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Câmara aprova aumento de penas para crimes de pedofilia e abuso infantil

Câmara aprova projeto que aumenta penas para pedofilia e abuso infantil; punições podem chegar a 40 anos de prisão.

Câmara aprova projeto que aumenta penas para pedofilia e abuso infantil; punições podem chegar a 40 anos de prisão.

A Câmara dos Deputados aprovou, nesta quarta-feira (15), um projeto de lei que amplia as penas para crimes de pedofilia e abuso sexual contra crianças e adolescentes. A proposta, que recebeu modificações durante a tramitação, segue agora para o Senado antes de ser encaminhada à sanção presidencial.

A votação ocorreu de forma simbólica e faz parte de um pacote de medidas apresentado pelo presidente da Câmara, Hugo Motta, em homenagem ao Dia das Crianças, com o objetivo de reforçar a proteção dos menores e endurecer as punições contra agressores sexuais.

Penas mais severas para abusos sexuais

Entre as mudanças aprovadas, atos sexuais com menores de 14 anos terão pena de 10 a 18 anos de prisão, contra os 8 a 15 anos previstos atualmente.
Se o crime resultar em lesão corporal grave, a pena sobe para 12 a 24 anos, e em caso de morte, pode chegar a 40 anos de reclusão.

O texto também aumenta a punição para quem pratica atos sexuais sem contato físico direto com crianças e adolescentes — como exibição ou indução a práticas libidinosas — passando de 2 a 5 anos para 6 a 14 anos de prisão.

Divulgar conteúdo íntimo será mais rigorosamente punido

A proposta também endurece as sanções para quem divulga, compartilha ou vende imagens e vídeos de estupro, abuso sexual ou nudez sem consentimento da vítima, inclusive pela internet. A pena, antes de 1 a 5 anos, passará para 4 a 10 anos de reclusão.

Com a aprovação, o Congresso reforça o compromisso com a proteção integral de crianças e adolescentes e o combate rigoroso aos crimes de natureza sexual no Brasil.

Deputado propõe lei para proibir taxa de bagagem de mão após tarifa da Gol

Rubens Jr. quer proibir cobrança por bagagem de mão após nova tarifa da Gol. Projeto de lei protege consumidores e já está na Câmara.

Rubens Jr. quer proibir cobrança por bagagem de mão após nova tarifa da Gol. Projeto de lei protege consumidores e já está na Câmara.

O deputado federal Rubens Pereira Jr. (PT‑MA) apresentou o Projeto de Lei 5203/2025 que proíbe companhias aéreas de cobrar taxas adicionais pela bagagem de mão em voos comerciais, desde que sejam respeitados os limites de peso e dimensões estabelecidos pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). A proposta foi protocolada em 15 de outubro na Câmara dos Deputados e visa a todos os voos domésticos e internacionais operados no Brasil.

Tarifa “basic” da Gol acendeu o debate

A iniciativa do parlamentar surgiu após a companhia aérea Gol anunciar, em 26 de setembro, a categoria tarifária “basic”, que exclui a franquia de bagagem de mão. A mudança entrou em vigor em 14 de outubro e surpreendeu passageiros, gerando críticas nas redes sociais. Rubens Jr. afirma que a prática é abusiva e compromete o direito do consumidor: “O direito de transportar consigo uma bagagem de mão é inerente à própria natureza do serviço oferecido e não deve ser tratado como serviço adicional”. O deputado teme que, se a cobrança se normalizar, outras taxas injustas, como por água ou pelo assento, se tornem rotina.

Insatisfação crescente e números da ANAC

Dados da Anac mostram que o transporte aéreo brasileiro atingiu 118,3 milhões de passageiros em 2024, e mais de 86 mil reclamações foram registradas na plataforma Consumidor.gov. Dessas queixas, 12,3 % estavam relacionadas a problemas com bagagens, o que demonstra que o tema é um foco recorrente de insatisfação. O projeto será agora analisado pelas comissões da Câmara, onde poderá receber emendas e enfrentar debates com representantes do setor aéreo.

Para Rubens Jr., a mobilização dos consumidores é crucial para barrar a cobrança. Ele defende que o transporte de bagagem de mão deve continuar incluído no preço da passagem, preservando o equilíbrio entre companhia aérea e passageiro e evitando surpresas na hora do embarque.

