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Veja o calendário de vacinação contra a covid, para este domingo em São Luís

Neste domingo (11), apenas três, dos nove pontos de vacinação estará funcionando para atender quem precisa tomar a segunda dose de AstraZeneca ou CoronaVac. 

A aplicação para primeira dose está suspensa há três dias, porque o município aguarda o recebimento de uma nova remessa. A segunda chamada já alcançou pessoas de até 26 anos (seguindo a ordem decrescente, começou com mais velhos e avançando para os mais jovens).

Veja abaixo o cronograma para hoje, divulgado pela Prefeitura de São Luís. 

Calendário de vacinação em São segue apenas com aplicação das segundas doses para quem precisa tomar AstraZeneca ou CoronaVac

Blog Noticiar – por Olavo Sampaio

Fiocruz entrega mais 4 milhões de doses da vacina Oxford/AstraZeneca

Fiocruz entrega mais 4 milhões de doses da vacina Oxford/AstraZeneca

O Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos da Fundação Oswaldo Cruz (Bio-Manguinhos/Fiocruz) entregou hoje (9) mais 4 milhões de doses da vacina Oxford/AstraZeneca contra covid-19 ao Ministério da Saúde.

A liberação do lote semanal de vacinas faz com que a fundação se aproxime da marca de 70 milhões de doses entregues, com 69,9 milhões. Desse total, 4 milhões foram importadas prontas do Instituto Serum, na Índia, e as demais foram produzidas por Bio-Manguinhos. 

Das doses entregues hoje, 212 mil ficarão para o estado do Rio de Janeiro, e as outras devem seguir para São Paulo, de onde serão distribuídas para as demais unidades da Federação. 

A Fiocruz aguarda a chegada dos últimos lotes de ingrediente farmacêutico ativo (IFA) prevista no acordo de encomenda tecnológica, assinado no ano passado com a farmacêutica europeia. O acordo prevê que a fundação receberá IFA para produzir 100,4 milhões de doses.

Segundo a Fiocruz, o quantitativo do insumo já entregue a Bio-Manguinhos garante as entregas de vacinas até 23 de julho, mas é inferior à capacidade produtiva do instituto, que é capaz de fabricar mais de 1 milhão de doses por dia.

De acordo com o Ministério da Saúde, a previsão é que ao longo do mês de julho a Fiocruz disponibilize, no total, 12 milhões de doses de vacinas. Para agosto e setembro, a previsão é que a Fundação produza e entregue mais 26 milhões de doses.

Ainda segundo a pasta, o ministério recebeu nesta semana 600 mil doses da vacina da Pfizer/BioNTech e 937 mil doses da CoronaVac, produzida pelo Instituto Butantan em parceria com a farmacêutica chinesa Sinovac.

*Colaborou Jonas Valente. Matéria atualizada às 20h03 para acréscimo de informações.

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Fiocruz: país tem redução de mortes por covid-19 pela 1ª vez no ano

vFiocruz: país tem redução de mortes por covid-19 pela 1ª vez no ano

Pela primeira vez neste ano, não houve aumento das taxas de incidência ou de mortalidade por covid-19 em nenhum estado do país. A informação consta na nova edição do Boletim do Observatório Covid-19 Fiocruz, publicada nesta quinta-feira (8), que reafirma tendência de melhora nas taxas de ocupação de leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) no Sistema Único de Saúde (SUS) pela quarta semana consecutiva. A análise compreende o período de 20 de junho a 3 de julho.

“Ainda não se pode afirmar que essa tendência é sustentada, isto é, que vai ser mantida ao longo das próximas semanas, ou se estamos vivendo um período de flutuações em torno de um patamar alto de transmissão, que se estabeleceu a partir de março em todo o país”, alertam os pesquisadores.

Segundo o boletim, mesmo com redução expressiva no número de casos, as taxas de incidência de Síndromes Respiratórias Agudas Graves (SRAG) ainda são muito altas em vários estados. Em sua maioria, esses números indicam casos graves de covid-19. Os pesquisadores também afirmam que os padrões observados nos últimos meses evidenciam uma redução da taxa de mortalidade, parâmetro não acompanhado pela taxa de incidência. Esse cenário pode ser resultado do avanço da campanha de vacinação, que atingiu os grupos mais vulneráveis em um primeiro momento.

