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Maranhão recebe mais 100 mil doses de vacinas AstraZeneca para reforço da vacinação contra Covid-19

O Maranhão recebeu, na tarde desta quinta-feira (6), um novo lote de vacinas AstraZeneca com 111.700 doses do imunizante. A nova remessa garante a continuidade da imunização de pessoas com comorbidades, gestantes e puérperas e pessoas com deficiência permanente. Assim que chegaram à capital do estado, as vacinas foram levadas para a Rede de Frio da Secretaria de Estado da Saúde (SES), onde estão sendo separadas para a distribuição aos municípios. 

A chefe do Departamento de Controle das Doenças Imunopreveníveis da SES, Halice Figueiredo, recebeu os imunizantes na Rede de Frio. “Seguimos firmes no trabalho de, com segurança e agilidade, realizar a distribuição das vacinas aos municípios, responsáveis pela vacinação. Nossa intenção é fazer com que as pessoas dos públicos-alvos definidos estejam protegidas o quanto antes”, disse Halice. 

Os imunizantes começam a ser distribuídos ainda nesta sexta-feira (7) às regionais de saúde. As vacinas são enviadas pela Secretaria de Estado da Saúde (SES) com o apoio da Secretaria de Estado da Segurança, por meio de aviões e helicópteros do Centro Tático Aéreo (CTA), além de vans refrigeradas, que contam com escolta para garantir a segurança do transporte. 

Com a nova remessa, o Maranhão totaliza 2.019.070 doses recebidas, sendo 941.700 doses da AstraZeneca, 1.066.840 doses da CoronaVac e 10.530 doses da Pfizer.

Blog Noticiar – por Olavo Sampaio

Ator Paulo Gustavo morre de covid-19


O ator Paulo Gustavo, de 42 anos, morreu hoje (4) vítima de complicações causadas pela covid-19. Ele estava internado desde 13 de março no Hospital Copa Star, em Copacabana, na zona sul do Rio de Janeiro.

O estado de saúde piorou desde domingo (2). Na tarde desta terça-feira, a família do ator divulgou uma nota classificando o quadro clínico do ator como “irreversível”. A informação foi divulgada na conta oficial do Twiter do comediante. Segundo a nota, desde o último domingo o quadro do ator vinha se deteriorando.

“Internado desde 13 de março, no Rio de Janeiro, com quadro de covid-19, Paulo Gustavo permanece  no Serviço de Terapia Intensiva. A equipe médica acaba de emitir, novo boletim: Após a constatação da embolia gasosa disseminada ocorrida no último domingo, em decorrência de fístula brônquio-venosa, o estado de saúde do paciente vem deteriorando de forma importante. Apesar da irreversibilidade do quadro, o paciente ainda se encontra com sinais vitais presentes.”

Na mesma nota, a família do ator agradece o carinho dos fãs e admiradores e pede orações a Paulo Gustavo e às demais pessoas acometidas pela covid-19. 

Na noite desta terça-feira, foi confirmada a morte de Paulo Gustavo na conta oficial do ator no Twitter.

Carreira
Paulo Gustavo nasceu em Niterói, no Rio de Janeiro, e iniciou a carreira em 2006, quando foi indicado ao prêmio Shell no ano de estreia de Minha Mãe é uma Peça, comédia que montou para o teatro e que o consagrou nacionalmente quando foi adaptada para o cinema. 
Na personagem Dona Hermínia, Paulo Gustavo homenageou sua própria mãe, Dea Lúcia, em uma interpretação que conquistou a identificação do público e garantiu a continuação, Minha Mãe é uma Peça 2, que também foi sucesso de bilheteria.
Em 15 anos de carreira, Paulo Gustavo fez cinco peças de destaque para o teatro e também atuou na TV, com cinco programas no canal Multishow: 220 Volts – A Série, Vai Que ColaPaulo Gustavo na EstradaA Vila e Além da Ilha.
Paulo Gustavo casou-se em 2015 com Thales Bretas, com quem tem dois filhos: Romeu e Gael, de um ano e oito meses.
Com informações da Agência Brasil 
Blog Noticiar – por Olavo Sampaio