Deputados Márcio Jerry e Rubens Jr. pedem investigação da PF sobre suspeita de gravações ilegais no Maranhão

Deputados Márcio Jerry e Rubens Jr. pedem que a PF investigue suspeita de gravações ilegais que teriam sido usadas politicamente no Maranhão

Deputados Márcio Jerry e Rubens Jr. pedem que a PF investigue suspeita de gravações ilegais que teriam sido usadas politicamente no Maranhão

Os deputados federais Márcio Jerry (PCdoB-MA) e Rubens Pereira Júnior (PT-MA) protocolaram, na manhã desta segunda-feira (13), uma representação à Câmara dos Deputados pedindo investigação da Polícia Federal sobre supostas gravações ilegais que envolveriam ambos e o secretário executivo do Ministério do Esporte, Diego Galdino.

O documento foi encaminhado ao presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), solicitando que a Casa adote providências imediatas para garantir uma apuração independente e transparente.

Gravações e uso político

De acordo com os parlamentares, circulam em Brasília informações de que integrantes do Governo do Maranhão teriam gravações em áudio atribuídas aos dois deputados e ao secretário, supostamente produzidas em um inquérito da Polícia Civil do Estado.
Segundo a representação, esse material teria sido submetido a perícia técnica e encaminhado à imprensa sem consentimento dos envolvidos.

Jerry e Rubens classificam o caso como “gravíssimo”, afirmando que, se confirmado, pode representar “uso político da Polícia Civil para perseguir adversários ou constranger aliados”.

“Tratar-se-ia de uma repugnante violação das prerrogativas parlamentares, exigindo pronta e enérgica defesa e reação por parte da Câmara dos Deputados”, afirmam os parlamentares no documento.

Pedido de investigação federal

A representação reforça que o caso deve ser investigado pela Polícia Federal, já que envolve possíveis crimes contra parlamentares federais, o que amplia a gravidade da denúncia.

“Diante de tais revelações, pede-se a urgente tomada de providências, inclusive com encaminhamento para a Polícia Federal apurar possível prática de crimes tendo como vítimas parlamentares federais”, diz o texto.

Os deputados lembram ainda que, dias antes da repercussão das supostas gravações, Márcio Jerry havia apresentado uma notícia de fato ao Ministério Público do Maranhão, solicitando investigação sobre o uso político do aparato policial.

Próximos passos

O caso agora será analisado pela Presidência da Câmara, que poderá encaminhar o pedido às autoridades competentes, entre elas a Polícia Federal e o Ministério Público Federal, para garantir uma apuração rigorosa e transparente.

O que diz o governo

Em resposta às declarações recentes, a Secretaria de Estado da Segurança Pública do Maranhão (SSP-MA) divulgou uma nota oficial negando qualquer investigação que envolva o deputado federal Márcio Jerry ou outros nomes mencionados por ele em publicações nas redes sociais. O órgão reforça que não houve escutas, perícias ou apurações nesse contexto e repudia o que classifica como uma denúncia “descabida”. A nota completa da SSP-MA pode ser lida na íntegra abaixo.

A Secretaria de Estado da Segurança Pública do Maranhão (SSP-MA) esclarece que jamais houve investigação que envolva o deputado federal Márcio Jerry e todos os demais por ele relacionados em recente publicação em rede social.

A Polícia Civil informa que não houve investigação, não foram feitas escutas e nem perícias relacionadas aos senhores Márcio Jerry, Rubens Júnior e Diego Galdino, assim como de quem quer seja nesse contexto de utilização da força de segurança pública para fins políticos.

Deputado federal tem foro diferenciado, muito além da competência de atuação da Secretaria de Segurança Pública do Estado.

A SSP repudia com veemência a denúncia descabida do deputado federal Marcio Jerry e se coloca à disposição de todos os níveis da Justiça para os esclarecimentos necessários.

Atualizada em 13/10/25, às 20h06

Câmara aprova urgência da “Anistia Explosiva” — projeto perdoa atos políticos, mas deixa Bolsonaro de fora

Câmara dos Deputados aprova urgência do PL da Anistia: perdão para atos políticos, mas exclusão de Bolsonaro acende guerra em Brasília.

Câmara dos Deputados aprova urgência do PL da Anistia: perdão para atos políticos, mas exclusão de Bolsonaro acende guerra em Brasília.

