Idoso de 90 anos foi declarado morto em UPA de Palmeira dos Índios (AL), mas familiares perceberam que ele ainda respirava no necrotério.

O que deveria ser apenas mais um dia de atendimento em uma unidade de saúde de Palmeira dos Índios (AL) se transformou em um dos episódios mais chocantes e perturbadores dos últimos anos.

Um idoso de 90 anos foi declarado morto, encaminhado ao necrotério, mas, para horror e espanto da família, estava vivo – respirando, emitindo sons e apresentando pulso.

A cena lembra um roteiro de terror: parentes desesperados perceberam que o homem, que já havia sido liberado para o necrotério, ainda lutava pela vida. Médicos foram chamados às pressas e confirmaram que havia sinais vitais. O idoso foi novamente levado à UPA, mas acabou falecendo horas depois, na madrugada do dia 3 de setembro.

A direção da unidade insiste que “não houve falha no atendimento” e que todos os protocolos foram seguidos. Mas fica a pergunta: como um ser humano pode ser levado ao necrotério ainda com vida?

A polêmica: erro médico ou descaso com a vida?

Casos raros, como a catalepsia, podem de fato confundir diagnósticos. Mas esse episódio não pode ser tratado apenas como “situação atípica”. Estamos falando de uma família que viu seu ente querido declarado morto e, depois, percebeu com os próprios olhos que ele ainda respirava.

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Esse episódio expõe uma ferida antiga: a precariedade do sistema de saúde, a sobrecarga de profissionais e a frieza burocrática que, muitas vezes, transforma pacientes em números.

O impacto humano

Mais do que uma falha técnica, o que fica é o trauma: familiares passaram por um abalo emocional irreparável. Entre a dor da perda e o choque da possibilidade de um erro médico, a confiança no sistema de saúde fica abalada.

O que esperar daqui para frente

O caso deve ser apurado pela polícia e pela Justiça. A UPA já entregou documentos para investigação, mas a pressão popular é enorme.

Esse não é apenas um fato isolado: é um alerta. A vida não pode ser tratada como estatística.