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Categoria: fecomércio

Endividamento recua, mas inadimplência cresce em agosto

Mesmo em queda pelo quarto mês consecutivo, o percentual de endividados em São Luís ainda ultrapassa a faixa das 261 mil famílias, permanecendo acima da média nacional, em relação às demais capitais brasileiras. Foi o que demonstrou a Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic) de agosto, realizada pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Maranhão (Fecomércio-MA) em parceria com a Confederação Nacional do Comércio (CNC).

Nesse mês, o número de famílias endividadas em São Luís foi de 84,5%, ou seja, mais de 11 pontos percentuais acima da média das demais capitais do país, que foi de 72,9%. Na comparação com o mês de julho, o nível de endividamento local recuou 0,5%.

A redução lenta no índice de endividamento é reflexo da aceleração dos preços, especialmente nos custos da energia elétrica, gás de cozinha, combustíveis e alimentos, que vem comprometendo a renda das famílias e forçando a manutenção do uso do crédito para financiar o consumo, mesmo com o início da recuperação do mercado de trabalho e gradativa retomada da confiança empresarial nos investimentos.

“O avanço e consolidação da vacinação da população vem incentivando as empresas a reativarem a confiança nos investimentos e, consequentemente, retomarem a geração de empregos. No entanto, ainda é necessário alcançar a estabilidade política no país, um dos fatores que vem influenciando negativamente o andamento da economia, especialmente na aceleração dos preços e dos juros”, avalia o presidente da Fecomércio-MA, José Arteiro da Silva.

Inadimplência

A Peic mostrou que, das 261 mil famílias ludovicenses endividadas, 40,6% estão com contas em atraso. Esse recorte da inadimplência, em valor absoluto, equivale a 125 mil famílias, cujo percentual de 7,3% afirmou que não conseguirá pagar, de forma alguma, as dívidas atrasadas no mês seguinte.

A pesquisa mostra que, mesmo com o declínio da tomada do crédito apresentada pela retração do nível de endividados, o percentual de famílias em situação de inadimplência avançou 0,99% no mês de agosto em relação a julho, demonstrando o esgotamento da renda das famílias frente a aceleração dos preços.

O tempo de pagamento em atraso das contas é outro indicador com números expressivos, uma vez que 58,4% afirmaram que o tempo de atraso do débito está entre 30 e 90 dias. Em relação ao tempo de comprometimento das famílias com as dívidas, 32,8% relataram que o período se estende de 6 meses a 1 ano, ou seja, pelo menos nos próximos 180 dias de 2021, a renda dessas famílias ludovicenses endividadas permanecerá afetada negativamente.

Cartão de crédito

Em ascensão pelo quarto mês consecutivo, o cartão de crédito segue no topo da lista como o maior responsável pelo endividamento das famílias, com 69,6%, sendo o de agosto o quarto maior percentual de 2021. O segundo maior responsável pela dívida das famílias de São Luís são os carnês, com 23,7%, seguido do financiamento imobiliário, com 5,2%.

Blog Noticiar – por Olavo Sampaio

Dia dos Pais aponta para recuperação das vendas

Fecomércio projeta que vendas podem ter crescimento de até 31,1% em São Luís, quando comparado com 2020.

A data comemorativa do Dia dos Pais é considerada o quarto melhor momento do ano para as vendas sazonais do comércio varejista, ficando atrás do período natalino, Dia das Mães e das Crianças. Para a comemoração deste ano, a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado do Maranhão (Fecomércio-MA) aponta que há um crescimento de 31,1% nas intenções de consumo das famílias de São Luís na comparação anual, de acordo com os últimos dados do Índice de Confiança das Famílias (ICF) divulgados em julho pela Fecomércio.

No ano passado, o comércio local vivenciava o momento de adaptação aos protocolos sanitários e o início da flexibilização das medidas restritivas quanto ao funcionamento das atividades econômicas, o que ainda afetava fortemente o nível de otimismo dos consumidores. Em julho de 2020, o índice de confiança das famílias de São Luís marcava 47,8 pontos, o mais baixo nível da série histórica de levantamentos iniciados pela Fecomércio em 2010. Hoje, esse índice é de 62,7 pontos, o maior patamar desde maio do ano passado.

