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Paulo Victor anuncia destinação de emendas no valor de R$ 370 mil para festa de São Marçal

O presidente da Câmara Municipal de São Luís, Paulo Victor (PCdoB) anunciou a destinação de emendas parlamentares no valor de R$ 370 mil reais para Festa de Marçal que ocorre todos os anos na madrugada do dia 30 de junho, reunindo milhares de brincantes de bumba meu boi, no bairro do João Paulo, na capital maranhense.

“Nós temos uma reclamação ativa ao longo dos anos sobre a contribuição dos poderes tanto do estado quanto do município em relação às atividades que são desempenhadas no São Marçal, que é o maior cortejo popular e folclórico do mundo e que acontece no bairro do João Paulo, sobretudo, o Governo do Estado – eu estive na pasta no ano passado -manteve, mantém e, acredito que manterá sua estrutura de som e a estrutura para passagem das brincadeiras na avenida. Eu sei da labuta e da força que todos os integrantes e donos de bumba-boi fazem para passar e se manterem naquele circuito que é histórico. Por isso, eu anuncio em público aqui, a destinação de toda a minha emenda parlamentar de R$ 370 mil reais para a festa de São Marçal para que sejam pagos os cachês destas entidades folclóricas e juninas”, declarou.

O anúncio foi feito durante a sessão ordinária desta terça-feira (09) e ocorreu, após sugestões apresentadas por um dos vereadores, que participaram dos trabalhos legislativos. Em seu discurso, o chefe do Legislativo ludovicense falou dos desafios que as brincadeiras enfrentam todos os anos para participar do evento que vai completar 96 anos em 2023.

“O meu maior e macro respeito pelo que vocês [donos de brincadeiras] fazem por nossa cultura e por nossa cidade, cujo eixo cultural mantém nossa cidade histórica no plano mundial. Muito obrigado a todos e aos colegas pela disposição da ideia”, completou.

Como surgiu?

A festa de São Marçal ocorre no dia 30 de junho, marcado pelo Encontro dos Batalhões de Bumba Meu Boi, no bairro do João Paulo, reunindo bois de matraca, com início desde as 6h da manhã e se estendendo até a madrugada do dia 1° de julho. Durante todo o dia, cerca de 300 mil pessoas participam da festa. As atrações mais aguardadas são os bois da Maioba, Maracanã, Pindoba, Iguaíba e São José de Ribamar.

A festa de São Marçal teria surgido a partir da proibição aos grupos de bumba-meu-boi de seguirem para a área do centro da cidade, sob pretexto de manutenção da segurança, ordem e tranquilidade, em razão da discriminação contra a cultura popular. Como a polícia não permitia que os brincantes passassem do Areal do João Paulo, o local se tornou ponto de encontro dos grupos e foi se consolidando a cada ano e se expandindo.

Outra versão afirma que o primeiro encontro de bois no João Paulo ocorreu em 29 de junho de 1928, quando os batalhões do Sítio do Apicum, o Boi do Lugar dos Índios, do povoado de São José dos Índios, em São José de Ribamar, (e talvez o Boi da Maioba) se reuniram sob o pedido de José Pacífico de Moraes, comerciante, apreciador da cultura popular, que resolveu reproduzir, em seu bairro, um encontro que já ocorria desde 1924, todo dia 29, em honra a São Pedro, na então Vila do Anil. Com o passar dos anos, a brincadeira foi se multiplicando e sua aceitação nos bairros urbanos foi aumentando.

O encontro ocorreu todos os anos até 1949, quando se transferiu para o Monte Castelo, ficando lá somente um ano. Depois, foi para o Bairro de Fátima, e passou por outros bairros até retornar ao João Paulo, em 1959. Somente na década 1980, a festa ganhou a forma que tem hoje.

Feirinha São Luís tem programação musical diversa neste domingo (30)

A Feirinha São Luís terá muita música na edição deste domingo (30). O evento, que ocorre nas praças Benedito Leite e João Lisboa, das 9h às 15h, no Centro Histórico de São Luís, é uma realização da Prefeitura de São Luís, por meio da Secretaria Municipal de Agricultura, Pesca e Abastecimento (Semapa).

