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Seis pessoas são presas com grande quantidade de drogas durante operação policial em Caxias

Seis pessoas são presas em Caxias com grande quantidade de drogas e arma de fogo durante operação policial.

Seis pessoas são presas em Caxias com grande quantidade de drogas e arma de fogo durante operação policial.

Uma operação da Polícia Civil do Maranhão (PC-MA) resultou na prisão de seis pessoas — três homens e três mulheres — suspeitas de tráfico de drogas e associação criminosa em Caxias, na manhã desta sexta-feira (17).

A ação teve como alvo locais de comercialização de entorpecentes nos bairros João Viana e Trizidela, onde foram cumpridos três mandados de busca e apreensão. A investigação apontava que os imóveis eram ligados a uma organização criminosa atuante na região.

Drogas estavam enterradas em uma residência

Durante as buscas, os agentes encontraram 154 trouxas de crack, 54 porções menores, um tablete de maconha, 12 porções de cocaína e um tablete de “skank”, droga conhecida como uma versão mais potente da maconha, que estava enterrado no quintal de uma casa.

Também foram apreendidos uma arma de fogo, munições, balança de precisão, celulares e uma câmera de segurança usada para monitorar a movimentação policial.

Presos permanecem à disposição da Justiça

Todos os suspeitos foram levados para a Delegacia Regional de Caxias, onde foram autuados por tráfico de drogas, associação para o tráfico e corrupção de menores. Após os procedimentos, ficaram à disposição da Justiça.

A Polícia Civil informou que as investigações continuam para identificar outros integrantes da organização criminosa e desarticular os pontos de venda de drogas na cidade.

Operação Cifra Oculta desmantela esquema criminoso de R$ 35 milhões com ramificações em Timon

Operação Cifra Oculta: Força-tarefa cumpre mandados em Timon e desarticula grupo que movimentou mais de R$ 35 milhões em esquema criminoso.

Operação Cifra Oculta: Força-tarefa cumpre mandados em Timon e desarticula grupo que movimentou mais de R$ 35 milhões em esquema criminoso.

Uma operação conjunta coordenada pela Força Integrada de Combate ao Crime Organizado do Piauí (FICCO/PI) desarticulou, nesta terça-feira (14), um esquema interestadual de tráfico de drogas e lavagem de dinheiro que teria movimentado mais de R$ 35 milhões.

Entre os alvos da Operação Cifra Oculta, estava um endereço localizado em Timon (MA), município maranhense na divisa com o Piauí.

Ação em sete cidades e estrutura sofisticada

A operação cumpriu 18 mandados de busca e apreensão em sete cidades brasileiras — Parnaíba, Luís Correia e Teresina (PI); Timon (MA); Itaquaquecetuba e Campinas (SP); e Fortaleza (CE).

As ordens foram expedidas pela Central de Inquéritos de Teresina, após meses de investigações que identificaram uma rede criminosa complexa, com células especializadas na compra, transporte e distribuição de drogas, além da lavagem de capitais por meio de empresas de fachada e “laranjas”.

De acordo com a FICCO, o grupo mantinha um sistema financeiro paralelo, capaz de disfarçar grandes movimentações de dinheiro de origem ilícita, utilizando contas bancárias de terceiros e falsos negócios comerciais.

Apreensões e crimes investigados

Durante as buscas, foram apreendidos documentos, dinheiro em espécie e mídias eletrônicas, que agora serão periciados pela Polícia Federal para comprovar o funcionamento e o fluxo financeiro do esquema.

Os investigados poderão responder pelos crimes de organização criminosa, tráfico de drogas e lavagem de dinheiro, cujas penas somadas podem ultrapassar 30 anos de prisão.

Ação integrada

A Operação Cifra Oculta contou com o apoio do 1º Batalhão de Ações Especiais de Polícia (BAEP) da Polícia Militar de São Paulo, que atuou no cumprimento de mandados em Campinas.

A FICCO/PI é uma força-tarefa coordenada pela Polícia Federal, composta por agentes da Secretaria Nacional de Políticas Penais e das Polícias Civil, Militar e Penal do Piauí, atuando em cooperação com o Ministério da Justiça e Segurança Pública.

A meta da operação é enfraquecer financeiramente o crime organizado e interromper as redes de lavagem de dinheiro que sustentam o tráfico em escala interestadual.

Polícia Civil prende oito suspeitos de aplicar golpes contra idosos no Maranhão

Polícia Civil prende oito suspeitos de aplicar golpes contra idosos no Maranhão; grupo enganava vítimas com promessas falsas.

