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Mirassol cala Nilton Santos em jogo histórico e Ancelotti júnior desaba: “Só resultados vão mudar isso”

Torcida do Botafogo perde a paciência: vaias, xingamentos e pressão sobre Davide Ancelotti após empate épico contra o Mirassol.

Torcida do Botafogo perde a paciência: vaias, xingamentos e pressão sobre Davide Ancelotti após empate épico contra o Mirassol.

O Nilton Santos tremeu na noite desta quarta-feira (17/9). O Mirassol fez história ao arrancar um empate heroico contra o Botafogo, em 3 a 3, depois de sair atrás com um gol relâmpago de Chico da Costa aos 34 segundos.

Enquanto o Leão celebra uma reação épica, no outro lado a noite terminou em vaia, xingamento e pressão máxima sobre Davide Ancelotti, treinador alvinegro e filho do lendário Carlo Ancelotti.

Mirassol gigante, Botafogo em crise

O empate soou como vitória para o Mirassol. Chico da Costa abriu o placar em segundos, incendiando a partida e puxando uma reação que ficará na memória do torcedor interiorano.

Já para o Botafogo, foi o retrato da temporada: queda na Libertadores, eliminação na Copa do Brasil e tropeços em série no Brasileirão.

Davide Ancelotti sente a pressão

Pela primeira vez desde que assumiu o clube, o técnico Davide Ancelotti foi alvo direto da fúria da torcida, que pediu sua saída no Nilton Santos.
O treinador não fugiu do peso da situação:

“Isso só muda com resultados, não com palavras. Se jogar como no primeiro tempo, o torcedor volta a acreditar. Se jogar como no segundo, posso compreender as vaias”, disse.

Vaias, protestos e futuro incerto

A torcida não perdoou: gritos de “Fora, Ancelotti” ecoaram no estádio. A pressão se acumula, e o treinador admite: sabe que o julgamento virá apenas pelos próximos jogos.

“Já vivi isso ao lado do meu pai, Carlo Ancelotti. O que tenho que fazer é trabalhar e conquistar vitórias. O resto, não está nas minhas mãos.”

Quem foi bem e quem foi mal?

No empate de seis gols, alguns jogadores do Botafogo mostraram entrega, outros decepcionaram. Já no Mirassol, Chico da Costa saiu como herói da noite.
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OPINIÃO: A noite de Ancelotti no Maracanã e o Brasil que precisa aprender a ser protagonista fora do discurso

Ganhar do Chile no Maracanã foi fácil. Mas será que Ancelotti vai fazer o Brasil voltar a meter medo em França e Argentina?

Ganhar do Chile no Maracanã foi fácil. Mas será que Ancelotti vai fazer o Brasil voltar a meter medo em França e Argentina?

Carlo Ancelotti sabe o peso dos palcos. O italiano, que coleciona noites históricas na Champions League e em estádios lendários da Europa, não queria passar pela Seleção Brasileira sem sentir a energia do Maracanã. Foi mais que capricho: foi um gesto de reverência. Ancelotti entendeu o que muitos brasileiros esquecem — que o Maraca é mais do que cimento e cadeiras vermelhas, é símbolo, é mística, é cobrança.

A vitória sobre o Chile por 3 a 0, em jogo sem valor oficial, foi tratada como laboratório. Mas, convenhamos, laboratório nenhum vale se a Seleção não entregar futebol capaz de incendiar corações. E aqui está a polêmica: será que o Brasil, embalado por uma noite agradável, não está se iludindo demais com a fragilidade de um rival em decadência?

João Pedro e Estêvão comemoram gol do Brasil contra o Chile — Foto: André Durão

João Pedro e Estêvão comemoram gol do Brasil contra o Chile — Foto: André Durão

Sim, a equipe pressionou, dominou e finalizou. Mas também demorou para transformar o volume em gols. O belo lance acrobático de Estêvão abriu o placar apenas aos 37 minutos, depois de muita insistência. Contra seleções de peso, esse desperdício pode custar caro. E aí entra a principal questão: o Brasil precisa aprender a transformar supremacia em eficiência.

O segundo tempo trouxe alívio. Luiz Henrique entrou, acelerou o jogo e criou as jogadas que resultaram nos gols de Paquetá e Bruno Guimarães. O placar, finalmente, refletiu a superioridade. Mas aqui cabe um alerta: não adianta golear o Chile e acreditar que o mesmo futebol será suficiente contra França, Argentina ou Inglaterra.