De acordo com os pesquisadores da Fiocruz, estes avanços vão configurando novos cenários. No momento atual, o curso da pandemia segue com mudança gradativa do perfil etário de casos internados e óbitos.

“O rejuvenescimento, com expressiva concentração entre a população adulta jovem, traz novos desafios com relação às formas de enfrentamento da pandemia, como os relacionados a garantia da cobertura vacinal no maior estrato populacional do Brasil (30 a 59 anos), e reconhecer situações específicas de vulnerabilidade, requerendo abordagens mais adequadas às novas faixas etárias, e um aprofundamento das discussões sobre a repercussão da pandemia nestes estratos populacionais”, destacou a Fiocruz.

Taxa de ocupação

O boletim demonstra que a maioria dos estados apresentou queda substantiva na taxa de ocupação dos leitos de UTI covid-19, com destaque para as mudanças nos quadros de Tocantins (90% para 71%) e Sergipe (88% para 56%), que migraram da zona de alerta crítico para a zona de alerta intermediário e para fora da zona de alerta, respectivamente.

Em outros 14 estados, as taxas de ocupação de leitos de UTI covid-19 caíram pelo menos cinco pontos percentuais: Acre (37% para 26%), Pará (63% para 55%), Amapá (55% para 50%), Piauí (76% para 69%), Rio Grande do Norte (72% para 57%), Paraíba (59% para 49%), Pernambuco (76% para 63%), Alagoas (77% para 66%), Bahia (75% para 70%), Minas Gerais (75% para 70%), Paraná (94% para 89%), Santa Catarina (92% para 85%), Mato Grosso do Sul (88% para 74%) e Goiás (85% para 74%).

Com queda de quatro pontos percentuais, o Rio de Janeiro saiu da zona de alerta, com a taxa de ocupação caindo de 63% para 59%. No Maranhão, a taxa caiu de 79% para 75% e em São Paulo, de 76% para 72%. O Distrito Federal tem mantido o indicador relativamente estável, um pouco acima de 80%.

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Prefeitura de São Luís amplia vacinação contra Influenza/H1N1 para toda a população

Prefeitura de São Luís amplia vacinação contra Influenza/H1N1 para toda a população

A Prefeitura de São Luís, por meio da Secretaria Municipal de Saúde (Semus), ampliou a campanha de vacinação contra H1N1/Influenza para toda a população acima dos seis meses de idade, seguindo orientação do Ministério da Saúde. A vacina está sendo ofertada em 62 postos espalhados por toda a capital, das 8h às 17h. Para vacinar é preciso levar documento com foto, além da carteira de vacinação. 

Em São Luís, a campanha de vacinação contra Influenza/H1N1 começou dia 12 de abril para os grupos prioritários. A partir desta segunda-feira (05), toda a população pode procurar um dos postos de imunização da Prefeitura para tomar a vacina, que protege contra três tipos do vírus Influenza: H1N1, H3N2 e influenza do tipo B Victoria. 

A Semus orienta, também, que, para quem faz parte dos públicos-alvos e já convocados para a vacinação e ainda não foi vacinado, pode procurar um posto de saúde do Município para receber se proteger contra a gripe. 

“A Prefeitura está ampliando a vacinação contra a H1N1 a toda a população de São Luís. Por determinação do prefeito Eduardo Braide, estamos com nossos postos funcionando o dia inteiro para que as pessoas possam ser imunizadas em massa e nossa capital atinja a meta de vacinação da campanha”, informou o secretário municipal de Saúde, Joel Nunes. 

Influenza/Covid19

Como as duas campanhas de vacinação estão acontecendo ao mesmo tempo – da gripe e da Covid-19 – a orientação da Semus é para que a vacinação contra a Covid-19 seja priorizada pela população. 

Assim, quem ainda não recebeu nenhuma das doses do imunizante contra a Covid-19, deve receber antes a vacina contra o novo Coronavírus e esperar, no mínimo, 14 dias para poder receber a vacina contra a Influenza/H1N1. 

Grupos prioritários

Pessoas acima dos 60 anos, professores, crianças de seis meses a menores de 6 anos de idade (5 anos, 11 meses e 29 dias), gestantes e puérperas (até 45 dias após o parto), povos indígenas, trabalhadores da saúde, pessoas com comorbidades e outras condições clínicas especiais, com deficiência permanente, caminhoneiros, trabalhadores do transporte coletivo rodoviário, urbano e de longo curso, trabalhadores portuários, membros das forças de segurança e salvamento, Forças Armadas, funcionários do sistema de privação de liberdade e população privada de liberdade foram incluídos como públicos prioritários pelo Ministério da Saúde e já foram convocados a se vacinar. 

