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Justiça obriga Município de São Luís a remanejar comércio informal no Filipinho, em São Luís

O juiz Douglas de Melo Martins (Vara de Interesses Difusos e Coletivos de São Luís), condenou o Município de São Luís a construir um espaço adequado para remanejar os comerciantes ocupantes de trecho da Avenida João Pessoa, bairro Filipinho, na capital, no prazo de dois anos.

A Prefeitura poderá indicar uma área onde as atividades desses comerciantes possam continuar, como alternativa para a obrigação de realocar o comércio ambulante que ocupa o local.

Após cumprir esta ou aquela obrigação, o Município deverá remover a ocupação indevida por particulares e ambulantes nas calçadas e vias públicas do local, bem como realizar obras de alinhamento de meio fio da rua e calçadas e todas as  adequações de acessibilidade previstas nas normas técnicas da ABNT, no prazo de um ano.

COMÉRCIO INFORMAL

A decisão judicial acolheu, em parte, pedidos do Ministério Público (MP) , que alegou a  instalação de comércio informal e móvel no canteiro central da Avenida João Pessoa,  principalmente no período noturno, prejudicando o trânsito a mobilidade urbana, assim como a oferta de alimentos sem condições sanitárias adequadas.

O MP afirma que a ocupação é indevida, pois o canteiro central, assim como todas as demais áreas públicas oriundas de parcelamento do solo, não se destina a uso privado e comercial.

Além disso, alega que os comerciantes ocupam a calçada inteira ao longo do trecho entre o Centro Educacional Master até próximo ao posto de gasolina Júlia Campos V e a Autoescola Renascer, o que viola também os direitos das pessoas com deficiência.

VIGILÂNCIA SANITÁRIA

Em inspeção realizada e anexada ao processo, a Vigilância Sanitária constatou que  no local estão instaladas sete barracas com cobertura de lona, que ocupam toda a calçada com a colocação dos equipamentos, utensílios, mesas e cadeiras para venda de comida.

Do outro lado, na Rua Luzia Bruce, estão localizadas duas barracas móveis e os estabelecimentos fixos que utilizam as calçadas e parte da rua para a colocação de mesas e cadeiras para os clientes, o que ocasiona tumulto de pedestres e veículos a partir das 18h, período de maior movimento.

A vistoria constatou ainda que não há abastecimento de água; não há autorização para funcionamento pela Blitz Urbana; nem fiscalização em relação a manipulação de alimentos, controle quanto ao armazenamento e descarte de resíduos, e os estabelecimentos não utilizam luvas ou toucas na manipulação dos alimentos.

USO COMUM DO POVO

O juiz ressaltou, na decisão, que cabe ao Município zelar pelo regular ordenamento territorial, uso e ocupação do solo e pela gestão dos bens de uso comum do povo. Nesse sentido, as ruas, estradas, praças, jardins, dentre outros são destinados ao uso público, por todos.

“Na hipótese dos autos, o que se vê, em plena capital da República, é exemplo (o pior possível para o resto do Brasil) de brutal apropriação de calçadas para usos particulares destituídos de função ou benefício social, atributo inseparável da classe dos bens públicos”, sustentou o juiz.

A decisão concluiu que o ato de apropriação de coisa pública de uso comum constitui “flagrante ilegalidade”, com claro prejuízo ao patrimônio público do Município de São Luís, ao meio ambiente e à ordem urbana de São Luís.

Após se apresentar na delegacia do Maiobão, homem é obrigado a pintar muro de escola que havia pichado

Na manhã desta quarta-feira (16), o homem identificado apenas como André, que havia sido flagrado ontem (15) pichando o muro da Escola José Maria Ramos Martins — recém-reformada no bairro Maiobão, em Paço do Lumiar — teve que rever seu comportamento. Ele se apresentou na Delegacia do Maiobão e, como forma de reparação, pintou o trecho onde havia feito o ato de vandalismo no patrimônio público.

Na manhã de hoje, o prefeito de Paço do Lumiar, Fred Campos, informou pelas redes sociais que o autor do ato de vandalismo havia sido identificado e apresentado à delegacia.