Quem abre a programação do palco João Lisboa, de 11h às 12h30, é Fabiana Alves. Em seguida, o “Rei do Pop maranhense”, Jamilson Jackson, que já se apresentou em várias capitais do país, comanda a festa das 13h às 15h, também na João Lisboa.

Já na Praça Benedito Leite, das 11h às 12h, tem Cacuriá do Jhon; e, das 13h às 14h, o Boi Novilho Branco faz a praça virar arraial junino. Na ocasião, os integrantes do boi vão revelar o novo figurino para os ensaios deste ano.

Além da música, a Feirinha São Luís reúne ainda arte e artesanato maranhense, o melhor da gastronomia local e diversas ações. Uma delas é a “Campanha Em Defesa da Vida Contra o Aborto”, do Lar de José, que ocorre das 9h às 11h. Os representantes da Casa vão distribuir mensagens, expor faixas, banners e panfletos sobre o tema.

A Galeria Trapiche segue com seu espaço no coreto da Praça Benedito Leite, onde mantém a exposição de arte visual dos artistas maranhenses com presença do caricaturista Nuna Neto e dos quadrinhistas Iramir Araujo e Wagner Elias. Atualmente, a galeria ocupa uma nova sede, na Avenida Dom Pedro II, 241, Centro e fica aberta das 10h às 14h.

Galeria Trapiche reabre em casarão na Avenida Dom Pedro II

A Galeria Trapiche foi reaberta e está de endereço novo. O espaço cultural da Prefeitura de São Luís, vinculado à Secretaria Municipal de Cultura (Secult), agora está localizado na Avenida Dom Pedro II, nº 241, em um casarão onde morou o escritor Graça Aranha. De propriedade do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas no Maranhão (Sebrae-MA), o imóvel foi cedido ao Município em 2021.

O prefeito Eduardo Braide esteve presente na vernissage da exposição “Recomerçarte São Luís”, que marca a abertura do espaço.

“Hoje é um dia de felicidade, no qual a Galeria Trapiche tem uma casa para chamar de sua. E nada melhor que ela seja localizada onde morou Graça Aranha, que muito contribuiu com a cultura do Maranhão e do Brasil. Este espaço é dos artistas e também é da população de São Luís”, disse o prefeito Eduardo Braide que percorreu toda a exposição, observando de perto as obras de arte e conversando com os presentes.


“Recomerçarte São Luís” é uma mostra coletiva que reúne mais de 20 artistas visuais maranhenses e fica em cartaz até 30 de junho. As visitações podem ser feitas gratuitamente de segunda a sexta-feira, das 14h às 18h.

Integram a mostra trabalhos assinados pelos artistas Airton Marinho, Babula Rosana, Betto Pereira, Clara Vidotti, Dalton Costa, Éder Luna, Eduardo Sereno, Edymar Santos, Fábio Vidotti, Fernando Almeida, Fransoufer, Gil Leros, Jesus Santos, João Ewerton, João Guilherme Alves, Luís Carlos Lima, Marlene Barros, Miguel Veiga, Péricles Rocha, Rogério Martins, Romana Maria, Rosilan Garrido, Tairo Lisboa, Tema Lopes e Waldemar Barros.


Para o xilogravurista Airton Marinho, a reabertura do espaço significa uma retomada das atividades para artistas visuais.

“Há tempos estávamos sem lugar para expor nossos trabalhos porque, infelizmente, as galerias da cidade fecharam. Então, termos de volta a Galeria Trapiche é uma enorme alegria. Um local onde poderemos expor e também manter contato com o público”, disse o artista.

Para o secretário de Cultura de São Luís, Marco Duailibe, a reabertura da Galeria Trapiche é um incentivo às artes visuais.

