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CPI contra a EMAP mira gestão de Flávio Dino e abre novo capítulo na crise política do Maranhão

A política maranhense ganhou novos contornos após o anúncio da instalação de uma CPI contra a Empresa Maranhense de Administração Portuária (EMAP). O pedido, protocolado pelo deputado Dr. Iglesias, mira supostos desvios de finalidade e irregularidades na época em que Flávio Dino era governador. O caso envolve valores milionários e já havia sido questionado pelo Tribunal de Contas e pela Justiça Federal.

O movimento surge em meio ao crescente racha entre dinistas e brandonistas. Até pouco tempo aliados, os dois grupos agora trocam acusações públicas, reacendendo a disputa interna que deve influenciar diretamente o cenário eleitoral de 2026. Observadores apontam que a CPI pode servir tanto como instrumento de investigação quanto como ferramenta de pressão política.

Paralelamente, o Supremo Tribunal Federal também entrou no radar. O ministro Flávio Dino determinou apurações sobre suposta venda de vagas no Tribunal de Contas do Estado, decisão que provocou reação da Assembleia Legislativa. O episódio reforça a tensão entre política e Judiciário no Maranhão.

No campo federal, outro problema atinge diretamente o estado: o governo acionou a Polícia Federal para investigar fraudes no seguro-defeso, benefício destinado a pescadores artesanais. Segundo dados preliminares, há cidades em que quase metade da população estaria registrada como pescador, levantando suspeitas de irregularidades em larga escala.

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Deputado Yglésio anuncia CPI da EMAP e promete investigar gastos da gestão Flávio Dino no Maranhão

O deputado estadual Dr. Yglésio (PRTB) anunciou, nesta quinta-feira (4), que protocolou na Assembleia Legislativa do Maranhão a criação da chamada “CPI da EMAP”, uma Comissão Parlamentar de Inquérito que, segundo ele, terá como foco apurar supostos desvios e uso irregular de recursos da Empresa Maranhense de Administração Portuária durante a gestão do ex-governador e atual ministro do STF, Flávio Dino.

O parlamentar afirmou que conseguiu 16 assinaturas de colegas deputados, número suficiente para abrir a investigação. “A CPI vai investigar justamente porque os recursos da EMAP, que legalmente não poderiam sair da empresa, foram desviados e tiveram desvio de finalidade”, declarou em plenário.

Outras CPIs em andamento

Durante seu discurso, Yglésio também informou que trabalha na formação de outras cinco CPIs relacionadas à gestão de Flávio Dino em diferentes áreas. Entre elas:

  • CPI da Comunicação, para investigar o gasto de mais de R$ 88 milhões em apenas um ano, sem, segundo o deputado, retorno em divulgação do Maranhão para o Brasil.
  • CPI do FEPA, sobre o suposto esvaziamento do fundo de aposentadorias dos servidores.
  • CPI dos Respiradores, ligada à compra frustrada de equipamentos durante a pandemia, através do Consórcio do Nordeste.
  • CPI do Mais Asfalto, que deve apurar gastos bilionários em obras de infraestrutura.
  • CPI da Comilança, sobre despesas com buffets e eventos oficiais.

“O Maranhão precisa entender o que aconteceu”

Segundo Yglésio, a população merece respostas. “O Maranhão precisa entender o que foi que aconteceu: por que se gastaram bilhões em estradas, se elas não existiram; por que se gastaram milhões em comilança; e o futuro dos nossos aposentados com o esvaziamento do FEPA. Precisamos de transparência”, disse.

O deputado também ironizou os gastos com eventos. “Saber quem comeu tanto neste estado, que fome foi essa, que tanto buffet foi esse”, provocou.

Contexto político

A criação da CPI da EMAP e a promessa de abrir outras investigações colocam em evidência a relação conflituosa entre setores da oposição e o grupo político de Flávio Dino. As comissões ainda dependem de instalação formal na Assembleia, mas já geram repercussão dentro e fora do parlamento.

União Brasil e PP rompem com Lula, Fufuca na corda bamba e “bruxo” agita Assembleia do Maranhão

A política nacional e maranhense voltou a ferver nos últimos dias. O Centrão, representado por União Brasil e Progressistas (PP), anunciou o rompimento com o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). A decisão impacta diretamente o ministro do Esporte, o maranhense André Fufuca, que pode deixar o cargo nos próximos dias.

Enquanto Brasília se movimenta, o Maranhão também pegou fogo. Na Assembleia Legislativa, o deputado Adelmo Soares chamou o ex-presidente da Casa, Otelino Neto, de “bruxo” em meio a um embate acalorado. A fala provocou reação imediata e aumentou a temperatura entre governistas e oposicionistas, em mais um capítulo da disputa entre brandonistas e dinistas.

Além disso, a direita brasileira se vê dividida com vários nomes cotados para 2026 — de Tarcísio de Freitas a Romeu Zema, passando por Ratinho Jr. e Eduardo Leite —, enquanto a esquerda segue unida em torno de Lula. O cenário indica que o próximo pleito presidencial será marcado por racha interno na oposição e um provável segundo turno polarizado.

📺 Assista ao vídeo completo do Tá Na Hora Maranhão e entenda os bastidores que ligam Brasília ao Maranhão:

O que está em jogo para o Maranhão

  • André Fufuca: ministro do Esporte pode perder espaço no governo após o rompimento do PP.
  • Assembleia em chamas: a fala de Adelmo Soares contra Othelino Neto mostra como a disputa estadual já se mistura à nacional.
  • Eleições 2026: Felipe Camarão, Carlos Brandão e Orleans Brandão são peças centrais no tabuleiro maranhense.

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