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Ex-prefeito de Barra do Corda é condenado por improbidade e deve devolver R$ 430 mil

Ex-prefeito de Barra do Corda e ex-servidores são condenados por improbidade e terão que devolver R$ 430 mil por omissão em obras públicas.

Ex-prefeito de Barra do Corda e ex-servidores são condenados por improbidade e terão que devolver R$ 430 mil por omissão em obras públicas.

A Justiça do Maranhão condenou o ex-prefeito de Barra do Corda, Wellrik Oliveira, e quatro ex-servidores municipais por atos de improbidade administrativa relacionados à omissão na prestação de contas de obras públicas. A decisão, proferida pelo juiz João Vinícius Aguiar, da 1ª Vara da Comarca de Barra do Corda, determina o ressarcimento solidário de R$ 430.395,12 aos cofres públicos e o pagamento de multa civil equivalente ao valor do dano.

Os condenados — João Caetano de Sousa, Salatiel Costa dos Santos, Francisco de Assis Fonseca Filho e Oilson de Araújo Lima — também tiveram os direitos políticos suspensos por oito anos e estão proibidos de contratar com o poder público ou receber benefícios fiscais pelo mesmo período.

O caso

A ação teve origem em um inquérito do Ministério Público que apurou irregularidades na execução de obras de quadras escolares nos povoados Cajazeira, Ipiranga, Três Lagoas do Manduca e no bairro Vila Nenzim. O ex-prefeito teria delegado poderes ao ordenador de despesas e à comissão de licitação, que firmaram contrato com a empresa Quadrante Construtora.

Embora tenha havido um distrato amigável entre o município e a empresa, cinco pagamentos foram feitos antes da rescisão. As investigações indicaram que, apesar da execução inicial das obras, não houve continuidade nem prestação de contas após a rescisão contratual, o que levou à constatação de prejuízo ao erário.

Sentença e fundamentação

O magistrado destacou que a empresa construtora não foi beneficiada indevidamente, tendo comprovado a execução parcial dos serviços. O ato de improbidade, segundo o juiz, foi configurado pela omissão dos agentes públicos, que não justificaram a paralisação das obras nem apresentaram relatórios sobre o destino dos recursos.

“A paralisação das obras sem motivo especificado gerou desperdício de dinheiro público, especialmente pela ausência de continuidade após o distrato”, destacou o juiz João Vinícius Aguiar na sentença.

Com a decisão, os condenados deverão ressarcir integralmente o valor do dano, e a sentença só terá efeito após o trânsito em julgado, quando não houver mais possibilidade de recurso.

A condenação reforça o compromisso do Judiciário maranhense no combate à má gestão de recursos públicos e à impunidade em casos de desvio ou abandono de obras públicas.

Caminhão destrói muro e danifica salas de escola em Pindaré-Mirim

Caminhão derruba muro e destrói salas de escola em Pindaré-Mirim; aulas foram suspensas por segurança.

Caminhão derruba muro e destrói salas de escola em Pindaré-Mirim; aulas foram suspensas por segurança.

Um caminhão caçamba colidiu contra o muro da Escola Jerusa da Silva Rabelo, em Pindaré-Mirim, enquanto manobrava de ré. O impacto foi tão forte que derrubou parte do muro e danificou duas salas de aula, destruindo janelas e aparelhos de ar-condicionado.

No momento do acidente, não havia ninguém nas salas, o que evitou ferimentos. Imagens registradas no local mostram os estragos causados pela colisão, com parte da parede desabada e o interior das salas comprometido.

A direção da escola acionou imediatamente a Secretaria de Estado da Educação (Seduc) para solicitar a reforma urgente do prédio.

Aulas suspensas até reparos

Por medida de segurança, as aulas foram suspensas até que as estruturas danificadas sejam recuperadas. Alunos e professores aguardam o início das obras para que as atividades escolares possam ser retomadas com segurança.

