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Menina de 6 anos é resgatada após viver em cárcere: sem falar, sem mastigar e sem conhecer o mundo

“Resgate em Sorocaba expõe infância roubada: menina de 6 anos viveu isolada, sem falar, sem brincar e sem conhecer o mundo.”

“Resgate em Sorocaba expõe infância roubada: menina de 6 anos viveu isolada, sem falar, sem brincar e sem conhecer o mundo.”

Uma história estarrecedora choca o interior de São Paulo. Em Sorocaba, uma menina de apenas seis anos foi resgatada pela Polícia Civil na última quinta-feira (4/9) após viver em cárcere privado imposto pelos próprios pais. Sem nunca frequentar escola, receber atendimento médico ou vacinas, a criança sequer aprendeu a falar ou mastigar, sobrevivendo apenas com líquidos oferecidos por seringa. O caso revolta pela crueldade e levanta debates sobre falhas na rede de proteção da infância.

Resgate após denúncia anônima

Segundo informações do G1, a polícia chegou ao endereço após uma denúncia anônima. No local, encontrou a menina em condições degradantes. A mãe, de 45 anos, e o pai, de 54, foram presos em flagrante e levados à Delegacia de Defesa da Mulher, onde tiveram prisão temporária decretada após audiência de custódia. Ambos vão responder pelo crime de cárcere privado.

Infância interrompida

Filha única, a menina foi entregue ao Conselho Tutelar e atualmente está em um abrigo, recebendo acompanhamento médico e psicológico. De acordo com uma conselheira, a criança não sabe falar, apenas emite alguns sons, e demonstrou estar “deslumbrada com o mundo” quando saiu pela primeira vez de casa.
Ela precisou ter os cabelos cortados devido ao acúmulo de sujeira e nós. Agora, as equipes médicas avaliam como introduzir a alimentação sólida após anos de restrição a líquidos.

Mãe não reconhece gravidade do crime

A delegada Renata Zanin, responsável pelo caso, afirmou que conversou com a mãe, que ainda não compreende a gravidade da situação. Segundo a polícia, a menina foi privada de direitos básicos como educação, saúde e convívio social. Familiares relataram que eram impedidos de ver a criança desde quando ela tinha apenas nove meses.

Revolta e indignação social

O caso provoca indignação pública e expõe a fragilidade das redes de fiscalização. Como uma criança pôde passar seis anos completamente isolada, sem que vizinhos, parentes ou órgãos de saúde tivessem acesso à sua situação? A pergunta ainda ecoa sem resposta, enquanto o futuro da menina agora depende do acolhimento e da reconstrução de uma infância roubada.

“Brasil Soberano” vira palavra de ordem nas redes após 7 de Setembro e agenda oficial do governo

Polarização no Brasil – Lula e Bolsonaro continuam dividindo opiniões e corações, em uma disputa que vai muito além da política e invade o dia a dia dos brasileiros.

Polarização no Brasil – Lula e Bolsonaro continuam dividindo opiniões e corações, em uma disputa que vai muito além da política e invade o dia a dia dos brasileiros.

A hashtag #BrasilSoberano está entre as mais comentadas no X nesta terça-feira, se consolidando como símbolo da campanha política e do momento sombrio de intensa polarização. O termo ganhou força após o desfile de 7 de Setembro e reflete a tentativa do governo de reafirmar o discurso de soberania nacional em oposição ao ambiente internacional conturbado.

A origem da expressão remete ao recente Plano Brasil Soberano, lançado em agosto pelo governo federal para enfrentar as tarifas impostas pelos Estados Unidos a produtos brasileiros. A estratégia destaca três pilares — fortalecimento da indústria, proteção aos trabalhadores e diplomacia econômica — além de liberar R$ 30 bilhões em crédito para exportadores.

Nas redes sociais, o uso do #BrasilSoberano transborda os limites econômicos. Vídeos e postagens celebram a nacionalidade com tom emocional, em meio a críticas ao que é percebido como ingerência estrangeira. Um dos vídeos mais compartilhados dizia: “Neste 7 de Setembro, vamos às ruas mostrar ao mundo que o Brasil não se curva a pressões externas! Nossa soberania não é negociável!”

