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Justiça Federal condena empresa por desmatamento sem autorização do Ibama em Terras Indígenas no MA

O Ministério Público Federal (MPF) obteve a condenação dos responsáveis pelo desmatamento irregular em uma área que se sobrepõe às Terras Indígenas (TIs) Porquinhos e Porquinhos dos Canela-Apãnjekra, situadas nos municípios maranhenses de Barra do Corda, Fernando Falcão, Grajaú, Formosa da Serra Negra e Mirador. A primeira TI já teve sua demarcação homologada e a segunda aguarda conclusão de processo judicial sobre relativo à demarcação, que tramita no Supermo Tribual Federal (STF).

A condenação foi obtida pelo MPF em ação proposta na Justiça Federal contra o estado do Maranhão e uma empresa siderúrgica maranhense, responsável por desmatar 62,7 hectares de vegetação amazônica da região sem autorização do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). A sentença acatou os pedidos do MPF e declarou nulas as licenças ambientais e autorizações de supressão vegetal expedidas pela Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Recursos Naturais (Sema) relativas às TIs em questão.

A empresa foi condenada a não praticar atividades poluidoras em uma fazenda de sua propriedade na qual ocorreu o desmatamento, e a interromper o funcionamento de qualquer equipamento utilizado para desflorestamento ou qualquer outra prática que ocasione dano ao meio ambiente. A fazenda está situada em área na qual está em curso revisão da demarcação, para ampliação da TI. Além disso, a empresa terá que realizar a recomposição e restauração florestal da área desmatada.

Já o estado do Maranhão foi condenado a não emitir novo licenciamento ambiental ou qualquer ato autorizativo referente à área demarcada da TI Porquinhos dos Canela Apãnjekra, especialmente em favor da empresa siderúrgica, até o trânsito em julgado do Recurso Ordinário em Mandado de Segurança (ROMS) 29.542. No julgamento do ROMS, em 2014, o STF decidiu pela anulação da Portaria do Ministério da Justiça (MJ) nº 3.508/2009, que havia demarcado a TI, mas foram apresentados embargos de declaração contra a decisão, que ainda não foram julgados. Além disso, o estado do Maranhão terá que acompanhar o cumprimento integral da obrigação da empresa em fazer o reflorestamento.

Entenda o caso – A siderúrgica argumentou que a demarcação da Terra Indígena Porquinhos dos Canela-Apãnjekra foi anulada pelo Supremo Tribunal Federal (STF), invalidando a obrigatoriedade de licenciamento ambiental pelo Ibama. A empresa defendeu a legalidade de suas atividades, afirmando que possui as autorizações necessárias emitidas pela Sema. O estado do Maranhão alegou que, a partir da decisão do STF que havia anulado a demarcação, poderia renovar as licenças ambientais sem precisar da aprovação da Funai e do Ibama.

No entanto, o MPF ressaltou que os direitos dos povos indígenas sobre suas terras são garantidos pela Constituição Federal, com base no princípio do indigenato, segundo o qual tais direitos são considerados originários, preexistindo à demarcação. Além disso, o MPF explicou que a decisão que anula a demarcação da TI ainda não é definitiva e que há outra decisão do STF que permite o redimensionamento de terras indígenas, invalidando o argumento da empresa.

Na sentença, a Justiça Federal destacou que as licenças de operação concedidas pela Sema à empresa, em 2011 e 2013, estão irregulares, na medida em que, à época, a TI Porquinhos dos Canela-Apãnjekra já estava demarcada e não havia decisão afastando a validade da portaria de demarcação da TI, expedida em 2009. Dessa forma, a Justiça considerou que o licenciamento ambiental deveria ter sido processado pelo Ibama. Inclusive, a alteração do Cadastro Ambiental Rural (CAR) da fazenda, para retirar a parte do imóvel sobreposta à TI Porquinhos, cuja demarcação já havia sido homologada, só foi realizada em 2017, de forma que o licenciamento ambiental não poderia ter sido feito pela Sema.

No caso em análise, não há controvérsia quanto ao dano ambiental causado na área descrita no Demonstrativo de Alteração na Cobertura Vegetal, realizado em julho de 2016, que comprovou o desflorestamento de 62,652 hectares. As imagens de satélite e documentos produzidos pelo Ibama e pelo Ministério Público Federal foram consideradas pela Justiça como provas suficientes para demonstrar o desmatamento da área, que está em processo de revisão para incorporação à TI.

A ação foi proposta no âmbito do Projeto Amazônia Protege da 4ª Câmara de Coordenação e Revisão (4ª CCR) do MPF, especializada em meio ambiente e patrimônio cultural, tendo o Ibama e a Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai) atuado como assistentes do MPF no processo.

