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Ministério Público pede suspensão imediata de concurso em Bacuri

Falta de transparência sobre contratação de instituto e denúncias sobre irregularidades, levaram o Ministério Público do Maranhão, por meio da Promotoria de Justiça de Bacuri, a solicitar, nesta terça-feira, 22, a suspensão imediata do concurso público realizado pelo Município, por meio do Instituto Social da Cidadania Juscelino Kubitschek.

O prazo de validade do certame é dois anos, contados a partir da homologação do resultado final. O período pode ser prorrogado uma vez, por outros dois anos, a critério da Prefeitura.

O ato de suspensão deve ser publicado em Diário Oficial, além de ser amplamente divulgado em diversas mídias, incluindo site da prefeitura, sites locais, jornais, redes sociais etc.

A solicitação foi feita em Recomendação, assinada pelo promotor de justiça Igor Adriano Trinta Marques e encaminhada ao prefeito Washington Oliveira, ao secretário municipal de Administração e Finanças, José Rosendo de Santana, e à procuradora-geral do Município, Hilda Mendes Rego.

“É necessário que as despesas com a realização de concursos públicos obedeçam ao teto de gastos públicos imposto pela Lei de Responsabilidade Fiscal”, enfatiza o membro do MPMA, na Recomendação. O instituto foi contratado pelo valor de R$ 228,5 mil. “Além disto, é urgente apurar a regularidade dos procedimentos e o atendimento às normas legais que regulamentaram a abertura do concurso público”, acrescenta.

O número de vagas do certame é 371, incluindo 186, para formação de cadastro de reserva.

A lista de cargos inclui assistente social, psicólogo, enfermeiro, terapeuta ocupacional, fisioterapeuta, nutricionista, médico, agrônomo, cirurgião dentista, contador, procurador municipal, professor, supervisor, fonoaudiólogo, educador físico, guarda civil municipal, técnicos em agricultura, saúde bucal, enfermagem e massoterapia, além de auxiliar de serviços.

O eventual acolhimento da Recomendação deve ser informado em até 48h, além da apresentação de documentos que comprovem as medidas tomadas e a ampla divulgação da suspensão do prazo e validade do certame.

Em caso de descumprimento, serão adotadas todas as medidas legais necessárias, incluindo ação civil pública para responsabilização por eventuais atos improbidade administrativa, além de outras medidas, independentemente de responsabilização criminal.

Governo defende apoio a Roberto Costa em reunião no Palácio dos Leões

Durante encontro com líderes partidários da sua base para tratar do resultado das eleições municipais, o governador do Maranhão, Carlos Brandão (PSB), já tratou de uma nova eleição: a da Federação dos Municípios do Estado do Maranhão (Famem).

Aos aliados, o socialista reafirmou seu apoio à candidatura do deputado estadual Roberto Costa (MDB), prefeito eleito de Bacabal.

E acrescentou que espera dos governistas empenho para o diálogo com prefeitos eleitos e reeleitos em busca de um consenso em torno do nome do emedebista.

MPF investiga emendas do orçamento secreto a sete cidades do Maranhão

O Ministério Público Federal (MPF) instaurou um procedimento para investigar o repasse de recursos por meio do orçamento secreto para sete municípios do Maranhão.

Os investigadores estão focados nos repasses de emendas parlamentares para cidades como Urbano Santos, Cachoeira Grande, Pedro do Rosário, Paulino Neves, Tuntum, Mata Roma e Bom Jesus das Selvas.

A informação é da revista revista Veja.

O MPF irá verificar, a princípio, se o montante de recursos enviado a essas prefeituras, conforme um levantamento inicial, foi realmente transferido, e em seguida solicitará dados de cada gestão para determinar o destino final desse dinheiro.

MPF consegue condenação de ex-prefeito e ex-secretário por prejuízos aos cofres públicos em Peritoró

Após ação civil proposta pelo Ministério Público Federal (MPF), o ex-prefeito de Peritoró (MA), Agamenon Lima Milhomem, e o ex-secretário municipal de Educação e Cultura, Ezequias da Silva e Silva, foram condenados por atos de improbidade administrativa. Os réus causaram prejuízo de R$ 1,3 milhão aos cofres públicos municipais ao terem realizado despesa com locação de veículos sem a efetiva comprovação da prestação dos serviços, durante o exercício do cargo, em 2010.