Especialistas avaliam que, além de simbolizar resistência, o termo serve como resposta política ao presidente Donald Trump e à tensão no comércio bilateral. A campanha em curso entre Brasil e EUA adiciona um componente geoeconômico à hashtag — reiterando a imagem de um país que busca definição própria no cenário global.

No plano interno, a hashtag une apoiadores do governo e gera repercussão em grupos bolsonaristas, que se mobilizam também em campanhas como o plebiscito sobre redução da jornada de trabalho e política distributiva.

Polêmica em América-RN x Santa Cruz: decisão de árbitro gera revolta e esquenta clima por vaga na Série C

A decisão entre América-RN e Santa Cruz, válida pelas quartas de final da Série D do Campeonato Brasileiro, começou quente e já está cercada de polêmica. O confronto, disputado na Arena das Dunas neste domingo (7), vale vaga direta para a Série C e mobilizou cerca de 30 mil torcedores em Natal. Mas o que deveria ser um espetáculo de futebol nordestino virou campo de críticas ao árbitro Ramon Abatti Abel.

Logo aos 33 minutos da primeira etapa, o juiz marcou um pênalti para o América-RN após toque na mão de Balotelli, jogador do Santa Cruz. A Arena das Dunas explodiu em festa, mas a comemoração durou pouco. O VAR entrou em ação, revisou o lance e anulou a penalidade. A decisão gerou revolta imediata da torcida americana e provocou uma enxurrada de críticas nas redes sociais, onde torcedores classificaram o lance como “absurdo” e “roubo descarado”.

O detalhe é que o América precisa vencer por dois gols de diferença para garantir o acesso direto. Caso consiga apenas um gol de vantagem, a vaga será decidida nos pênaltis. A pressão é imensa e qualquer decisão da arbitragem acaba ganhando peso dobrado. Do outro lado, o Santa Cruz joga com a vantagem do empate após ter vencido a partida de ida por 1 a 0, no Arruda, com gol de Ariel.

A polêmica com Ramon Abatti só aumentou a temperatura dentro e fora de campo. O árbitro, que já esteve envolvido em discussões recentes no Brasileirão, viu seu nome mais uma vez figurar entre os assuntos mais comentados nas redes sociais. Torcedores do América acusam a arbitragem de “prejudicar o time da casa”, enquanto os tricolores defendem a decisão do VAR como correta e acusam os rivais de “choradeira”.

A atmosfera é de tensão máxima. O fator casa pesa: a Arena das Dunas está lotada, com público estimado em 30 mil pessoas. O barulho da torcida americana cria um clima de pressão para o adversário e, principalmente, para a arbitragem. A expectativa é de um jogo eletrizante até o apito final, com possibilidade de pênaltis, o que só amplia a carga dramática.

Independentemente do resultado, o duelo entre América-RN e Santa Cruz já entra para a lista dos jogos mais intensos da Série D deste ano. A polêmica com o pênalti anulado promete repercutir ainda por muito tempo, seja na festa do classificado, seja nas reclamações do eliminado.

7 de Setembro vira palco de guerra política: atos pró e contra Bolsonaro marcam o feriado em todo o Brasil

Dia da Independência foi marcado por manifestações, tendo como mote a defesa da soberania do lado governista e a defesa da anistia do lado bolsonarista

Dia da Independência foi marcado por manifestações, tendo como mote a defesa da soberania do lado governista e a defesa da anistia do lado bolsonarista

O Dia da Independência de 2025, celebrado neste domingo (7), não foi apenas uma data cívica. Ruas e praças em várias cidades do país se transformaram em palcos de disputas ideológicas entre apoiadores e críticos do ex-presidente Jair Bolsonaro, em um cenário que reflete a polarização extrema que o Brasil vive.