Homem morre afogado na Praia de Panaquatira, em São José de Ribamar

Homem morre afogado na Praia de Panaquatira, em Ribamar; vítima foi arrastada pela correnteza e não resistiu.

Homem morre afogado na Praia de Panaquatira, em Ribamar; vítima foi arrastada pela correnteza e não resistiu.

Um homem morreu afogado na manhã desta quinta-feira (16) na Praia de Panaquatira, em São José de Ribamar, na Região Metropolitana de São Luís.

Segundo informações preliminares, a vítima — ainda não identificada — entrou no mar e foi arrastada pela correnteza. O Corpo de Bombeiros Militar do Maranhão foi acionado e chegou rapidamente ao local, mas o homem já estava sem vida quando foi retirado da água.

As circunstâncias do afogamento ainda estão sendo investigadas, e as autoridades aguardam a identificação oficial da vítima.

O Corpo de Bombeiros reforça o alerta para que banhistas evitem áreas sem sinalização ou presença de salva-vidas, especialmente durante períodos de maré alta e correntezas fortes, comuns nas praias da região metropolitana.

Operação Captura prende dez suspeitos de tortura, roubo e feminicídio no MA

Dez suspeitos de tentativa de feminicídio, homicídio, tortura e roubo são presos na Região do Munim e São Luís em nova fase da Operação Captura.

Dez suspeitos de tentativa de feminicídio, homicídio, tortura e roubo são presos na Região do Munim e São Luís em nova fase da Operação Captura.

A Polícia Civil do Maranhão deflagrou na manhã desta quinta‑feira (16) mais uma etapa da Operação Captura, força‑tarefa voltada ao cumprimento de mandados de prisão contra investigados por crimes graves. A ofensiva, coordenada pela Delegacia Regional de Rosário, foi realizada de forma simultânea em Rosário, Morros, Cachoeira Grande e São Luís e resultou na prisão de dez pessoas.

Prisão por tentativa de feminicídio em Rosário

Entre os detidos está um homem de 37 anos, capturado na Vila Samara, em São Luís, suspeito de tentar matar a ex‑companheira em outubro de 2024. A vítima, então com 31 anos, foi esfaqueada nove vezes em Rosário, sofrendo perfurações no rim direito, intestino e pulmão, e sobreviveu após cirurgia de emergência. O agressor foi linchado por populares logo após o crime e levado ao hospital, o que impediu a prisão em flagrante. Desde novembro de 2024 ele estava foragido, com mandado expedido pela 2ª Vara de Rosário; segundo a polícia, mesmo escondido continuava ameaçando a vítima. Durante a prisão, os agentes também detiveram seu sobrinho, que possuía mandado por roubo expedido em Brejo.

Ações em São Luís, Rosário e Região do Munim

Além do caso de tentativa de feminicídio, a operação prendeu três pessoas em São Luís — duas delas suspeitas de tráfico de drogas no bairro Santa Bárbara. Em Rosário, três investigados foram capturados, entre eles um homem acusado de mandar executar um homicídio. Armas e entorpecentes foram apreendidos durante os cumprimentos dos mandados.

Na Região do Munim, os alvos incluíam três investigados por tortura em Cachoeira Grande e um homem conhecido como “Sobrinho”, apontado como traficante de alta periculosidade em Morros. As equipes continuavam as diligências para localizá‑los até a publicação desta matéria.

Força‑tarefa estadual

A Operação Captura conta com apoio da Força Estadual de Segurança, do Batalhão de Operações Especiais (BOPE) e da Ronda Ostensiva Tático Móvel (ROTAM). O delegado regional Adriano Mendes destacou que os suspeitos foram mapeados e presos de forma coordenada para combater crimes como feminicídio, homicídio, tortura, tráfico e roubo. Lançada no fim de agosto, a força‑tarefa da Secretaria de Estado da Segurança Pública do Maranhão já prendeu mais de 1 400 pessoas em pouco mais de um mês, reforçando o compromisso das autoridades em retirar das ruas autores de crimes violentos e reduzir a sensação de insegurança na região.

