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PT-MA tem posse suspensa, Fux surpreende em julgamento de Bolsonaro e Camarão cola em Lula para 2026

Felipe Camarão reforça aliança com Lula enquanto PT-MA enfrenta racha interno e STF decide futuro de Bolsonaro.

Felipe Camarão reforça aliança com Lula enquanto PT-MA enfrenta racha interno e STF decide futuro de Bolsonaro.

A política maranhense voltou a ferver! O desembargador Ricardo Duaíbe, do Tribunal de Justiça do Maranhão (TJMA), decidiu manter a eleição de Francimar Melo como presidente estadual do PT-MA, mas suspendeu a posse da nova direção. A medida abriu mais um capítulo no interminável embate interno do partido, que já virou marca registrada: democracia interna no discurso, mas briga judicial na prática.

Enquanto isso, no tabuleiro político, os bastidores também se mexem. Na Assembleia Legislativa, a deputada Helena Duailibe deve deixar o mandato para reassumir a Secretaria de Políticas para as Comunidades no governo Carlos Brandão. Com a saída, quem ganha espaço é o suplente Leonardo Sá (PP), nome conhecido da Baixada Maranhense e que pode reforçar a base governista.

Na Câmara de São Luís, o vereador Beto Castro prepara o retorno ao mandato. Conhecido por abrir espaço a suplentes, ele volta agora com força total e já se coloca como pré-candidato à presidência da Casa, contando com o apoio do atual presidente Paulo Victor. Mas, no horizonte, surge também a disputa de Marquinhos, que busca apoio da oposição para se viabilizar.

No cenário nacional, o foco foi para o Supremo Tribunal Federal (STF). O ministro Luís Fux fez o voto mais técnico do julgamento da trama golpista e surpreendeu ao apontar nulidades no processo, o que pode beneficiar Jair Bolsonaro. Embora o voto não decida sozinho, abriu brecha para recursos e alimentou a narrativa de defesa do ex-presidente.

E como se não bastasse, o vice-governador Felipe Camarão (PT) segue usando a imagem de Lula como seu maior trunfo. Camarão reforça em cada discurso e aparição pública que é o “candidato de Lula” no Maranhão. Nos bastidores, a estratégia é clara: manter o nome vivo até 2026 e mostrar peso nas pesquisas, mesmo em meio ao racha entre dinistas e brandonistas.

📌 Resultado: o tabuleiro político do Maranhão está longe de se estabilizar. O PT segue dividido, o governo articula reforços, a Câmara de São Luís se aquece para disputa interna, e Lula entra como peça central nas definições para 2026.

Braide é ovacionado no 7 de Setembro em São Luís, enquanto Brandão reage e Dino vota contra Bolsonaro

 

O desfile de 7 de Setembro em São Luís movimentou o cenário político maranhense. O prefeito Eduardo Braide foi ovacionado pela população durante sua passagem a pé pela Beira-Mar, quebrando o protocolo e testando sua popularidade. Com índices de aprovação que chegam a quase 70% na Grande Ilha, Braide mostrou força.

Enquanto isso, o governador Carlos Brandão aproveitou inauguração do novo terminal da baixada para mandar um recado duro aos críticos. “Sou sertanejo, não tenho medo de cara feia, nem de ameaças”, afirmou, reforçando que vai permanecer no cargo até 31 de dezembro de 2026 e não abrirá mão do mandato para disputar o Senado. A fala também reafirma o apoio ao sobrinho Orleans Brandão, que começa a ser trabalhado como sucessor natural do grupo político no Palácio dos Leões.

Nos bastidores, a movimentação em torno do nome de Orleans surpreende aliados e analistas. Mesmo sendo pouco conhecido até pouco tempo atrás, ele já aparece em cenários de disputa direta com Braide, resultado da articulação política do grupo governista no interior do estado. O duelo entre popularidade na capital e força de alianças regionais promete esquentar a corrida rumo a 2026.

No plano nacional, o ministro do STF Flávio Dino, maranhense e ex-governador, votou pela condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro e de outros envolvidos na tentativa de golpe de Estado. Dino acompanhou o relator Alexandre de Moraes e indicou penas que podem ultrapassar 40 anos de prisão. A decisão final depende do ministro Luiz Fux, que pode consolidar a maioria da corte ou abrir margem para novos debates.

Com a política maranhense e nacional em ebulição, os próximos meses prometem embates intensos. Braide consolida sua imagem, Brandão reforça liderança e Dino segue como ator de peso em Brasília. O que você acha desse cenário? Deixe seu comentário abaixo e compartilhe este artigo para que mais pessoas acompanhem os bastidores da política.

