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Governador Carlos Brandão antecipa pagamento dos precatórios do Fundef

O governador Carlos Brandão anunciou na noite desta quinta-feira (28) a antecipação do pagamento dos precatórios do Fundef. Os depósitos começam nesta sexta-feira (29), com o pagamento aos professores ativos da rede estadual.


De acordo com o novo calendário divulgado pelo governador, os aposentados começam a receber no dia 1º de setembro (segunda-feira). Na mesma data, o Estado passará a recolher a documentação necessária dos herdeiros para dar andamento aos pagamentos via processo. (Marrapá)

Brandão exonera aliado de Flávio Dino após uma década: ruptura política no Maranhão escancarada

 

O governador Carlos Brandão (PSB) escalou mais um capítulo polêmico em seu afastamento do ex-aliado e ministro do STF Flávio Dino ao exonerar Gerson Pinheiro (PCdoB), que comandava a Secretaria de Estado da Igualdade Racial desde 2015 — uma década de atuação rasgada num golpe político que não soa nem discreto nem circunstancial.

Pinheiro era peça-chave no governo de Dino, com trânsito garantido dentro de um modelo político que floresceu no Maranhão durante mais de oito anos. Sua saída, portanto, não é mero ajuste administrativo — é sinal claro de que os dois grupos que até pouco tempo se alinharam hoje jogam em lados opostos.

O rompimento não se limita à exoneração simbólica. Brandão já entrou em rota de colisão com Dino no STF ao questionar sua imparcialidade — acusando o ministro de “embaralhar” processos relativos à escolha de conselheiro no Tribunal de Contas do Estado (TCE-MA). Além disso, há artilharia pesada com pedidos de investigação envolvendo supostas “compras de vagas” no TCE e nomes próximos à família Brandão em foco.

Enquanto isso, aliados de Dino interpretam a exoneração de Pinheiro como retaliação política pura — parte de uma onda de remanejamentos e burocracias que isolam ainda mais o ministro.

A movimentação política sai das sombras e invade o centro do poder estadual com impacto nacional. A crise entre Brandão e Dino agora transborda para o cenário eleitoral de 2026, afetando alianças, estratégias eleitorais e fortalecendo divisões regionais — um drama político denso, com a moralidade como arma e o poder como mercadoria.

Brandão reage e rebate acusações por meio de nota oficial

O governador Carlos Brandão se pronunciou nesta terça-feira (26) por meio de nota oficial para responder às acusações que circularam nos últimos dias. O documento foi divulgado pelas redes sociais e ganhou repercussão imediata no meio político maranhense.

Na nota, Brandão negou de forma categórica as denúncias e afirmou que a verdade precisa prevalecer acima de interesses políticos. Ele reforçou que sua gestão é pautada na transparência e no compromisso com os maranhenses, destacando avanços em áreas como infraestrutura, saúde e educação.

O governador também fez questão de enfatizar que ataques sem provas apenas atrapalham o debate público e não contribuem para o desenvolvimento do estado. Segundo ele, o momento é de foco em resultados e na continuidade de projetos que beneficiem a população.

A manifestação de Brandão é vista como uma resposta firme diante da pressão política. Enquanto opositores tentam desgastar sua imagem, aliados interpretaram a nota como um movimento de defesa necessário para restabelecer a narrativa em torno de sua gestão.

Irmão de Brandão acusa Flávio Dino e aliados de ameaça e rompimento político

O presidente estadual do MDB no Maranhão, Marcus Brandão — irmão do governador Carlos Brandão — fez graves acusações contra o ministro do Supremo Tribunal Federal, Flávio Dino, e integrantes de seu grupo político. Em vídeo divulgado neste sábado (9), Marcus afirmou que houve um rompimento definitivo entre as lideranças, citando ameaças de cassação do mandato do governador e até de prisão de familiares.

As declarações acirraram ainda mais o clima de tensão nos bastidores da política maranhense. O posicionamento público de Marcus expõe uma crise aberta entre o Palácio dos Leões e o grupo de Dino, com reflexos diretos nas articulações para as eleições de 2026. O caso deve repercutir nas próximas semanas, colocando aliados e adversários em alerta.

RESENHA | Pressionado e calado: Eduardo Braide some do debate sobre 2026 enquanto o cenário ferve

https://www.youtube.com/watch?v=imZFo70cCY4

A corrida para 2026 já começou — e quase todos os nomes estão no jogo. Quase. Enquanto Felipe Camarão divulga vídeos diários, Orleans Brandão roda o estado e Lahesio Bonfim concede entrevistas, Eduardo Braide permanece em silêncio.

Mas o silêncio tem incomodado. Nos bastidores, aliados do prefeito de São Luís tentam reacender sua imagem política nas redes sociais com frases como “é o povo que quer”. A estratégia lembra bordões antigos da política brasileira, e revela o incômodo de quem teme que Braide já esteja fora da disputa.

A pressão por um posicionamento acontece no momento em que a gestão municipal enfrenta duras críticas. Salas de aula foram fechadas sem diálogo com pais e alunos, a licitação do transporte público não saiu do papel, e o Tribunal de Contas exigiu mudanças urgentes nos terminais de integração — considerados ineficientes e cheios de irregularidades.

“Os problemas de São Luís também são de responsabilidade do prefeito”, alertou o jornalista Ricardo Marques durante o programa Tá Na Hora Maranhão. Ele cobrou planejamento e respostas da gestão: “O povo quer solução, não silêncio”.

