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Deputado TH Joias é preso acusado de negociar armas com o Comando Vermelho no Rio

 

Deputado vira “homem de confiança” do Comando Vermelho e é preso em condomínio de luxo no Rio

O Rio de Janeiro amanheceu com mais um escândalo político. O deputado estadual Tiego Raimundo dos Santos Silva (MDB-RJ), conhecido como TH Joias, foi preso nesta quarta-feira (3) em uma megaoperação contra o crime organizado. Segundo as investigações, o parlamentar é acusado de intermediar a compra e venda de armas e drogas para o Comando Vermelho, a maior facção criminosa do estado.

Prisão em condomínio de luxo na Barra da Tijuca

A ação foi deflagrada pela Força Integrada de Combate ao Crime Organizado no Rio (Ficco-RJ), formada pela Polícia Federal, Polícia Civil e Ministério Público do Rio (MPRJ).

TH Joias foi detido em um condomínio de luxo na Barra da Tijuca, zona oeste carioca. O contraste não poderia ser maior: de dentro de uma cobertura milionária, o deputado é acusado de favorecer facções que controlam comunidades pobres da capital.

Ligação direta com líderes do CV

As investigações apontam que o deputado mantinha contato direto com chefes do Comando Vermelho, atuantes em áreas como o Complexo do Alemão, Maré e Parada de Lucas.

Não era só tráfico de armas pesadas, como fuzis importados do Paraguai, mas também negociação de drogas e até a compra de equipamentos antidrones da China, usados para atrapalhar a ação policial nas favelas dominadas pela facção.

Um relatório da Polícia Civil foi direto:

“O parlamentar utilizava o mandato para favorecer o crime organizado.”

Rastro de lavagem de dinheiro milionária

A operação, batizada de Bandeirantes pela Polícia Civil e Zargun pela PF, descobriu movimentações financeiras suspeitas que levantam indícios de lavagem de até R$ 40 milhões.

Foram cumpridos 18 mandados de prisão preventiva e 22 de busca e apreensão. Até as 10h desta quarta-feira, 14 pessoas já haviam sido presas, incluindo traficantes, policiais militares, um delegado federal e até o ex-secretário estadual e municipal do Rio, Alessandro Pitombeira Carracena.

A Justiça também determinou o sequestro de bens, afastamento de agentes públicos e até a transferência de lideranças do Comando Vermelho para presídios federais de segurança máxima.

Como funcionava o esquema?

O Ministério Público do Rio detalhou a atuação dos principais alvos da operação:

  • TH Joias: usava o mandato na Alerj para favorecer a facção, nomeando comparsas em cargos de confiança.
  • Traficante: considerado líder financeiro, responsável por autorizar grandes pagamentos e comprar equipamentos.
  • Tesoureiro: guardava drogas, armas e valores milionários, além de controlar negociações.
  • Assessor parlamentar: indicado pelo deputado, fornecia e testava equipamentos antidrones, ensinando o uso à facção.
  • Esposa do tesoureiro: nomeada em cargo comissionado na Alerj, servia de elo entre o grupo criminoso e o Legislativo.

Em resumo: o crime organizado estava dentro da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro.

Silêncio no gabinete, nota protocolar da Alerj

A reportagem tentou contato com o gabinete de TH Joias, mas não obteve resposta.

A Alerj confirmou que houve mandados de busca e apreensão no gabinete do deputado e informou que as diligências foram acompanhadas pela Procuradoria da Casa, que prestou apoio às autoridades.

Opinião: quando a política vira extensão do crime

O caso de TH Joias é mais um retrato da degradação política no Rio. Um parlamentar eleito pelo povo para representá-lo é acusado de trabalhar para a facção mais temida do estado.

A prisão levanta uma questão incômoda: quantos outros políticos ainda estão enraizados no esquema criminoso?

Se confirmadas as acusações, o caso é ainda mais grave porque mostra que o crime organizado não precisa apenas das favelas para sobreviver: ele já se infiltrou oficialmente no poder público, com crachá e salário pagos pelos contribuintes.