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CPI contra a EMAP mira gestão de Flávio Dino e abre novo capítulo na crise política do Maranhão

A política maranhense ganhou novos contornos após o anúncio da instalação de uma CPI contra a Empresa Maranhense de Administração Portuária (EMAP). O pedido, protocolado pelo deputado Dr. Iglesias, mira supostos desvios de finalidade e irregularidades na época em que Flávio Dino era governador. O caso envolve valores milionários e já havia sido questionado pelo Tribunal de Contas e pela Justiça Federal.

O movimento surge em meio ao crescente racha entre dinistas e brandonistas. Até pouco tempo aliados, os dois grupos agora trocam acusações públicas, reacendendo a disputa interna que deve influenciar diretamente o cenário eleitoral de 2026. Observadores apontam que a CPI pode servir tanto como instrumento de investigação quanto como ferramenta de pressão política.

Paralelamente, o Supremo Tribunal Federal também entrou no radar. O ministro Flávio Dino determinou apurações sobre suposta venda de vagas no Tribunal de Contas do Estado, decisão que provocou reação da Assembleia Legislativa. O episódio reforça a tensão entre política e Judiciário no Maranhão.

No campo federal, outro problema atinge diretamente o estado: o governo acionou a Polícia Federal para investigar fraudes no seguro-defeso, benefício destinado a pescadores artesanais. Segundo dados preliminares, há cidades em que quase metade da população estaria registrada como pescador, levantando suspeitas de irregularidades em larga escala.

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Refinaria de petróleo da Oil Group pode gerar mais de 2,3 mil empregos na ZPE de Bacabeira

Representantes da Oil Group visitam Maranhão e discutem instalação de refinaria de petróleo na ZPE de Bacabeira, projeto que deve gerar milhares de empregos.

Representantes da Oil Group visitam Maranhão e discutem instalação de refinaria de petróleo na ZPE de Bacabeira, projeto que deve gerar milhares de empregos.

O Maranhão avança em mais um passo decisivo para transformar sua economia. Em visita a São Luís, representantes da empresa americana Oil Group participaram, na última quarta-feira (3), de uma reunião com autoridades estaduais para discutir a instalação de uma refinaria de petróleo na Zona de Processamento de Exportação (ZPE) de Bacabeira, no norte do estado. O projeto, considerado o primeiro grande empreendimento industrial da área, prevê a geração de mais de 2,3 mil empregos.

Projeto âncora da ZPE de Bacabeira

A Oil Group foi confirmada como empresa âncora da ZPE. O encontro contou com a presença do governador Carlos Brandão, que participou por videoconferência, já que cumpre agenda em Brasília. “Seguimos colhendo os frutos da missão que realizamos em Paris. Recebemos no Maranhão os representantes da Oil Group e apresentamos toda a estrutura que o estado oferece”, destacou Brandão nas redes sociais.

A reunião, realizada na sede da Investe Maranhão, reuniu o presidente da ZPE de Bacabeira, Pedro Rocha Neto; o presidente da Investe Maranhão, Cauê Aragão; técnicos da Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Programas Estratégicos (Sedepe); e o sócio-fundador da Oil Group, Martin Wittstrom.

Investimentos e capacidade de produção

O projeto prevê a instalação de uma mini-refinaria modular, exigência para viabilizar a ZPE. Inicialmente, cada módulo terá capacidade para 20 mil barris de petróleo por dia, podendo alcançar 50 mil barris/dia na terceira etapa.

A refinaria produzirá principalmente óleo combustível pesado (bunker) destinado à exportação. Há ainda a possibilidade de construir um terminal no Porto do Itaqui para receber petróleo bruto importado, reforçando a posição estratégica do Maranhão como polo logístico do setor.

Empregos e oportunidades

De acordo com Brandão, a obra poderá garantir cerca de 300 empregos permanentes e até 2 mil postos diretos na fase de construção, totalizando mais de 2,3 mil oportunidades diretas e indiretas. “É um movimento que traz oportunidade, renda e desenvolvimento para os maranhenses”, afirmou o governador.

Já o presidente da ZPE, Pedro Rocha Neto, projetou impactos ainda maiores: “Esse é um projeto que pode gerar, em cinco anos, mais de 30 mil empregos diretos e indiretos e consolidar o Maranhão como grande polo exportador.”

Próximos passos

Segundo o CEO da subsidiária de refino da Oil Group no Brasil, Gustavo Zumel, a meta é iniciar as obras em 2027 e começar a operação em 2029. “Hoje tivemos uma reunião extremamente produtiva para ajustar pontos em aberto e avançar com o cronograma. Em Paris lançamos as bases do projeto e agora seguimos com passos firmes para viabilizá-lo”, destacou.

O sócio-fundador da Oil Group, Martin Wittstrom, também mostrou entusiasmo: “Estamos recebendo muito apoio. É o tipo de suporte necessário para desenvolver um projeto dessa dimensão.”

