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Bahia e Maranhão apresentam novos documentos para importar a Sputnik V

Os governos da Bahia e do Maranhão apresentaram à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) novos documentos dentro de um  processo de pedido de importação de doses da vacina Sputnik V.

Os dois estados entraram com a solicitação baseados na legislação que permite a importação pelo Brasil, em caráter excepcional, de vacinas permitidas por outras autoridades sanitárias. A Sputnik V já foi autorizada em diversos países, entre eles, a Rússia.

A nova requisição foi apresentada depois que um pedido anterior, feito pelos governos do Maranhão, da Bahia, do Ceará, de Sergipe e de Pernambuco, foi negado pela Diretoria Colegiada da Anvisa em abril. Segundo a diretoria da agência, não houve comprovação de segurança e eficácia, especialmente que não houve evidência de que o adenovírus usado na fabricação do imunizante não teria capacidade de replicação no corpo dos pacientes.

Os representantes da Sputnik V, o Instituto Gamaleya e o Fundo de Investimento Direto da Rússia, questionaram a decisão. Eles afirmaram que há segurança e eficácia e que o imunizante não possui risco de replicação do adenovírus.

Governadores de diversos estados que participaram da negociação das doses reuniram-se com os responsáveis pela fabricação da vacina para ter mais informações e discutir como atender às demandas da Anvisa, viabilizando a importação.

Com informações da Agência Brasil

Blog Noticiar – por Olavo Sampaio

Covid-19: mais de 1,2 mil municípios ficaram sem vacina nesta semana

Nesta semana, 1.270 cidades brasileiras ficaram sem vacina contra a covid-19, informa a  nova edição de pesquisa da Confederação Nacional dos Municípios (CNM). O número corresponde a 41,6% de 3.051 prefeituras consultadas. Em 1.758 municípios (57,6%) não houve falta de imunizante.

Conforme a sondagem, 1.142 municípios informaram não ter recebido a segunda dose da vacina contra a covid-19 para aplicação na população, o que representa 89,9% dos que afirmaram ter passado pela ausência de imunizantes.

Desse total, 1.112 prefeituras ficaram sem a segunda dose da CoronaVac e 90 sem a segunda dose da Oxford/AstraZeneca. Na semana passada, 1.305 municípios relataram o problema da ausência de segunda dose e 322 informaram ter ficado sem a primeira.

Nesta edição, a CNM incluiu uma nova pergunta sobre a resistência de pessoas à vacinação. Entre as pouco mais de 3 mil prefeituras, 957 relataram essa tendência, ou 31,4% da amostra, enquanto 2.079  não mencionaram esse tipo de atitude, ou 68,1%.

Entre as localidades onde foi constatada resistência à imunização, 63,4% relataram maior dificuldade com o imunizante da Oxford/AstraZeneca e 33,5% com a CoronaVac.

Do total de prefeituras ouvidas, 1.846 relataram ter iniciado a vacinação de gestantes e puérperas, o correspondente a 60,5%; e 1.185, ou 38,8%, ainda não começaram a imunizar esse segmento. Em relação a pessoas com comorbidades, 2.533 (83%) já começaram a imunização neste público e 504 (16,5%) ainda não deram início ao processo.

Insumos e oxigênio

A possibilidade de desabastecimento de medicamentos do chamado kit intubação foi apontada por 559 cidades, o equivalente a 18,3% das consultadas. No levantamento anterior, o índice estava igual. O nome é dado a remédios para uso de suporte ventilatório de pacientes com covid-19, como anestésicos e neurobloquedores.

A possibilidade de ficar sem oxigênio para o atendimento aos pacientes com covid-19 foi manifestada por 225 prefeituras, o correspondente a 7,4% das entrevistadas, e 2.738 disseram não estar com essa preocupação (89,2% do total). Na edição anterior, o número de cidades com problema de abastecimento de oxigênio havia sido 208.

Medidas de restrição

Entre as prefeituras que participaram da sondagem, 2.050 (67,2%) informaram ter adotado alguma forma de fechamento ou restrição de horário das atividades não essenciais, e 987 (32,4%) disseram não ter lançado mão desse recurso durante a pandemia.