Polícia Civil prende oito suspeitos de aplicar golpes contra idosos no Maranhão; grupo enganava vítimas com promessas falsas.

A Polícia Civil do Maranhão prendeu oito pessoas suspeitas de integrar um grupo criminoso especializado em aplicar golpes contra idosos em diferentes cidades do estado. A operação, realizada nesta terça-feira (14), foi conduzida pela Seccional Sul, responsável pelas investigações.

Segundo a polícia, seis dos detidos estavam diretamente envolvidos nas fraudes, enquanto outros dois são investigados por participação em um caso de extorsão mediante sequestro.

De acordo com as investigações, o grupo agia com métodos de convencimento emocional, abordando as vítimas com falsos agradecimentos e promessas de recompensa. Após ganhar a confiança dos idosos, os criminosos conseguiam valores expressivos em dinheiro.

Em um dos casos apurados, uma idosa teve prejuízo superior a R$ 50 mil.

“Eles se aproveitavam da vulnerabilidade das vítimas para praticar os golpes, utilizando estratégias manipuladoras e bem planejadas”, informou a Polícia Civil em nota.

Reincidência e tornozeleiras eletrônicas

Durante a operação, os agentes constataram que três dos presos usavam tornozeleira eletrônica, o que reforça a suspeita de reincidência nos crimes. A Polícia Civil agora apura a extensão das ações do grupo e busca identificar outras possíveis vítimas.

As investigações apontam que os suspeitos atuavam de forma itinerante, circulando por cidades do interior e da região metropolitana de São Luís, sempre com o mesmo padrão de abordagem.

Combate a crimes contra idosos

A Polícia Civil destacou que o caso reforça a importância de denunciar tentativas de golpe, especialmente contra pessoas idosas, que são alvos frequentes de criminosos especializados em estelionato e extorsão.

“Golpes financeiros contra idosos têm aumentado em todo o país. É essencial que familiares e cuidadores orientem as vítimas e comuniquem qualquer suspeita às autoridades”, alertou o delegado responsável pela operação.

Os suspeitos foram encaminhados para o Sistema Penitenciário do Maranhão, onde permanecerão à disposição da Justiça.

Polícia recupera caminhão e carga de defensivos agrícolas roubados em operação no Piauí

Polícia Civil do Maranhão e do Piauí recuperam caminhão e carga roubada em operação conjunta em Teresina 🚨🚛

Polícia Civil do Maranhão e do Piauí recuperam caminhão e carga roubada em operação conjunta em Teresina 🚨🚛

A Polícia Civil do Maranhão (PC-MA), em parceria com a Polícia Civil do Piauí (PC-PI), recuperou um caminhão roubado e uma carga de defensivos agrícolas durante uma operação conjunta realizada neste domingo (12), em Teresina (PI).

Segundo a PC-MA, as equipes da Delegacia de Repressão ao Narcotráfico (Denarc) de Timon receberam informações sobre o paradeiro do veículo, um Iveco, ano 2021, cor cinza, que havia sido roubado dias antes no povoado Brejinho, zona rural de Caxias (MA).

Com base nas informações, os policiais maranhenses contaram com o apoio da Delegacia de Repressão ao Crime Organizado (Draco) do Piauí e localizaram o caminhão dentro de um galpão no Parque Industrial de Teresina.
O veículo havia sido repintado de branco, numa tentativa de dificultar sua identificação.

Durante a vistoria, os agentes encontraram também uma carga de defensivos agrícolas roubada na região de São João dos Patos (MA).
O material estava armazenado dentro do caminhão, o que reforça a ligação entre os dois crimes.

As investigações estão sendo conduzidas pelo Departamento de Combate ao Roubo de Cargas (DCRC), da Superintendência Estadual de Investigações Criminais (Seic), em conjunto com as delegacias locais.

A Polícia Civil informou que novas diligências estão em andamento para identificar e prender todos os envolvidos no esquema de roubo e receptação de cargas.

Operação Corrosão cumpre mandados no Maranhão contra tráfico e lavagem de dinheiro

Operação Corrosão cumpre mandados em dez estados; ação bloqueou R$ 21 milhões ligados ao crime organizado.

Operação Corrosão cumpre mandados em dez estados; ação bloqueou R$ 21 milhões ligados ao crime organizado.

A Força Integrada de Combate ao Crime Organizado em Goiás (FICCO/GO) deflagrou, nesta quinta-feira (25), a Operação Corrosão, que mira o tráfico interestadual de drogas, lavagem de dinheiro, organização criminosa e crimes relacionados.