“Além dos dois anos de pandemia, a Galeria Trapiche estava parada há um tempo. Agora, com a reabertura, nossos artistas terão um espaço não apenas para expor, mas também para comercializar seus trabalhos. É mais uma forma que a gestão do prefeito Eduardo Braide tem de prestigiar o que é nosso”, destacou o gestor.


“Integrar essa mostra é uma honra porque tenho uma história longa com a Galeria Trapiche. É minha casa. Ver que agora ela está em um espaço central, muito bom, só nos dá alegria, ainda mais expondo ao lado de grandes nomes da arte maranhense”, festejou o pintor e escultor Fransoufer que retornou recentemente de Brasília, onde mantém até o fim do mês uma exposição individual.

Serviços

A galeria ocupa todo o andar térreo do casarão histórico que tem três pavimentos – térreo, segundo piso e mirante. Antes de ser aberto ao público, o local recebeu obras de revisão de cobertura, substituição de revestimentos cerâmicos, recuperação de esquadrias de madeira, novas instalações elétricas, hidrossanitárias, de combate a incêndio e pintura geral do térreo e da fachada, além de troca de louças, metais e trincos danificados e paisagismo.

O casarão que abriga a Galeria Trapiche tem história. O local já foi sede de estruturas administrativas do Sebrae, bem como endereço de espaços como o do extinto Instituto de Desenvolvimento do Artesanato Maranhense (Idam).

Foi lá que escritor maranhense Graça Aranha morou por 14 anos (1870 a 1884). O intelectual ludovicense foi escritor, diplomata e um dos fundadores da Academia Brasileira de Letras (ABL). Seu romance ‘Canaã’ abriu o período Pré-Modernista da literatura brasileira, compreendido entre 1902 e 1922. Ele também foi um dos organizadores da Semana de Arte Moderna, realizada em 1922.

Além das obras de arte, a Galeria Trapiche também conta com uma sala em homenagem a Graça Aranha. No espaço, o visitante pode conhecer mais da vida e obra do maranhense.

“Esta é uma homenagem da Prefeitura de São Luís ao Graça Aranha e, quem sabe, uma semente para um futuro memorial. Ficamos muito felizes em ocupar, graças ao prefeito Eduardo Braide, um imóvel tão importante para nossa história e que passa a ser a casa do artista maranhense”, destacou o diretor da Galeria Trapiche, Uimar Júnior.

Participaram da abertura a vice-prefeita, Esmênia Miranda; os secretários Igor Almeida (Secom); Saulo Santos (Setur); Kátia Bogéa (Fumph); Liviomar Macatrão (Semapa); David Col Debella (Semosp); Erica Garreto (Incid); Verônica P. Pires (Semispe); Dilmar Araújo (subprefeito da Zona Rural); e ainda o deputado estadual Fernando Braide (PSD); e o vereador Marlon Botão (PSB). Artistas, produtores culturais e o público também prestigiaram a inauguração da nova sede da Galeria Trapiche.

Entre eles, estava a cantora maranhense Ana Torres, que há anos está radicada na França. “São Luís precisa de espaços como este que valorizem o artista e onde o público, daqui e fora, possam ver a arte produzida aqui que é linda e é nossa”, frisou a cantora.

Última noite na Passarela do Samba foi marcada pela emoção e alegria

O Carnaval de São Luís – Tem Folia na Ilha, na Passarela do Samba Chico Coimbra (Anel Viário) de 2023, ficará na memória dos foliões ludovicenses que saudaram o retorno dos desfiles dos blocos tradicionais e das escolas de samba, com muita alegria e animação.

A festa, que havia sido suspensa por dois anos em decorrência da pandemia, atraiu o público que marcou presença nos quatro dias de folia organizada pela Prefeitura de São Luís. Casa do Carnaval tradicional da capital, o espaço recebeu, no decorrer da programação, quase 50 agremiações carnavalescas que mostram o que a cidade tem de melhor quando o assunto é a Festa de Momo.