Blog Noticiar – por Olavo Sampaio

Maranhão recebe nova remessa de vacinas CoronaVac e AstraZeneca

O Governo do Estado recebeu, nesta sexta-feira (9), nova remessa de vacinas contra o coronavírus. São 110.850 doses de imunizantes, sendo 50.600 de CoronaVac e 60.250 de AstraZeneca, enviadas pelo Ministério da Saúde, destinadas à aplicação da segunda dose em 30,7% dos trabalhadores da saúde e 22% da população de 70 a 74 anos, e da primeira dose para idosos com idade de 65 a 69 anos, forças de segurança, salvamento e armadas.

“É importante que continuemos a receber vacinas todas as semanas; este tem sido o nosso pedido junto ao Ministério da Saúde. Estas doses representam esperança de que tão logo retomaremos a vida e as demais atividades com maior segurança a partir da imunização da nossa população”, disse o secretário de Estado da Saúde, Carlos Lula. 

Com a nova remessa, o Maranhão totaliza 1.344.590 doses recebidas, sendo 373.750 da AstraZeneca e 970.840 doses da CoronaVac. A distribuição das novas doses começa na próxima semana. 

Para acelerar o processo de imunização, a chefe do Departamento de Controle e das Doenças Imunopreveníveis da SES, Halice Figueiredo, destacou as estratégias do Governo do Estado. “A gestão tem buscado intensificar a aplicação das doses junto aos públicos preconizados pelo Ministério da Saúde. A mais recente estratégia elaborada, e que já está em execução, foi a contratação de profissionais digitadores, técnicos de enfermagem e enfermeiros para auxiliar os municípios com menos de 50 mil habitantes a alcançarem o percentual de vacinação”, afirmou. 

Apoio

Com o intuito de reforçar as campanhas de vacinação nos municípios, o Governo do Estado fez a entrega, também nesta sexta-feira (9), de dois caminhões-baú, além de 15 novos refrigeradores. Os equipamentos foram enviados a 15 municípios e serão utilizados no transporte de vacinas, medicamentos e outros insumos, bem como a refrigeração e conservação dos imunobiológicos.

Blog Noticiar – por Olavo Sampaio

Anvisa e consórcio do Nordeste discutem importação da vacina Sputnik V; Flávio Dino questiona demora na importação

Representantes do consórcio do Nordeste de governadores e da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) se reuniram hoje (6) em Brasília para discutir a demanda de importação de lotes da vacina Sputnik V, desenvolvida pelo Instituto Gamaleya, da Rússia, que possui parceria com a empresa brasileira União Química.

De acordo com o presidente do consórcio, o governador do Piauí Wellington Dias (PT), a equipe da Anvisa fez uma apresentação técnica, mas houve uma polêmica sobre o pedido de aprovação excepcional do uso do imunizante russo que seria importado pelos governos estaduais.

Os estados do Nordeste negociam quase 40 milhões de doses com o governo russo. Mas a conclusão do contrato está condicionada à autorização por parte da autoridade sanitária local, a Anvisa.

A Anvisa informou que fará uma visita à Rússia para avaliar as condições de fabricação da Sputnik V. Contudo, os governadores requereram que essa visita não seja uma condição para a permissão excepcional.

Semana passada, a Anvisa negou a Certificação de Boas Práticas de Fabricação de Medicamentos ao laboratório indiano Bharat Biotech, que produz a vacina Covaxin, usada contra a covid-19, depois de visita de inspeção, como a que será feita à fabricante russa. 

“A decisão da Anvisa é que pode garantir que tenhamos mais vacinas em abril. A intenção é ter 37 milhões de doses compradas pelos estados e mais 10 milhões adquiridas pelo governo federal. Temos 4 mil pessoas que morreram nas últimas 24 horas. Tirar essas vacinas seria um desastre para o Brasil”, disse Wellington Dias, após o encontro.  

Conforme o governador do Piauí, a legislação brasileira prevê a validação da autorização excepcional quando um imunizante tiver recebido o aval de autoridade sanitária de uma série de países.

