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Assaltantes rendem vigilante com arma falsa em Itapecuru-Mirim e fogem com carro do gerente

Dois homens assaltam agência em Itapecuru‑Mirim usando arma falsa, roubam dinheiro e carro do gerente; loja em Vila Maranhão foi palco de outro ataque, deixando comerciante ferido.

Dois homens assaltam agência em Itapecuru‑Mirim usando arma falsa, roubam dinheiro e carro do gerente; loja em Vila Maranhão foi palco de outro ataque, deixando comerciante ferido.

Dois homens armados invadiram uma instituição financeira no bairro Piçarra, em Itapecuru‑Mirim (108 km de São Luís), na tarde de terça‑feira, 14 de outubro. Segundo a Secretaria de Segurança Pública, um dos assaltantes chegou primeiro e, empunhando uma arma falsa, rendeu o vigilante da agência. Em seguida, o comparsa entrou armado e anunciou o assalto. A dupla recolheu uma quantia em dinheiro e fugiu com o carro do gerente. Imagens das câmeras de segurança mostram que os criminosos deixaram o local pela porta da frente e escaparam em alta velocidade pelas ruas da cidade.

De acordo com a polícia, este é o sexto ataque a agências financeiras no Maranhão em menos de um ano. Após o assalto, a Polícia Militar realizou buscas na região; o veículo roubado foi encontrado pouco depois, junto de um celular que pode pertencer a um dos criminosos. O material será periciado pelo Departamento de Combate a Roubos a Instituições Financeiras, que acompanha o caso. Até o momento, ninguém foi preso.

Comerciante baleado em São Luís

O episódio em Itapecuru‑Mirim ocorre poucos dias após outra ocorrência de violência no estado. Na segunda‑feira, 6 de outubro, o dono de uma loja de material de construção localizada na avenida Engenheiro Emiliano Macieira, na Vila Maranhão, em São Luís, foi baleado no pescoço durante um assalto. Conforme relato do portal Somos Notícia, o crime aconteceu por volta das 14h40, quando três criminosos armados se aproximaram do estabelecimento; dois chegaram de moto. As imagens mostram o comerciante e uma funcionária tentando se esconder atrás de uma prateleira. Um dos assaltantes disparou, atingindo o lojista no pescoço, e os bandidos fugiram levando dinheiro e o celular da vítima. A vítima foi socorrida e encaminhada a um hospital, mas seu estado de saúde não foi divulgado.

Segundo o 1º Batalhão de Polícia Militar, diligências foram realizadas para localizar os criminosos, mas até a publicação da reportagem nenhum suspeito havia sido identificado ou preso. A polícia continua investigando o caso em conjunto com outros órgãos de segurança, enquanto comerciantes da região pedem mais proteção.

Onda de assaltos preocupa moradores

Os dois crimes reforçam a sensação de insegurança no Maranhão. Em Itapecuru‑Mirim, a repetição de ataques a instituições financeiras preocupa clientes e trabalhadores. Já em São Luís, o episódio da Vila Maranhão evidencia que estabelecimentos menores também têm sido alvo de criminosos cada vez mais violentos. Autoridades pedem colaboração da população com informações que possam levar à prisão dos envolvidos e prometem intensificar o patrulhamento em áreas vulneráveis, enquanto sindicâncias analisam as imagens de segurança para identificar os responsáveis.

Polícia Civil recupera 11 toneladas de cobre roubado em São Luís

Operação em São Luís recupera 11 toneladas de cobre roubado na BR‑135; dono de sucata é preso e caminhonete de luxo é apreendida. Investigações continuam.

Operação em São Luís recupera 11 toneladas de cobre roubado na BR‑135; dono de sucata é preso e caminhonete de luxo é apreendida. Investigações continuam.

A Polícia Civil do Maranhão recuperou cerca de 11 toneladas de cobre e prendeu em flagrante, por receptação, um homem de 41 anos na tarde de terça‑feira, 14 de outubro. A operação, conduzida pelo Departamento de Combate ao Roubo de Cargas (DCRC) e pela Superintendência Estadual de Investigações Criminais (SEIC), também resultou na apreensão de uma caminhonete de luxo.

