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Categoria: doença

Presidente da Agerp esclarece boatos sobre doença da “urina preta” em peixes de cativeiro

O presidente da Agência Estadual de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural Júlio Mendonça, esclareceu por meio de um vídeo publicado em suas redes sociais, que peixes criados em cativeiros não provocam a Síndrome de Haff, conhecida como a doença da “urina preta”.  

Espécies como a tilápia e o tambaqui, ressaltando que, pelo fato de os animais serem criados profissionalmente em cativeiros, eles possuem segurança, e por isso não provocam a doença. 

“Não há nenhuma publicação científica ou relato da comunidade médica, que associe a síndrome de Haff ao consumo de peixes de criatório” disse o presidente. 

Até o momento nenhum caso da doença foi registrado no Maranhão. A iniciativa do presidente da Agerp, foi em defesa dos pequenos agricultores que estão sendo prejudicados com algumas fake news,  que afirmam que peixes de cativeiro também podem estar contaminados. 

O presidente diz que os boatos causam sérios prejuízos ao sistema produtivo do estado, colocando em risco o sustento de muitas famílias e até mudanças no hábito alimentar de toda uma população. 

Cultivo 

Uma das suposições é que a toxina causadora da doença de Haff pode se alojar na alga, que serve de alimento para peixes filtradores, onívoros, como o Tambaqui e a Pirapitinga. E é justamente na alimentação adequada dos peixes o diferencial dos produtores de peixe cultivado em cativeiro. 

Os peixes que apresentam essa toxina se encontram em ambiente natural, em que não é possível realizar o monitoramento, diferente do peixe de cultivo. Na piscicutura o produtor alimenta o peixe com uma ração adequada, realiza o monitoramento da qualidade da água e o controle de possíveis patógenos, a fim de garantir uma sanidade ambiental e segurança alimentar.

Blog Noticiar – por Olavo Sampaio

China pede que investigação sobre vírus se estenda a outros países

 

País alega que teoria de laboratório de Wuhan é altamente improvável

A China insistiu hoje (13) que a investigação sobre a origem do novo coronavírus seja ampliada a outros países. O país reitera que a teoria de que o vírus vazou de um laboratório de Wuhan é “extremamente improvável”.

“Nenhum país tem o direito de colocar os seus interesses políticos à frente da ciência”, disse o vice-ministro dos Negócios Estrangeiros, Ma Zhaxou, em  entrevista coletiva. Ele reagiu assim à pressão dos Estados Unidos para que o Instituto de Virologia de Wuhan seja investigado.

O relatório da primeira missão da Organização Mundial da Saúde (OMS) a Wuhan, publicado em abril, indicou quatro possíveis origens, ressalvando que a de um acidente de laboratório era a menos provável.

No entanto, a própria OMS passou nas últimas semanas a dar maior destaque àquela possibilidade. A organização pediu “espaço” para continuar a sua investigação, após a China ter recusado que a próxima fase da investigação se realize no seu território. “Todas as partes devem respeitar esse estudo, incluindo a própria OMS”, afirmou Ma.

O diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, também pediu à China “para que seja transparente e aberta” e forneça “dados brutos sobre os primeiros dias da pandemia”.

Pequim negou repetidamente que tenha retido informações ou limitado o trabalho dos cientistas da OMS que viajaram a Wuhan.

O chefe da equipe de especialistas chineses que investigaram a origem do novo coronavírus, Liang Wannian, afirmou que a “próxima fase das investigações deve ser realizada em outros países”.

Liang citou a teoria de que o vírus pode ter chegado ao mercado Huanan, em Wuhan, onde o primeiro surto de covid-19 foi detectado, “por meio de alimentos congelados importados”.

A imprensa oficial chinesa relacionou, nesta semana, outros países com a origem da covid-19, incluindo Espanha, Itália, França ou Estados Unidos.

“Se não quisermos abandonar essa teoria do laboratório, devemos também investigar outros centros, como [o laboratório do Exército norte-americano] Fort Detrick, mas acreditamos que o relatório da OMS, que considera uma fuga altamente improvável, deve ser respeitado”, disse Ma.

A imprensa chinesa chegou a citar um biólogo suíço chamado Wilson Edwards, que denunciou a politização da pandemia contra a China, mas que a embaixada Suíça na China disse não existir.