Em Brasília, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva participou do desfile cívico-militar na Esplanada dos Ministérios. O evento, com o tema “Brasil Soberano”, teve forte conotação política em meio à crise diplomática com os Estados Unidos, após Donald Trump impor tarifas comerciais contra produtos brasileiros. A solenidade serviu como vitrine para o governo reforçar o discurso de soberania nacional.

Mas o foco das atenções se dividiu entre os protestos organizados pela esquerda e os atos convocados pela direita bolsonarista. Nas ruas, o que se viu foram duas narrativas opostas, que sintetizam a tensão da semana: de um lado, gritos contra a anistia dos envolvidos no 8 de Janeiro e críticas a Bolsonaro; de outro, um movimento massivo pedindo justamente anistia para o ex-presidente e seus apoiadores.

Em São Paulo, milhares de pessoas se reuniram na Praça da República em ato organizado por frentes como o Povo Sem Medo, Brasil Popular, MST, MTST e centrais sindicais. Os manifestantes levantaram bandeiras que iam além da questão bolsonarista, como a isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil, a taxação dos super-ricos e o fim da jornada de trabalho 6×1. Segundo levantamento com drones e inteligência artificial feito pelo Monitor do Debate Político do Cebrap e pela ONG More in Common, o ato reuniu 8,8 mil pessoas em seu pico, às 11h11.

Já a direita mostrou força à tarde, na Avenida Paulista, com o protesto “Reaja Brasil”, convocado pelo pastor Silas Malafaia. O foco central foi a anistia de Bolsonaro e dos condenados pelos atos golpistas do 8 de Janeiro, além da defesa do direito do ex-presidente disputar as eleições de 2026 — mesmo após sua inelegibilidade decretada pelo TSE em 2023. O ato reuniu 42,2 mil pessoas, segundo a mesma metodologia.

No Rio de Janeiro, o clima foi semelhante. Na orla de Copacabana, 42,7 mil pessoas foram às ruas pela manhã, reforçando o tom de apoio a Bolsonaro e protestando contra o STF. Com bandeiras do Brasil, cartazes e gritos de “anistia já”, os bolsonaristas deram mostras de que, mesmo com o líder em prisão domiciliar, continuam mobilizados e dispostos a pressionar as instituições.

Esses atos acontecem na véspera de um julgamento decisivo no STF, que deve concluir nesta semana o processo contra Bolsonaro e outros sete réus por tentativa de golpe e abolição do Estado Democrático de Direito. A expectativa é de que as ruas sigam funcionando como termômetro da temperatura política do país, em um momento de tensão máxima.

A leitura dos protestos é clara: o 7 de Setembro de 2025 não foi um dia de unidade nacional, mas de divisões escancaradas. Enquanto governistas tentaram reforçar a narrativa de soberania e estabilidade, a oposição bolsonarista mostrou resiliência e números expressivos, em um movimento que promete repercutir nos próximos embates políticos.

Ministros do STF boicotam desfile de 7 de Setembro e ausência vira recado político em meio a Bolsonaro e Trump

Palanque montado com autoridades: ausência de ministros do STF

Palanque montado com autoridades: ausência de ministros do STF

O desfile de 7 de Setembro de 2025, realizado na Esplanada dos Ministérios, ganhou um simbolismo além da celebração da Independência. Nenhum ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) compareceu ao evento, apesar de terem recebido convites oficiais do Palácio do Planalto. A decisão coletiva foi interpretada como um gesto político em meio às tensões institucionais envolvendo Jair Bolsonaro, Donald Trump e o próprio Judiciário.

A ausência chama ainda mais atenção porque ocorre no momento em que a Primeira Turma do STF julga Bolsonaro por tentativa de golpe de Estado. O ex-presidente cumpre prisão domiciliar desde o início de agosto, e seu futuro político depende diretamente da Corte. Ao não comparecer, os magistrados sinalizaram que preferem manter distância de um ambiente onde recados políticos estavam explícitos, inclusive voltados a Bolsonaro e ao ex-presidente norte-americano Donald Trump.