Carga roubada na BR‑135

O cobre recuperado é parte de uma carga avaliada em mais de R$ 570 mil que havia sido tomada por criminosos no dia 5 de outubro na BR‑135, nas proximidades de Matões do Norte. Na ocasião, o motorista do caminhão foi rendido e o veículo, posteriormente localizado pela Polícia Rodoviária Federal em Peritoró, estava vazio.

As investigações indicam que a mercadoria pertence a uma empresa produtora de alumínio. O roubo mobilizou equipes do DCRC, que rastrearam a carga até um imóvel no bairro Jardim São Cristóvão, em São Luís. Oficialmente registrado como casa de eventos, o local servia para esconder o cobre e era mantido pelo suspeito, já monitorado pelos investigadores.

Prisão e devolução do material

O homem foi levado à sede da SEIC e autuado por receptação, enquanto parte da carga recuperada será devolvida à empresa proprietária. Os policiais também apreenderam a caminhonete de luxo encontrada no imóvel, possivelmente usada para transportar ou ocultar o material furtado.

Apoio e continuidade das investigações

A operação contou com o apoio da Polícia Rodoviária Federal, do Centro Integrado de Operações de Segurança (CIOPS), do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) e da Polícia Militar do Maranhão. As autoridades destacam que as contribuições dessas instituições foram essenciais para o sucesso da ação.

A Polícia Civil continua as diligências para identificar outros envolvidos no esquema de roubo e receptação e recuperar o restante da carga subtraída.

Linha de kitesurf fere criança na Praia do Olho d’Água

Linha de kitesurf machuca menino de 9 anos na Praia do Olho d’Água em São Luís; pais pedem mais segurança e Bombeiros reforçam distância mínima entre velejadores e banhistas.

Linha de kitesurf machuca menino de 9 anos na Praia do Olho d’Água em São Luís; pais pedem mais segurança e Bombeiros reforçam distância mínima entre velejadores e banhistas.

O que era para ser um Dia das Crianças tranquilo virou motivo de preocupação na Praia do Olho d’Água, em São Luís. Mauro Santos e o filho Antônio, de 9 anos, aproveitaram o domingo (12) à beira-mar quando uma linha de pipa de kitesurf, arrastada pelo vento, atingiu o pescoço do garoto, causando cortes superficiais. “Doeu bastante. Eu fico preocupado e não quero que isso aconteça com ninguém”, desabafou Antônio. O incidente chamou atenção para a necessidade de regras claras e fiscalização. “O esporte está crescendo muito, mas precisa de um olhar para esse ponto de vista, de legislar o esporte e ter um cuidado com a segurança”, observou Mauro.

Debate sobre segurança

Instrutor e atleta de kitesurf, Vinicius Félix pontua que a maioria dos praticantes segue normas rigorosas. Segundo ele, cursos de formação abordam aspectos teóricos e práticos, com foco no gerenciamento de risco: identificar pontos de perigo e evitá‑los, tanto para o próprio velejador quanto para os banhistas ao redor.

A preocupação com a convivência harmoniosa entre banhistas e kitesurfistas não é nova. Em 2020, moradores do Olho d’Água denunciaram que alguns atletas realizavam manobras perigosas próximos à beira da praia, desrespeitando as Normas da Autoridade Marítima (Normam) e pondo em risco a integridade dos frequentadores. À época, o Corpo de Bombeiros confirmou a ocorrência de acidentes envolvendo kitesurfistas e banhistas ou vendedores ambulantes e orientou que a modalidade fosse praticada a partir de 200 metros da costa, distância prevista nas normas.

Recomendações das autoridades

O Corpo de Bombeiros Militar do Maranhão (CBMMA), responsável pelo salvamento nas praias da capital, reforça a necessidade de medidas preventivas. O tenente-coronel Lisboa lembra que o trabalho da corporação inclui tanto intervenções em emergências quanto ações educativas. “Recomendamos aos kitesurfistas e às guarderias que mantenham uma distância segura dos banhistas”, afirmou. Embora o regulamento exija 200 metros de afastamento, o oficial sugere que, pelo menos, 100 metros sejam respeitados em trechos de grande movimento para evitar incidentes.

