Informação com credibilidade

Categoria: maranhão Page 10 of 235

Governo Federal entrega ponte entre Piauí e Maranhão e impulsiona escoamento agrícola no Matopiba

Ponte sobre o Rio Parnaíba entregue pelo Governo Federal conecta Piauí e Maranhão e facilita o escoamento agrícola do Matopiba.

Ponte sobre o Rio Parnaíba entregue pelo Governo Federal conecta Piauí e Maranhão e facilita o escoamento agrícola do Matopiba.

O ministro dos Transportes, Renan Filho, entregou nesta sexta-feira (5) a nova ponte que liga as cidades de Ribeiro Gonçalves (PI) e Tasso Fragoso (MA). A obra substitui a antiga balsa usada há décadas e promete transformar a mobilidade e o desenvolvimento da região.

Investimento estratégico no Matopiba

Construída sobre o Rio Parnaíba, a ponte recebeu R$ 36 milhões em investimentos do Governo Federal por meio do Novo PAC. A nova estrutura é considerada fundamental para o escoamento de grãos produzidos no Matopiba – região formada por Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia, hoje uma das maiores fronteiras agrícolas do Brasil.

Segundo o Ministério dos Transportes, a antiga travessia de balsa dificultava o transporte local e limitava a competitividade da produção agrícola. Com a ponte, caminhões e veículos terão fluxo direto e mais seguro, reduzindo custos logísticos e tempo de deslocamento.

Benefícios para municípios piauienses e maranhenses

A estrada ligada à ponte vai beneficiar diretamente cidades do sul do Piauí, como Baixa Grande do Ribeiro, Ribeiro Gonçalves, Currais e Bom Jesus, além de permitir acesso facilitado a Santa Filomena (PI), que passa a ter ligação direta com Tasso Fragoso (MA).

Com isso, a nova estrutura fortalece a integração regional e deve impulsionar o desenvolvimento econômico, especialmente no agronegócio, um dos pilares da economia do Matopiba.

Entrega com autoridades

A cerimônia de entrega contou também com a presença do ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Wellington Dias, do governador do Maranhão, Carlos Brandão, e do governador do Piauí, Rafael Fonteles, além de lideranças políticas e comunitárias locais.

Para Renan Filho, a ponte simboliza não apenas uma obra de infraestrutura, mas uma “ponte para o futuro do Matopiba”, representando ganhos sociais e econômicos para milhares de famílias que dependem do transporte seguro e da produção agrícola da região.

Governo Federal pede investigação da PF sobre fraudes no Seguro-Defeso; Maranhão lidera suspeitas

Operação investiga fraudes no Seguro-Defeso: Maranhão lidera número de beneficiários suspeitos, com 590 mil registros de pescadores artesanais.

O Governo Federal acionou a Polícia Federal para investigar suspeitas de fraudes na concessão do Seguro-Defeso do Pescador Artesanal em diversos municípios do Brasil. O pedido foi feito pelo Ministério da Pesca e Aquicultura (MPA) em conjunto com a Controladoria-Geral da União (CGU), após auditoria apontar práticas criminosas em diferentes estados.

Fraudes e coação contra pescadores

De acordo com as apurações, foram identificados dois tipos principais de irregularidades. No primeiro, atravessadores coagiam pescadores artesanais legítimos a repassarem parte do valor recebido do benefício. No segundo, pessoas sem direito ao Seguro-Defeso eram induzidas a obter o recurso de forma fraudulenta, mediante informações falsas orientadas pelos intermediários.

O ministro da CGU, Vinícius Marques de Carvalho, classificou as descobertas como “casos muito graves”. Segundo ele, havia inclusive orientações para fraudar o sistema em troca de parte do valor do benefício, prejudicando pescadores que realmente dependem do seguro.

Auditoria revelou irregularidades em 7 estados

As informações fazem parte da primeira etapa de uma auditoria já prevista no Plano Anual de Atividades de Auditoria Interna (PAINT). O trabalho incluiu entrevistas em 23 municípios de 7 estados que concentram elevado número de beneficiários.

Embora o relatório completo só deva ser concluído em dezembro, os primeiros achados já foram enviados à Polícia Federal, em sigilo judicial. O objetivo é aprofundar as investigações e coibir práticas criminosas que envolvem recursos públicos federais.

Maranhão e Pará concentram maior número de suspeitas

O levantamento apontou que o Maranhão lidera o número de beneficiários do Seguro-Defeso, com 590 mil pescadores registrados, o que representa quase um terço do total nacional. O Pará aparece na sequência, também entre os maiores em registros.

No entanto, os números não condizem com a produção. Em 107 municípios do Maranhão e do Pará, a produção aquícola registrada é inferior a 10 quilos de peixe por ano por suposto pescador, um dado que reforça os indícios de fraude. Nessas cidades, vivem 319,8 mil beneficiários, cerca de um terço dos que recebem o seguro-defeso nos dois estados.