De acordo com o MPF, foram identificadas irregularidades nas notas fiscais de despesas realizadas sem a devida comprovação dos serviços prestados, mais precisamente de 9 pagamentos no valor de R$ 144.925,00, relacionadas à locação de veículos da empresa AR.Locadora de Maq. e Locação de equipamentos p/ const. Ltda. As irregularidades foram confirmadas pelo parecer técnico nº 407/2015 do Tribunal de Contas do Estado do Maranhão (TCE/MA).

O ex-secretário municipal também afirmou, em seu depoimento, que os automóveis a serviço da Secretaria de Municipal de Educação, em 2010, “eram de pessoas da cidade que tinham seus veículos locados para transportar alunos”. Dessa forma, a Justiça considerou que, ao realizarem despesas de locações de veículos da empresa AR.Locadora de forma simulada, a fim de justificar o pagamento do montante de R$ 1,3 milhão, os réus cometeram atos de improbidade administrativa, causando dano aos cofres públicos.

Diante do exposto, a Justiça Federal condenou Agamenon Lima Milhomem e Ezequias da Silva e Silva a ressarcir o valor de R$ 1.304.325,00 pelos danos ao erário, bem como ao pagamento de multa civil em valor equivalente ao ressarcimento. Os gestores municipais também foram condenados à suspensão dos seus direitos políticos por oito anos e proibidos de firmar contratos com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios pelo mesmo prazo. Ainda cabe recurso da sentença.

Justiça Determina Afastamento do Prefeito de Carolina e do Secretário de Educação por irregularidades no transporte escolar

A justiça determinou o afastamento do prefeito de Carolina, Erivelton Neves, e do secretário municipal de Educação, José Ésio Silva, pelo prazo de 180 dias. A medida foi tomada após o descumprimento de ordens judiciais que exigiam a regularização do transporte escolar no município.

A decisão foi proferida no dia 18 de outubro pelo juiz Mazurkiévicz Saraiva de Sousa Cruz, que acolheu os pedidos feitos pelo promotor de Justiça Marco Túlio Rodrigues Lopes. Esses pedidos foram formalizados em uma Ação Civil Pública com solicitação de liminar no dia 5 de outubro.

O que Motivou o Afastamento?

A principal razão para o afastamento foi a não regularização do transporte escolar, que vinha gerando uma série de problemas, como a utilização de veículos em condições inadequadas e a falta de acessibilidade para alunos com deficiência. Em janeiro deste ano, o juiz já havia determinado, em caráter liminar, que os gestores regularizassem a situação em até 10 dias úteis, sob pena de multa diária de R$ 10 mil. No entanto, essa decisão não foi cumprida.

Além disso, a Justiça havia proibido o uso de veículos irregulares (como os populares “pau-de-arara”) e exigido a substituição desses veículos por outros adequados e acessíveis para todos os alunos. O não cumprimento dessas exigências levou à medida extrema de afastamento dos gestores.

Bloqueio de Recursos e Outras Sanções

Junto ao afastamento, a Justiça determinou o bloqueio de R$ 1 milhão dos cofres municipais. Esse valor corresponde a contratos e licitações irregulares relacionados ao transporte escolar. A decisão também determina que esses contratos sejam anulados em até 48 horas.

Enquanto a questão do transporte escolar não for solucionada, verbas municipais que já haviam sido empenhadas para festas, eventos, contratação de artistas e outros gastos não essenciais deverão ser bloqueadas. O objetivo é garantir que os recursos públicos sejam priorizados para resolver a crise no transporte escolar.

Além disso, o município deverá apresentar relatórios trimestrais sobre a situação do transporte escolar, incluindo todas as ações e compromissos da Secretaria Municipal de Educação.