Além da crise local, o programa também abordou temas nacionais e internacionais. Flávio Dino criticou duramente as medidas do governo norte-americano contra o Brasil e defendeu a independência do Supremo Tribunal Federal. Já Carlos Brandão expressou preocupação com o impacto do tarifaço sobre a economia do Maranhão.

🔴 Enquanto a política ferve, o povo segue esperando respostas. Braide vai falar? Vai disputar?

Acompanhe os bastidores do poder com a gente. Assista ao vídeo completo abaixo, comente sua opinião e compartilhe com quem precisa saber o que está acontecendo nos bastidores da política maranhense.

📺 Assista agora ao programa.

 

Brandão quebra o silêncio sobre Flávio Dino, tarifaço de Trump e racha com Felipe Camarão: “Cada um cuidando da sua vida”

 

Em entrevista ao Portal Metrópoles, o governador do Maranhão, Carlos Brandão (PSB), abordou temas centrais da política nacional e estadual, revelando bastidores pouco conhecidos sobre sua relação com o ministro do STF Flávio Dino, os efeitos do tarifaço imposto pelos Estados Unidos, a articulação com o vice-presidente Geraldo Alckmin e os conflitos internos que envolvem o vice-governador Felipe Camarão (PT).

Com tom cauteloso e discurso técnico, Brandão minimizou os efeitos do tarifaço anunciado pelo ex-presidente Donald Trump sobre o Maranhão. Ele afirmou que a exportação de celulose e papel feita pela empresa Suzano será a única diretamente atingida, com impacto estimado em 16% do faturamento. Já produtos como soja e milho, com destino à China e à Europa, não sofrerão com as tarifas americanas. Na importação, Brandão alertou que o principal risco está na área de combustíveis, pois cerca de 70% do petróleo importado pelo Brasil entra pelo Porto do Itaqui.

A resposta do governo brasileiro, segundo Brandão, deve ser baseada no diálogo. Ele defende que o país esgote todas as possibilidades diplomáticas antes de adotar a lei da reciprocidade com tarifas equivalentes. “Trump já recuou antes com o México e o Canadá. Pode recuar com o Brasil também”, argumentou.

Sobre a atuação direta do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, que procurou aliados de Trump para tentar contornar o problema, Brandão foi enfático: “Eu sou liderado pelo presidente Lula e pelo vice Alckmin. Não acho conveniente atropelar”. O governador destacou que já está articulando com Alckmin uma reunião do Consórcio Nordeste e acredita que o enfrentamento ao problema deve ser coletivo e coordenado com o Planalto.

Ao falar sobre política local, Brandão confirmou que não será candidato ao Senado em 2026, reforçando que sua permanência no governo é estratégica para garantir a coesão de seu grupo político. Segundo ele, sua saída poderia desarticular a base que hoje reúne 35 dos 42 deputados estaduais e mais de 90% dos prefeitos. “Ou penso no meu projeto, ou penso no grupo. E escolhi pensar no grupo”, declarou.

Questionado sobre o vice-governador Felipe Camarão, Brandão admitiu o afastamento e classificou a relação como apenas cordial. Camarão, aliado histórico de Flávio Dino, estaria entre os nomes que pressionam por mais espaço no governo, o que teria contribuído para o distanciamento. “A gente não tem rompimento, mas está afastado”, disse.

Sobre a relação com Flávio Dino, Brandão fez questão de lembrar que foi ele quem abriu espaço para o então juiz federal ingressar na política, cedendo parte de sua base eleitoral. Apesar do histórico de parceria, o atual ministro do STF não o convidou para seu casamento — fato que, segundo Brandão, foi interpretado com naturalidade. “Ele convidou quem está mais próximo. Achei normal”, afirmou.

A entrevista também abordou a suspensão de indicações de Brandão ao Tribunal de Contas do Estado pelo próprio Dino. O governador alegou que todas as exigências feitas foram cumpridas pela Assembleia Legislativa, com aval da AGU e do Ministério Público. Agora, aguarda que o ministro delibere. “O processo está com ele, vamos aguardar”, disse, sugerindo que o episódio pode ter motivações mais políticas do que técnicas.

Brandão ainda comentou a decisão do ministro Alexandre de Moraes, que suspendeu nomeações de parentes do governador em cargos públicos. Segundo ele, a denúncia foi inflada, com nomes de 15 pessoas, mas apenas três foram considerados incompatíveis com a função. “A gente cumpriu imediatamente a decisão. Não tem o que discutir”, garantiu.

Encerrando a entrevista, o governador destacou os programas sociais de sua gestão, como o “Maranhão Livre da Fome”, que combina transferência de renda, saúde e qualificação profissional para combater a extrema pobreza. Segundo ele, um milhão de pessoas já saíram da linha da pobreza no estado, e o objetivo é zerar o número com ações integradas. “A gente não dá só o peixe. Ensina a pescar”, resumiu.

Brandão defendeu o presidente Lula e afirmou que, com a execução do novo PAC, o governo federal colherá os frutos das obras iniciadas em 2023. Para ele, Lula é o nome natural para a reeleição em 2026 e, mesmo com o surgimento de nomes da direita como Tarcísio, Romeu Zema e Ronaldo Caiado, o petista continua sendo a principal liderança política do país.

A entrevista deixou evidente a estratégia de Brandão: manter-se como elo entre o Maranhão e o Palácio do Planalto, preservar a força de seu grupo político, evitar confrontos diretos com adversários e reforçar sua imagem de gestor técnico e agregador, mesmo em meio a um cenário político nacional turbulento.

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