Estrutura moderna em Bacabeira

A ZPE de Bacabeira contará com 8 milhões de metros quadrados de área locável, além de heliporto, refeitório, ramal ferroviário próprio e espaço para eventos. Estruturada como um distrito industrial alfandegado, a zona exigirá das empresas instaladas compromisso exportador, ampliando o potencial do Maranhão no comércio exterior.

Posição estratégica do Maranhão

A escolha do estado não é por acaso. O Maranhão possui infraestrutura logística privilegiada, com o Porto do Itaqui entre os mais modernos do Brasil e posição geográfica que facilita rotas comerciais para Ásia, Europa e Estados Unidos.

Para a Oil Group, que atua no Brasil por meio da Oil Group Brasil Oil e da Oil Group Investimentos em Refinaria S.A., o projeto em Bacabeira representa um salto estratégico no mercado sul-americano de petróleo e derivados.

Assembleia Legislativa recorre ao STF contra decisão de Flávio Dino e reforça defesa da celeridade processual

A Procuradoria da Assembleia Legislativa do Maranhão ingressou, nesta quarta-feira (3), com Agravo Regimental a fim de reformar a decisão monocrática proferida pelo ministro do Supremo Tribunal Federal, Flávio Dino, no âmbito das Ações Direta de Inconstitucionalidade n⁰ 7603, 7605 e 7780, que tratam da composição do Tribunal de Contas do Estado do Maranhão (TCE-MA). Na prática, o recurso pede a revisão do despacho que determinou o desmembramento de petições e o envio de documentos à Polícia Federal. Também requer que o processo seja levado ao plenário do STF para julgamento das medidas cautelares e dos agravos pendentes.

Entre os pontos destacados na petição, a Alema reforça que, em momento algum, requereu ou sequer insinuou a abertura de investigações contra o governador Carlos Brandão (PSB), até porque o procedimento acarretaria demora ainda maior na apreciação da ADI e por não ser a instância correta para julgamento de autoridade com foro privilegiado. “A Assembleia, em momento algum, requereu ou sequer insinuou a abertura de investigações contra o Excelentíssimo Senhor Governador do Estado, conforme já amplamente demonstrado nos autos, por meio de recurso próprio ainda pendente de apreciação por esta Suprema Corte”, destaca o documento.

A Assembleia também expressa que trabalha, desde o princípio, pela celeridade no julgamento da ação. “É, portanto, absolutamente descabida e ofensiva à institucionalidade a tentativa de imputar ao Legislativo estadual qualquer conduta procrastinatória. Se há, no curso do processo, iniciativas que atentam contra a boa-fé processual e buscam obstruir o regular exercício da jurisdição constitucional, estas não têm origem no Parlamento maranhense, mas na atuação de terceiros que, sem legitimidade adequada, procuram transformar a Suprema Corte em arena”.

Ressalta, ainda, que as medidas cautelares anteriormente deferidas nas ADIs n⁰ 7603, 7605 e 7780, todas sobre a escolha de conselheiro para o TCE-MA, permanecem pendentes de apreciação pelo plenário do STF.

“Tal ausência deliberativa, por mais que derivada da dinâmica própria do processo, não pode ser perpetuada diante das graves repercussões institucionais envolvidas, especialmente quando se constata, como no caso concreto, que o Tribunal de Contas do Estado do Maranhão permanece desfalcado de dois membros efetivos, situação que fragiliza sua capacidade funcional e compromete o desempenho de sua missão constitucional de fiscalização e controle externo da Administração Pública”, reitera.

Crise nos bastidores: Fufuca desafia pressão e “tapetão” contra Brandão esquenta 2026

A política maranhense entrou em mais um capítulo de tensão. O ministro do Esporte, André Fufuca (PP), segue despachando em Brasília mesmo após as cúpulas nacionais do PP e do União Brasil recomendarem a saída de seus filiados do governo Lula. A resistência do maranhense mostra sua força e gera desconforto dentro do próprio partido.

Enquanto isso, em São Luís, o vereador André Campos levantou na tribuna da Câmara a hipótese de um “tapetão” para afastar o governador Carlos Brandão. A fala repercutiu e abriu novo foco de crise política, ainda que negado por lideranças partidárias.

Nos bastidores, a grande incógnita é o rumo do PT em 2026. O partido pode insistir em Felipe Camarão, se alinhar a Orleans Brandão ou até dialogar com Eduardo Braide. A decisão passa pela direção nacional e pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que avalia a importância estratégica do Maranhão para as eleições.

No cenário nacional, o julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro no STF segue em ritmo acelerado, com sua defesa negando envolvimento em tentativa de golpe e articulando uma saída política via projeto de anistia no Congresso.

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