Vale lembrar que, de acordo com o Código Penal Brasileiro, o crime de pichação está tipificado no artigo 65 da Lei de Crimes Ambientais (Lei nº 9.605/1998), prevendo pena de detenção de três meses a um ano, além de multa, para quem pichar, grafitar ou, por qualquer outro meio, conspurcar edificação ou monumento urbano sem autorização. Do SLZ Online.

Mounjaro: a “nova promessa” do emagrecimento? Dra. Marina Reis revela o que ninguém te contou!

 

Com uma abordagem franca, didática e atualizada, Dra. Marina não mediu palavras ao explicar o que é o Mounjaro (ou Monjauro), como ele age no organismo, os cuidados necessários e os riscos que envolvem seu uso fora de prescrição.

“Estamos vivendo um momento em que muita gente quer o resultado rápido, mas esquece que o emagrecimento precisa ser sustentável, saudável e supervisionado. O Mounjaro tem potencial, sim, mas também exige responsabilidade”, afirma a médica durante a entrevista.

O Mounjaro, também conhecido pelo nome da substância ativa tirzepatida, foi desenvolvido inicialmente para tratar diabetes tipo 2, mas acabou ganhando visibilidade por seus efeitos de redução de peso — semelhantes, e até superiores, aos do Ozempic. Com isso, passou a ser cobiçado por milhares de pessoas em busca da chamada “injeção do emagrecimento”.

Durante o bate-papo no Tete a Tete, Dra. Marina explicou quem pode usar, quais são os efeitos colaterais, os erros mais comuns de automedicação, e ainda destacou a importância do acompanhamento médico e nutricional.

“Não é só sobre perder peso. É sobre não colocar sua saúde em risco por causa de um modismo. A gente precisa falar sobre segurança, sobre consciência e sobre qualidade de vida no longo prazo”, reforça.

Uma conversa necessária — e imperdível

O episódio se tornou um verdadeiro alerta — sem sensacionalismo, mas com verdades que muita gente precisa ouvir antes de tomar qualquer decisão baseada em vídeos virais ou receitas rápidas.

Se você já pensou em usar Mounjaro, conhece alguém que está usando ou simplesmente quer entender melhor o hype por trás desse medicamento, essa entrevista é para você.

O episódio já está disponível no YouTube e nas plataformas de áudio. Não perca!

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Projeto cria programa para enfrentamento do acesso excessivo a jogos online

Enfrentar o crescente problema do vício em apostas esportivas e jogos online com foco especial na proteção da saúde mental, especialmente de crianças e adolescentes. Esta é a proposta do Projeto de Lei 0027/2025, que institui o Programa de Prevenção aos Impactos das Apostas Online (Bets) e de Combate à Ludopatia. Iniciativa da vereadora Rosana da Saúde (Republicanos), a proposta foi apresentada na Câmara Municipal de São Luís e tramita nas comissões de Justiça e Saúde.

O programa é pautado em princípios como dignidade humana direito à saúde mental, liberdade e autodeterminação do indivíduo, além da proteção a crianças e adolescentes. Entre os objetivos está conscientização sobre os riscos da ludopatia, prevenção ao endividamento de famílias afetadas por apostas, execução de ações preventivas e de tratamento ao vício, apoio a tecnologias como o reconhecimento facial para impedir o acesso de menores, controle do tempo e do valor gasto pelos usuários nas plataformas e incentivo à identificação de empresas autorizadas para que se possa combater práticas ilegais.

O projeto surge em resposta a dados preocupantes sobre o aumento do número de jovens envolvidos em apostas. Segundo pesquisa do Instituto Datafolha, de 2023, 15% dos brasileiros já realizaram apostas online, sendo a maioria composta por jovens entre 16 e 24 anos. Paralelamente, a Organização Mundial da Saúde (OMS) já reconhece o vício em jogos como uma doença, que foi denominada ludopatia. De acordo com o Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da USP, as apostas online ativam o sistema de recompensa cerebral de forma intensa, podendo levar à dependência, em pessoas vulneráveis.

“Esse é um comportamento altamente de risco. Essa exposição contínua altera o funcionamento cerebral e pode gerar um ciclo de dependência difícil de romper. Por isso, há que se ter um parâmetro, limites e critérios para este acesso”, avalia Rosana da Saúde.