O aumento progressivo da confiança das famílias ludovicenses no consumo é justificado pela desaceleração da pandemia após a intensificação da vacinação na capital maranhense, o que possibilitou a eliminação das restrições ao horário de funcionamento do comércio impostas durante o pico da segunda onda da Covid-19, restabelecendo o fluxo de consumidores nos principais polos de varejo da cidade, especialmente nos shoppings e na Rua Grande.

Além disso, o processo de adaptação do varejo para ampliar o atendimento on-line, seja por meio de site, aplicativos ou redes sociais, também vem contribuindo para essa retomada do consumo. Segundo levantamento da Receita Federal, o volume mensal de vendas no varejo eletrônico cresceu, em média, 47% nos cinco primeiros meses deste ano, em relação ao mesmo período do ano passado no Brasil.

Produtos

Tradicionalmente, as pesquisas de consumo realizadas pela Fecomércio para o Dia dos Pais demonstram que a preferência dos consumidores nesse período é constituída pelo tripé: artigos de vestuário, calçados e itens de perfumaria. Para este ano, a projeção segue na mesma linha e, mesmo apresentando dificuldades na recuperação dos níveis pré-pandemia, esses setores deverão movimentar 40% do faturamento total com a data.

Os resultados serão importantes para impulsionar a retomada desses segmentos e a preparação para o período de fim de ano, momento de maior geração de empregos e aquecimento da economia no varejo. No acumulado deste ano em São Luís, os referidos setores ainda apresentam fraca recuperação do mercado de trabalho. Os de vestuário e calçados acumulam saldo negativo de -305 vagas eliminadas e o setor de perfumaria e cosméticos criou apenas 52 postos com carteira assinada, no primeiro semestre.

Nessa perspectiva de recuperação econômica, o Dia dos Pais será a primeira data comemorativa do ano sem restrições de horário para o funcionamento do comércio. No Dia das Mães, mesmo com as medidas restritivas, segundo dados da Pesquisa Mensal do Comércio (PMC) do IBGE, o mês de maio fechou com um crescimento de 23,6% do volume de vendas do comércio varejista maranhense, em relação a maio de 2020. Um estudo da Fecomércio em relação ao nível de confiança dos empresários do comércio de São Luís, mostra que os empreendedores vivem, neste momento, o maior nível de otimismo desde as vendas natalinas do ano passado.

Blog Noticiar – por Olavo Sampaio

Quase 85% das famílias estão endividadas, em São Luís

Quase 85% das famílias de São Luís estão endividadas 

Pelo quarto mês consecutivo, o número de famílias endividadas em São Luís obteve queda em julho. É o que mostra a Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (PEIC) realizada pela Confederação Nacional do Comércio (CNC) e pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Maranhão (Fecomércio-MA).

Bomba; Famílias endividadas é quase 85% em São Luís

Os dados da CNC e Fecomércio apontam que 84,9% das famílias da capital maranhense estão em situação de endividamento, o que corresponde a um total de 262.699 famílias. De março a julho, a queda na utilização do crédito para financiar o consumo foi de 6,8%. Ressalta-se que, em relação ao nível de endividamento, 10,3% das famílias aparecem como ‘muito endividadas’.

Mesmo o cenário local apontando ligeira queda, São Luís ainda aparece acima da média demais capitais brasileiras, que apresentam o índice de endividamento em cerca de 70%. Neste mês de julho, a inadimplência, que é o percentual daqueles com dívidas em atraso, está em 40,2%, ou seja, 262.699 famílias ludovicenses.

“Temos um cenário de redução do endividamento, o que vem refletindo no arrefecimento da inadimplência. A recuperação do mercado de trabalho é o principal agente que beneficia essa trajetória, no entanto, a pressão inflacionária ainda impede um movimento mais agudo da recuperação do poder de compra das famílias”, avalia o Superintendente da Fecomércio, Max de Medeiros.

