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Emendas Pix, cassação e protestos: Maranhão no olho do furacão político

O Maranhão voltou ao centro das atenções políticas nacionais. Entre 2020 e 2024, o estado recebeu quase R$ 1 bilhão em emendas Pix destinadas por deputados federais e senadores. O valor impressiona, mas levanta uma pergunta inevitável: para onde foi todo esse dinheiro? O STF, por meio do ministro Flávio Dino, já determinou mais rigor na fiscalização, e o Tribunal de Contas do Estado (TCE) começou a investigar prefeituras suspeitas de irregularidades.

Enquanto isso, outro caso promete mexer no cenário político local. O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) analisa a denúncia de fraude à cota de gênero no PSC, partido que elegeu os deputados Wellington do Curso e Fernando Braide. Caso o entendimento de fraude seja mantido, os dois parlamentares podem perder o mandato — mesmo sem participação direta na acusação. Uma reviravolta que pode mudar o equilíbrio de forças na Assembleia Legislativa.

Nas ruas, o clima também é de tensão. Em São Luís, protestos de mototaxistas transformaram-se em confronto com a polícia, mostrando que a insatisfação popular segue em alta. Já em Brasília, os olhos estão voltados para o STF, que reforça a segurança no julgamento de Jair Bolsonaro, acusado de descumprir decisões judiciais ao usar listas de transmissão para aliados políticos.

O Maranhão, mais uma vez, se torna reflexo da instabilidade que marca a política brasileira. 💥 Você acredita que as emendas Pix estão de fato chegando à população ou servem para alimentar esquemas? E no caso das possíveis cassações, quem ganha espaço para 2026? Deixe seu comentário, compartilhe este conteúdo e continue acompanhando o blog para não perder nenhuma atualização!

Valdemar defende Josimar e alfineta Bolsonaro: “Ele não é normal”

O presidente nacional do PL, Valdemar Costa Neto, participou do Encontro Estadual de Lideranças do partido, aqui no Maranhão. Durante coletiva de imprensa, ele elogiou o trabalho que vem sendo feito pelos deputados Josimar e Detinha e confirmou que Maranhãozinho continuará liderando o partido no Maranhão. “Temos que prestigiar o Josimar, nossa maior vitória foi aqui”. O presidente da sigla também alfinetou o ex-presidente da República. “Temos que tratar o Bolsonaro de maneira diferente, ele não é normal”, disse Valdemar.

O líder do PL atribuiu a um deputado maranhense o fomento das intrigas entre o ex-presidente Jair Bolsonaro e Josimar de Maranhãozinho. Segundo Valdemar, esse parlamentar, que preferiu não nomear para “não dar cartaz”, espalhou falsas informações sobre Josimar para envenenar Bolsonaro contra ele. “É inveja desse deputado, dor de cotovelo porque ele não consegue ter a votação que o Josimar e seu grupo têm aqui no PL”, disparou. Trata-se do deputado Aluísio Mendes, adversário político declarado de Maranhãozinho.

No encontro, as lideranças do partido comemoraram o desempenho da legenda nas eleições municipais de 2024. O PL elegeu 40 prefeitos, 16 vices e 229 vereadores e mais uma vez saiu do pleito como o maior partido do Maranhão – título conquistado desde 2018.

Valdemar também agradeceu o trabalho da deputada Detinha à frente do PL Mulher, destacando seu desempenho no partido. “Ela fez um grande trabalho, e será substituída pela nossa vereadora Flávia Berthier. Não há problema nisso. A Detinha não precisou do PL Mulher para ser a deputada federal mais votada”, afirmou.

O presidente do PL ainda declarou que o partido estará em breve no comando do Maranhão. “Nós vamos voltar para o poder, vamos ganhar a eleição para presidente em 2026. (…) O Josimar, com esse grupo é questão de tempo para chegar ao governo do estado. Vamos ter senadores. Vamos em pouco tempo ter o governador daqui. Por isso o Josimar precisa ser prestigiado pelo partido”, garantiu.

Sobre a possibilidade de o PL disputar um cargo majoritário em 2026, Josimar de Maranhãozinho foi cauteloso. “Ainda está muito cedo para se cogitar um cargo majoritário. Vamos cuidar primeiramente para ajudar os nossos prefeitos e nossos municípios, mas temos o tamanho de pleitear sim o cargo ao Senado, vamos construir isso junto com todos os prefeitos, vereadores, lideranças, todo o grupo. E temos bons nomes como a deputada Detinha”, afirmou.

Valdemar Costa Neto falou sobre essa briga entre direita e esquerda, que tomou conta dos debates políticos não somente no Brasil. O presidente do PL disse que  tem amigos na esquerda e lembrou que o partido já formou chapa com o PT, quando tinha o José de Alencar como vice do Lula nos dois primeiros mandatos.

No Maranhão, Bolsonaro diz que voltará a governar o Brasil em 2026

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou que voltará a governar o Brasil em 2026, ano da próxima eleição presidencial. Em encontro com mulheres em Imperatriz (MA), Bolsonaro disse não ter “obsessão” pelo poder, só “amor” pelo país. Estava acompanhado da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro, da vice-governadora de Brasília, Celina Leão (PP), e da senadora Damares Alves (Republicanos-DF).

