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Prefeitura de São Luís inicia busca ativa de idosos do CadÚnico para garantir vacinação contra a Covid-19

Por determinação do prefeito Eduardo Braide, a Secretaria Municipal da Criança e Assistência Social (Semcas) iniciou, nesta quinta-feira (4), pelo Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) da Estiva (Zona Rural), a busca ativa dos idosos, a partir de 85 anos, registrados no Cadastro Único (CadÚnico) de São Luís, para garantir que esse público seja vacinado contra a Covid-19.

A Semcas está percorrendo bairros e regiões onde vivem idosos em situação de vulnerabilidade social com dificuldades para fazer o agendamento da vacinação.

Foto: DivulgaçãoO trabalho de Busca Ativa consiste na visita das equipes técnicas dos 20 CRAS de São Luís, nas residências dos idosos cadastrados no CadÚnico, para fazer a orientação da vacinação contra a Covid-19.

No total, foram identificados aproximadamente 3.200 idosos no CadÚnico. Desses, até ontem (3), de acordo com a Secretaria Municipal de Informação e Tecnologia (Semit), 787 já haviam acessado a plataforma #VacinaSaoLuis para cadastramento disponibilizada pela Prefeitura.

“Nós já garantimos a vacinação para os idosos acolhidos em Instituições de Longa Permanência para Idosos (ILPI). Agora, a Semcas irá percorrer os territórios dos CRAS para encontrar os idosos. A situação de vulnerabilidade e risco social das pessoas com mais de 85 anos e no CadÚnico não podem ser impeditivos para que a vacina chegue até eles. Essa é uma determinação do prefeito Eduardo Braide”.

explicou a secretária Rosângela Bertoldo.

Foto: DivulgaçãoCada CRAS chega a abranger de 30 a 40 bairros e/ou comunidades. Uma força tarefa foi montada para proporcionar a ida em todos os locais identificados, o mais breve possível.

A idosa Maria da Conceição Santos, 86 anos, moradora de Pedrinhas, festejou a chegada da equipe técnica na casa dela. “Muito boa essa visita, uma maravilha. Eu estava pensando como ia fazer. Uma felicidade muito grande”, comemorou Dona Maria da Conceição.

Em prevenção à Covid-19, Vigilância Sanitária fiscaliza volta às aulas em escolas da capital

Com o retorno das aulas presenciais em escolas particulares, equipes da Superintendência de Vigilância Sanitária da Secretaria de Estado da Saúde (Suvisa/SES) realizaram, nesta quarta-feira (03), fiscalização em unidades de ensino. As ações fazem parte do trabalho de orientar as escolas para o cumprimento dos protocolos sanitários de prevenção à Covid-19.   O superintendente de Vigilância Sanitária da Secretaria Estadual de Saúde do Maranhão (Suvisa/SES), Edmilson Diniz, explica;

“Estamos mantendo a agenda de trabalho da Vigilância Sanitária junto às atividades econômicas visando à manutenção do cumprimento total dos protocolos de segurança sanitária, que contribuem significativamente para a redução da disseminação do novo coronavírus em todo o território do estado”.

Durante a ação nas instituições de ensino, as equipes da Suvisa orientaram as escolas a manterem os cuidados com a prevenção, exigindo o uso de máscaras, aferindo a temperatura dos alunos e dos docentes, disponibilizando álcool em gel, além de preservarem o distanciamento dos estudantes nas salas de aula. 

O trabalho de fiscalização e orientação realizado pela Vigilância Sanitária é contínuo, e 4.631 ações já foram executadas. Na última semana, equipes vistoriaram supermercados na região metropolitana. Além das instituições de ensino e os supermercados, os agentes sanitários também vão percorrer espaços como bares, restaurantes, casas de eventos e shopping centers.  

As ações da Superintendência de Vigilância Sanitária de enfrentamento à Covid-19 são executadas com base no Decreto 35.831/2020 e Portaria nº 34 de 28 de maio de 2020, que institui as medidas sanitárias gerais e protocolos específicos de medidas sanitárias segmentadas para o exercício de atividades econômicas.