No Twitter, o governador do Maranhão, Flávio Dino (PC do B), questionou a posição da Anvisa de ir à Rússia para avaliar o pedido de importação, classificando-a como “inacreditável” diante da situação da pandemia no país.

Uma nova reunião foi marcada para esta quarta-feira para dar continuidade às tratativas sobre a possibilidade de importação da Sputnik V.

Anvisa

A Anvisa divulgou uma nota na noite desta terça-feira em que diz que vai ” buscar de forma proativa informações que busquem superar aspectos técnicos do pedido de importação da Sputnik feito pelos estados.”

A agência se reuniu hoje com 14 governadores, quando fez uma apresentação técnica do cenário nacional e internacional da vacina Sputnik. Segundo a Anvisa, a medida tem o ojetivo de “permitir a avaliação do pedido de importação feito pelos estados com a garantia de qualidade necessária para a vacina” e incluem a busca de informações  junto à Organização Mundial de Saúde (OMS) e à Agência Europeia de Medicamentos (EMEA).

A Anvisa explicou que o “processo de importação excepcional é mais simples do que a avaliação para o uso emergencial ou para o registro de uma vacina.”

Neste momento a Anvisa avalia o pedido de importação da Sputnik feito por 12 estados e é um processo independente e separado do pedido de uso emergencial feito pelo laboratório União Química para a vacina Sputnik.

A reunião desta terça-feira foi realizada por video-conferência e contou com a participação dos governadores do Acre, Alagoas, Amapá, Bahia, Ceará, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Pará, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Rondônia, Sergipe. 

Blog Noticiar – por Olavo Sampaio

Covid-19: Fiocruz vai entregar 18 milhões de vacinas até 1° de maio

A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) divulgou hoje (5) a previsão de entregar, até o dia 1º de maio, 18,4 milhões de doses da vacina Oxford/AstraZeneca ao Programa Nacional de Imunizações.

Nesta semana, o Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos (Bio-Manguinhos) prevê liberar 2 milhões de doses da vacina contra covid-19. Entre 12 e 17 de abril, mais 5 milhões serão disponibilizadas ao Ministério da Saúde. Nas semanas seguintes, serão entregues 4,7 milhões, de 19 a 24 de abril; e 6,7 milhões, de 26 de abril a 1 de maio.

O cronograma da Fiocruz prevê que 100,4 milhões de doses serão produzidas em Bio-Manguinhos até julho, a partir de ingrediente farmacêutico ativo (IFA) importado da China.

Até 2 de abril, 4,1 milhões de doses foram produzidas no Brasil e entregues ao Ministério da Saúde, e mais 4 milhões foram importadas prontas da Índia, onde foram fabricadas pelo Instituto Serum.

A última entrega feita pela Fiocruz ao PNI foi realizada na sexta-feira da semana passada, quando 1,3 milhão de doses foram liberadas para distribuição aos estados e municípios.

A Fiocruz chegou a prever que liberaria 27 milhões de doses em abril, mas revisou esse cronograma e reduziu a previsão para 18,8 milhões. Segundo nota divulgada pela fundação, “por tratar-se de uma nova tecnologia e da complexidade de implantação da produção da vacina covid-19, foram necessários ajustes no cronograma”.

A produção da vacina em Bio-Manguinhos ocorre graças a um contrato de encomenda tecnológica assinado no ano passado com os desenvolvedores da vacina: a farmacêutica anglo-sueca AstraZeneca e a Universidade de Oxford, no Reino Unido.

Calendário

A Fiocruz prevê entregar 21,5 milhões de doses em maio, 34,2 milhões em junho e 22 milhões em julho. Para produzir essas vacinas, Bio-Manguinhos conta com a chegada de carregamentos de IFA vindos da China. Até o momento, já estão no Brasil insumos suficientes para a produção de 35 milhões de doses, o que cobre a produção até maio.

O último lote de IFA, com o necessário para produzir 5,3 milhões de doses, desembarcou na semana passada no Brasil. No mês de abril, está prevista a importação de mais três remessas do insumo. Já em maio, estão previstas quatro remessas, e o último lote chegará em junho.