“Fizemos uma festa bonita, valorizando nossos grupos e artistas, que tanto esperaram pelo Carnaval. A Passarela do Samba é um espaço que agrega a cultura carnavalesca local, onde as famílias puderam se divertir. Nós, da Prefeitura de São Luís, estamos felizes por podermos trazer de volta, depois da pandemia, esta grande festa para a cidade”, destacou o prefeito Eduardo Braide.

Foto: @Divulgação
Foto: @Divulgação
Encerrada na segunda-feira (20), com o segundo dia das apresentações das escolas de samba, a programação começou na sexta-feira (17), com desfiles dos blocos tradicionais do Grupo B. No sábado (18), a festa teve continuidade com a passagem das agremiações do Grupo A.

No domingo (18), ocorreu o primeiro dia dos desfiles das escolas de samba. A apuração para definir os vencedores será realizada nesta quarta-feira (23), no Teatro da Cidade (Centro), sendo que pela manhã serão conhecidos os vencedores dos grupos dos blocos tradicionais e, à tarde, será a vez das escolas de samba.

Quem foi à Passarela do Samba, se emocionou com a volta da folia naquele espaço.

“É muito bom ver essa festa acontecer de novo, de ter essa energia que a nossa Passarela do Samba tem. Estávamos com saudades e, este ano, a festa foi linda”, disse a aposentada Cleonice Saraiva, que foi assistir ao desfile acompanhada da filha, Clara e da neta, de 7 anos.

“Eu adorei. Nunca tinha vindo e achei lindo”, disse a pequena Thayse Saraiva Costa.

“Foram dias de muita alegria, emoção e diversão, com segurança e tranquilidade, considerando toda a estrutura que o prefeito Eduardo Braide preparou para atender ao público, com destaque para grupos organizados e famílias inteiras que vieram prestigiar o nosso Carnaval de passarela. O evento foi uma oportunidade não só para os brincantes participarem da folia, mas para a cadeia produtiva, em que artesãos, bordadeiras, costureiras, carpinteiros, eletricistas, ambulantes, entre outros profissionais, tiveram oportunidade de emprego e renda temporário. Dessa forma, fomentamos a cultura e preservamos o Carnaval genuinamente maranhense”, avaliou o secretário municipal de Cultura, Marco Duailibe.

Foliã de muitos carnavais, a aposentada Maria da Conceição, 67 anos, veio assistir aos desfiles na Passarela do Samba na sexta-feira (17), no sábado (18) e na segunda (20).

“Só não vim no domingo (20) por causa da chuva. Gosto muito do Carnaval e estava com bastante expectativa para a volta dos desfiles na Passarela, que tem uma estrutura confortável, com cadeiras. Vim prestigiar vários parentes meus que vão se apresentar na Império Serrano e na Flor do Samba”, explicou.

Este ano, de forma inédita, a programação foi transmitida, ao vivo, pelo canal da Prefeitura de São Luís no YouTube (veja abaixo).

“Levamos nossa cultura, o nosso carnaval, para o mundo, mostrando nossa diversidade e possibilitando que aquelas pessoas que não puderam vir assistir aos desfiles presencialmente na Passarela, também tivessem como participar da festa. O prefeito Eduardo Braide valoriza o que é nosso, nossa cultura e nossas festas. A Passarela do Samba é um exemplo disso. Por aqui passaram blocos tradicionais, escolas de samba e outras agremiações que não competem, mas que tiveram espaço garantido para se apresentarem”, disse o secretário municipal de Comunicação, Igor Almeida.

Samba no pé

O último dia de desfiles na Passarela do Samba, na segunda-feira (20), foi aberta com a apresentação da alegoria de rua Corso da Melhor Idade, criada em 1998, na Madre Deus. Os 30 componentes da agremiação entraram na avenida na carroceria de um caminhão antigo coberto, todo decorado, cantando marchinhas antigas de Carnaval.

