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Medida cautelar do TCE suspende concurso público da Prefeitura de Rosário

Brasília (DF), 23/01/204. 
Banco de imagem – Concurso Público,

O Tribunal de Contas do Estado do Maranhão (TCE-MA) proferiu nesta quarta-feira, 6, medida cautelar contra o município de Rosário em virtude de supostas irregularidades na realização de concurso público regido pelo Edital n° 002/2023, envolvendo ausência de planejamento orçamentário, descumprimento da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), criação de cargos sem previsão legal e problemas contratuais.

A medida cautelar foi expedida no âmbito das representações impetradas pelo TCE relativas às ações voltadas ao integral cumprimento das normas estabelecidas para o processo de transição das gestões municipais. O pedido de cautelar foi feito ao TCE pelo coordenador da comissão de transição municipal de Rosário, Rômulo de Sousa Neves. A relatora do processo foi a conselheira Flávia Gonzalez Leite.

O coordenador alegou a existência de várias irregularidades no concurso público, que objetivava o preenchimento de vagas para cargos na administração municipal, com previsão de homologação do resultado final em 6 de dezembro de 2024. No rol de falhas mencionadas, constam a suposta inexistência de planejamento orçamentário e fiscal, o descumprimento de normas de responsabilidade fiscal com aumento de despesa com pessoal nos últimos 180 dias do mandato do atual gestor municipal e a ausência de estudos de impacto financeiro e de vacância dos cargos ofertados.

O representante alega também irregularidades no contrato firmando com a FUNATEC, empresa contratada mediante dispensa de licitação, sem a devida publicação de termo de referência e de outros documentos necessários à realização do procedimento. Destaca, por fim, que a FUNATEC conduziu outros concursos com problemas de transparência e foi recentemente objeto de suspensão judicial em certames semelhantes no Maranhão.

Em seu voto, acolhido por unanimidade pelos demais conselheiros presentes à Sessão Plenária, a conselheira Flávia Gonzalez Leite expediu medida cautelar com as determinações a seguir: suspensão da realização do concurso público regido pelo Edital n° 002/2023, abstendo-se o município de prosseguir com o certame e de adotar qualquer ato dele decorrente, inclusive o pagamento à organizadora FUNATEC. No prazo regimental, o TCE avaliará o mérito da representação.

Justiça proíbe município de Turiaçu de realizar contratação temporária

O Judiciário determinou que o Município de Turiaçu e o prefeito deixem de realizar contratações temporárias de pessoal, que ultrapassem os limites previstos na Lei Ordinária Municipal 783/2022.

A decisão liminar é temporária e foi emitida pelo Juiz Humberto Alves Júnior (titular da Vara Única de Pindaré-Mirim), respondendo pela Comarca de Turiaçu, que acatou pedido feito em Ação Popular movida pelos vereadores da cidade.

A ação relata que o Município e o prefeito têm feito contratações temporárias sem observar os requisitos legais, em vez de realizar concurso público, para obter vantagem política, afrontando os princípios constitucionais da administração pública.

REPASSE DO FUNDEB

O Judiciário também analisou uma segunda Ação Popular ajuizada em 2024 e determinou, em decisão liminar, que o Município de Turiaçu e o prefeito prestem informações sobre quantos e quais são os alunos matriculados em escolar de tempo integral, por meio de sistema próprio, para verificar como os recursos do ensino em tempo integral foram aplicados.

Nessa segunda ação, os autores relataram que não foram prestadas as informações sobre os recursos do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FUNDEB), dos anos de 2022/2023, de modo que a falta dessas informações impede que o Legislativo municipal fiscalize a utilização de recursos para a educação básica e o ensino em tempo integral.

Os autores dessa última ação alegaram que fiscalização do Tribunal de Contas do Estado do Maranhão concluiu que o prefeito informou  7.574 alunos a mais no número de matrículas na educação de tempo integral, o que resultou em repasse de valores do FUNDEB acima da quantia devida.

Nos dois casos, o juiz estabeleceu multas diárias, no caso de descumprimento das decisões, com valores que podem chegar até R$ 3 milhões, se forem desobedecidas.

Pinheiro: prefeito tem 72 horas para se manifestar sobre salários de servidores

Após Ação Civil Pública do Ministério Público do Estado do Maranhão (MPMA), por meio da 1ª Promotoria de Justiça de Pinheiro, a Justiça estabeleceu prazo de 72 horas para que o Município de Pinheiro se manifeste em relação ao pedido de liminar que exige a regularização dos salários atrasados dos servidores municipais.

A decisão foi proferida pela juíza Arianna Rodrigues de Carvalho Saraiva, da 1ª Vara da Comarca de Pinheiro, em resposta à ação movida pelo MPMA, nesta terça-feira, 5, para garantir os direitos trabalhistas dos servidores.

Na ACP, a promotora de justiça Samira Mercês dos Santos, titular na comarca, destaca a necessidade de “assegurar o pagamento dos salários atrasados dos servidores públicos municipais de Pinheiro e evitar a continuidade das irregularidades administrativas detectadas, incluindo o bloqueio de valores nas contas municipais e a possível exoneração de cargos”.

Ainda segundo o documento, as denúncias foram recebidas pela 1ª Promotoria de Justiça de Pinheiro, incluindo o não pagamento de salários, exonerações sem quitação dos direitos e a falta de planejamento orçamentário. Representantes do sindicato dos servidores municipais confirmaram que professores, zeladores, técnicos de enfermagem e agentes administrativos estão com pagamentos atrasados, muitos deles temendo represálias ao formalizar denúncias.