Condenação – Além das obrigações já citadas, a Justiça Federal determinou à empresa que elabore a apresente um Projeto de Recuperação de Área Degradada (PRAD) ao órgão ambiental competente, no caso o Ibama, em até 90 dias. O projeto também deve ser apresentado ao MPF e conter cronograma, com etapas definidas, não superiores a um ano, sob pena de multa diária de R$ 500 em caso de atraso injustificado.

Se a empresa não cumprir com a obrigação de recuperar a área, deverá pagar R$ 672.986,30 mil, valor este que será corrigido monetariamente desde o momento do dano ambiental. Por fim, foi determinada a imediata proibição de plantação, comércio de produtos agrícolas, madeiras ou pastoris, inclusive bovinos, na respectiva área.

Projeto Amazônia Protege da 4ª CCR/MPF – O projeto tem como objetivo promover a responsabilização ambiental civil dos autores de desmatamentos ilegais na Floresta Amazônica, buscando a reparação de danos e o impedimento da regularização fundiária de áreas recém-desmatadas ilegalmente, por meio da instauração de inquéritos civis e, em seguida, proposição de ações civis públicas (ACP) na primeira etapa do projeto. A iniciativa busca combater o desmatamento ilegal na Floresta Amazônica, utilizando uma abordagem inovadora, que alia tecnologia e ações jurídicas ao adotar uma metodologia de trabalho que utiliza imagens de satélite e classificações de dados públicos para identificar e combater desmatamentos ilegais que ultrapassam 60 hectares.

Restante da ponte Juscelino Kubitschek é implodido na tarde deste domingo

Restante da ponte Juscelino Kubitschek é implodido na tarde deste domingo

O que restava da ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira, na BR-226, foi implodido na tarde deste domingo (2). A ponte, que ligava os municípios de Estreito (MA) e Aguiarnópolis (TO), desabou no dia 22 de dezembro de 2024, deixando 14 mortos e três desaparecidos. A operação para a demolição controlada foi rápida, durando aproximadamente 15 segundos.

Para garantir a segurança, 150 famílias em Estreito e 50 em Aguiarnópolis precisaram ser temporariamente evacuadas. A travessia do Rio Tocantins, que atualmente ocorre por barcos gratuitos, também foi suspensa durante o procedimento.

Procedimento de demolição

A operação foi coordenada por engenheiros do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) e contou com o apoio da Defesa Civil. A técnica utilizada combinou calor intenso e explosivos posicionados estrategicamente para provocar fraturas na estrutura de concreto, garantindo que a ponte desmoronasse de forma controlada.

Antes da implosão, equipes do DNIT e da Defesa Civil realizaram inspeções nas residências próximas e orientaram os moradores sobre a necessidade de desocupação temporária. Um perímetro de segurança foi estabelecido em um raio de 2.148 metros no Maranhão e 2.136 metros no Tocantins.

Relembre a tragédia

No dia 22 de dezembro de 2024, a ponte desabou repentinamente, lançando 18 pessoas no Rio Tocantins. No momento do colapso, dez veículos, incluindo carros, motos, caminhonetes e carretas, transitavam sobre a estrutura.

Das 18 vítimas, 14 morreram, três seguem desaparecidas e apenas uma pessoa sobreviveu. Desde então, as buscas continuam, mobilizando equipes de resgate e órgãos governamentais.

A implosão da estrutura remanescente foi considerada um passo fundamental para a futura reconstrução da ponte e a normalização do tráfego na região. Do portal Difusora News.

Deputados Josimar de Maranhãozinho e Detinha acompanham obras de infraestrutura em Tutóia

Os deputados Josimar de Maranhãozinho e Detinha estiveram em Tutóia cumprindo uma intensa agenda ao lado do prefeito Viriato, secretários e vereadores do município. Durante a visita, o grupo acompanhou de perto as obras de reforma, manutenção e recuperação das estradas vicinais que beneficiam diretamente os agricultores da zona rural da cidade.

De acordo com o prefeito Viriato, a iniciativa visa garantir melhores condições de tráfego para a população e fomentar o desenvolvimento das comunidades rurais. “Hoje estamos com várias frentes de serviços de estradas na zona rural, por isso estamos acompanhando de perto os trabalhos e fazendo uma vistoria no andamento. Essas melhorias vão beneficiar diretamente o pequeno produtor rural”, destacou o gestor municipal.

A deputada Detinha reforçou a importância da recuperação das estradas vicinais, enfatizando os impactos positivos na qualidade de vida da população. “A melhoria de estradas proporciona cidadania e mobilidade. Permite que ações como médico da família, abastecimento de água e deslocamento aconteçam naturalmente. É um processo de inclusão. Esse é o compromisso do prefeito, valorizar e cuidar dos mais humildes. Queremos garantir que essas pessoas tenham oportunidades e acesso a um governo sério e compromissado com os mais necessitados”, afirmou a parlamentar.

As obras nas estradas vicinais de Tutóia são fundamentais para o escoamento da produção agrícola, garantindo mais segurança e acessibilidade para os moradores da zona rural. O acompanhamento das autoridades reforça o compromisso com a infraestrutura e o desenvolvimento do município.