No topo da lista

Companheiro de bolsa e estimado pelos brasileiros, o cartão de crédito é, também, o queridinho que tem se tornado o ‘vilão’ dos maranhenses. Em São Luís, ele aparece no topo da lista do tipo de endividamento com 67,3%, seguido dos carnês com 22,5% e do cheque pré-datado com 6,3%.

Entre as famílias endividadas, a pesquisa apontou que 47,4% confirmaram ter contas em atraso e, apenas 27,6% deste total terão condições de pagá-las completamente no mês subsequente. Aquelas que poderão pagar parcialmente as contas somam 53,9%, e as que não terão como pagar são 18,04%.

O diagnóstico da PEIC em São Luís mostra, ainda, que dentre os endividados, de 11% a 50% das famílias tem uma parcela de 85,8% da renda comprometida com essas dívidas.

Blog Noticiar – por Olavo Sampaio

Comércio poderá abrir no feriado de São Pedro (29); Veja o que funciona em São Luís

Comércio poderá abrir no feriado de São Pedro; Veja o que funciona em São Luís

A Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado do Maranhão (Fecomércio-MA) informa que no dia 29 de junho, Dia de São Pedro e feriado municipal em São Luís e em São José de Ribamar, o comércio lojista da Grande Ilha tem autorização para funcionar, conforme prevê a Convenção Coletiva de Trabalho.

A lojas de rua podem funcionar das 8h às 18h e os shopping centers das 10h às 22h. No entanto, será necessário adequar o horário de funcionamento dos estabelecimentos se houver decreto estadual em vigor que estabeleça horário especial para a contenção da Covid-19.

Em função do feriado, o trabalho nesse dia é considerado extraordinário e as empresas deverão realizar o pagamento das horas trabalhadas com acréscimo de 100% sobre o valor da hora normal. Além disso, deverá ser paga uma gratificação no valor de R$ 40 aos empregados convocados para o trabalho.

A autorização para o funcionamento do comércio na Ilha de São Luís no feriado municipal de São Pedro está baseada na Convenção Coletiva de Trabalho firmada entre a Fecomércio-MA, os sindicatos empresariais filiados e os sindicatos que representam os comerciários.

Blog Noticiar – por Olavo Sampaio

Corpus Christi: bancos não abrem; Ponto facultativo no serviço público e comércio aberto, nesta quinta-feira

Segundo a Federação Brasileira de Bancos (Febraban), por se tratar de um feriado nacional, não haverá expediente nas agências mesmo nas localidades em que o dia da celebração foi antecipado para outra data

Os bancos não abrirão amanhã (3), feriado de Corpus Christi. Segundo a Federação Brasileira de Bancos (Febraban), por se tratar de um feriado nacional, não haverá expediente nas agências mesmo nas localidades em que o dia da celebração foi antecipado para outra data. Na sexta-feira (4) o expediente será normal.

De acordo com a Febraban, nos dias em que não houver expediente nas agências, as áreas de autoatendimento ficarão disponíveis para os clientes, como de costume, bem como os canais digitais e remotos de atendimento, como internet e mobile banking.

“Os bancos reforçam a necessidade de que os clientes e o público em geral evitem ao máximo o comparecimento presencial nas agências bancárias, utilizando os canais digitais como principal meio de acesso aos serviços”, disse a Febraban.

A federação explicou que o atendimento pelo celular, pelo computador e telefônico (call centers) estão disponíveis e oferecem praticamente a totalidade das transações financeiras do sistema bancário, além de apresentarem mais comodidade e conveniência aos seus clientes.

As contas de consumo (água, energia, telefone etc.) e carnês com vencimento em 3 de junho poderão ser pagas, sem acréscimo, na sexta-feira (4).

A Febraban lembra que normalmente os tributos já vêm com datas ajustadas ao calendário de feriados nacionais, estaduais e municipais. Caso isso não tenha ocorrido no documento de arrecadação, a sugestão é antecipar o pagamento ou, no caso dos títulos que têm código de barras, agendar o pagamento nos caixas eletrônicos, internet banking e pelo atendimento telefônico dos bancos.