7 hábitos diários que podem estar acabando com sua potência sexual — e você nem percebe

 

Silêncio no quarto, frustração na cama: hábitos invisíveis podem estar destruindo a vida sexual dos casais.

Silêncio no quarto, frustração na cama: hábitos invisíveis podem estar destruindo a vida sexual dos casais.

A impotência sexual ainda é um tema rodeado de tabus, mas cada vez mais estudos mostram que ela não é apenas um problema físico: estilo de vida, estresse e até pequenas atitudes do dia a dia podem estar minando o desempenho sexual masculino.

Segundo a Sociedade Brasileira de Urologia (SBU), cerca de 50% dos homens acima dos 40 anos enfrentam algum grau de disfunção erétil. O dado é alarmante, mas a boa notícia é que grande parte dos casos pode ser evitada com mudanças simples de rotina.

Sedentarismo: o inimigo número 1

Ficar horas sentado, sem praticar exercícios, prejudica a circulação sanguínea — e é justamente o fluxo de sangue o que garante ereções firmes. Além disso, o sedentarismo aumenta o risco de obesidade, hipertensão e diabetes, todos diretamente ligados à impotência.

Alimentação desregulada

O excesso de ultraprocessados, açúcar e gorduras saturadas acelera problemas vasculares e reduz a produção de testosterona. Em contrapartida, dietas ricas em frutas, legumes, proteínas magras e gorduras boas (como azeite e castanhas) melhoram a saúde sexual e o desempenho no longo prazo.

Sono irregular

Dormir mal afeta diretamente a produção hormonal, incluindo a testosterona, essencial para a libido masculina. Estudos apontam que homens que dormem menos de 5 horas por noite têm até 15% menos testosterona do que aqueles que dormem 7 a 8 horas.

Estresse constante

Viver sob pressão aumenta a liberação de cortisol, hormônio que, em excesso, derruba a libido e dificulta a ereção. Meditação, respiração profunda e exercícios físicos são aliados para reduzir o impacto do estresse na vida sexual.

Consumo excessivo de álcool e cigarro

O álcool em excesso reduz a sensibilidade dos nervos e compromete a testosterona. Já o cigarro prejudica a circulação sanguínea e aumenta em até 50% o risco de impotência. A combinação dos dois hábitos é devastadora para a saúde sexual.

Uso indiscriminado de pornografia

Embora seja um tema polêmico, estudos recentes indicam que o consumo frequente de pornografia pode gerar “desensibilização sexual”, criando expectativas irreais e dificultando a excitação em situações reais. Esse comportamento tem preocupado especialistas, especialmente entre os mais jovens.

Falta de check-up médico

Muitos homens negligenciam visitas ao urologista e exames de rotina. A impotência pode ser o primeiro sinal de doenças cardiovasculares ou metabólicas mais graves. Procurar ajuda médica cedo pode evitar complicações futuras.

O recado final

Quando o corpo não responde, o relacionamento sente: descubra as atitudes do dia a dia que levam à impotência.

A impotência não surge do nada. Ela costuma ser resultado de escolhas repetidas ao longo do tempo. A boa notícia é que a prevenção está ao alcance de todos: atividade física regular, boa alimentação, sono de qualidade e acompanhamento médico são armas poderosas para manter a potência sexual em dia.

Cuidar da saúde sexual não é apenas questão de prazer, mas de qualidade de vida e autoestima. Ignorar o problema pode custar caro — e não apenas na cama.

Provável escalação do Brasil contra o Chile: Ancelotti testa defesa e mantém ataque com quatro homens

Ancelotti define provável Brasil contra o Chile: defesa em teste e ataque com quatro homens no Maracanã

A Seleção Brasileira entra em campo contra o Chile, nesta quinta-feira (4), no Maracanã, pela penúltima rodada das Eliminatórias da Copa do Mundo 2026. Já classificado para o Mundial, o Brasil de Carlo Ancelotti encara os últimos compromissos como um verdadeiro laboratório tático, com ajustes importantes na defesa e no meio-campo.