Diretrizes do programa

O Programa de Prevenção aos Impactos das Apostas Online (Bets) e de Combate à Ludopatia prevê a criação de uma campanha educativa permanente, com foco nos riscos da ludopatia e no uso inadequado de jogos online. Uma das ações previstas é a proibição da publicidade de apostas esportivas voltada ao público infantil e adolescente.

O texto do projeto reforça que a dependência gerada por jogos e apostas compromete a liberdade do indivíduo, afetando diretamente sua dignidade, bem como a saúde física, mental e emocional, gerando consequências devastadoras em âmbitos pessoal, familiar e profissional. Em muitos casos, a falência financeira causada pelas apostas tem sido associada, inclusive, a casos de suicídio.

A vereadora Rosana da Saúde destacou a urgência da proposta diante do cenário alarmante. “Estamos falando de um problema silencioso, mas que já afeta milhares de pessoas. Precisamos agir antes que se torne ainda mais grave”, afirmou.

Assembleia concede Título de ‘Cidadã Maranhense’ à Ceres Costa Fernandes

Assembleia concede Título de ‘Cidadã Maranhense’ à Ceres Costa Fernandes

Em sessão solene, nesta quinta-feira (10), no Plenário Nagib Haickel, a Assembleia Legislativa do Maranhão concedeu o título de ‘Cidadã Maranhense’ à professora, escritora e membro da Academia Maranhense de Letras (AML) Ceres Costa Fernandes. O deputado Wellington do Curso (Novo) é o autor da proposição.

O ato foi comandado, alternadamente, pelos deputados Wellington do Curso (Novo) e Eric Costa (PSD), e contou com a presença de convidados, familiares e amigos.

Prestigiaram o evento, dentre outras autoridades, o desembargador Lourival Serejo, representando o presidente do Tribunal de Justiça do Maranhão (TJ/MA); a secretária extraordinária de Estado de Políticas para as Comunidades, Helena Duailibe; o procurador do Estado Daniel Blume; o ex-deputado Max Barros; o presidente da Academia Ludovicense de Letras, Salatiel Pereira; o presidente da Academia de Medicina, José Márcio Soares Leite;  a presidente da Academia de Artes e Letras de São Bento, Maria das Graças Costa e Costa; a promotora de justiça Cristiane Lago e a representante da Academia Maranhense de Letras (AML), Sônia Almeida.

Ceres Costa Fernandes agradeceu a honraria fazendo uma narrativa de toda sua trajetória de vida no Maranhão

Reconhecimento

Em sua fala de saudação à homenageada, o deputado Wellington do Curso destacou a trajetória de vida de Ceres Costa Fernandes e os serviços prestados ao desenvolvimento do Maranhão.

“Homenageamos uma mulher guerreira, lutadora, batalhadora, professora e escritora. Nesta manhã, a Assembleia Legislativa do Maranhão faz um justo reconhecimento. De forma unânime e com muito orgulho, outorga o título de Cidadã Maranhense à Ceres Costa Fernandes. Uma justa homenagem a uma mulher educadora e escritora que tem prestado muitos serviços ao Maranhão”, afirmou.

Daniel Blume parabenizou a Assembleia pela iniciativa e disse que o Maranhão preenche uma lacuna na história da literatura maranhense com a outorga do título de ‘Cidadão Maranhense’ à professora Ceres da Costa Fernandes.

“Ela só nasceu na Bahia. Desde os três anos de idade mora do Maranhão. Tem muitos serviços prestados ao povo maranhense. Agora, Ceres Costa Fernandes é cidadã maranhense e isso muito nos honra e alegra”, frisou.

Deputados Eric Costa e Wellington do Curso comandaram a sessão solene

Agradecimento

Ceres Costa Fernandes agradeceu a honraria fazendo uma narrativa de toda sua trajetória de vida no Maranhão, desde sua passagem inicial pelo município de Icatu, até chegar em São Luís, com seis anos de idade.

“Minha maranhensidade foi alimentada pelas minhas andanças a trabalho por mais de 60 municípios do Maranhão ao longo desse tempo. Até parentes meus não sabiam que eu nasci em Salvador. Agora, com muito orgulho, vou dizer que sou maranhense. A partir de hoje, não gaguejarei mais em responder que sou maranhense. E agradeço de coração à Assembleia Legislativa por tão honroso título”, enfatizou.