Começa hoje (27) vacinação contra Covid-19 em idosos de 60 anos

Idosos de 60 anos começam a receber nesta terça-feira (27) a vacina contra a Covid-19. A exemplo do que vem acontecendo desde o início da campanha, a Prefeitura de São Luís organizou a vacinação por mês de nascimento para evitar aglomerações. A vacinação para esta faixa etária segue até quinta-feira (29) e será aplicada, exclusivamente, no Centro de Municipal de Vacinação e no drive thru instalados na Universidade Federal do Maranhão (UFMA). Nesta terça-feira, vacinam pela manhã os idosos de 60 anos nascidos nos meses de janeiro e fevereiro e à tarde os nascidos em março e abril. 

Documentação

Ao comparecer ao local de vacinação, os idosos devem apresentar comprovante de residência e documento de identidade com foto. Em relação aos profissionais da rede municipal de educação continuam sendo vacinados nesta terça-feira profissionais da ativa, com 50 anos ou mais, que atuam na rede básica de São Luís, conforme lista encaminhada pela Secretaria Municipal de Educação (Semed) para a Semus. Pela manhã, vacinam os nascidos de janeiro a junho e à tarde de julho a dezembro. Para esses profissionais, a vacinação também está sendo realizada no Centro de Vacinação instalado na UFMA. 

O mesmo vale para os profissionais da rede particular: serão vacinados profissionais da ativa, com 50 anos ou mais, que atuam nas redes escolares ou instituições, conforme lista encaminhada pelos estabelecimentos de ensino à Semus. Para estes profissionais o horário de vacinação também segue o mesmo determinado para os da rede pública municipal. 

Fonte: Prefeitura de São Luís 

Blog Noticiar – por Olavo Sampaio

Podcast; Atualização dos números da covid no Maranhão; Estado passa das 7 mil mortes

 Nosso blog traz informações, com análise dos fatos. Acompanhe mais um episódio do nosso podcast. 

Blog Noticiar – por Olavo Sampaio

Aprovados decretos de calamidade pública em mais 15 municípios maranhenses

O Plenário da Assembleia Legislativa do Maranhão aprovou, na sessão remota desta terça-feira (20), projetos de decretos legislativos reconhecendo o estado de calamidade pública em mais 15 municípios maranhenses por conta da pandemia da Covid-19.

Integram a nova lista os municípios de Riachão, Nina Rodrigues, Magalhães de Almeida, Bela Vista, Luís Domingues, Porto Rico, Amapá, Graça Aranha, Formosa da Serra Negra, Tuntum, Vitorino Freire, Barreirinhas, Vitória do Mearim, Barra do Corda e Conceição do Lago-Açu.

A Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) da Assembleia já havia dado pareceres favoráveis aos projetos de decretos na reunião remota realizada na última segunda-feira (19).

Blog Noticiar – por Olavo Sampaio

CFM diz no Senado que não aprova tratamento precoce contra covid-19

Durante audiência pública da Comissão Temporária da Covid-19 do Senado na manhã desta segunda-feira (19), o vice-presidente do Conselho Federal de Medicina (CFM), Donizette Giamberardino Filho, esclareceu que a entidade “não recomenda e não aprova tratamento precoce e não aprova também nenhum tratamento do tipo protocolos populacionais [contra a covid-19]”.

Ano passado, o conselho aprovou parecer que facultou aos médicos a prescrição da cloroquina e da hidroxicloroquina para pacientes com sintomas leves, moderados e críticos de covid-19.

Segundo o médico, o que o CFM fez foi uma autorização fora da bula (off label) em situações individuais e com autonomia das duas partes. “Esse parecer não é habeas corpus para ninguém. O médico que, tendo evidências de previsibilidade, prescrever medicamentos off label e isso vier a trazer malefícios porque essa prescrição foi inadequada, seja em dose ou em tempo de uso, pode responder por isso”, avaliou Donizette.