Ancelotti sinaliza mudanças na defesa do Brasil

O técnico italiano comandou um treino fechado na Granja Comary, em Teresópolis, e esboçou o time que deve enfrentar os chilenos.

A defesa é o setor com mais dúvidas:

  • Alisson segue absoluto no gol.
  • Marquinhos mantém a titularidade na zaga.
  • Wesley deve ganhar nova chance na lateral-direita.
  • Gabriel Magalhães e Alexsandro disputam posição como parceiro de Marquinhos.
  • Na esquerda, a briga é entre Douglas Santos e Caio Henrique.

Ou seja, Ancelotti ainda testa alternativas, mas já deixou claro que pretende dar minutos a jogadores que buscam espaço definitivo no elenco.

Bruno Guimarães sob pressão de Lucas Paquetá

No meio-campo, Casemiro continua sendo o homem de confiança de Ancelotti. Ao lado dele, a tendência é pela titularidade de Bruno Guimarães, mas o retorno de Lucas Paquetá — absolvido recentemente do processo na Federação Inglesa — aumenta a concorrência.

Paquetá pode até começar no banco, mas é quase certo que terá minutos importantes diante do Chile, já que o treinador enxerga nele uma peça-chave para dar mais criatividade ao setor.

Ataque ofensivo e rotativo

Se há dúvidas na defesa, o ataque parece definido. Ancelotti deve manter a formação com quatro atacantes, algo que agrada ao torcedor e coloca a Seleção em postura agressiva em casa.

O quarteto ofensivo deve ser formado por:

  • Estêvão
  • João Pedro
  • Raphinha
  • Martinelli

Todos com liberdade para trocar de posição e movimentar o sistema ofensivo. A ideia é sufocar a defesa chilena e transformar o jogo em mais um teste para a Copa de 2026.

Provável escalação do Brasil contra o Chile

👉 Alisson; Wesley, Marquinhos, Gabriel Magalhães (Alexsandro) e Douglas Santos (Caio Henrique); Casemiro e Bruno Guimarães (Lucas Paquetá); Estêvão, João Pedro, Raphinha e Martinelli.

Brasil encara as Eliminatórias como preparação para a Copa

Classificado com antecedência, o Brasil usa os dois últimos jogos das Eliminatórias como testes de luxo. Após o Chile, a Seleção encara a Bolívia, fechando sua participação antes de focar totalmente no Mundial de 2026.

Para Ancelotti, esse é o momento de observar opções, testar variações e definir quem terá espaço real no elenco principal. Para os jogadores, é a chance de mostrar serviço e garantir um lugar na convocação final.

América-MG 2×0 Avaí: Coelho acaba com jejum de 9 jogos e respira no Z4 da Série B 2025

Fim do jejum: América-MG vence o Avaí por 2 a 0 e respira na luta contra o rebaixamento na Série B.

O torcedor do América-MG enfim pôde soltar o grito preso na garganta. Após nove rodadas de angústia e frustração, o Coelho voltou a vencer na Série B do Brasileirão 2025. E não foi qualquer vitória: com gols de Arthur Sousa e Kauã Diniz, o time mineiro derrotou o Avaí por 2 a 0, na noite desta terça-feira (2), na Arena Independência, em Belo Horizonte.

O resultado pela 24ª rodada da Série B interrompe um dos piores jejuns recentes da equipe e reacende a esperança na briga contra o rebaixamento. Mas a pergunta que fica é: será que o América-MG acordou a tempo de evitar a queda?

Fim da seca: nove jogos sem vencer e pressão explodindo

Foram nove partidas de pura agonia para o torcedor. Uma sequência que colocou o América-MG no Z4 da Série B, levantando questionamentos sobre a gestão do clube, o trabalho de Alberto Valentim e até a postura dos jogadores dentro de campo.