Esse público-alvo é de 354.862 pessoas, e foram aplicadas até o momento 158.292 doses, o que significa 44.6% de cobertura vacinal em São Luís. A meta da campanha contra Influenza/H1N1, estipulada pelo Ministério da Saúde, é imunizar 90% das pessoas que fazem parte dos públicos-alvos. 

Por isso, a Semus ressalta que quem faz parte destes públicos e ainda não se vacinou deve procurar um dos postos de imunização.

“Pessoas que porventura foram chamadas em fases anteriores e que perderam o prazo continuam sendo atendidas em nossos postos de vacinação. Por isso, pedimos a estas pessoas que se vacinem, pois prevenirá o surgimento de complicações decorrentes da doença, óbitos, internações e a sobrecarga nos serviços de saúde, além de reduzir os sintomas que podem ser confundidos com os da Covid-19”, afirmou o secretário Municipal de Saúde, Joel Nunes. 

Para garantir a cobertura vacinal, a Prefeitura de São Luís disponibilizou 62 postos fixos de vacinação entre unidades de saúde e escolas em todas as regiões da cidade, facilitando o acesso pela população. Além disso, foi realizado um Dia D de vacinação no dia 11 de junho e postos volantes foram instalados em todos os terminais de integração da cidade. 

LOCAIS COM VACINA INFLUENZA POR DISTRITO (unidades e escolas)

  • C.S da Liberdade
  • Centro de Saúde Paulo Ramos
  • C.S Bezerra de Menezes
  • USF do São Francisco
  • C.S Vila Bacanga
  • U.M Itaqui Bacanga
  • C.S Clodomir P. Costa
  • C.S Valdecy Eleoteria Martins
  • C.S São Raimundo
  • C.S Yves Parga
  • C.S Vila Nova
  • Hospital Aquiles Lisboa
  • C.S da Vila Embratel
  • C.S do Gapara
  • C.S Bairro de Fátima
  • U.M Coroadinho
  • C.S Carlos Macieira
  • PSF Dr. Antonio Guanaré
  • Posto de Saúde do Anil
  • C.S Genésio Ramos Filho
  • C.S Cohab – Anil
  • C.S Salomão Fiquene
  • C.S Djalma Marques
  • C.S Turu
  • Hospital Dr. Adelson de Sousa Lopes
  • UBS Cintra
  • Colégio Militar Tiradentes (Vila Palmeira)
  • C.S Amar
  • Escola Professor José do Nascimento Moraes
  • C.S Radional
  • C. S da Vila Lobão
  • C.S João de Deus
  • U.M São Bernardo
  • Policlínica C. Operária
  • C.S Santa Bárbara
  • C. S Drª Nazaré Neiva
  • USF Dr.Antonio Carlos S. Reis I
  • USF Maria Ayrecila II
  • USF Jailson Alves III
  • USF Santa Clara
  • USF Santa Efigênia
  • C.S São Cristóvão
  • USF Pirapora
  • USF Fabiciana Moraes
  • C.S Vila Janaina
  • UBS Expedito Alves de Melo
  • PS Coquilho
  • C.S Itapera
  • C.S Quebra Pote
  • C.S Tales Ribeiro Gonçalves
  • USF Vila Sarney
  • C.S Pedrinhas I
  • C.S Pedrinhas II
  • C.S Tibiri
  • C.S Maracanã
  • USF Coqueiro
  • C.S José de Ribamar Frazão
  • C.S Laura Vasconcelos
  • C.S Rio Grande (Mª de Lourdes)
  • C.S Vila Itamar
  • C.S João Paulo
  • Escola Mariana Pavão
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Maranhão flexibiliza medidas restritivas e anuncia segunda dose para Educação e Segurança

Maranhão flexibiliza medidas restritivas e anuncia segunda dose para Educação e Segurança

Trabalhadores da Educação, Segurança, Forças Armadas e salvamento começam a tomar a segunda dose da vacina contra a Covid-19. Estes devem retornar ao local onde tomaram a primeira dose, conforme data no cartão de vacinação. O anúncio veio do governador Flávio Dino, em coletiva, nesta sexta-feira (2), no Palácio dos Leões. Ainda na ocasião, o governador anunciou flexibilidade das medidas restritivas, retorno das aulas da rede pública estadual e atual cenário da pandemia no Maranhão.