Multas e Consequências

Os gestores também foram multados de forma severa. A multa aplicada sobre o patrimônio pessoal do prefeito e do secretário de Educação é de R$ 400 mil (20% do valor da causa), com o valor sendo imediatamente bloqueado. Além disso, cada um dos gestores deverá pagar uma multa diária de R$ 15 mil por cada dia de descumprimento, até o limite de 30 dias.

O Caso Já Tinha Sendo Julgado Anteriormente

A situação já havia sido alvo de uma Ação Civil Pública desde janeiro de 2024, quando a Justiça determinou que o transporte escolar fosse regularizado em até 10 dias úteis. A multa diária de R$ 10 mil foi estabelecida para pressionar os gestores a resolverem o problema rapidamente. No entanto, a falta de ação por parte dos gestores levou à decisão mais drástica agora tomada pela Justiça.

O caso gerou grande repercussão, especialmente por envolver questões de acessibilidade e segurança dos alunos, que dependem do transporte escolar para acessar a educação.

Fantástico denuncia compra de votos em Nova Olinda do Maranhão

Em Nova Olinda do Maranhão, a disputa pela prefeitura foi marcada por uma das eleições mais apertadas do país. Com um resultado extremamente acirrado, Ary Menezes (PP) foi eleito no primeiro turno com 50,01% dos votos válidos, enquanto Thaymara Amorim (PL) ficou em segundo lugar, com 49,99%. A diferença entre os dois candidatos foi de apenas dois votos.

Durante a apuração, com 97% das urnas contabilizadas, Thaymara chegou a comemorar a vitória, pois havia uma diferença de 100 votos a seu favor. No entanto, o resultado final garantiu a vitória de Ary.

Após a eleição, alguns eleitores relataram ter vendido seus votos em favor de Ary Menezes e afirmaram ter sido alvo de ameaças e represálias, conforme divulgado pelo programa Fantástico, da Rede Globo, neste domingo (20).

Danilo Santos, um desses eleitores, admitiu que foi abordado antes da eleição e aceitou vender o seu voto. “’Ary Menezes, com Ronildo, Cleo Barros, foram na minha casa, entendeu? Pra gente fechar um compromisso’”, revelou, citando Ronildo da Farmácia (MDB), o vice-prefeito eleito, e Clecia Barros (Republicanos), uma aliada de Ary. Segundo ele, o trio perguntou o que ele queria em troca do voto.

“’Falei que era 1.500 telhas, 20 sacos de cimento e a madeira da minha casa. Eles falaram para mim que se fosse só isso, já estava tudo comprado. Que no outro dia era para eu ir buscar lá no galpão’”, contou Danilo.

No entanto, ele afirmou que não recebeu tudo o que foi prometido. Dois dias após a eleição, um caminhão da prefeitura retirou as telhas de sua casa, o que o fez mudar de opinião.

Outra eleitora, a pescadora Luciane Souza Costa, também alegou ter sido ameaçada. Ela decidiu não votar em Ary nem na vereadora indicada por ele após seu marido ter recebido dinheiro pela compra do voto. Imagens gravadas por Luciane mostram um homem com o número do candidato a prefeito na camisa, ameaçando-a.

“’Como eu não peguei o dinheiro, foi o meu marido que pegou, e eu postei nos meus ‘Status’ dando apoio para a minha vereadora, me ameaçaram de morte, eu, meu marido e minhas filhas. Que se a gente não votasse neles, eles iam matar a gente’”, relatou Luciane.

OUTRO LADO

Por meio de nota, o prefeito eleito Ary Menezes se posicionou, afirmando que “a compra e venda de votos compromete a democracia do pleito e deve ser apurada pela justiça eleitoral” e se colocou à disposição para esclarecimentos.

Ronildo da Farmácia, o vice-prefeito eleito, refutou as acusações, garantindo que “da minha parte e da parte do Ary, 100% de certeza que não oferecemos dinheiro em troca de votos para ninguém. Fizemos uma campanha limpa, está entendendo?”

A defesa de Clecia Barros também se manifestou, informando em nota que “Clélia não tem conhecimento sobre a captação ilícita de votos apontada na reportagem” e ressaltando que “a cliente tem a vida pública pautada por honestidade, sempre respeitando os pilares da democracia.”

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