Bolsonaro chegou na cidade maranhense na terça-feira. Depois de ser recebido por apoiadores no aeroporto, Bolsonaro foi a uma carreta em apoio a Mariana Carvalho. Brincou dizendo que, naquele momento, não era mais 22, mas sim “32”, soma do 22, número do seu partido, o PL, com 10 do Republicanos, legenda da candidata.

Celina Leão também teve tempo de fala no evento desta 4ª feira (18.set). Aproveitou para criticar o governo federal. Disse que a gestão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) gosta de falar de proteção às mulheres, mas que isso é algo que se resume a palavras.

A vice-governadora mencionou a acusação de agressão de Luis Cláudio Lula da Silva, filho do petista, contra a ex-namorada. Citou ainda o caso do ex-ministro dos Direitos Humanos Silvio Almeida, demitido depois de ter sido acusado de assédio sexual. A ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, seria uma das vítimas. Do John Cutrim.

Marçal cobra Bolsonaro: “Se não existe ‘nós’, devolva meus R$ 100 mil”

Pablo Marçal

Pablo Marçal manifestou estar magoado com Jair Bolsonaro após receber resposta irônica do ex-presidente. Candidato a prefeito de São Paulo pelo PRTB, Marçal chegou a cobrar a devolução de R$ 100 mil que doou à campanha de Bolsonaro em 2022.

“Coloquei 100 mil reais na sua campanha pra presidente, te ajudei nas estratégias digitais, fiz você gravar mais de 800 vídeos no Planalto. Entrei pra lista de investigados da PF [Polícia Federal] por te ajudar. Se não existe o ‘nós’, seja mais claro. Entendo sua palavra ao Valdemar Costa Neto, mas a honra e a gratidão são frutos de um homem sensato”, escreveu Marçal.

Na postagem de Bolsonaro sobre investimentos feitos no setor ferroviário durante seu governo, Marçal lembrou uma frase do ex-presidente: “Para cima deles, capitão. Como você disse: eles vão sentir saudades de nós”. Bolsonaro, no entanto, ironizou a expressão usada pelo candidato. “Nós? Um abraço”, respondeu.

Em resposta ao comentário do ex-presidente, Marçal demonstrou irritação ao ser excluído do “nós”, uma vez que contribuiu com doações para a campanha de Bolsonaro.

“Todos os nossos desentendimentos foram resolvidos, almoçamos esses dias, você me deu a medalha e eu continuo te respeitando. Só não nos curvaremos a comunistas na eleição de São Paulo, e se o capitão quiser me tirar do ‘nós’, me ajude devolvendo os 100 mil reais depositando na minha campanha aqui de prefeito a São Paulo, pois não estou usando dinheiro público e não vou colocar o meu próprio dinheiro, pra não ser investigado mais uma vez. Se porventura o senhor não quiser ajudar na campanha, considere o ‘nós’ como correto! Abraços”, reagiu o empresário. (Do Metrópoles)

TSE marca julgamento de recurso de Bolsonaro contra inelegibilidade

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) marcou para 22 de setembro o início do julgamento virtual do recurso contra a decisão que tornou o ex-presidente Jair Bolsonaro inelegível por 8 anos. 

O caso será julgado no plenário virtual, modalidade na qual os ministros inserem os votos no sistema eletrônico e não há deliberação presencial. A análise do recurso está prevista para terminar no dia 28 deste mês.

Bolsonaro foi condenado pelo TSE por ter realizado reunião com embaixadores, em julho do ano passado, no Palácio da Alvorada, para atacar o sistema eletrônico de votação. A legalidade do encontro foi questionada pelo PDT. O tribunal reconheceu que o ex-presidente cometeu abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação.

Na ocasião, a defesa de Bolsonaro alegou que a reunião ocorreu em 18 de julho de 2022, antes do período eleitoral e quando Bolsonaro não era candidato oficial ao pleito presidencial. Dessa forma, segundo a defesa, caberia apenas multa como punição, e não a decretação da inelegibilidade.

TSE mantém decisão que multou Bolsonaro pelo 7 de setembro

O ministro Benedito Gonçalves, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), decidiu, nesta terça-feira (15), manter a decisão que multou o ex-presidente Jair Bolsonaro e o ex-ministro Walter Braga Netto em R$ 110 mil por descumprimento de decisão e litigância de má-fé.

Em julho, o ministro entendeu que a campanha da chapa Bolsonaro-Braga Netto deixou de retirar das redes sociais imagens das comemorações do 7 de setembro que tinham sido consideradas como propaganda eleitoral irregular no pleito do ano passado.

Conforme a decisão, ambos receberam multas individuais de R$ 50 mil pelo descumprimento, além do acréscimo de R$ 5 mil por terem garantido que os conteúdos foram apagados.

A decisão do ministro foi motivada por um recurso apresentado pelas defesas de Bolsonaro e Braga Netto. Os advogados sustentaram que não houve descumprimento da decisão e defenderam a reunião de diversas ações sobre a mesma acusação contra a campanha. “Não há razão legítima para que se acelere o julgamento de uma ou outra ação em detrimento das demais”, argumentou a defesa. Da Agência Brasil.

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