Haverá vacinação no IEMA Cintra, no Anil, que atenderá também quem vacinou no Cejol; e drive-thru do São Luís Shopping. Os horários serão sempre de segunda a sexta, das 8h às 16h; e sábado, das 8h às 12 horas. Os locais estarão abertos para a segunda dose, já a partir da segunda-feira (5). O Governo do Estado abriu pontos de vacinação também em Imperatriz, com o drive-thru no Imperial Shopping, de segunda a sexta, das 8h às 16h; e no sábado, das 8h às 12h; e nos demais municípios, nos mesmos locais da primeira dose.

As medidas sanitárias serão flexibilizadas, a partir de terça-feira (6), devido à redução dos casos de Covid-19 e das internações na rede hospitalar. Dessa forma, ficam permitidos eventos com até 150 pessoas, até 0h; administração pública estadual com 80% da capacidade, e igrejas, com 70%; grupos de risco vacinados retornam ao trabalho, exceto gestantes; comércio e indústria, das 9h às 21h; bares e restaurantes, até as 0h; supermercados, das 6h às 0h. Estabelecimentos, em geral, funcionando com 70% da capacidade. 

“Tivemos uma redução dos casos, dos óbitos, das internações e mais vacinação. Por isso, ampliamos o horário e a ocupação, mas se houver exageros, crescimento do número de casos, teremos que voltar atrás e não queremos isso”, pontuou Flávio Dino. O governador anunciou ainda o retorno das aulas na rede pública estadual. “Vamos retomar as aulas em agosto, no sistema semipresencial. A rede municipal depende da deliberação dos prefeitos e prefeitas. Os profissionais da educação já estarão todos vacinados e vemos que chegou a hora do retorno”, enfatizou.

Vacinação

O Maranhão foi o segundo do país que mais avançou na imunização contra a Covid-19, em junho, com aumento de 80% das pessoas imunizadas, segundo o governo. Sobretudo, por conta da iniciativa do Arraial da Vacinação, realizada em 27 cidades e, nesta sexta-feira, ocorre em Presidente Dutra e Coroatá. A medida tem promovido agilidade na vacinação nos municípios. “A lógica é que o Governo do Estado mantenha sua presença próxima nos municípios, que tem obtido efeitos positivos”, enfatizou. 

Até o momento, o Maranhão recebeu 4 milhões de doses de vacinas contra a Covid-19. Novas doses serão distribuídas para os municípios que aplicaram 85% ou mais doses – 168 cidades estão nesse patamar. A ocupação dos leitos para a Covid-19 apresentou redução e o Maranhão segue como o estado do Brasil com o menor índice de mortes pela doença.

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Fiocruz: com avanço da vacinação, mortes e ocupação de UTIs têm queda

Fiocruz: com avanço da vacinação, mortes e ocupação de UTIs têm queda
Pesquisadores observam redução na incidência de mortes

O avanço da vacinação contra a covid-19 já produz impacto na mortalidade causada pela doença e na ocupação de leitos nas unidades de tratamento intensivo (UTI), segundo edição extraordinária do Boletim Observatório Covid-19, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), divulgada nesta quarta-feira (30).

Apesar da manutenção de níveis altos de transmissão da doença, em um patamar estável ainda mais elevado que o do ano passado, os pesquisadores observaram queda na incidência de mortes. A razão para esse descolamento nas tendências, segundo o boletim, pode ser explicada pela vacinação dos grupos de maior risco e exposição, como idosos, portadores de doenças crônicas e profissionais de saúde.

“Hoje, a cobertura vacinal dentro desses grupos é mais ampla em relação ao restante da população. Ao mesmo tempo, a circulação de novas variantes do vírus pode aumentar a sua transmissibilidade sem que isso represente, no entanto, um aumento no número de casos graves com necessidade de internação”, diz um trecho do estudo, que ressalta que a transmissão em patamares elevados gera casos graves entre grupos populacionais não vacinados ou com vulnerabilidade potencializada por fatores individuais ou sociais.