Como medida emergencial, o MPMA pediu a abertura de prazo para que o Município se manifeste e apresente justificativas sobre o descumprimento de suas obrigações salariais e financeiras.

Na decisão, a juíza determinou que a intimação seja realizada de forma urgente, exigindo a resposta do Município quanto ao pagamento dos salários em atraso.

Após o prazo de 72 horas para manifestação do Município, o processo seguirá para análise do pedido de liminar, com a possibilidade de o Poder Judiciário adotar medidas mais severas, caso o município não apresente justificativas ou solucione a situação.

Operação da Polícia Civil combate “roubo” de dados e extorsão virtual

POLÍCIA CIVIL CUMPRE 04 MANDADOS DE BUSCA E MEDIDAS CAUTELARES EM COMBATE AO “ROUBO” DE DADOS E EXTORSÃO VIRTUAL

A Polícia Civil do Maranhão (PC-MA) realizou, nas primeiras horas da manhã desta quarta-feira (6), mais uma investigação policial Intitulada como operação “Data And Extortion”, que investiga crimes cibernéticos em todo o estado. Durante as diligências, quatro mandados de prisão foram cumpridos contra endereços alvos na grande ilha.

De acordo com o Departamento de Combate a Crimes Tecnológicos (DCCT/SEIC), a operação tem por finalidade,  identificar “roubo” de dados de vários usuários e extorsão do detentor de base de dados.

Autoridade policial que coordenou a operação, informou que os criminosos além de “roubar” os dados para venda ilegal do mundo do crime, cobravam em média R$ 17 mil reais por pacote e ainda passaram a extorquir uma pessoa, detentora do banco de dados, exigindo o pagamentos de R$ 100 mil reais, para não capturar, vender e expor mais os dados.

Ainda de acordo com autoridade policial, com o desenvolvimento de investigação pela Polícia Civil, foi possível a coleta de provas da materialidade e elementos indicativos de autoria que resultaram no deferimento de cautelares de busca e apreensão, além de outras medidas cautelares pessoais em desfavor de 04 investigados.

Durante o cumprimento dos mandados,  a  Polícia Civil consegui apreender documentos e vários equipamentos eletrônicos. As investigações seguem para apurar o alcance dos fatos e o envolvimento de mais suspeitos.

Assembleia concederá medalha a Raimundo Louro, Josimar de Maranhãozinho e Detinha

Assembleia concederá medalha a Raimundo Louro, Josimar de Maranhãozinho e Detinha

Na sessão plenária desta quarta-feira (6), a Assembleia Legislativa do Maranhão aprovou os Projetos de Resolução Legislativa 105/2024, 102/2024 e 101/2024, que concedem a Medalha Manuel Beckman a três personalidades de destaque no cenário político e empresarial do Maranhão: Raimundo Alves Pereira, o Raimundo Louro, e os deputados federais Josimar de Maranhãozinho e Maria Deusdete Lima Cunha Rodrigues, a Detinha.

De autoria do deputado Vinícius Louro (PL) – que já não está mais no exercício do mandato, após o retorno do deputado Aluizio Santos (PL), as proposições seguiram para promulgação.

Em sua justificativa, Vinícius Louro enfatizou a importância dessas homenagens, destacando as notáveis contribuições de cada um para o crescimento e desenvolvimento do estado.

“A concessão da Medalha do Mérito Legislativo Manuel Beckman a essas três personalidades é um reconhecimento do Parlamento Estadual do Maranhão pelo trabalho incansável e pelas significativas contribuições que elas ofereceram para o progresso social e econômico do Maranhão”, afirmou.

Segundo Vinícius Louro, as homenagens refletem o compromisso dessas figuras com o desenvolvimento do Maranhão, seja no setor empresarial, político ou social, sendo exemplos de dedicação e esforço para o aprimoramento da qualidade de vida da população.

Michele Bolsonaro age na calada da noite e retira Detinha da presidência do PL Mulher no Maranhão

Em uma decisão inesperada e polêmica, Michele Bolsonaro, sem qualquer mandato ou cargo eletivo, agiu para retirar a deputada Detinha, a mais votada do Maranhão, da presidência do PL Mulher no estado. A ação abrupta pegou de surpresa aliados e apoiadores de Detinha, que enxergam na manobra uma demonstração de retaliação pessoal e autoritarismo.

A situação se agrava ao lembrar que Jair Bolsonaro, também sem mandato, tem criticado abertamente o comando do PL no Maranhão, liderado por Josimar Maranhãozinho. O ataque orquestrado por Michele Bolsonaro parece fazer parte de uma ofensiva coordenada para desestabilizar a estrutura partidária no estado, mesmo que isso custe a estabilidade e a liderança reconhecida de Detinha.

Para Detinha e seus apoiadores, a decisão representa não apenas uma injustiça, mas também um desrespeito ao voto e ao trabalho árduo que ela realizou em benefício do Maranhão. A deputada, que sempre lutou pelo protagonismo feminino na política e pela valorização das mulheres, agora se vê vítima de um jogo de poder que pouco considera o mérito e a legitimidade de seu trabalho.

A remoção de Detinha do comando do PL Mulher no Maranhão deixa no ar uma sensação de injustiça e apreensão sobre o futuro do partido no estado, com muitos questionando os verdadeiros interesses por trás dessa intervenção desproporcional.

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