A ação cumpriu 64 mandados de busca e apreensão, 39 de prisão preventiva e 16 de prisão temporária em vários estados, incluindo o Maranhão. Também foram bloqueados R$ 21 milhões em bens e contas bancárias ligados ao grupo criminoso.

As operações aconteceram em Goiás, São Paulo, Paraná, Pará, Tocantins, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais e Distrito Federal.

Mais de 400 agentes da Polícia Federal, Polícia Civil, Polícia Militar, Polícia Penal de Goiás e Polícia Penal Federal (SENAPPEN) participaram da ofensiva.

Segundo as investigações, a organização criminosa possuía estrutura complexa e hierarquizada, com divisão de funções que iam desde a liderança central e contabilidade até distribuidores, fornecedores e intermediários financeiros.

A FICCO/GO é composta por integrantes da Polícia Federal, Polícia Civil, Polícia Militar, Polícia Penal e da Secretaria Nacional de Políticas Penais (SENAPPEN).

Carbono Oculto: a megaoperação que ligou PCC, combustíveis, fundos e fintechs em um esquema bilionário de lavagem

A maior ofensiva recente contra o crime organizado no Brasil revelou um esquema sofisticado de lavagem de dinheiro que envolvia postos de combustíveis, fundos de investimento da Faria Lima e fintechs que funcionavam como “bancos paralelos” para a facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC). Batizada de Operação Carbono Oculto, a ação foi deflagrada pela Polícia Federal em parceria com a Receita Federal e o Gaeco, com mais de 300 mandados cumpridos em 12 estados e o bloqueio de cerca de R$ 2,5 bilhões em bens e ativos.

O nome da operação não é por acaso: remete ao uso do setor de combustíveis — altamente lucrativo, com grande circulação de caixa e facilidade de emissão de notas frias — como fachada para movimentar recursos ilícitos. A investigação mostrou que o dinheiro do crime, inicialmente em espécie, entrava em redes de postos e, a partir daí, era disfarçado por meio de notas fiscais fictícias. Esses valores eram então aplicados em fundos de investimento, como FIDCs, dando aparência de legalidade às transações. Em paralelo, fintechs e carteiras digitais facilitavam a pulverização dos recursos, permitindo transferências rápidas, inclusive para criptoativos, sem chamar atenção imediata das autoridades.

O caso escancara uma faceta pouco debatida: o PCC já opera como uma corporação financeira, capaz de manipular mecanismos legítimos do mercado para lavar dinheiro em escala bilionária. O modelo identificado pela Carbono Oculto conecta diretamente o crime organizado à elite financeira e tecnológica, criando uma pressão inédita sobre reguladores e sobre o setor de inovação.

Não por coincidência, no mesmo período da operação, a Receita Federal publicou uma Instrução Normativa que equipara fintechs a bancos tradicionais em termos de obrigação de reporte. A partir de agora, essas empresas terão de enviar dados de clientes e movimentações para o sistema e-Financeira, o mesmo usado pelas instituições bancárias para monitorar e prevenir crimes financeiros. Isso significa mais custos de compliance para startups financeiras, mas também mais proteção para clientes e investidores. Na prática, acaba o “vácuo regulatório” que permitia que carteiras digitais e plataformas de pagamento circulassem recursos sem a mesma vigilância dos bancos.

A megaoperação, porém, não ficou restrita ao campo policial e econômico: virou também palco de disputa política. O presidente Lula exaltou a força da ação integrada e reforçou a importância da Receita no desmonte do esquema. Já o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, destacou a atuação do Gaeco e da polícia estadual, insinuando que o protagonismo era paulista. Nos bastidores, a briga é clara: quem ficará com o crédito político por expor um esquema que mexe com o crime organizado, o setor financeiro e a imagem internacional do Brasil.

O impacto da Carbono Oculto vai além do noticiário criminal. Ao revelar como o PCC se apropriou de mecanismos sofisticados de finanças, a operação pressiona o sistema regulatório, desafia a credibilidade de fundos e fintechs e reacende a discussão sobre os limites da inovação financeira. De um lado, mostra a capacidade de adaptação do crime organizado; de outro, força uma resposta mais dura do Estado e um reposicionamento das empresas que atuam no setor.

Em meio a bilhões bloqueados, dezenas de empresas sob suspeita e a nova norma que muda o jogo para as fintechs, a Carbono Oculto já se consolida como um divisor de águas. Mais do que um caso policial, é um alerta: no Brasil, o combate ao crime organizado passa, cada vez mais, pelo rastreamento do dinheiro que circula dentro da economia formal.

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