O contraste é ainda maior quando se observa a produção: em 2022, o Maranhão ocupou apenas a sexta posição no ranking nacional, com 50,3 mil toneladas de pescado. O Pará produziu ainda menos: 25,1 mil toneladas. Para comparação, o Paraná, líder do setor, produziu 194,1 mil toneladas no mesmo ano.

Estrutura pesqueira precária no Maranhão

Outro dado que chama atenção é a infraestrutura: o Maranhão possui apenas 621 embarcações cadastradas e nenhuma empresa pesqueira registrada, o que contrasta com estados como Santa Catarina, que possui 218 empresas ativas no setor.

Essa discrepância entre cadastros de pescadores e produção real de pescado acendeu o alerta das autoridades e fortaleceu o pedido de investigação federal.

Novas medidas de controle

Para tentar conter fraudes, o Governo Federal anunciou que o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) passará a exigir verificação presencial dos requisitos legais para habilitação ao benefício. Até agora, todo o processo era feito de forma remota, por aplicativo ou pela central do INSS.

Inicialmente, equipes do MTE serão deslocadas para Amazonas, Bahia, Maranhão, Pará e Piauí, estados que concentram 75% dos pescadores artesanais registrados no país. A mudança deve ocorrer a partir de outubro, mês em que aumentam os pedidos do seguro.

O endurecimento das regras busca proteger os pescadores artesanais legítimos e evitar que recursos públicos continuem sendo desviados por atravessadores e fraudes organizadas.

Acusada de envenenar família com ovos de páscoa vai a júri popular

A 3ª Vara Criminal de Imperatriz acolheu integralmente a denúncia formulada pelo Ministério Público do Maranhão, por meio da 8ª Promotoria de Justiça de Imperatriz, titularizada pelo Promotor de Justiça Tiago Quintanilha Nogueira, e pronunciou Jordélia Pereira Barbosa, que será julgada pelo Tribunal do Júri.

Ela é acusada de envenenar ovos de Páscoa entregues à família de Mírian Lira Rocha, o que resultou na morte trágica de seus filhos Luiz Fernando Rocha Silva (7 anos) e Evillyn Fernanda Rocha Silva (13 anos), além da tentativa de homicídio contra a própria Mirian, que sobreviveu após dias de internação em UTI.

As investigações demonstraram que a acusada planejou e executou o crime de forma meticulosa, comprando chocolates, contaminando-os com o veneno terbufós e enviando-os às vítimas acompanhados de um bilhete: “Com amor para Mirian Lira. Feliz Páscoa!!!”.

Na decisão, a Justiça reconheceu a presença de todas as qualificadoras apontadas pelo Ministério Público: motivo torpe (ciúmes e vingança), uso de veneno, dissimulação e crime praticado contra menores de 14 anos.

“Trata-se de um crime que chocou o Maranhão, o Brasil e o mundo. O Júri é a resposta da sociedade para que atrocidades como essa não fiquem impunes”, afirmou o Promotor de Justiça Tiago Quintanilha Nogueira.

O caso alcançou repercussão internacional e será submetido ao julgamento popular, onde a acusada poderá ser condenada por duplo homicídio qualificado e tentativa de homicídio qualificado. (Difusora News)

Ex-secretária de Saúde de Pio XII é condenada a 8 anos de prisão por fraudes com recursos do SUS

A Justiça Federal condenou a ex-secretária municipal de Saúde de Pio XII (MA), Paula Celina Gonçalves Batalha, a oito anos e quatro meses de detenção em regime fechado, além de 200 dias-multa, por fraude na aplicação de recursos do Sistema Único de Saúde (SUS). A decisão também será comunicada à Justiça Eleitoral para suspensão de seus direitos políticos.

Segundo o Ministério Público Federal (MPF), Paula Batalha cometeu dispensa indevida de licitação e autorizou a emissão de notas de empenho e ordens de pagamento em duplicidade, durante o exercício financeiro de 2010, quando o município recebeu repasses federais destinados ao Fundo Municipal de Saúde.

Irregularidades confirmadas pelo TCE

Um relatório do Tribunal de Contas do Estado do Maranhão (TCE-MA) identificou 84 dispensas de licitação irregulares, que deveriam ter seguido o processo legal obrigatório para assegurar transparência e igualdade entre fornecedores.
O mesmo documento revelou que a ex-secretária assinou contratos e despesas sem a formalização adequada da dispensa, violando a Lei nº 8.666/1993 (Lei de Licitações).

Além disso, foram detectadas quatro ordens de pagamento e notas de empenho duplicadas, em que a gestora aparecia como ordenadora das despesas.

Defesa rejeitada pela Justiça

Durante o processo, testemunhas — entre elas o ex-secretário de finanças e irmão da ré — confirmaram que os secretários assinavam diretamente os documentos de empenho e pagamento. Em sua defesa, Paula Batalha alegou que não tinha responsabilidade direta sobre os atos, afirmando que apenas assinava papéis preparados pelo gabinete do então prefeito Raimundo Rodrigues Batalha.

