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Em operação conjunta com os EUA, PF cumpre mandados no Maranhão contra quadrilha acusada de fraudes em criptoativos

A Polícia Federal deflagrou, nesta terça-feira (26), a Operação Decrypted, com o objetivo de desmantelar uma associação criminosa com atuação no Maranhão responsável por fraudes eletrônicas em carteiras de criptoativos e lavagem de dinheiro transnacional.

A ação é fruto de cooperação entre a Polícia Federal e o escritório da El Dorado Task Force da Homeland Security Investigations (HSI), em Nova York (EUA), representado pelo Oficialato de Ligação da PF naquela unidade.

As investigações tiveram início após informações repassadas pela agência norte-americana. Ao longo de um ano de apurações no Brasil, foi possível identificar pessoas vinculadas ao furto eletrônico de criptoativos no valor de aproximadamente US$ 2,6 milhões, subtraídos de carteiras mantidas em uma exchange sediada nos Estados Unidos.

Dados apontam a participação de indivíduos localizados no Brasil, especialmente no Maranhão. Também foi constatada movimentação financeira incompatível com a capacidade econômica dos principais investigados, que recebiam elevados valores de provedoras de serviços de ativos virtuais (PSAVs), sem justificativa comercial ou negocial.

Estão sendo cumpridos 11 mandados de busca e apreensão, além de medidas de sequestro de bens dos investigados, nas cidades de Imperatriz/MA, João Lisboa/MA, Palmas/TO e Goiânia/GO, autorizados pela Justiça Federal.

Julgamento de Wellington e Fernando Braide é retirado de pauta no TSE

O julgamento que analisaria no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) o processo envolvendo o prefeito de São Luís, Eduardo Braide, e o deputado estadual Wellington do Curso foi retirado de pauta. A sessão estava prevista para esta semana, mas não há nova data definida para apreciação do caso.

A ação trata de questionamentos sobre as eleições de 2020, quando Braide foi eleito prefeito da capital maranhense. O processo, que já teve movimentações no Tribunal Regional Eleitoral do Maranhão (TRE-MA), chegou ao TSE por meio de recursos apresentados pelas partes.

A expectativa era grande entre os grupos políticos, já que o julgamento poderia trazer reflexos diretos no cenário eleitoral de São Luís. No entanto, com a retirada de pauta, o desfecho foi adiado e continua em aberto.

Ainda não há informações oficiais sobre os motivos da decisão, mas nos bastidores a movimentação é acompanhada de perto por aliados e opositores de Braide, que se articulam de olho nas eleições municipais de 2026.

ANEEL aprova aumento médio de 17,9% na conta de luz no Maranhão

A Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) aprovou, nesta terça-feira (26), a revisão tarifária da Equatorial Maranhão, que atende cerca de 2,2 milhões de unidades consumidoras em 217 municípios do estado. Com a decisão, as contas de luz terão aumento médio de 17,9% a partir do dia 28 de agosto de 2025.

O impacto será sentido de forma diferenciada entre os consumidores. Para a categoria residencial (B1), o reajuste será de 17,46%. Já para os consumidores de baixa tensão em geral, a alta média será de 17,77%, enquanto os de alta tensão terão aumento ainda maior, de 18,67%.

De acordo com a ANEEL, os principais fatores que levaram ao reajuste foram os custos relacionados à compra e transporte de energia, despesas de distribuição, encargos setoriais que financiam políticas públicas do setor e a remuneração dos investimentos feitos pela distribuidora.

Antes da aprovação, a agência realizou a Consulta Pública nº 23/2025, entre 28 de maio e 11 de julho, além de audiência presencial em São Luís, no Instituto Federal do Maranhão, em 12 de junho.

A ANEEL também reforçou a diferença entre revisão tarifária e reajuste anual. A Revisão Tarifária Periódica (RTP), como a atual, acontece a cada cinco anos e analisa a eficiência da distribuidora, investimentos e parâmetros tarifários. Já o reajuste anual apenas atualiza os custos sem reavaliar esses indicadores.

Com o novo aumento, os consumidores maranhenses devem sentir forte impacto no orçamento familiar, especialmente em um cenário de alta no custo de vida. A recomendação é que os usuários adotem medidas de economia, como uso racional de equipamentos elétricos e substituição por aparelhos mais eficientes, para reduzir o peso da conta de luz.