Essa vitória contra o Avaí, portanto, não é apenas um respiro na tabela. É também um alívio psicológico para um elenco que parecia perdido. A permanência no Z4 (17ª colocação, com 25 pontos) mostra que ainda há muito a ser feito. Mas, ao menos, o time provou que pode reagir.

Avaí sofre, mas América-MG foi letal

O primeiro tempo mostrou duas faces: o América-MG com posse de bola, tentando se impor, e o Avaí mais perigoso nas chegadas. Emerson Ramon quase marcou de cabeça, não fosse a defesa milagrosa do goleiro Gustavo, que fazia sua estreia.

E foi justamente quando o Avaí parecia melhor que veio o castigo. Aos 33 minutos, Arthur Sousa recebeu belo passe de Stênio, entrou nas costas da zaga e tocou na saída do goleiro. Um gol que não apenas abriu o placar, mas mudou o astral do time e da torcida.

O golaço que pode marcar a virada do Coelho

Logo no início do segundo tempo, aos 7 minutos, Kauã Diniz soltou uma bomba no ângulo. Um golaço para qualquer DVD de carreira. O 2 a 0 trouxe a tranquilidade que faltava: o América passou a administrar o jogo, com direito a mais chances criadas e o goleiro Gustavo garantindo a segurança.

Do outro lado, o Avaí até tentou reagir com Cléber, mas parou em outra defesa espetacular. O time catarinense, que vinha de bons resultados, foi freado em Belo Horizonte e estacionou nos 33 pontos, agora em 12º lugar.

O que essa vitória realmente significa?

Aqui vai a análise sem filtro: essa vitória não resolve a vida do América-MG. O time segue no Z4, ainda com desempenho instável, e depende de uma arrancada imediata para sonhar com permanência. Mas o simbolismo de vencer após tanto tempo é gigantesco.

Mais do que os três pontos, esse jogo pode representar uma quebra de ciclo negativo. Se houver sequência, pode ser lembrado no futuro como o divisor de águas da temporada. Caso contrário, terá sido apenas um alívio momentâneo em uma campanha frustrante.

Ficha técnica – América-MG 2×0 Avaí

  • Competição: Série B do Campeonato Brasileiro 2025 – 24ª rodada
  • Data: 2 de setembro de 2025
  • Local: Estádio Independência, Belo Horizonte (MG)
  • Gols: Arthur Sousa (33’/1ºT) e Kauã Diniz (7’/2ºT)

América-MG: Gustavo; Mariano (Rafa Barcelos), Ricardo Silva, Lucão e Paulinho; Felipe Amaral (Aloísio), Kauã Diniz (Yago Souza) e Fer Elizari (Emerson); Stênio, Arthur e Willian Bigode (Arthur Sousa). Técnico: Alberto Valentim.

Avaí: César; Raylan (Léo Reis), Jonathan Costa, Eduardo Brock e Douglas Teixeira; Zé Ricardo, João Vitor (Thayllon), Del Piage (Jamerson) e Marquinhos Gabriel; Emerson Ramon e Cléber (Hygor). Técnico: Jair Ventura.

Arbitragem: Paulo Belence Alves dos Prazeres Filho (PE), auxiliado por Luis Carlos de Franca Costa (RN) e Bruno César Chaves Vieira (PE). VAR: Douglas Marques das Flores (SP).

Cartões: Kauã Diniz e Yago Souza (América-MG); Douglas Teixeira (Avaí).

Resultados da 24ª rodada da Série B 2025

  • Remo 0x1 Criciúma
  • Operário 1×0 Coritiba
  • CRB 2×0 Paysandu
  • Goiás 2×3 Botafogo-SP
  • Athletico 2×1 Novorizontino
  • Atlético-GO 2×0 Amazonas
  • Volta Redonda 0x2 Athletic
  • Chapecoense 2×2 Vila Nova
  • Ferroviária 2×2 Cuiabá
  • América-MG 2×0 Avaí

América-MG vai escapar do rebaixamento?

