A política maranhense ganhou novos contornos após o anúncio da instalação de uma CPI contra a Empresa Maranhense de Administração Portuária (EMAP). O pedido, protocolado pelo deputado Dr. Iglesias, mira supostos desvios de finalidade e irregularidades na época em que Flávio Dino era governador. O caso envolve valores milionários e já havia sido questionado pelo Tribunal de Contas e pela Justiça Federal.
O movimento surge em meio ao crescente racha entre dinistas e brandonistas. Até pouco tempo aliados, os dois grupos agora trocam acusações públicas, reacendendo a disputa interna que deve influenciar diretamente o cenário eleitoral de 2026. Observadores apontam que a CPI pode servir tanto como instrumento de investigação quanto como ferramenta de pressão política.
Paralelamente, o Supremo Tribunal Federal também entrou no radar. O ministro Flávio Dino determinou apurações sobre suposta venda de vagas no Tribunal de Contas do Estado, decisão que provocou reação da Assembleia Legislativa. O episódio reforça a tensão entre política e Judiciário no Maranhão.
No campo federal, outro problema atinge diretamente o estado: o governo acionou a Polícia Federal para investigar fraudes no seguro-defeso, benefício destinado a pescadores artesanais. Segundo dados preliminares, há cidades em que quase metade da população estaria registrada como pescador, levantando suspeitas de irregularidades em larga escala.
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