Os boletos bancários de clientes cadastrados como sacados eletrônicos poderão ser pagos via Débito Direto Autorizado (DDA).

Ponto facultativo

Em São Luís, o dia de Corpus Christi, amanhã (3), terá ponto facultativo para funcionários e órgãos municipais. No estado, o ponto facultativo será na sexta-feira (4).

Comércio

A Fecomercio autorizou o funcionamento do comércio de rua e shoppings, em horário normal na capital.  

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Inadimplência de famílias em São Luís bate recorde

 

A Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic), realizada mensalmente pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado do Maranhão (Fecomércio-MA), mostrou que 88,8% das famílias de São Luís iniciaram 2021 utilizando fontes de crédito para financiar o consumo, o que coloca quase 9 de cada 10 consumidores ludovicenses em situação de endividamento.

No entanto, o que preocupa neste momento as famílias é a falta de condições de quitar essas dívidas contraídas. Do total de endividados na capital maranhense, 43,7% das famílias informaram que estão na zona de inadimplência, ou seja, com dívidas em atraso no mês de janeiro. O indicador de inadimplência avançou +5,3% na passagem de dezembro para janeiro. Se comparado com janeiro de 2020, o percentual de famílias com dívidas em atraso cresceu +63,7%.

Em números absolutos, de acordo com o levantamento da Fecomércio-MA, 274.064 famílias de São Luís utilizaram o crédito para suprir suas necessidades de consumo durante o mês de janeiro e por isso são consideradas endividadas. Já 134.915 famílias ludovicenses não conseguiram pagar os débitos, agravando a situação ao gerar o acúmulo de contas em atraso e colocando esses consumidores endividados em situação de inadimplência.

Pandemia

Para a Federação do Comércio, os números da Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic) ainda refletem as consequências da Pandemia do novo coronavírus, apesar dos resultados favoráveis do mercado de trabalho ao final de 2020, puxado, principalmente, pelo setor do comércio varejista de gêneros alimentícios (hipermercados, supermercados, minimercados e mercearias), que encerrou o ano com saldo de +5.249 empregos formais com carteira assinada criados no Maranhão.

Também acompanharam com resultados positivos no mercado de trabalho maranhense, os setores de varejo de produtos farmacêuticos (+744), peças para veículos (+148) e material de construção (+70). Tais segmentos econômicos absorveram os impactos da entrada de recursos das parcelas recebidas pelas famílias em função do pagamento do Auxílio Emergencial do Governo Federal. No entanto, esses efeitos positivos não alcançaram setores como o segmento lojista de vestuário ou calçados, que com as restrições de funcionamento impostas pela pandemia e a queda brusca de faturamento, encerraram o ano com saldo negativo de empregos, eliminando -962 postos de trabalho formais.

Segundo a Fecomércio, o Auxílio Emergencial foi fundamental para sustentar o consumo em alguns setores econômicos específicos. Dados do IBGE apontam que o Maranhão foi o segundo estado do país com maior proporção de domicílios onde um dos moradores foi beneficiário do auxílio emergencial. Estimativas indicaram que 63,7% das famílias maranhenses estavam participando do programa. Com o fim do pagamento das parcelas do auxílio em dezembro, a Federação do Comércio acredita que essas restrições sobre a renda das famílias já apontam reflexos sobre os números da Pesquisa de Endividamento e Inadimplência.

Dados

Dentre os principais tipos de dívida contraídos com maior impacto sobre a renda das famílias, o cartão de crédito permanece como destaque para 71,3% dos consumidores, seguido dos carnês (27,7%), crédito consignado (6,0%), cheque pré-datado (4,6%), crédito pessoal (4,5%).

O tempo médio de atraso para o pagamento das dívidas está em 49,5 dias. Entre aqueles endividados, 84,4% afirmaram ter de 11% a 50% de sua renda mensal comprometida com o pagamento dessas dívidas. Nesse sentido, o nível de comprometimento médio da renda com o pagamento das dívidas em São Luís é de 31,5% dos rendimentos das famílias.

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