O boletim mostra que, entre 20 e 26 de junho, foi mantida uma incidência média de 72 mil novos casos de covid-19 por dia no país, o que representa uma oscilação de -0,2% ao dia em relação à semana anterior. Já a mortalidade média foi de 1,7 mil vítimas por dia, o que corresponde a uma queda diária de 2,5%. Apesar da redução no número de óbitos, que chegou a uma média de 3 mil por dia no pico da pandemia, a Fiocruz ressalta que a mortalidade ainda é considerada muito alta e “não permite afirmar que haja qualquer controle da pandemia no Brasil”.

Ocupação de leitos

Sobre a internação de casos graves da doença, os pesquisadores destacam que as taxas de ocupação de leitos de UTI covid-19 para adultos no Sistema Único de Saúde  (SUS), observadas no dia 28 de junho de 2021, mostram quedas expressivas no Nordeste e nos estados do Mato Grosso do Sul e Mato Grosso, no Centro-Oeste. Por outro lado, Tocantins, Paraná e Santa Catarina são os que apresentam situação mais preocupante.

“A vacinação começa a dar sinais de resultados positivos de forma mais sensível com a ampliação da cobertura de grupos etários de menos de 60 anos. O estudo verificou também que a situação dos leitos de UTI – que atingiu o nível máximo de sobrecarga e colapso em meados de março de 2021 – parece ir se consolidando em patamares melhores, ainda que em cenário de predominância de algum alerta, requerendo cuidados para evitar nova piora”, diz um trecho do boletim.

Segundo o levantamento, oito unidades da federação (UF) estão com mais de 80% dos leitos de UTI para covid-19 ocupados, o que é considerado cenário de alerta crítico. São elas: Distrito Federal (81%), Goiás (85%), Mato Grosso do Sul (88%), Paraná (94%), Roraima (87%), Sergipe (88%), Santa Catarina (92%) e Tocantins (90%).

O grupo de UFs em alerta crítico é o menor desde o boletim de 1° de fevereiro, quando sete estados estavam nessa situação. No pior momento da pandemia para a ocupação de leitos, em 15 de março, o país chegou a ter 24 estados e o DF em situação crítica simultaneamente.

Apesar da melhora, a maior parte do país continua na zona de alerta intermediário, com entre 60% e 79% de ocupação de leitos. É o caso de Amazonas (63%), Pará (64%), Maranhão (79%), Piauí (76%), Ceará (74%), Rio Grande do Norte (72%), Pernambuco (76%), Alagoas (77%), Bahia (75%), Minas Gerais (75%), Espírito Santo (63%), Rio de Janeiro (63%), São Paulo (76%), Rio Grande do Sul (79%), Mato Grosso (75%).

Acre (37%), Amapá (55%), Paraíba (59%) e Rondônia (58%) estão na zona de alerta baixo, com menos de 60% de leitos ocupados. Entre esses estados, o Acre é o que está há mais tempo nessa situação, desde 10 de maio.

Medidas de prevenção

A Fiocruz alerta que as medidas de combate à transmissão da doença devem continuar sendo adotadas por estados e municípios até que seja decretado o fim da pandemia no Brasil. O lockdown continua a ser recomendado para todos os locais com taxa de ocupação de leitos de UTI maior que 85%, e um conjunto de medidas deve ser mantido pelos demais gestores públicos.

A fundação explica que devem ser combinadas medidas que reduzam a propagação do vírus e a sobrecarga do sistema de saúde com ações que garantam os insumos necessários para o atendimento aos pacientes e políticas que reduzam os impactos sociais e sanitários da pandemia, principalmente para as populações e grupos mais vulneráveis.

Os pesquisadores também aconselham que o momento de redução nas internações é uma oportunidade para reorganizar o sistema de saúde, reforçar medidas de prevenção, promover campanhas de comunicação, testar e rastrear casos suspeitos e atender demandas represadas.

“O sistema de saúde precisa ser reorganizado para atender às demandas relacionadas à covid-19, sejam elas imediatas ou as que se colocarão por um tempo, relacionadas à covid-19 e às suas múltiplas manifestações incapacitantes. Além disso, outros casos, retidos em “fila de espera” neste ano e meio de pandemia, precisam ser objeto de atenção dentro desse processo de reorganização do sistema de saúde”.

Blog Noticiar – por Olavo Sampaio

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