A Seleção, sob Ancelotti, começa a mostrar organização, intensidade e identidade — algo que faltava nos últimos anos. Mas ainda há o risco do encantamento passageiro. Futebol brasileiro precisa se reconciliar com a obsessão pelo resultado e com a frieza cirúrgica, aquela que diferencia campeões de bons times.

E há um detalhe político que não pode ser ignorado: Ancelotti quis o Maracanã porque sabe da importância de se aproximar da torcida brasileira. Mas será que esse carinho se sustenta quando o adversário for maior? Ou será que vamos voltar a ver o estádio virar caldeirão de vaias e desconfiança?

A próxima parada será na altitude de El Alto, contra a Bolívia. Experiência completamente diferente, adversário tecnicamente inferior, mas campo hostil. Uma espécie de teste psicológico para a Seleção e para o próprio Ancelotti. Se no Maraca havia mística, na Bolívia haverá sufoco.

O torcedor precisa entender que Ancelotti não veio para romantizar o futebol brasileiro, veio para ganhar. Mas, se quiser deixar marca além de levantar taça, terá que resgatar a ousadia e a confiança de um Brasil que há muito tempo não encanta nem assusta.

O recado da noite no Maracanã é claro: existe caminho, existe talento, existe ambiente. Mas ainda não existe certeza. A seleção venceu, jogou bem, mas precisa mostrar muito mais para convencer que pode voltar ao topo do mundo. O Maraca foi só o ensaio. O verdadeiro julgamento será no próximo ano, nos Estados Unidos.

Provável escalação do Brasil contra o Chile: Ancelotti testa defesa e mantém ataque com quatro homens

Ancelotti define provável Brasil contra o Chile: defesa em teste e ataque com quatro homens no Maracanã

A Seleção Brasileira entra em campo contra o Chile, nesta quinta-feira (4), no Maracanã, pela penúltima rodada das Eliminatórias da Copa do Mundo 2026. Já classificado para o Mundial, o Brasil de Carlo Ancelotti encara os últimos compromissos como um verdadeiro laboratório tático, com ajustes importantes na defesa e no meio-campo.

Ancelotti sinaliza mudanças na defesa do Brasil

O técnico italiano comandou um treino fechado na Granja Comary, em Teresópolis, e esboçou o time que deve enfrentar os chilenos.

A defesa é o setor com mais dúvidas:

  • Alisson segue absoluto no gol.
  • Marquinhos mantém a titularidade na zaga.
  • Wesley deve ganhar nova chance na lateral-direita.
  • Gabriel Magalhães e Alexsandro disputam posição como parceiro de Marquinhos.
  • Na esquerda, a briga é entre Douglas Santos e Caio Henrique.

Ou seja, Ancelotti ainda testa alternativas, mas já deixou claro que pretende dar minutos a jogadores que buscam espaço definitivo no elenco.

Bruno Guimarães sob pressão de Lucas Paquetá

No meio-campo, Casemiro continua sendo o homem de confiança de Ancelotti. Ao lado dele, a tendência é pela titularidade de Bruno Guimarães, mas o retorno de Lucas Paquetá — absolvido recentemente do processo na Federação Inglesa — aumenta a concorrência.

Paquetá pode até começar no banco, mas é quase certo que terá minutos importantes diante do Chile, já que o treinador enxerga nele uma peça-chave para dar mais criatividade ao setor.

Ataque ofensivo e rotativo

Se há dúvidas na defesa, o ataque parece definido. Ancelotti deve manter a formação com quatro atacantes, algo que agrada ao torcedor e coloca a Seleção em postura agressiva em casa.

O quarteto ofensivo deve ser formado por:

  • Estêvão
  • João Pedro
  • Raphinha
  • Martinelli

Todos com liberdade para trocar de posição e movimentar o sistema ofensivo. A ideia é sufocar a defesa chilena e transformar o jogo em mais um teste para a Copa de 2026.

Provável escalação do Brasil contra o Chile

👉 Alisson; Wesley, Marquinhos, Gabriel Magalhães (Alexsandro) e Douglas Santos (Caio Henrique); Casemiro e Bruno Guimarães (Lucas Paquetá); Estêvão, João Pedro, Raphinha e Martinelli.

Brasil encara as Eliminatórias como preparação para a Copa

Classificado com antecedência, o Brasil usa os dois últimos jogos das Eliminatórias como testes de luxo. Após o Chile, a Seleção encara a Bolívia, fechando sua participação antes de focar totalmente no Mundial de 2026.

Para Ancelotti, esse é o momento de observar opções, testar variações e definir quem terá espaço real no elenco principal. Para os jogadores, é a chance de mostrar serviço e garantir um lugar na convocação final.

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