O superintendente da Suvisa ressalta que o cenário de aumento de casos da Covid-19 no estado requer que os cuidados sejam redobrados. “Estamos atravessando um momento de muita instabilidade, de números desfavoráveis em relação ao cenário epidemiológico da pandemia e isso requer que a gente mantenha redobrada a nossa atenção. Contamos com a contribuição da população no que diz respeito ao cumprimento dos protocolos de prevenção”, enfatiza Edmilson Diniz.

Butantan recebe insumos para 8,6 milhões de doses de vacina

O Instituto Butantan vai receber hoje (3) insumos vindos da China para a fabricação de 8,6 milhões de doses da vacina CoronaVac, contra a covid-19. O avião, que é operado pela Latam Cargo, com previsão de chegada no Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas (SP), às 23h30, transporta 5,4 mil litros de Insumo Farmacêutico Ativo (IFA), produto necessário para a fabricação da vacina.

Este é o primeiro lote de insumos que o Butantan recebe neste ano. De acordo com o diretor do instituto, Dimas Covas, as vacinas produzidas com o lote de matéria-prima que chegarão hoje começarão a ser entregues ao Ministério da Saúde no próximo dia 25.

Segundo o governo do estado de São Paulo, outra carga com 5,6 mil litros de IFA deverá chegar ao Brasil até o próximo dia 10 de fevereiro, o que possibilitará a produção de mais 8,7 milhões de doses em São Paulo.

Somadas, as cargas permitirão a fabricação de 17,3 milhões de doses da vacina, que começarão a ser entregues ao Ministério da Saúde a partir do final deste mês. A previsão do instituto é que a produção de vacinas contra a covid-19 alcance até 600 mil doses diárias com as duas novas remessas de matéria-prima.

Em janeiro, o Butantan entregou 8,7 milhões de vacinas ao Ministério da Saúde. Foram 6 milhões de doses no dia 17, outras 900 mil no dia 22 e mais 1,8 milhão no dia 29, em cumprimento ao contrato que incluiu o imunizante no Plano Nacional de Imunizações.

Produção nacional

O governo de São Paulo anunciou hoje que em janeiro de 2022 o Instituto Butantan será capaz de produzir a CoronaVac em sua nova fábrica com matéria-prima totalmente nacional.

Em dezembro, será iniciada uma produção experimental da vacina. Mas em janeiro de 2022, informou o governo, o Instituto Butantan vai conseguir produzir a vacina em larga escala.

As obras da nova fábrica do Butantan tiveram início em novembro do ano passado e a previsão é que sejam concluídas em setembro. Enquanto não fica pronta, o Instituto Butantan, que tem um acordo com a farmacêutica Sinovac, tem produzido a vacina importando insumos da China. Nas novas instalações, a produção da vacina será totalmente nacional, sem a necessidade de importação do IFA. Segundo o governador de São Paulo, João Doria;

“A obra desta nova fábrica deverá ficar pronta no dia 30 de setembro e ela começa a produção da primeira dose em dezembro deste ano. A partir de janeiro de 2022 começa a produção industrial, em escala, para atendimento de todo o Brasil”.

Para a construção da fábrica, o Instituto Butantan arrecadou R$ 162 milhões em doações de empresas privadas. O governo paulista espera arrecadar ainda mais R$ 20 milhões para a aquisição de equipamentos complementares.

A CoronaVac é uma parceria do Instituto Butantan com a farmacêutica chinesa Sinovac. Com a transferência de tecnologia e a ampliação das instalações, o Instituto Butantan terá independência produtiva do imunizante e capacidade estimada de cerca de 100 milhões de doses fabricadas por ano.

“Não há, neste momento, qualquer estudo ou planejamento de lockdown no MA”, diz Flávio Dino

Por meio de suas redes sociais, o governador Flávio Dino esclareceu, nesta terça-feira (2), que não há nenhum planejamento de lockdown no estado. “Como já esclarecido pelo secretário Simplício Araújo, respeitamos a autonomia do sistema de Justiça. Da parte do Governo, contudo, não há, neste momento, qualquer estudo ou planejamento de lockdown no Maranhão”, disse o governador. 