Petrobras reajusta preço do diesel em R$ 0,22 por litro

Petrobras reajusta preço do diesel em R$ 0,22 por litro

A Petrobras anunciou um reajuste no preço do diesel A em R$ 0,22 por litro, válidos a partir deste sábado (01). Com a alteração, o preço médio para as distribuidoras será de R$ 3,72. A parte da Petrobras na formação do preço ao consumidor final ficará a R$ 3,20 por litro, um aumento de R$ 0,19, uma vez que o diesel A deve ser misturado com 14% de biodiesel para se converter em diesel B que é vendido nos postos.

Segundo o último levantamento da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), o diesel B está sendo comercializado nas bombas a R$ 6,17 em média. Caso o reajuste seja totalmente repassado, o preço para o consumidor final pode subir para R$ 6,36.

Este é o primeiro aumento no preço do diesel anunciado pela Petrobras desde outubro de 2023. Em dezembro do mesmo ano, a estatal tinha promovido um corte nos preços. Apesar do aumento atual, a empresa destacou que os valores para as distribuidoras ainda estão 17,1% abaixo dos praticados em dezembro de 2022.

Operação contra o tráfico de drogas prende 4 pessoas e apreende 2 adolescentes no MA

Operação contra o tráfico de drogas prende 4 pessoas e apreende 2 adolescentes no MA

Quatro pessoas foram presas e dois adolescentes apreendidos em flagrante durante uma operação conjunta da Polícia Civil e da Polícia Militar no município de Balsas, nesta sexta-feira (31). A Operação Chronos teve como objetivo cumprir 16 mandados de busca e apreensão em diversos bairros do município.

Durante a operação, foram apreendidas armas de fogo, munição, drogas e outros materiais relacionados a atividades criminosas. Entre as armas encontradas havia revólveres e pistolas de diversos calibres, com destaque para um revólver Taurus calibre .38, localizado no quarto de um adolescente de 16 anos, suspeito de integrar uma facção criminosa.

Além das armas, os policiais apreenderam crack, maconha e outros entorpecentes. Em uma das residências, foram encontrados 28 gramas de crack, 2 gramas de maconha e uma balança de precisão, evidenciando a prática de tráfico de drogas.

 

Celulares, DVRs e dinheiro, possivelmente oriundo de atividades ilícitas, também foram recolhidos. Parte do material foi encontrado com o auxílio de cães farejadores do Núcleo de Operações com Cães (NOC), enquanto equipes do Grupo de Pronto Emprego (GPE) deram suporte à operação.

A ação mobilizou 50 policiais civis e militares, distribuídos em 17 equipes e 19 viaturas. Os alvos eram suspeitos de integrar facções criminosas, com envolvimento em homicídios, tráfico de drogas e porte ilegal de armas. Todos foram levados à delegacia e serão colocados à disposição da Justiça.

Implosão da ponte JK entre Maranhão e Tocantins será no domingo

Implosão da estrutura da ponte JK entre Maranhão e Tocantins será no domingo

A implosão da estrutura do que restou da ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira, na BR-226, entre Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA), está marcada para a tarde do próximo domingo (2).

A ponte desabou no dia 22 de dezembro de 2024, o que impediu o tráfego na rodovia entre os dois estados.

O Corpo de Bombeiros Militar e a Defesa Civil Municipal estão trabalhando em conjunto com a empresa responsável pela implosão, garantindo que o procedimento ocorra de forma eficiente e segura.

Segundo os Bombeiros, para realizar a implosão serão utilizados explosivos estrategicamente colocados e superaquecimento das estruturas dos escombros. O perímetro de segurança do local da explosão tem mais de 2 km de distância tanto de Estreito quanto de Aguiarnópolis.

Nesta semana, técnicos realizam visitas aos moradores próximos ao local da explosão para orientar sobre a evacuação da área como medida de segurança.

No domingo haverá um isolamento preventivo da área de travessia do rio, evitando o tráfego de veículos e pedestres. A população será novamente orientada sobre a necessidade deixar a área para evitar acidentes.

Vítimas

Com o desabamento da ponte, 17 pessoas perderam a vida, e até o dia 4 de janeiro, somente 14 corpos foram encontrados. As autoridades continuam a buscar pelas três vítimas desaparecidas na tragédia:

  • Salmon Alves Santos, que tinha 65 anos
  • Felipe Gilvannuci Ribeiro, de 10 anos (neto de Salmon)
  • Gessimar Ferreira da Costa, de 38 anos

A Marinha do Brasil, que coordena as buscas, está utilizando lanchas, motos aquáticas e drones, enquanto mergulhadores permanecem em prontidão devido à suspensão temporária das operações submersas, que foram interrompidas em 10 de janeiro em razão da abertura das comportas e da vazão da água feita pela Usina Hidrelétrica Estreito.

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