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ANEEL aprova aumento médio de 17,9% na conta de luz no Maranhão

A Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) aprovou, nesta terça-feira (26), a revisão tarifária da Equatorial Maranhão, que atende cerca de 2,2 milhões de unidades consumidoras em 217 municípios do estado. Com a decisão, as contas de luz terão aumento médio de 17,9% a partir do dia 28 de agosto de 2025.

O impacto será sentido de forma diferenciada entre os consumidores. Para a categoria residencial (B1), o reajuste será de 17,46%. Já para os consumidores de baixa tensão em geral, a alta média será de 17,77%, enquanto os de alta tensão terão aumento ainda maior, de 18,67%.

De acordo com a ANEEL, os principais fatores que levaram ao reajuste foram os custos relacionados à compra e transporte de energia, despesas de distribuição, encargos setoriais que financiam políticas públicas do setor e a remuneração dos investimentos feitos pela distribuidora.

Antes da aprovação, a agência realizou a Consulta Pública nº 23/2025, entre 28 de maio e 11 de julho, além de audiência presencial em São Luís, no Instituto Federal do Maranhão, em 12 de junho.

A ANEEL também reforçou a diferença entre revisão tarifária e reajuste anual. A Revisão Tarifária Periódica (RTP), como a atual, acontece a cada cinco anos e analisa a eficiência da distribuidora, investimentos e parâmetros tarifários. Já o reajuste anual apenas atualiza os custos sem reavaliar esses indicadores.

Com o novo aumento, os consumidores maranhenses devem sentir forte impacto no orçamento familiar, especialmente em um cenário de alta no custo de vida. A recomendação é que os usuários adotem medidas de economia, como uso racional de equipamentos elétricos e substituição por aparelhos mais eficientes, para reduzir o peso da conta de luz.

Conta de luz deve ter bandeira verde até o fim do ano, diz ONS

Cinco dias após o presidente Jair Bolsonaro anunciar o fim de bandeira de escassez hídrica na conta de luz e a entrada em vigor da bandeira verde a partir de 16 de abril, o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) informou que ela deve vir pra ficar. Novas mudanças não são esperadas até o fim de ano. Isso significa que provavelmente as tarifas não voltarão a sofrer acréscimos em 2022.


O sistema de bandeiras tarifárias é o que define o real custo da energia. Quando as condições de geração de energia não são favoráveis, é preciso acionar as usinas termelétricas, elevando os custos. Assim, cobranças adicionais têm por objetivo cobrir a diferença e também funcionam para frear o consumo.

Quando vigora a bandeira verde, não há acréscimos na conta de luz. Já na bandeira amarela, o consumidor paga um adicional de R$ 0,01874 para cada quilowatt-hora (kWh). A bandeira vermelha é dividida: no patamar 1, o acréscimo é de R$ 0,03971 e no patamar 2 é de R$ 0,09492.

No ano passado, foi criada a bandeira de escassez hídrica, que fixa um acréscimo de R$ 14,20 a cada 100 kWh consumidos. Ela estava vigente há sete meses, desde setembro. Segundo o governo federal, a medida era necessária para compensar os custos da geração de energia, que ficaram mais caros em consequência do período seco em 2021, apontado como o pior em 91 anos.

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