Nesta terça-feira (2) o governador reuniu com o Comitê Científico que coordena todas as questões relacionadas à pandemia no Maranhão. “Constatamos crescimento de casos. Definimos medidas relativas à ampliação de leitos e outras providências. Mas, sublinho, não cogitamos de novo lockdown, neste momento”, garantiu Dino. 

O secretário estadual de Indústria e Comércio, Simplício Araújo, reafirmou o esforço de toda a equipe do Governo e dos profissionais da saúde. “Sobre o pedido de lockdown, em se tratando de uma ação judicial, respeitamos a autonomia do Judiciário. Mas consideramos que, em face dos esforços da equipe do Governo e dos profissionais da saúde, não há razão para a medida extrema, nesse momento, precisamos de muito diálogo agora”, afirmou o secretário. 

Ele explicou ainda que no Maranhão sempre houve o debate e a construção, em conjunto, por meio diálogo permanente com os empresários e com a sociedade. “Debatemos, construímos protocolos de segurança sanitária para o funcionamento do comércio, com a classe empresarial, da saúde e sanitaristas. Agora é hora de todos reforçarem a vigilância e cobrarem o uso das normas, as empresas e principalmente o cidadão consumidor. Todos pela vida”, concluiu Simplício. 

Todas as sextas-feiras o governador Flávio Dino se coloca à disposição dos jornalistas, em uma coletiva virtual, com o objetivo de prestar contas, dialogar e anunciar novas medidas, quando necessárias. “Convido a que acompanhem as entrevistas coletivas que faço toda sexta, às 10h. Lá explico detalhadamente a situação e, se for o caso, anuncio medidas a serem tomadas”, concluiu o governador do Maranhão.

Governo inicia distribuição da segunda dose da vacina CoronaVac aos municípios maranhenses

O Governo do Estado já está distribuindo a segunda dose da CoronaVac aos municípios maranhenses. Ao todo, 78.223 doses da vacina estão sendo encaminhadas, desde segunda-feira (1º), para as Regionais de Saúde que, assim como na primeira etapa, farão a distribuição aos 217 municípios do Maranhão. Os imunizantes fazem parte da reserva técnica disponibilizada pelo Ministério da Saúde, para garantir o ciclo completo de vacinação.

As duas aplicações são necessárias para que o imunizante faça o efeito esperado. A vacinação nos municípios, para a segunda dose da CoronaVac, está prevista para começar na segunda-feira (08). 

De acordo com a superintendente de Epidemiologia e Controle de Doenças, Tayara Costa Pereira, o mesmo esquema de logística e segurança adotado na distribuição das primeiras doses está sendo executado nesta segunda fase. 

“O objetivo é garantir que os imunizantes cheguem o mais rápido possível às Regionais de Saúde e, consequentemente, aos municípios maranhenses. Por isso, através de parceria com o CTA, estamos encaminhando as doses para as Regionais de Saúde e para alguns municípios de difícil acesso. Nas localidades mais próximas, o transporte é por via terrestre. Esperamos que até o final da semana todos os municípios do estado já tenham recebido suas vacinas”, destaca Tayara Costa. 

A superintendente destaca ainda a importância de os municípios continuarem articulando para que o público que tomou a primeira dose tome também a segunda, cujo intervalo entre uma e outra é de duas a quatro semanas. A superintendente de Epidemiologia e Controle de Doenças, Tayara Costa disse;

“Apenas quem tomou a primeira dose da Covonavac deverá tomar a segunda dose da mesma vacina. Ao mesmo tempo, também está sendo enviada a primeira dose da vacina AstraZeneca, que só terá a suasegunda dose aplicada após 12 semanas”.

Das 19 Regionais de Saúde, 11 já receberam os imunizantes, Pinheiro, Chapadinha, Santa Inês, Zé Doca, Bacabal, Codó, Rosário, Itapecuru, Balsas, Barra do Corda e Pedreiras.  