Essa é a dúvida que todo torcedor se faz. O Coelho mostrou força, mas precisa provar consistência. Não adianta vencer o Avaí e perder os próximos três jogos. A Série B é cruel, e quem vacila paga caro.

Uma coisa é certa: se o América-MG repetir a intensidade e a frieza que teve nesse jogo, pode sim brigar de igual para igual com os rivais e escapar da degola. Mas, se voltar à apatia que marcou os últimos meses, essa vitória será lembrada apenas como um sopro de esperança que morreu rápido.

Alexandre de Moraes enfrenta Trump, divide STF e vira alvo de críticas internas e externas

Alexandre de Moraes no olho do furacão: entre Trump, STF e a pressão popular.

Alexandre de Moraes no olho do furacão: entre Trump, STF e a pressão popular.

A reta final do julgamento de Jair Bolsonaro colocou novamente Alexandre de Moraes no centro do palco político e jurídico brasileiro. Segundo reportagem da Reuters, publicada nesta terça-feira (2), o ministro do Supremo Tribunal Federal não apenas desafia a ira de Donald Trump, mas também começa a testar a paciência de seus próprios colegas de corte. O resultado é um cenário de tensão em várias frentes: diplomática, institucional e até de opinião pública.

Moraes, que nos últimos anos se consolidou como protagonista absoluto do Judiciário, tomou decisões que alteraram os rumos da política nacional. Entre elas, a prisão domiciliar de Jair Bolsonaro, a detenção de centenas de apoiadores após os atos de 8 de janeiro e o confronto direto com Elon Musk em disputas sobre redes sociais. Para a Reuters, nenhum outro magistrado ousou tanto e foi tão longe em desafiar forças externas e internas.

A consequência veio em forma de reação dura. O presidente norte-americano, Donald Trump, retaliou com tarifas de 50% sobre produtos brasileiros, além de restrições de vistos e sanções financeiras. Ainda assim, Moraes não recuou. Mas, dentro do STF, começa a crescer a percepção de que sua postura pode estar extrapolando limites e trazendo riscos para a imagem da corte.

De acordo com a agência, alguns ministros passaram a sinalizar divergências veladas para mostrar independência e tentar conter possíveis retaliações externas. A frase do ministro André Mendonça, indicado por Bolsonaro em 2021 — “um bom juiz deve ser respeitado, não temido” —, foi interpretada como um recado direto a Moraes e ao estilo considerado excessivamente duro de sua atuação.

Além da pressão interna, a opinião pública também dá sinais de cansaço. Parte da sociedade já vê as ações de Moraes como autoritárias, o que alimenta narrativas de seus adversários e fortalece o discurso político de perseguição. Esse desgaste, segundo analistas ouvidos pela Reuters, pode abrir espaço para questionamentos sobre sua permanência como principal voz do STF em julgamentos de alta repercussão.

Outro ponto destacado é o risco político. Parlamentares aliados de Bolsonaro e até de outros campos ideológicos cogitam articular pedidos de impeachment contra Moraes, como forma de desgastar o ministro e forçar uma mudança no equilíbrio de forças. Embora tais iniciativas dificilmente prosperem no curto prazo, o simples fato de estarem em debate já mostra que sua figura concentra mais resistências do que apoios.

O Supremo, até então visto como monolítico em decisões importantes, dá sinais de fragmentação. Parte dos ministros se prepara para explicitar suas divergências, o que pode reduzir a sensação de unanimidade que marcou as últimas votações sobre os atos antidemocráticos. Essa mudança de clima interno é uma variável importante para os próximos meses, sobretudo em um país que se aproxima de mais uma eleição presidencial.

A pergunta que fica é: até onde Alexandre de Moraes conseguirá sustentar essa postura de confronto direto sem perder apoio dentro e fora do STF? A Reuters sugere que o ministro caminha numa linha tênue entre a firmeza institucional e o risco de isolamento. E, nesse tabuleiro, o Brasil inteiro observa as consequências.