A quarta-feira (17/9) entrou para a história da política brasileira: a Câmara dos Deputados aprovou, por 311 votos a favor, 163 contra e 7 abstenções, a urgência do polêmico Projeto de Lei da Anistia. O texto abre espaço para perdoar participantes de manifestações políticas desde 30 de outubro de 2022, mas exclui, até agora, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e outros sete condenados pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

Perdão geral… mas com exceções

A proposta, apresentada pelo deputado Marcelo Crivella (Republicanos-RJ), é tão ampla que pode anistiar desde caminhoneiros que bloquearam estradas até militantes que incendiaram o Brasil em 8 de janeiro de 2023.
Mas o ponto mais polêmico está claro: Bolsonaro não entra no pacote. Condenado a 27 anos e 3 meses de prisão pelo STF, o ex-presidente foi deixado de fora — algo visto como traição pela oposição.

Um texto vago e perigoso?

O projeto anula todas as punições ligadas a manifestações políticas ou eleitorais, até mesmo as aplicadas em redes sociais, jornais e TV. Em outras palavras:

  • Postagens em redes sociais? Perdoadas.
  • Doações e apoio logístico? Perdoados.
  • Sentenças já julgadas? Perdoadas também.

O texto abre espaço para uma discussão feroz: seria um gesto democrático ou uma carta branca para abusos políticos?

Vitória do Centrão, derrota da oposição

A votação da urgência foi articulada nos bastidores por Arthur Lira (PP-AL) e Hugo Motta (Republicanos-PB).
O Centrão saiu vencedor, mas a oposição amarga frustração: sonhava em incluir Bolsonaro na anistia, mas ficou de mãos vazias.

Lula promete vetar

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) reagiu imediatamente e disse que vai vetar o projeto caso seja aprovado. Governistas chamaram a movimentação de Motta de “traição ao Planalto”.
Agora, o jogo vai para o Senado, sob a batuta de Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), que já adiantou: haverá texto alternativo, mas nada de perdão para Bolsonaro.

Bolsonaro vira símbolo do racha

No fim das contas, o PL da Anistia escancara uma guerra política sem precedentes. Enquanto milhares podem ser perdoados, Bolsonaro segue como alvo número 1 do STF e do governo.
A dúvida que fica: será que o Centrão vai insistir em blindar seus aliados e deixar Bolsonaro para ser sacrificado sozinho?

PEC da Blindagem é aprovada na Câmara: veja como votaram os deputados do Maranhão

Câmara dos Deputados aprovou a PEC da Blindagem com 353 votos a favor; maioria da bancada maranhense apoiou a proposta

Câmara dos Deputados aprovou a PEC da Blindagem com 353 votos a favor; maioria da bancada maranhense apoiou a proposta

A Câmara dos Deputados aprovou, na noite desta terça-feira (14), a chamada PEC da Blindagem, proposta que dificulta a prisão e a abertura de ações penais contra parlamentares, além de ampliar o foro privilegiado para incluir presidentes de partidos.

O texto foi aprovado por 353 votos a favor e 134 contrários e já começou a gerar fortes críticas na opinião pública. A proposta ainda inclui um dispositivo que permite às próprias Casas Legislativas — Câmara ou Senado — decidirem se mantêm ou derrubam uma prisão em flagrante de seus membros. Caso seja revertida, a prescrição do processo ficará suspensa enquanto durar o mandato.

Centrão e PL em peso a favor

A PEC teve amplo apoio dos partidos do Centrão (União Brasil, Republicanos, PP, PSD e MDB), que juntos deram 201 votos favoráveis. O PL, partido do ex-presidente Jair Bolsonaro, também fechou questão: foram 83 votos a favor, sem nenhum contrário, embora 5 deputados tenham se ausentado.

O governo Lula tentou barrar a proposta, mas não conseguiu segurar a própria base. No PT, por exemplo, 12 deputados votaram a favor, mesmo com a orientação contrária do partido.

Os únicos partidos que mantiveram posição firme contra o texto foram Novo, PCdoB, PSOL e Rede Sustentabilidade.

Como votaram os deputados do Maranhão

No Maranhão, a maioria da bancada votou a favor da PEC da Blindagem. Veja como cada parlamentar se posicionou:

Votaram SIM

  • Allan Garces

  • Aluisio Mendes

  • Amanda Gentil

  • Cleber Verde

  • Detinha

  • Fabio Macedo

  • Hildo Rocha

  • Josimar Maranhãozinho

  • Josivaldo JP

  • Junior Lourenço

  • Juscelino Filho

  • Márcio Honaiser

  • Marreca Filho

  • Pastor Gil

  • Pedro Lucas Fernandes

Votaram NÃO

  • Duarte Jr.

