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Categoria: meio ambiente

PF faz operação para combater crimes ambientais em terras indígenas do Maranhão

A Polícia Federal deflagrou, entre os dias 24 e 25 de maio do corrente ano, ações ostensivas de fiscalização na Terra Indígena Arariboia, visando o cumprimento de uma série de medidas determinadas pelo Supremo Tribunal Federal no bojo da ADPF nº 709. Foram realizadas incursões no interior do território indígena Arariboia, percorrendo ramais detectados por alertas de desmatamento, oriundos de imagens do satélite Planet, através do Programa BRASIL M.A.I.S.

Em face da invasão nessas terras legalmente protegidas, há a necessidade de fiscalizações, bem como de investigações com o intuito de reprimir os crimes ambientais cometidos, coibindo a degradação nesses ecossistemas e oferecendo maior proteção aos povos indígenas, seus costumes, tradições e meios de subsistência.

Um segundo foco dessas ações consistiu em fiscalizar estabelecimentos madeireiros situados no entorno da T. I. Arariboia, receptadores da madeira extraída ilegalmente dessa área protegida. A fiscalização foi realizada juntamente com o IBAMA, órgão ambiental competente, com vistas à constatação da ilegalidade da atividade madeireira exercida, e consequente
lavratura de autos de infração e inutilização de serrarias e movelarias que atuam na clandestinidade. Essa atividade ilícita estimula a invasão no território indígena e intensifica o desmatamento e a prática de outros crimes ambientais correlatos, expondo a risco a sobrevivência da etnia indígena Tenetehara
(Guajajaras), principalmente dos grupos isolados, os Awá-Guajás.

Os envolvidos poderão responder por crimes como receptação qualificada (art. 180, §1° do CPB), transporte e depósito de produto de origem vegetal sem licença válida, funcionamento de estabelecimentos potencialmente poluidores sem autorização (art. 46, parágrafo único e art. 60 da Lei 9.605/98), dentre outros.

Participaram dessas ações, juntamente com a Polícia Federal, os seguintes órgãos parceiros: IBAMA, Corpo de Bombeiros Militar (CBM), ICMBio e Batalhão de Polícia Ambiental (BPA).
A operação foi denominada NEMESTRINO, que era um deus das florestas e madeiras na mitologia romana.

Plantamos uma muda ipê na fazenda

Ganhei uma muda de ipê no último dia da árvore, 21 de setembro, durante uma ação realizada pela Vale, na Avenida Beira Mar. Muitas pessoas foram presenteadas e ao final da minha reportagem, me ofereceram uma muda e eu não hesitei, escolhi uma que pudesse embelezar o ambiente (eu já tinha em mente que levaria pra plantar na fazenda…hehehe).
Pois bem, esperei algumas semanas até que chegou o dia de plantar. Escolhemos um lugar especial, perto de outro ipê. Não se qual a cor das flores, mas tenho certeza de que será especial, tanto pelo espetáculo da natureza, quanto pelo momento que esse simples gesto nos proporcionou; plantar árvore em família. Ah, se puder, veja o vídeo, com o registro… 
Blog Noticiar – por Olavo Sampaio

PF expulsa invasores de terras indígenas: Além de desmatamento, suspeitos ainda plantavam maconha

A Polícia Federal deflagrou, no período de 26 de agosto e 30 de agosto 2021, na terra indígena de Araribóia, localizada nas proximidades de Arame-MA, a Operação Hefesto. 

A Hefesto é um dos eixos operacionais da operação Anhangá, a qual teve como escopo maior o cumprimento de uma série de medidas determinadas pelo Supremo Tribunal Federal no bojo da ADPF (Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental) nº 709.

Entre as medidas a serem adotadas pela União, salienta-se a expulsão de invasores das terras indígenas, os quais praticam além do desmatamento, da extração de madeira e o garimpo ilegal, o plantio ilegal de Cannabis Sativa, erva popularmente conhecida como Maconha.

Com a deflagração da Hefesto, erradicou-se mais de 12.000 (doze mil) pés, 5.500 (cinco mil e quinhentas) mudas de cannabis sativa nas terras indígenas de Araribóia; toda a substância entorpecente encontrada, cerca de 4 (quatro) toneladas, fora devidamente incinerada.

A operação também tem como escopo firmar a presença do Estado na região, diminuindo, por conseguinte, os índices de violência e aumentando a sensação de segurança da população indígena.

Para deflagração da Hefesto a Policia Federal empregou cerca de 40 (quarenta) policiais, além de servidores da FUNAI e da Força Nacional. 

A ação contou ainda com apoio logístico do Exército Brasileiro – EB, o qual se deu por intermédio do 50 BIS (Batalhão de Infantaria de Selva) de Imperatriz/MA, bem como do apoio aéreo: eis que foram empregados doish elicópteros daquela instituição.

A operação foi denominada HEFESTO em alusão a deus grego do fogo, que é a mistura de gases a altas temperaturas, necessária para incineração do plantio de Maconha.

Podcats e matéria em Vídeo

Blog Noticiar – por Olavo Sampaio

MPF determina providências para apurar lançamento de esgotos no rio Pimenta

Foram requisitadas a abertura de inquérito policial e vistorias dos órgãos ambientais para identificar os responsáveis e verificar se a CAEMA está cumprindo parâmetros de decisão judicial.

O Ministério Público Federal (MPF) no Maranhão está apurando o lançamento de grande volume de esgoto sem tratamento diretamente no mar, na região da Foz do Rio Pimenta, nas praias do Caolho, Calhau e Olho D´Água, na orla de São Luís (MA), que foi amplamente divulgado na imprensa local no último sábado, dia 14 de agosto. Foram determinadas diversas providências, entre elas foi solicitada à Polícia Federal (PF) que realize, com urgência, diligência no local para investigar possível crime de poluição e instaure Inquérito Policial para determinar suas causas e identificar os responsáveis.

Além disso, foram expedidos ofícios à Secretaria Municipal de Meio Ambiente (SEMMAM), Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Recursos Naturais (Sema) e ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) solicitando a realização urgente de vistorias nos locais onde ocorreu a poluição. O MPF solicitou que os órgãos ambientais elaborem relatórios, no prazo de 10 dias, com as possíveis causas e a identificação dos responsáveis pelo lançamento irregular do esgoto.

Foi pedido à Polícia Federal que investigue a possibilidade de o lançamento de esgoto ter ocorrido, supostamente, a partir do vazamento de equipamentos públicos administrados pela CAEMA. Caso a suspeita seja confirmada, caracterizaria descumprimento de decisão liminar da 8ª Vara da Justiça Federal no Maranhão, de abril deste ano, que a pedido do MPF obrigou a Caema a interromper o lançamento de esgoto não tratado nos rios e praias de São Luís e a consertar seus equipamentos defeituosos.

De acordo com a decisão, a Caema teria que ter se adequado aos parâmetros do licenciamento ambiental para o lançamento de efluentes líquidos e sólidos pelas suas estações de tratamento de esgoto (ETEs), no prazo de até seis meses. Defeitos nesses equipamentos e nas estações elevatórias de esgoto (EEEs) já ocasionaram, em episódios anteriores, a poluição de praias, manguezais e rios de São Luís com esgoto não tratado.

Blog Noticiar – por Olavo Sampaio

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