O episódio envolvendo Antônio reacende o debate sobre a regulamentação do kitesurf em áreas urbanas. Pais e frequentadores cobram maior fiscalização e sinalização, enquanto praticantes enfatizam a importância de formação adequada e respeito às normas. É consenso que, com diálogo e responsabilidade, esporte e lazer podem coexistir de forma segura nas praias de São Luís.

Acusado de agredir Keren Leão é denunciado por 20 mulheres

Caso Keren Leão: ex-namorado é acusado por 20 mulheres de agressões e golpes. Relatos apontam violência física com cadeiras, manipulação financeira e estelionato.

Caso Keren Leão: ex-namorado é acusado por 20 mulheres de agressões e golpes. Relatos apontam violência física com cadeiras, manipulação financeira e estelionato.

A repercussão do vídeo em que a influenciadora maranhense Keren Leão mostra a própria agressão pelo ex-companheiro, Cássio Daniel, desencadeou uma onda de denúncias. Ao menos vinte mulheres procuraram o portal Difusora News para relatar que sofreram violência física, psicológica e golpes financeiros atribuídos ao mesmo homem. O caso veio à tona dias depois de Keren revelar nas redes que os ataques começaram em janeiro e que, por meses, acreditou nas promessas de mudança do ex, até romper o ciclo de dor e manipulação.

Ex-companheira relata violência e estelionato

Uma das denunciantes é Nayara Veloso, que manteve um relacionamento de cinco anos com Cássio Daniel. Ela contou que foi vítima de agressões físicas, algumas com cadeiras e cabos de vassoura, além de golpes na região dos olhos. O ciclo, segundo ela, era marcado por pedidos de perdão e perfis falsos que o agressor criava para retomar o contato. Nayara registrou boletim de ocorrência em São Paulo com apoio de uma vizinha e obteve uma medida protetiva em 2024. Ela afirmou que a coragem de Keren Leão inspirou sua decisão de denunciar.

Golpes financeiros e manipulação

Outra vítima, que preferiu não ser identificada, disse ter conhecido Cássio em 2023. Seduzida por gestos de carinho e promessas de proteção, ela se viu envolvida em um esquema de manipulação financeira. Conforme relatou, ele a convenceu a melhorar seu score de crédito e abrir uma loja de maquiagem em seu nome, adquirindo carros e empréstimos que beneficiavam apenas o agressor. O golpe se estendeu a amigas da mulher, que também sofreram prejuízo. Ao confrontá-lo, ela teria sido agredida e orientada pela polícia a formalizar a denúncia no Ceará, pois estavam em viagem; as queixas resultaram em prisão preventiva de 30 dias, em 2024. Ela lamentou a dificuldade de obter apoio jurídico, pois advogados minimizam as fraudes por haver assinaturas, embora se trate de violência patrimonial.

Grupo de vítimas e resposta da defesa

A notoriedade do caso levou à formação de um grupo em aplicativo de mensagens com cerca de 20 mulheres, que relatam ter sido enganadas financeiramente por Cássio Daniel. Elas descrevem prejuízos que configurariam estelionato, crime previsto no artigo 171 do Código Penal. Algumas apontam que tentaram denunciar e não foram ouvidas.

Em nota, o advogado do investigado, Jefferson Nascimento da Silva, afirmou que as acusações envolvendo Keren Leão e outras mulheres precisam ser tratadas com cautela e responsabilidade, pois ainda estão em apuração. Enquanto as investigações prosseguem, as vítimas esperam que a exposição do caso incentive outras mulheres a romper o silêncio e que medidas de proteção e reparação sejam adotadas.

Motorista desmaia na BR‑316 e morre; colisão na MA‑119 também mata

Dois acidentes graves no Maranhão: caminhoneiro desmaia na BR‑316 e morre após colisões; na MA‑119, choque frontal tira a vida de motociclista. PRF investiga.

Dois acidentes graves no Maranhão: caminhoneiro desmaia na BR‑316 e morre após colisões; na MA‑119, choque frontal tira a vida de motociclista. PRF investiga.