A Fiocruz também trabalha para incorporar a tecnologia de produção do IFA à planta industrial de Bio-Manguinhos e prevê que, no segundo semestre, será possível entregar 110 milhões de doses a partir de ingrediente farmacêutico ativo produzido na própria instituição. Dessa forma, o Programa Nacional de Imunizações deve receber, até o fim do ano, 210,4 milhões de doses da vacina Oxford/AstraZeneca produzidas no Brasil, além de 12 milhões de doses importadas da Índia.

Eficácia

A vacina Oxford/AstraZeneca tem um esquema de aplicação que prevê duas doses por pessoa, com intervalo recomendado de 12 semanas. Segundo os estudos clínicos realizados pelos desenvolvedores, a vacina tem eficácia de 76% já na primeira dose, após 22 dias da aplicação. Com a segunda dose, administrada cerca de três meses depois da primeira, a eficácia sobe para 82%. A proteção contra formas graves da covid-19 é de 100%. 

Blog Noticiar – por Olavo Sampaio

Prefeito Eduardo Braide anuncia mais um ponto de vacinação contra a Covid-19 em São Luís

O prefeito Eduardo Braide visitou na manhã deste sábado (3), o Centro de Convenções da UFMA, que vai funcionar como mais um ponto de vacinação contra a Covid-19 para a população da capital maranhense. O espaço, que terá capacidade para vacinar até 2.500 pessoas por dia, foi disponibilizado pelo reitor da instituição, Natalino Salgado, e já está sendo preparado para dar toda a estrutura de apoio aos profissionais de saúde e demais envolvidos no Plano Municipal de Imunização, coordenado pela Prefeitura. 

 “Vamos agilizar ainda mais a vacinação em nossa cidade com a entrega de mais um ponto, desta vez na Universidade Federal, na Área Itaqui-Bacanga, e à medida que formos recebendo mais vacinas, vamos descentralizar ainda mais a vacinação com abertura de novos pontos na cidade”, assegurou o prefeito, que estava acompanhado da primeira-dama, Graziela Braide. 

De acordo com o secretário municipal de Saúde, Joel Nunes, o novo ponto de imunização no Centro de Convenções Paulo Freire terá a mesma estrutura do centro montado no pavilhão de eventos do Multicenter Sebrae, no bairro Cohafuma.

“Teremos espaço suficiente para colocarmos mil pessoas sentadas e respeitando o distanciamento recomendado entre elas, além de vagas para estacionamento, acesso para pessoas com mobilidade reduzida e toda a estrutura para garantir conforto enquanto as pessoas esperam para tomar a vacina”, explicou. 

O novo ponto vai contar com 10 salas de vacinação, sinalização adequada e equipes para orientar o público, área de pós-vacina para observar o surgimento de algum tipo de reação adversa e ambulância do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) para prestar assistência aos vacinados, caso seja necessário, como determina o Plano Municipal de Imunização, que tem garantido a São Luís uma eficiência de mais de 95% na aplicação da vacina.

Visita ao Espaço Reserva

Depois de conferir o andamento dos preparativos para instalação do ponto de vacinação no Centro de Convenções Paulo Freire, o prefeito visitou o ponto de vacinação do Espaço Reserva, ao lado do Shopping da Ilha.

Inaugurado no último dia 1°, o ponto funciona no sistema Drive-thru e conta com 10 baias com capacidade para receber simultaneamente 48 veículos cada. As baias têm duas estações de vacinação, o que garante um atendimento rápido. Por dia, o Drive-thru do Espaço Reserva pode vacinar até duas mil pessoas. 

“Vim acompanhar o andamento da vacinação aqui no drive-thru do Reserva. São Luís está avançando na imunização dos grupos alvo do Plano Nacional e temos garantido o funcionamento sem interrupção da campanha, hoje para os idosos de 68 anos”, disse Eduardo Braide, enaltecendo o trabalho das equipes da saúde, guardas municipais, agentes de trânsito e bombeiros civis, que têm sido incansáveis no trabalho e dedicação na missão de imunizar a população da capital contra o novo coronavírus.

Blog Noticiar – por Olavo Sampaio

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