Crimes ambientais em Timbotuba reforçam urgência de criar RPPN em Alcântara

Crimes ambientais devastam Timbotuba, e moradores pressionam pela criação da RPPN Shipping Protection para salvar florestas, manguezais e nascentes.

Crimes ambientais devastam Timbotuba, e moradores pressionam pela criação da RPPN Shipping Protection para salvar florestas, manguezais e nascentes.

A escalada de crimes ambientais nas Terras de Timbotuba, município de Alcântara (MA), tem mobilizado a comunidade local e organizações ambientais em torno da criação urgente de uma Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN). Lideranças denunciam que a extração ilegal de madeira, a fabricação clandestina de carvão, a caça predatória e o desmatamento descontrolado estão destruindo fauna, flora e recursos hídricos. Nascentes, córregos, brejos e lagos estão desaparecendo, e áreas antes verdes apresentam sinais de desertificação.

Propriedade e projeto de conservação

As terras pertencem à agência marítima Shipping Protection, que adquiriu a área em 2023 com a intenção de transformá-la em uma RPPN. O projeto cobre aproximadamente 1 700 hectares e inclui ecossistemas sensíveis como manguezais, florestas nativas e áreas de preservação permanente. O Cadastro Nacional de RPPNs do ICMBio confirma que a propriedade, chamada Timbotuba, soma 1 827,90 hectares, dos quais 1 700,41 hectares foram destinados à RPPN Shipping Protection. Apesar do processo já estar em tramitação no ICMBio, a oficialização ainda não ocorreu, permitindo que a destruição avance.

Clamor da comunidade

O líder comunitário Osmar Mendes, Presidente da Associação de Novo Belém, mostra como a região já sofre com desmatamento ilegal e outros crimes ambientais, que poderiam ser barrados com a criação da Reserva.

O líder comunitário Osmar Mendes, Presidente da Associação de Novo Belém, mostra como a região já sofre com desmatamento ilegal e outros crimes ambientais, que poderiam ser barrados com a criação da Reserva.

Para Osmar Mendes, presidente da Associação de Novo Belém, a demora na oficialização da reserva é o “maior crime ambiental da região”. “Nossa comunidade assiste, sem poder fazer nada, aos crimes ambientais que acontecem diariamente. A criação da reserva é urgente para frear essas ações e garantir o futuro dessa floresta, sua fauna e flora”, afirmou. A comunidade vê na RPPN uma chance de proteger a natureza e ao mesmo tempo criar oportunidades sociais. A proposta inclui a construção de uma escola comunitária gratuita voltada para a formação de jovens quilombolas, conforme explicou o diretor da Shipping Protection, Kledilton Cutrim Pinto, alinhando o projeto aos princípios ESG da empresa.

Líderes locais relatam que a região é invadida por caçadores e produtores ilegais de carvão. Silvanira dos Santos Araújo, presidenta da Associação Comunitária do Povoado de Segurado, descreve o cenário: “Eles entram na floresta com espingardas, derrubam madeira em larga escala e deixam um grande rastro de destruição”. Fátima Sampaio, secretária da Associação de Novo Belém, reforça que proteger a área é “fundamental para garantir a preservação da fauna e da flora para os nossos filhos e netos”. Moradora da região, Jucélia Mendes destaca que a reserva pode gerar capacitação e renda com a escola comunitária.

Importância das RPPNs

As Reservas Particulares do Patrimônio Natural são unidades de conservação de proteção integral, criadas voluntariamente pelos proprietários e fiscalizadas pelo ICMBio. No Maranhão existem apenas 14 RPPNs reconhecidas, número considerado baixo para a riqueza ambiental do estado. O especialista Flavio Ojidos ressalta que, por nascerem de um ato voluntário e perpétuo, as RPPNs representam ações concretas de conservação e combate às mudanças climáticas. No Brasil, essas reservas somam mais de 800 mil hectares distribuídos por todos os biomas.