  • Márcio Jerry

  • Rubens Pereira Jr.

Com isso, foram 15 votos a favor e 3 contra entre os deputados maranhenses.

Polêmica

Para críticos, a proposta representa um retrocesso e uma tentativa de criar um escudo de impunidade para políticos, enfraquecendo o combate à corrupção. Já defensores afirmam que a medida evita “perseguições políticas e jurídicas” contra parlamentares.

👉 E você, acha que a PEC da Blindagem é proteção necessária ou privilégio absurdo?
💬 Deixe sua opinião nos comentários e acompanhe o Blog Olavo Sampaio para mais análises da política maranhense e nacional.

Câmara aprova urgência para derrubar decreto do governo sobre IOF; Detinha vota a favor da proposta

A Câmara dos Deputados aprovou nesta segunda-feira (17) o regime de urgência para votar um projeto que pode derrubar um decreto do governo federal que muda regras de isenção do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF). A aprovação da urgência, com 322 votos a favor e 137 contra, foi considerada uma derrota para o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, já que acelera a tramitação de uma proposta contrária ao que o governo defende.

O decreto em questão (nº 11.956/2024) altera os critérios para empresas que operam nas áreas da Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa) e da Superintendência do Desenvolvimento da Amazônia (Sudam) obterem isenção do IOF — um imposto cobrado sobre operações como empréstimos, financiamentos e outras transações financeiras.

O que significa essa medida do governo?

Na prática, o decreto dificulta o acesso à isenção do IOF por parte de empresas localizadas nessas regiões. Antes, a isenção era automática para negócios situados dentro das áreas incentivadas. Com a nova regra, as empresas só poderão ter o benefício se cumprirem exigências mais rígidas, como apresentar projetos específicos e obter autorização da Suframa ou da Sudam.

O objetivo do governo federal é conter perdas de arrecadação com isenções fiscais e garantir mais controle sobre os incentivos concedidos. Segundo o Planalto, é uma forma de evitar o uso indevido dos benefícios e melhorar a fiscalização.

Por que os deputados votaram para derrubar o decreto?

Deputados das regiões Norte e Nordeste, incluindo parlamentares de oposição e da base do governo, argumentam que o novo decreto pode prejudicar o desenvolvimento econômico dessas áreas. Eles defendem que o acesso facilitado à isenção do IOF é essencial para atrair investimentos, estimular empresas e gerar empregos em regiões historicamente com menor infraestrutura e oportunidades.

A aprovação da urgência foi vista como um gesto político de insatisfação com o governo, especialmente por parte das bancadas que representam os estados atingidos.

A posição de Detinha

A deputada federal Detinha (PL-MA) votou a favor da urgência para derrubar o decreto. Ela justificou seu voto dizendo que a medida do governo pode trazer prejuízos econômicos para o Maranhão e outros estados que dependem de incentivos fiscais para manter a competitividade de suas empresas.

“O que está em jogo é o desenvolvimento regional. Precisamos defender as empresas que geram empregos e renda para as populações do Norte e Nordeste. Esse decreto enfraquece esses incentivos e prejudica quem mais precisa de apoio”, declarou a deputada.

Detinha integra o grupo de deputados maranhenses que se posicionaram contra o decreto do governo. Também votaram a favor da urgência os deputados Aluísio Mendes (Republicanos), Cléber Verde (MDB), Josivaldo JP (PSD), Pastor Gil (PL) e Paulo Marinho Júnior (PL). Já os deputados Márcio Jerry (PCdoB), Rubens Pereira Júnior (PT) e Duarte Júnior (PSB) votaram contra a urgência, seguindo a orientação do governo federal.

E agora?

Com a urgência aprovada, o projeto que tenta anular o decreto poderá ser votado diretamente no plenário da Câmara, sem passar pelas comissões. Se for aprovado, segue para análise no Senado. O governo ainda tenta negociar para evitar a revogação da medida, mas enfrenta resistências até mesmo entre seus aliados nas regiões afetadas.

A discussão segue nos bastidores do Congresso e deve ganhar destaque nas próximas semanas, já que envolve temas como incentivos fiscais, desenvolvimento regional e equilíbrio fiscal.

Com informações da Câmara dos Deputados, G1 e site do jornalista John Cutrim.

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