A Justiça, no entanto, entendeu que havia participação ativa e consciente da ex-secretária na execução das despesas irregulares, destacando que, como gestora estratégica da saúde, era seu dever garantir que os atos administrativos obedecessem à lei.

Ex-prefeito não foi responsabilizado

O ex-prefeito Raimundo Batalha chegou a ser denunciado, mas não pôde ser responsabilizado porque o prazo legal para sua condenação expirou em 2018, quando já tinha 79 anos. O MPF reconheceu a prescrição, e a Justiça Federal extinguiu o processo em relação a ele em 2019.

Condenação final

Com a decisão, Paula Celina Gonçalves Batalha cumprirá pena em regime inicial fechado e terá seus direitos políticos suspensos. A Justiça não fixou valor mínimo para indenização dos prejuízos causados ao erário.

Ana do Gás destaca resultados da Operação Impacto no combate ao crime organizado

Ana do Gás destaca resultados da Operação Impacto no combate ao crime organizado

A deputada Ana do Gás (PCdoB) parabenizou, na sessão plenária desta quarta-feira (3), o Governo do Maranhão pela Operação Impacto, realizada no dia 29 de agosto pela Polícia Militar em parceria com outras forças de segurança. Segundo a parlamentar, a medida vem reforçando o policiamento ostensivo em todo o Estado.

“A ação já apresentou resultados expressivos em menos de uma semana. Foram mais de 22 mil abordagens de veículos, 82 armas apreendidas, 42 prisões em flagrante, 51 suspeitos conduzidos, 17 veículos recuperados e a apreensão de cerca de uma tonelada de entorpecentes na Região Metropolitana de São Luís”, afirmou a deputada.

Ana do Gás elogiou o comando do coronel Wallace Amorim, recém-empossado, e o trabalho coordenado pelo secretário de Segurança, Maurício Martins. “A Operação Impacto é uma medida efetiva de prevenção e repressão à criminalidade em todo o Maranhão e mostra o compromisso com a segurança. Parabéns a todos os envolvidos neste trabalho”.

A parlamentar também lembrou da valorização da categoria, com reajuste salarial concedido neste ano. “O esforço dos profissionais que arriscam a vida diariamente está sendo reconhecido. A segurança é prioridade e esses resultados precisam ser levados ao conhecimento da população. O Maranhão segue avançando”, concluiu.

Assembleia Legislativa recorre ao STF contra decisão de Flávio Dino e reforça defesa da celeridade processual

A Procuradoria da Assembleia Legislativa do Maranhão ingressou, nesta quarta-feira (3), com Agravo Regimental a fim de reformar a decisão monocrática proferida pelo ministro do Supremo Tribunal Federal, Flávio Dino, no âmbito das Ações Direta de Inconstitucionalidade n⁰ 7603, 7605 e 7780, que tratam da composição do Tribunal de Contas do Estado do Maranhão (TCE-MA). Na prática, o recurso pede a revisão do despacho que determinou o desmembramento de petições e o envio de documentos à Polícia Federal. Também requer que o processo seja levado ao plenário do STF para julgamento das medidas cautelares e dos agravos pendentes.

Entre os pontos destacados na petição, a Alema reforça que, em momento algum, requereu ou sequer insinuou a abertura de investigações contra o governador Carlos Brandão (PSB), até porque o procedimento acarretaria demora ainda maior na apreciação da ADI e por não ser a instância correta para julgamento de autoridade com foro privilegiado. “A Assembleia, em momento algum, requereu ou sequer insinuou a abertura de investigações contra o Excelentíssimo Senhor Governador do Estado, conforme já amplamente demonstrado nos autos, por meio de recurso próprio ainda pendente de apreciação por esta Suprema Corte”, destaca o documento.

A Assembleia também expressa que trabalha, desde o princípio, pela celeridade no julgamento da ação. “É, portanto, absolutamente descabida e ofensiva à institucionalidade a tentativa de imputar ao Legislativo estadual qualquer conduta procrastinatória. Se há, no curso do processo, iniciativas que atentam contra a boa-fé processual e buscam obstruir o regular exercício da jurisdição constitucional, estas não têm origem no Parlamento maranhense, mas na atuação de terceiros que, sem legitimidade adequada, procuram transformar a Suprema Corte em arena”.

Ressalta, ainda, que as medidas cautelares anteriormente deferidas nas ADIs n⁰ 7603, 7605 e 7780, todas sobre a escolha de conselheiro para o TCE-MA, permanecem pendentes de apreciação pelo plenário do STF.

“Tal ausência deliberativa, por mais que derivada da dinâmica própria do processo, não pode ser perpetuada diante das graves repercussões institucionais envolvidas, especialmente quando se constata, como no caso concreto, que o Tribunal de Contas do Estado do Maranhão permanece desfalcado de dois membros efetivos, situação que fragiliza sua capacidade funcional e compromete o desempenho de sua missão constitucional de fiscalização e controle externo da Administração Pública”, reitera.

Page 10 of 235

Desenvolvido em WordPress & Tema por WeZ | Agência Digital