A luta dos moradores de Timbotuba expõe a urgência de fortalecer as políticas de conservação no Maranhão. Com o apoio da sociedade civil e de órgãos ambientais, a efetivação da RPPN Shipping Protection pode transformar a área em um exemplo de desenvolvimento sustentável, combinando preservação ambiental, educação e geração de renda para as comunidades locais.

Caixa amplia financiamento imobiliário para 80% e aquece mercado no Maranhão

Caixa amplia financiamento para 80% do valor do imóvel: medida reduz entrada e promete aquecer o mercado imobiliário no Maranhão.

Caixa amplia financiamento para 80% do valor do imóvel: medida reduz entrada e promete aquecer o mercado imobiliário no Maranhão.

A Caixa Econômica Federal voltou a financiar até 80 % do valor dos imóveis residenciais, elevando a cota de crédito que antes era limitada a 70 %. A mudança, em vigor desde 13 de outubro, vale para contratos no Sistema de Amortização Constante (SAC) e integra o pacote de estímulos do governo federal para ampliar o acesso ao crédito habitacional. O banco anunciou ainda que o teto de financiamento do Sistema Financeiro da Habitação (SFH) sobe de R$ 1,5 milhão para R$ 2,25 milhões, permitindo que imóveis de maior valor também se beneficiem de juros mais baixos e uso do FGTS.

Segundo a Agência Brasil, as novas regras devem injetar cerca de R$ 20 bilhões no mercado e financiar 80 mil novos imóveis até o fim de 2026. Ao elevar a cota para 80 %, o valor de entrada exigido diminui: um imóvel de R$ 500 mil, que antes exigia R$ 150 mil de entrada (30 %), agora pode ser financiado com R$ 100 mil (20 %). O retorno do limite anterior beneficia especialmente famílias com renda mensal acima de R$ 12 mil que estavam fora do alcance dos programas de habitação popular.

Impacto no Maranhão e no setor da construção

No Maranhão, a notícia animou construtoras e compradores. Lucas Garcia, gestor comercial da MRV no estado e no Piauí, destaca que a redução da entrada e os prazos mais longos ampliam o público que pode financiar um imóvel. “Quando o banco aumenta o percentual financiado, mais pessoas conseguem comprar; isso aquece a demanda por novos empreendimentos e movimenta a cadeia da construção”, afirma.

A MRV, maior construtora da América Latina, tem forte presença em São Luís e região metropolitana. Em 2024, a empresa comercializou mais de 600 unidades habitacionais no estado e planeja lançar outros dois empreendimentos até o fim deste ano. Com a nova política da Caixa, a expectativa é de crescimento nas vendas. Garcia diz que a possibilidade de financiar até 80 % do valor torna os imóveis da MRV mais acessíveis, já que a construtora atua em faixas compatíveis com o crédito da Caixa.

Uso do FGTS e novas oportunidades

Além de aumentar a cota de financiamento, a Caixa manteve a possibilidade de usar o FGTS para reduzir o saldo devedor, amortizar parcelas ou compor a entrada. O novo teto do SFH, de R$ 2,25 milhões, permite que compradores de imóveis de valor mais alto também usufruam de juros regulados e prazos maiores.

Especialistas avaliam que as medidas fortalecem o mercado imobiliário em todo o país e impulsionam a economia. No Maranhão, onde a taxa de urbanização cresce e a procura por moradia própria é alta, a ampliação do crédito deve gerar empregos na construção civil, fomentar investimentos em novos projetos e realizar o sonho da casa própria para milhares de famílias.

Lucas Garcia resume: “Com entrada reduzida, prazos longos e taxas competitivas, financiar até 80 % do valor do imóvel é uma oportunidade real para quem busca segurança e estabilidade financeira”.

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