Nos bastidores, governistas interpretaram a atitude como calculada. A presença de ministros poderia transformar o desfile em palco de constrangimentos ou novas provocações entre os Poderes. A ausência, por outro lado, reforça a imagem de independência do Supremo em um momento em que a relação com o bolsonarismo se tornou uma das mais delicadas da história recente.

Enquanto os ministros do STF mantiveram discrição, o Planalto buscou reforçar a solenidade com a presença de ministros de Estado, autoridades militares e representantes do Legislativo. O presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), marcou presença, reforçando a imagem de alinhamento entre governo e Congresso.

Historicamente, magistrados do Supremo costumam prestigiar o desfile da Independência, ainda que de forma esporádica. Em 2024, por exemplo, Alexandre de Moraes, Luís Roberto Barroso e Edson Fachin estiveram presentes. A ausência unânime deste ano, portanto, rompeu uma tradição e deixou claro o desconforto institucional.

Fontes ligadas ao STF afirmam que a decisão foi tomada em conjunto, após avaliação do risco político que a presença poderia gerar. A assessoria da Corte foi questionada, mas não respondeu até a publicação desta matéria. No sábado, já havia a confirmação de que Luís Roberto Barroso e Edson Fachin não estariam em Brasília, reforçando o cenário de esvaziamento.

O desfile em 2025 também teve forte tom político. Além das tradicionais apresentações militares, foram exibidos símbolos e mensagens que remetiam ao patriotismo exaltado por apoiadores de Bolsonaro e Trump. Para analistas, a festa cívica transformou-se em palco de mensagens veladas sobre soberania, poder e identidade nacional.

No fim, a ausência do STF se destacou mais do que os discursos. A decisão coletiva foi vista como um gesto de autopreservação e de resistência em um cenário marcado por polarização extrema. O episódio evidencia que, em 2025, até mesmo um ato cívico como o 7 de Setembro virou parte do tabuleiro político.

César Tralli emociona Natuza Nery em despedida da GloboNews antes de assumir o Jornal Nacional

Você merece a cadeira de Bonner”: Natuza se emociona e web reage à despedida de Tralli

Você merece a cadeira de Bonner”: Natuza se emociona e web reage à despedida de Tralli

O clima foi de emoção na GloboNews nesta quarta-feira (3/9). Em seu último dia no canal, César Tralli recebeu uma homenagem especial e arrancou lágrimas de Natuza Nery, que ficará à frente da edição das 18h. O jornalista agora se prepara para encarar o maior desafio de sua carreira: substituir William Bonner como âncora do Jornal Nacional, o telejornal mais assistido do país.

No encerramento da edição, Natuza chamou Tralli para se despedir dos telespectadores e não conteve a emoção: “Eu sabia que eu ia ganhar um grande colega, o que eu descobri depois é que eu ganhei um grande amigo, e eu vou sentir muito a sua falta. Por mim você não sairia daqui, mas você vai se sentar na cadeira mais importante do jornalismo brasileiro e isso você merece como ninguém.”

Tralli retribuiu o carinho, agradeceu à amiga e destacou a importância da GloboNews em sua trajetória: “Foi para mim uma espécie de doutorado, extremamente importante, valiosa. Aprendi muito aqui. Meu muito obrigado, especialmente a vocês que sempre nos acompanharam.”

O jornalista ainda confirmou que segue no Jornal Hoje até o fim de outubro, antes de estrear oficialmente no JN em novembro. A saída marca o início de uma nova era no telejornalismo brasileiro, já que Bonner se despede após quase três décadas no comando da atração.

A cena viralizou nas redes sociais, com internautas exaltando a amizade entre os colegas e desejando sorte a Tralli nessa nova fase. Muitos destacaram a coragem e o peso da missão que ele assume: “não é qualquer um que senta na cadeira de Bonner.”

Com a emoção da despedida e a expectativa em torno da estreia no JN, César Tralli já começa sua nova fase como protagonista de uma das transições mais marcantes da televisão brasileira.

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