Perguntado por senadores sobre uma revisão de posicionamento do CFM diante de evidências científicas de ineficiência dessa prescrição, o médico disse que a entidade está frequentemente reavaliando condutas, mas que nesse caso, especificamente, só uma decisão de plenário poderia reverter a orientação dada em abril do ano passado. “O Conselho Federal estuda a todo momento. Esse parecer pode ser revisto? Pode, mas é uma decisão de plenária, eu não posso fazer isso por minha opinião. O que eu repito é que a autonomia é limitada ao benefício. Quem ousa passar disso, responde por isso”, garantiu.

Para o vice-presidente do CFM, o Brasil não precisa de posturas públicas que confundam orientações sanitárias. “Nós não precisamos de que a tragédia da pandemia seja utilizada como mecanismo de busca de poder, ou seja, politizada; nós não precisamos de que empresas patrocinem a publicidade do kit covid; não precisamos de posturas públicas alarmistas. Precisamos, sim, de transparência. Precisamos de informação”, defendeu.

O médico apontou a municipalização das condutas para evitar a disseminação do vírus como um erro. Para ele, o ideal seria que as medidas de distanciamento social atingissem micro e macrorregiões onde haja a circulação das pessoas. Ainda segundo o especialista, não há sentido, numa região metropolitana, determinado prefeito não fazer o distanciamento, pois essa conduta pode atrapalhar muito a eficácia da medida. “Nós temos que ter ações mais conjuntas. A municipalização é um direito, mas a descentralização tem limites para sua eficiência”, ponderou.

Já a microbiologista Natália Pasternak, presidente do Instituto Questão de Ciência (ICQ), da Universidade de São Paulo (USP), ressaltou que existem vários tipos de estudos científicos que têm sido reportados para tentar validar o uso do chamado kit covid ou tratamento precoce, que causaram controvérsia no Brasil. Segundo ela, os melhores estudos nessa área mostram que vários componentes desse kit já foram desmentidos. “Não é que não existem evidências ainda; é que já existem evidências de que esses medicamentos não funcionam. Para cloroquina e hidroxicloroquina, nós temos mais de 30 trabalhos feitos no padrão ouro que mostram que esses medicamentos não servem para covid-19. Para ivermectina, nós temos trabalhos também que demonstram que não serve e uma série de trabalhos que são muito malfeitos e muito inconclusivos. Infelizmente, muitos médicos acabam se fiando nisso”, criticou.

A pesquisadora defendeu que a ciência vem para ficar de mãos dadas com a medicina e com a saúde pública, e não para antagonizá-la. “A ciência serve para embasar a medicina, para que médicos tenham a tranquilidade de receitar medicamentos que eles sabem que passaram por esses testes e que, por isso, por haver uma base científica, podem receitar”, acrescentou.

A microbiologista destacou a importância de o Ministério da Saúde organizar campanhas maciças sobre a vacinação contra a covid-19. Natália Pasternak ressaltou que não existe controle de pandemia ou de epidemia sem campanha informativa, e não existe também vacinação sem campanha informativa. “Nós estamos tendo um problema de inadimplência de segunda dose nas campanhas de vacinação também por falta de uma boa campanha informativa”, afirmou.

Outros medicamentos

Os senadores ouviram ainda as considerações da doutora Margareth Dalcomo, pesquisadora da Fundação Oswaldo Cruz ( Fiocruz). A especialista condenou a utilização de alguns  fármacos, que considerou estarem sendo usados de forma “arbitrária” no tratamento do novo coronavírus. Segundo ela, essas drogas não passam de “saquinhos da ilusão”. “São antibióticos que não têm a menor indicação para uma doença que é viral – antibiótico é remédio usado em doença causada por bactéria –, misturando com vitaminas, com zinco, com corticosteroides, que é um medicamento que só tem indicação em casos específicos de covid-19, com critério médico abalizado naturalmente, e isso mais com anticoagulante, o que piora mais ainda a situação. Anticoagulante também tem indicação na covid-19, porém deve ser usado criteriosamente a partir da avaliação de determinados marcadores clínicos da covid, com os quais nós estamos muito acostumados a lidar”, avaliou.

Blog Noticiar – por Olavo Sampaio

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