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Polícia Federal prende três pessoas em São Luís por desvio de emendas parlamentares e lavagem de dinheiro

PF prende três pessoas em São Luís com R$ 419 mil desviados de emendas parlamentares destinadas a instituições culturais de fachada.

PF prende três pessoas em São Luís com R$ 419 mil desviados de emendas parlamentares destinadas a instituições culturais de fachada.

A Polícia Federal (PF) prendeu em flagrante, na manhã desta quinta-feira (17), três pessoas suspeitas de envolvimento em um esquema de lavagem de dinheiro e desvio de recursos públicos em São Luís (MA). A operação teve como alvo um grupo que movimentava verbas de emendas parlamentares estaduais destinadas a instituições culturais de fachada.

Durante a ação, os agentes apreenderam R$ 419.350,00 em espécie com os suspeitos, que tentavam sacar e transportar R$ 500 mil de recursos desviados.

Esquema desviava verbas de emendas culturais

De acordo com as investigações, as emendas eram destinadas a entidades contratadas para realizar eventos culturais que nunca ocorreram. Após o repasse dos valores, os responsáveis pelas instituições realizavam saques fracionados e em dinheiro vivo, prática usada para dificultar o rastreamento dos recursos e mascarar o destino do dinheiro.

Uma das presas, que atua como assessora parlamentar, foi detida no momento em que levava uma mochila com R$ 400 mil para a Assembleia Legislativa do Maranhão, onde o dinheiro seria entregue a uma deputada estadual.

As apurações apontam que o total desviado pode ultrapassar R$ 2 milhões.

Investigações miram agentes públicos e caixa dois eleitoral

Segundo a PF, as investigações continuam para identificar outros envolvidos, incluindo agentes públicos beneficiados e possível uso eleitoral dos valores desviados.

Os três detidos foram levados à Superintendência Regional da Polícia Federal no Maranhão, onde foram autuados por lavagem de dinheiro, crime previsto no artigo 1º da Lei nº 9.613/1998, com pena de até 10 anos de prisão.

A operação também busca identificar se verbas federais foram utilizadas e rastrear a destinação final dos recursos ilícitos.

PF deflagra operação para combater fraudes bancárias eletrônicas em vários estados, incluindo o Maranhão

A Polícia Federal deflagrou, nesta terça-feira (2), a Operação Não Seja um Laranja, para desarticular esquemas criminosos voltados à prática de fraudes em contas eletrônicas mantidas em diversas instituições bancárias do país. O montante de fraudes bancárias eletrônicas investigadas totaliza R$ 18,2 milhões.

Estão sendo cumpridos 43 mandados de busca e apreensão em 13 Estados (Bahia, Distrito Federal, Goiás, Maranhão, Minas Gerais, Mato Grosso, Pará, Paraíba, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo) e no Distrito Federal. A operação conta com apoio e participação das Polícias Civis do Distrito Federal, Pará e São Paulo.

Nos últimos anos, a Polícia Federal detectou um aumento considerável da participação consciente de pessoas físicas em esquemas criminosos, para os quais “emprestam” suas contas bancárias, mediante pagamento. Este “lucro fácil”, com a cessão das contas para receber transações fraudulentas, possibilita a ocorrência de fraudes bancárias eletrônicas que vitimam inúmeros cidadãos. Tais pessoas são conhecidas, no jargão policial, como “Laranjas”.

A Polícia Federal alerta a sociedade que: emprestar contas bancárias para receber créditos fraudulentos é crime, além de provocar um dano considerável aos cidadãos, quer pelo potencial ofensivo deste tipo de conduta delitiva, a qual tem sido um dos principais vetores de financiamento de organizações criminosas, como também pelos prejuízos financeiros a milhares de brasileiros.

Os investigados podem responder, na medida de suas responsabilidades, pelos crimes associação criminosa, furto qualificado mediante fraude, uso de documento falso e falsidade ideológica, cujas penas podem somar mais de 20 anos de prisão.

Tentáculos

A ação é resultado de mais uma iniciativa da Força-Tarefa Tentáculos, instituída pela Polícia Federal para a repressão a fraudes bancárias eletrônicas, a qual envolve esforço cooperativo e integração com as Polícias Civis e as instituições bancárias, por meio da Febraban. Destaca-se o apoio operacional da Unidade Especial de Investigação a Crimes Cibernéticos, a qual iniciou as atividades recentemente e já tem participação em sua segunda operação de grande porte.

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