A terça‑feira (14) foi marcada por duas tragédias nas estradas do Maranhão. O caso mais grave aconteceu na BR‑316, na altura da Terra Indígena Pindaré, no município de Bom Jardim. Segundo a Polícia Rodoviária Federal, o motorista de um caminhão de uma distribuidora de mercadorias seguia de Santa Inês em direção a Zé Doca quando passou mal e desmaiou ao volante. Sem controle, o veículo atingiu uma carreta, colidiu em outro caminhão e, em seguida, se chocou contra uma barreira à margem da rodovia. O impacto foi tão forte que o caminhoneiro morreu ainda no local. Equipes da PRF recolheram dados para esclarecer as causas do acidente.

Colisão frontal na MA‑119

Na mesma tarde, outro acidente fatal ocorreu na MA‑119, entre Vitorino Freire e Altamira do Maranhão. Testemunhas relataram que um carro que seguia em direção a Altamira colidiu de frente com uma motocicleta que vinha no sentido oposto. O motociclista foi arremessado com a força da batida e sofreu ferimentos gravíssimos, vindo a óbito antes de receber socorro. As autoridades locais investigam as circunstâncias da colisão.

As duas ocorrências reforçam o alerta para os cuidados ao dirigir em rodovias. Em caso de mal‑estar ou sinais de cansaço, especialistas recomendam parar o veículo em local seguro e buscar auxílio médico para evitar que situações como essas se repitam.

Feminicídio em Porto Franco: Paulo Mesquita é condenado a 22 anos

Justiça decidida: Paulo Mesquita foi condenado em Porto Franco a 22 anos de prisão pelo feminicídio de Jhenifer Machado, com indenização de R$ 50 mil à família.

Justiça decidida: Paulo Mesquita foi condenado em Porto Franco a 22 anos de prisão pelo feminicídio de Jhenifer Machado, com indenização de R$ 50 mil à família.

O Tribunal do Júri da 2ª Vara de Porto Franco (MA) condenou Paulo Sérgio Barros Mesquita a 22 anos de prisão pelo feminicídio de sua companheira, Jhenifer da Silva Machado, em sessão realizada em 9 de outubro e presidida pelo juiz Francisco Simões. O Conselho de Sentença considerou o réu culpado, determinando que ele cumpra a pena em regime fechado na Unidade Prisional de Ressocialização de Porto Franco ou em local designado pela administração penitenciária.

Crime e investigação

Segundo a denúncia, o crime ocorreu em 8 de julho de 2024, no bairro Vila Esperança B. Na época, Paulo e Jhenifer viviam juntos havia quatro meses e entraram em discussão por ciúmes: o acusado desconfiou de uma suposta traição ao ver a companheira falando ao celular. Em depoimento, Paulo confessou que “perdeu a cabeça” durante a briga, agrediu a vítima e a feriu com uma faca.

O corpo de Jhenifer foi encontrado por vizinhos amarrado e ensanguentado; na parede do quarto do casal havia a frase “Mal da vagabunda é trair” escrita pelo agressor. A polícia localizou o acusado em Marabá (PA) no dia seguinte. Testemunhas relataram que Paulo era possessivo e que já havia queimado roupas da vítima, o que a levou a buscar medidas protetivas; posteriormente, ela retirou as medidas após ele alegar que tomava remédios para se suicidar. A mãe do réu afirmou que ele já tinha tentado matar outra companheira em Açailândia, grávida dele.

Decisão judicial e indenização

Na sentença, o juiz manteve Paulo Sérgio em prisão preventiva, citando entendimento do Supremo Tribunal Federal (RE 1235340) que autoriza a execução imediata da pena após o veredito do júri. “Se durante toda a instrução processual o réu permaneceu preso, agora que condenado, com muito mais razão deverá permanecer custodiado”, registrou.

Além da pena de reclusão, o magistrado aceitou pedido do Ministério Público para fixar indenização por danos morais à família da vítima. Com base no artigo 387 do Código de Processo Penal, o juiz estabeleceu valor mínimo de R$ 50 mil, destacando que a reparação deve compensar os familiares e ter efeito pedagógico, desestimulando novos crimes semelhantes.

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