As notícias da imprensa estatal chinesa citaram a conta de Edwards na rede social Facebook, entretanto excluída, na qual o biólogo inexistente teria criticado os EUA e a OMS por pressionarem a China a permitir uma investigação mais aprofundada do laboratório em Wuhan.

As críticas de Ma e a ofensiva da imprensa estatal surgem quase três meses depois de o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, ter determinado que os serviços de inteligência do país investiguem a origem da pandemia, depois de garantir que vários investigadores do Instituto de Virologia de Wuhan adoeceram em novembro de 2019.

Blog Noticiar – por Olavo Sampaio

São Luís reduz número de casos de dengue no primeiro semestre do 2021

Dados do Programa de Arboviroses da Semus também apontam um declínio na notificação de outros casos de doenças causadas pelo Aedes aegypti em 2021

No primeiro semestre deste ano, São Luís não registrou nenhuma morte causada por dengue, segundo um levantamento da Prefeitura de São Luís, por meio do programa de Arvboviroses da Secretaria Municipal de Saúde (Semus). 

Entre janeiro e julho de 2021 foram registrados 104 casos de dengue, doença que é transmitida pelo mosquito Aedes aegypti. O número representa bem menos da metade das notificações pela doença que haviam sido registradas em 2020 na capital maranhense, que, ao todo, contabilizou 738 casos de infecção pela doença. 

Dados do Programa de Arboviroses da Semus também apontam um declínio na notificação de outros casos de doenças causadas pelo Aedes aegypti em 2021. De janeiro até julho, foram registrados 15 casos de chikungunya e 20 do zika vírus. Já no ano passado, a Semus, contabilizou 49 notificações de casos de chikungunya e 64 do zika vírus. 

O coordenador do Programa de Arboviroses, Pedro Tavares, reforça a importância da contribuição da população para o combate às endemias. Ele afirma que, além do trabalho de fiscalização em domicílio, a Prefeitura também faz nebulização com carros fumacê e trabalha na divulgação de informações sobre as doenças. 

A Prefeitura de São Luís também reforça que a população mantenha os cuidados diários para combater esses tipos de endemias e pede que, em caso de sintomas que possam indicar a infecção, procure um serviço médico adequado. 

Blog Noticiar – por Olavo Sampaio

Preso suspeito de ter abusado de criança de 5 anos, em Bacabal

Preso suspeito de ter abusado de criança de 5 anos, em Bacabal

Um homem de 53 anos de idade foi preso pela Polícia Civil do Maranhão na noite da última segunda-feira (19), por ser suspeito de ter praticado atos libidinosos contra uma criança de cinco anos de idade no município de Bacabal.

A prisão que é temporária, foi expedida pela 1ª Vara Criminal da Comarca de Bacabal, sendo executada por uma equipe da 16ª Delegacia Regional de Polícia Civil. Após os procedimentos de praxe, o preso foi encaminhado à Unidade Prisional de Bacabal, onde permanecerá à disposição da Justiça.

Blog Noticiar – por Olavo Sampaio

Covid-19: estudo diz que infectados podem gerar anticorpos permanentes

Estudo publicado na revista Nature revelou, pela primeira vez, que pessoas que contraíram a doença de forma ligeira ou moderada desenvolvem uma célula imunológica capaz de produzir anticorpos contra o SARS-CoV-2 para o resto da vida.

Uma das observações em pessoas infectadas pelo SARS-CoV-2 mostra que o nível de anticorpos – proteínas capazes de impedir o vírus de infectar as células – começa a diminuir após quatro meses. O importante é perceber se, apesar da queda de anticorpos, o doente desenvolveu também uma resposta imunológica completa, que inclui a criação de glóbulos brancos capazes de eliminar o vírus, muitos meses e até anos após a primeira infecção. 

Vários estudos têm indicado que as pessoas que passam pela infecção e aquelas que são vacinadas geram uma resposta celular imune que as protege de reinfecções.

O estudo publicado pela Nature traz boas notícias. Os especialistas analisaram 77 doentes que tiveram a doença de forma ligeira ou moderada (grupo sobre o qual existiam dúvidas). Na maioria, eles notaram que os anticorpos diminuem acentuadamente após quatro meses, mas a redução é mais lenta e essas moléculas ainda estão presentes no sangue 11 meses após a doença. O estudo foi o primeiro a analisar a presença de células plasmáticas de longa vida na medula óssea.

As células plasmáticas são geradas quando um patógeno entra no organismo. No caso da covid-19 é, por exemplo, a proteína S que o vírus usa para infectar as células humanas.