Biografia

Ceres Costa Fernandes é natural de Salvador (BA). É Licenciada em Letras – Inglês e Português, pela Universidade Federal do Maranhão (UFMA) e Mestra em Letras pela Pontifícia Universidade Católica (PUC-RJ). Possui curso de especialização em Metodologia do Ensino Superior, Semiologia Aplicada à Literatura e Ensino à Distância.

Foi professora da TV Educativa do Maranhão. É professora aposentada do Curso de Letras da UFMA. É cronista, contista e ensaista. Ocupa a cadeira 39 da Academia Maranhense de Letras (AML), que tem por patrono Gomes de Castro.

Ocupou vários cargos públicos como o de pró-reitora de Graduação e assessora de Relações Internacionais da UFMA, gestora de Programas Especiais do Governo do Estado e diretora do Centro de Criatividade Odylo Costa, filho.

Já foi agraciada, dentre outras premiações, com a medalha do Mérito Timbira e a medalha Laura Rosa (concedida às mulheres educadoras que se destacam em outros ramos do saber); do Governo do Estado Maranhão; Medalha Odorico Mendes, da Academia Maranhense de Letras.

Projeto vai proibir shows com apologia ao crime ou drogas para público infantojuvenil

A vereadora Rosana da Saúde (Republicanos) apresentou o Projeto de Lei 043/25, que visa proibir a contratação de shows, artistas e eventos abertos ao público infantojuvenil que envolvam no decorrer da apresentação, qualquer tipo de apologia ao crime organizado ou ao uso de drogas. A proposta surge com o objetivo de proteger crianças e adolescentes de conteúdos inadequados, garantindo um ambiente seguro e saudável nos eventos públicos promovidos pela administração municipal.

O Projeto de Lei estabelece que o município não poderá contratar shows ou artistas que façam apologia ao crime ou ao uso de substâncias ilícitas em apresentações voltadas ao público infantojuvenil. A proposta inclui ainda uma medida para responsabilizar os pais pela presença de menores em eventos que se enquadrem nesse perfil.

“A proteção da infância e adolescência deve ser uma prioridade em nossa cidade. Não podemos permitir que conteúdos nocivos sejam apresentados a jovens em espaços públicos. Este projeto visa assegurar que nossas crianças e adolescentes tenham acesso a um entretenimento seguro e saudável livre de influências prejudiciais”, afirmou a vereadora Rosana da Saúde.

O projeto também prevê que os pais sejam responsáveis pela presença de seus filhos em eventos artísticos, shows ou outros acontecimentos, quando esses estiverem em desacordo com a classificação indicativa ou envolverem conteúdos impróprios. Além disso, as contratações de shows e eventos com público infantojuvenil terão que incluir uma cláusula onde os contratados se comprometem a não realizar apologia ao crime ou ao uso de drogas. Caso o contratado descumpra essa cláusula, o contrato será rescindido imediatamente e será aplicada multa do total do valor contratado, será destinada à rede municipal de ensino.

“Os pais têm um papel fundamental, e o projeto propõe uma parceria com eles para garantir que a segurança e a dignidade das crianças sejam respeitadas em todos os eventos. Não podemos permitir que nossos jovens sejam expostos a conteúdos que

incentivem comportamentos prejudiciais à sociedade”, afirmou a vereadora, destacando a importância de uma abordagem preventiva. O Projeto de Lei 043/25 será encaminhado às comissões de Justiça, Cultura e Assistência Social da Câmara Municipal de São Luís, onde será analisado e discutido pelos vereadores. 

Proteção e respeito

Além de combater a apologia ao crime e ao uso de drogas, a proposta de lei busca prevenir a “adultização infantil”, fenômeno no qual crianças são expostas a conteúdo ou comportamentos inadequados para sua faixa etária. A vereadora ressaltou que, assim como já existem regulamentações para a classificação indicativa de filmes e para a proibição da venda de bebidas alcoólicas, a proposta do Projeto de Lei pretende adotar medidas semelhantes para proteger a saúde, a dignidade e o bem-estar das crianças e adolescentes em eventos públicos.

“A sociedade como um todo deve se unir para garantir que o espaço público não seja um palco para comportamentos que possam comprometer o futuro de nossos jovens. Vamos continuar trabalhando para que São Luís seja uma cidade cada vez mais consciente e responsável na proteção da infância”, finalizou Rosana da Saúde.

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