Quanto a Globo perde (ou ganha) com a saída de William Bonner do Jornal Nacional?

Fim de uma era: William Bonner deixa o Jornal Nacional após 29 anos e abre espaço para César Tralli assumir a bancada mais famosa do Brasil. E agora, quanto a Globo perde sem seu âncora histórico?

Fim de uma era: William Bonner deixa o Jornal Nacional após 29 anos e abre espaço para César Tralli assumir a bancada mais famosa do Brasil. E agora, quanto a Globo perde sem seu âncora histórico?

O Brasil acordou em choque com a confirmação de um boato que já circulava nos bastidores há meses: William Bonner vai deixar o comando do Jornal Nacional após 29 anos. A mudança é histórica. Não é exagero dizer que a saída de Bonner marca o fim de uma era na televisão brasileira. E a grande pergunta é: quanto a TV Globo perde sem seu principal âncora?

O primeiro impacto é óbvio: credibilidade e confiança. Bonner não era apenas apresentador, mas editor-chefe. Era ele quem determinava o tom, o ritmo e até o enquadramento editorial do telejornal mais assistido do país. Perder essa figura é perder um olhar clínico que sabia dosar emoção e racionalidade em cada notícia, especialmente em coberturas eleitorais, tragédias e acontecimentos históricos.

Outro ponto é a identidade do JN. Para milhões de brasileiros, o “boa noite” de Bonner já fazia parte da rotina. O carisma e a seriedade se transformaram em um selo de credibilidade para a Globo. César Tralli, por mais competente que seja, ainda terá que lidar com a sombra desse legado. E a comparação será inevitável: o público vai julgar cada gesto, cada entonação e até a forma de dar “boa noite”.

Mas há também o lado positivo para a emissora. Tralli representa uma renovação necessária. Com maior presença digital e proximidade com o público nas redes sociais, ele pode trazer um JN mais conectado com os novos tempos, sem perder o peso institucional que o telejornal exige. Além disso, a troca estava sendo preparada há anos, numa transição planejada para evitar rupturas bruscas.

O que está em jogo, na verdade, é o peso da marca Jornal Nacional. A Globo perde Bonner, mas ainda tem a força do produto. É como mudar o técnico de um time campeão: o clube continua sendo gigante, mas o desempenho pode oscilar até que o novo comandante conquiste a confiança da torcida. E, nesse caso, a torcida é a audiência nacional.

Nos bastidores, há quem diga que a Globo também ganha liberdade editorial. Bonner, apesar da postura firme, já demonstrava cansaço e deixava claro que não queria enfrentar mais uma eleição presidencial da bancada do JN. Seu futuro agora será no Globo Repórter, ao lado de Sandra Annenberg, além de projetos especiais. O recado é simples: Bonner quer respirar e a Globo quer oxigenar sua grade.

O mercado publicitário, por sua vez, observa com cautela. O JN não é apenas jornalismo, é também um dos maiores espaços comerciais da TV brasileira. A presença de Bonner vendia confiança para as marcas. Será que Tralli terá o mesmo peso? O tempo dirá. Mas a tendência é que, se houver queda, seja apenas no início, até que o público se acostume.

Por fim, há o fator emocional. O Brasil aprendeu a ver Bonner não apenas como jornalista, mas como personagem da vida pública. Do casamento com Fátima Bernardes às vezes em que foi alvo de ataques políticos, ele atravessou décadas sendo amado e odiado, mas nunca ignorado. Sua saída é mais do que uma mudança de apresentador: é um símbolo da transformação da televisão em plena era digital.

E você, o que acha? A Globo perde ou ganha com a saída de Bonner? Será que Tralli conseguirá segurar o peso do “boa noite” mais famoso do Brasil? Deixe sua opinião nos comentários e compartilhe este texto para ampliar o debate.

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