Após a infecção, essas células imunes viajam pela medula óssea, onde permanecem em estado latente. Se o vírus reaparecer, as células regressam à corrente sanguínea e começam novamente a produzir anticorpos. O estudo mostra que a grande maioria dos doentes que conseguiram recolher amostras de medula óssea – 15 de 18 – gerou células plasmáticas no sistema imunológico.

Ali Ellebedy, imunologista da Escola de Medicina da Universidade de Washington e pesquisador principal do estudo, destaca, em declarações ao jornal espanhol El País: “As células plasmáticas podem durar a vida inteira. Essas células vão continuar e produzir anticorpos para sempre”.

Anticorpos e imunidade

A presença de anticorpos nem sempre significa que a pessoa está “imune” à reinfecção, embora seja provável que isso aconteça.

Ellebedy esclarece que se os anticorpos produzidos por células de longa vida não forem suficientes, o sistema imunológico ativa as células B de memória, capazes de produzir ainda mais anticorpos.

Esse estudo encontrou esses tipos de células em doentes, uma descoberta que é consistente com estudos anteriores que sugerem que a imunidade contra o SARS-CoV- 2, mediada por diferentes tipos de linfócitos e células do sistema imunológico, provavelmente dura anos.

O mesmo ocorre com outras infecções. Os anticorpos e células de memória contra o SARS, um coronavírus que provocou a morte de pelo menos 800 pessoas no início da última década, duram pelo menos 17 anos. Com a varíola, mais de 50 anos após a vacinação, as pessoas retêm células B capazes de produzir anticorpos se o vírus reaparecer no organismo.

“Essas células continuarão a produzir anticorpos eternamente”, acrescenta Ali Ellebedy ao jornal.

Uma das questões que se coloca é se esse tipo de célula do sistema imunológico é capaz de neutralizar as novas variantes que têm surgido. “Tudo depende de quanto muda a sequência genética do vírus”, afirma Ellebedy.

Estudos anteriores mostraram que o sistema imunológico dos infectados e vacinados neutraliza suavemente as variantes mais graves detectadas até agora. Existem alguns tipos de anticorpos que não conseguem neutralizar o vírus, mas o sistema imunológico nunca aposta tudo numa jogada e produz anticorpos contra muitas proteínas diferentes do vírus e das células de memória com as mesmas capacidades, de modo que é muito difícil que a variante escape a todas e, sobretudo, faça alguém adoecer, a ponto de causar graves problemas de saúde ou até a morte.

“É razoável que esse tipo de célula forneça imunidade vitalícia”, afirmou Manel Juan, chefe do serviço de Imunologia do Hospital Clinic em Barcelona.

“Essas células de longa vida são uma ajuda na imunidade contra outras doenças por muitos anos”, acrescenta.

Terceira dose

Uma das questões que se coloca é apurar se uma terceira dose da vacina será realmente necessária, conforme propõem as farmacêuticas. “Para mim está claro que não é necessário, assim como não seria necessário vacinar quem já teve a doença”, explicou Manel Juan.

África González e Marcos López-Hoyos, da Sociedade espanhola de Imunologia consideram ser “muito cedo para pensar em terceira dose”.

“É bem provável que a proteção pela doença ou pela vacina seja para toda a vida, embora seja algo que terá que ser analisado”, explicou López-Hoyos.

Para o imunologista, “é necessário estar muito atento ao que acontece com as pessoas mais velhas e com doenças de base. Em todo caso, pensamos que a necessidade de uma terceira dose não é tanta quanto dizem os CEOs da Pfizer e Moderna. Em qualquer caso, a primeira coisa é vacinar toda a população pela primeira dose. Estudos como esses mostram que a imunização gerada pela infecção é mais protetora do que se pensava”.

“O sistema imunológico gera células de curta, média e longa duração em resposta a uma infecção”, afirma África González, imunologista da Universidade de Vigo.

Segundo a especialista, “traduzidas em vacinas, existem algumas que fornecem proteção apenas temporárias para anticorpos humorais, por cerca de seis meses. São eles que carregam os carboidratos de bactérias e não ativam os linfócitos T”.

“Outras vacinas induzem respostas celulares e humorais que se mantêm por alguns anos, como a do tétano, que é recomendada de dez em dez anos. Com outras não é necessário vacinar mais, depois das três doses recebidas na infância”, conclui.

Com informações da Agência Brasil 

Blog Noticiar – por Olavo Sampaio

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