Pai e filho são encontrados mortos em lago de Senador Alexandre Costa; polícia investiga caso

Pai e filho foram encontrados mortos em um lago, no município de Senador Alexandre Costa, a 405 km de São Luís, no último fim de semana. A Delegacia Regional de Polícia Civil de Presidente Dutra instaurou inquérito para apurar as circunstâncias das mortes.

O corpo da criança, identificado como Thaynan dos Santos de Sousa, de apenas 6 anos, foi localizado no sábado (23) e encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) de Timon, onde passou por exames periciais. O pai, que seguia desaparecido desde então, foi encontrado na manhã deste domingo (24), boiando nas águas do mesmo lago.

Equipes do Instituto Médico Legal (IML) também foram acionadas para a remoção do corpo do homem e realização da perícia. A Polícia Civil segue investigando o caso para esclarecer as causas das mortes. (Difusora News)

STJ quebra sigilo e mantém investigação contra desembargadores do Maranhão

A Corte Especial do Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidiu, por unanimidade, manter sob sua competência a investigação contra desembargadores do Tribunal de Justiça do Maranhão (TJMA) acusados de corrupção e lavagem de dinheiro. A decisão inclui ainda a quebra do sigilo do inquérito, tornando públicos documentos e provas já analisados.

Permanecem no STJ os procedimentos contra Nelma Celeste Souza Silva Sarney Costa, Marcelino Everton Chaves, Luiz Gonzaga Almeida Filho e Antônio Pacheco Guerreiro Júnior, além dos juízes Alice de Sousa Rocha e Cristiano Simas de Sousa, e ex-assessores ligados diretamente às condutas investigadas.

Quanto aos demais acusados – entre advogados, políticos e ex-servidores –, o processo foi desmembrado e seguirá para o Tribunal de Justiça do Maranhão, que será responsável por avaliar sua competência para julgar os casos.

Na mesma sessão, a Corte declarou a perda de objeto de recursos apresentados durante a investigação, como o agravo impetrado pelo ex-deputado federal Edilázio Gomes da Silva Júnior. A decisão consolidou todas as medidas cautelares já adotadas.

Com o levantamento do sigilo, a sociedade poderá acompanhar de perto o andamento do inquérito, considerado um dos mais relevantes envolvendo magistrados do Maranhão. O caso expõe não apenas suspeitas de corrupção, mas também a necessidade de transparência no Judiciário.

A votação unânime reforça a gravidade das acusações e a responsabilidade do STJ em conduzir os casos que envolvem desembargadores do TJMA, enquanto a parte local ganha novos capítulos sob a análise da Justiça estadual.

Justiça obriga Caixa a garantir acessibilidade total em agências de Imperatriz

 

A Justiça Federal determinou que a Caixa Econômica Federal elabore, em até 30 dias, um projeto completo de acessibilidade para as agências Rio Tocantins e Meio Norte, em Imperatriz (MA). O plano deve ser assinado por profissional habilitado e seguir todas as normas técnicas da ABNT e da NBR.

Após a entrega do projeto, a Caixa terá 90 dias para executar as obras necessárias, corrigindo todas as falhas apontadas em laudos técnicos. Ao final, a instituição precisará comprovar, com relatório e fotos, que os espaços estão totalmente adaptados para pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida.

A decisão foi da 1ª Vara Federal Cível e Criminal de Imperatriz, em ações movidas pelo Ministério Público do Maranhão (MPMA) e reforçadas pelo Ministério Público Federal (MPF). As instituições denunciaram que, mesmo com ajustes já feitos pela Caixa, ainda existiam barreiras físicas e sinalização inadequada nas agências.

Entre os principais problemas estão rampas mal posicionadas, falta de barras de apoio, balcões em altura irregular, ausência de mapa tátil e calçadas com inclinações fora do padrão. Esses obstáculos comprometem o atendimento de pessoas que dependem de acessibilidade para realizar serviços bancários básicos.

A própria Caixa reconheceu as falhas e informou que está adotando medidas para corrigi-las. A Justiça, no entanto, reforçou que, por ser uma empresa pública e agente financeiro do Estado, o banco tem a obrigação de oferecer atendimento digno e inclusivo, garantindo o direito à igualdade previsto na Constituição e em tratados internacionais.

A decisão representa um marco para a inclusão em Imperatriz, lembrando que acessibilidade não é favor: é um direito de todos os cidadãos.

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