Na Regional de Saúde de Balsas, assim que chegaram, as vacinas começaram a ser encaminhadas aos municípios. “Recebemos nesta segunda as doses e, imediatamente, iniciamos a distribuição para os 13 municípios da Região de Saúde de Balsas, que já estão prontos para iniciar a aplicação da segunda dose da vacina de acordo com os planos Municipais, Estadual e Nacional de Vacinação”, afirma Giltarlã Araújo Lima, gestor da Regional de Saúde de Balsas.

Estudo aponta que vacina da Oxford tem 82% de eficácia após 2ª dose

Os resultados de um estudo publicado na revista científica Lancet, especializada em assuntos da área de saúde, apontam que a vacina contra covid-19 produzida em parceria pela Universidade de Oxford e a farmacêutica inglesa AstraZeneca tem 82,4% de eficácia geral com uma segunda dose aplicada após um intervalo de três meses. A pesquisa também revela que, com a primeira dose, já se alcança 76% de eficácia. 

A vacina da Oxford/AstraZeneca está sendo usada no Brasil conforme as prioridades definidas pelo Ministério da Saúde. As primeiras doses do imunizante que estão sendo distribuídas no país foram importadas da Índia . É previsto que, nos próximos meses, a vacina comece a ser produzida pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). A instituição científica vinculada ao Ministério da Saúde firmou, em agosto do ano passado, um acordo com a Universidade de Oxford e com a AstraZeneca para transferência de tecnologia.

O estudo foi divulgado na revista como um artigo  ainda em formato preprint, isto é, trata-se de uma pré-publicação que passará pelo crivo de outros pesquisadores antes da publicação definitiva. O trabalho é assinado por 76 integrantes do grupo que avalia a vacina, incluindo brasileiros, pois os testes clínicos também estão sendo conduzidos no Brasil. Participaram das análises 17.177 voluntários, sendo 8.948 no Reino Unido, 6.753 no Brasil e 1.476 na África do Sul. Parte deles recebeu a vacina e outra parte um placebo.

Nas redes sociais, especialistas brasileiros que já acessaram o artigo comentaram os resultados. “Esperar três meses para dar o reforço pode ser realmente uma boa estratégia. Mas vale a pena dar o reforço, para garantir maior duração da resposta imune. O número de anticorpos neutralizantes também aumentou bem com o reforço”, escreveu Natalia Pasternak, microbiologista e pesquisadora do Instituto de Ciências Biomédicas da Universidade de São Paulo (USP).

Outro resultado do estudo chama atenção da epidemiologista Denise Garrett, vice-presidente da Sabin Vaccine Institute, uma organização sem fins lucrativos sediada em Washington (Estados Unidos) que promove o desenvolvimento, a disponibilidade e o uso de vacinas globais. Segundo ela, os dados revelam que, além de proteger contra doença, o imunizante também pode proteger conta a infecção. “Análises de PCR sugerem que a vacina pode ter um efeito substancial na transmissão do vírus com uma redução de 67% nos swabs [cotonete estéril que serve para coleta de exames microbiológicos com a finalidade de estudos clínicos ou pesquisa] positivos entre os vacinados”, escreveu. 

Fiocruz

Em seu site, a Fiocruz divulgou o estudo e afirmou que os novos dados reforçam a necessidade de se manter o protocolo de duas doses. Também registrou que a eficácia geral de 76% com a primeira dose refere-se ao período que começa no 22º dia após a aplicação até o 90º, quando deve ser aplicada a segunda dose.

“É uma informação importante que pode subsidiar decisões dos planos de vacinação, já que o número de vacinas disponível ainda é escasso em todo o mundo”, indica a Fiocruz. A instituição acrescenta ainda que, para casos mais graves da doença, a eficácia foi de 100%. Após o 21º dia de imunização, tempo considerado necessário para que o organismo desenvolva os anticorpos, não houve nenhuma internação hospitalar no grupo vacinado e 15 entre os voluntários que receberam o placebo.

A vacina da Oxford/AstraZeneca foi aprovada para uso emergencial no Reino Unido e também em outros países europeus. Segundo a Fiocruz, os estudos clínicos continuam em andamento para que se possa compreender cada vez mais os efeitos do imunizante.

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