Em seguida, a Turma de Samba Ritmistas da Madre Deus, que existe há 25 anos, movimentou a Passarela com o tema “Eu vou com meu samba”, mostrando a simpatia dos 180 integrantes, em sua maioria idosos, fantasiados em amarelo e preto.

Para esquentar o público antes da entrada das escolas de samba, o Blocão do Jegue Folia fez a festa na avenida com centenas de pessoas com o abadá, cantando sucessos como a “Dança do Jeguerê”, um dos hinos do Carnaval maranhense, tendo à frente o boneco gigante simbolizando o jegue.

A escola de samba Unidos de Fátima iniciou os trabalhos. Criada no bairro homônimo, em 1957, a agremiação trouxe como samba-enredo “Helena Duailibe, justiça e bondade”, fazendo uma homenagem à médica e deputada, valorizando o branco típico da Medicina e outras cores como o amarelo e o azul. O desfile contou com comissão de frente, 12 alas, três carros alegóricos, dois casais de mestre sala e porta-bandeira e bateria, somando 1.200 brincantes.


A ludicidade e magia circenses tomaram conta da passarela no desfile da escola de samba Mocidade Independente da Ilha, que fez festa nas cores azul, dourado e branco, sob o samba-enredo “O circo e a Mocidade fazem a alegria no Carnaval”.

Fundada em 1986, na Cohab, a escola apresentou comissão de frente, 10 alas, dois carros alegóricos, dois casais de mestre-sala e porta-bandeira, dois tripés e bateria, somando 900 integrantes.


A apresentação da escola de samba Império Serrano desenvolveu o samba-enredo “Setenta anos do Jornal Pequeno: Doa em quem doer” de forma organizada e direta, como uma boa narrativa jornalística deve ser.

A comissão de frente trouxe meninos jornaleiros, andando de bicicleta e jogando jornal para o público, seguida de alas e carros alegóricos, contando a história do veículo de comunicação, e da própria imprensa, em ordem cronológica. Entraram na avenida comissão de frente, 12 alas, três carros alegóricos, dois casais de mestre-sala e porta-bandeira, um tripé e bateria, somando 1.500 integrantes. A escola foi fundada em 1957, no Monte Castelo.


A batida contagiante da bateria da escola Turma da Mangueira chamou a atenção da plateia para o samba-enredo “Morada sagrada dos reis da encantaria do Maranhão: uma viagem de fé aos templos sagrados de nossos guardiões”, desenvolvido com proficiência pelas indumentárias deslumbrantes, coreografia elaborada, inclusive abrindo espaço para a arte de drag queens.

A agremiação foi criada no João Paulo, embaixo de uma mangueira, em 1928, e nesta edição do Carnaval de Passarela dispôs de comissão de frente, 12 alas, três carros alegóricos, dois casais de mestre-sala e porta-bandeira, um tripé e bateria, com um total de 1.200 participantes.

O primeiro-casal de mestre-sala e porta-bandeira da Turma da Mangueira, Jadson Martins, 28 anos, e Isa Sousa, 26 anos, deram um show na Passarela, com indumentárias nas cores vermelho e prata intensos. Além de participarem da escola, os dois trabalham em uma companhia de dança.

“É perfil da Mangueira requisitar mulheres que tenham formação em balé clássico para atuar como porta-bandeira, que dominem a técnica dos giros. Além disso, precisamos fazer musculação para ganhar resistência a fim de manter o pique até o final do desfile”, contou Isa Sousa, que também é bailarina e professora de dança.

“A formação profissional em dança nos ajuda a ter mais desenvoltura nos desfiles e a alcançar melhores resultados para a nossa escola”, explica Jadson Martins.

Com um samba-enredo, “Saudade”, a escola Flor do Samba encerrou o Carnaval de Passarela 2023 com uma homenagem às perdas de pessoas para a Covid-19 e a todos os brincantes ilustres que já passaram pela escola, que fizeram história também.

A bateria deu o tom de um desfile que deixou o público extasiado. O carro abre-alas trouxe uma referência ao tempo em um vermelho intenso, o segundo trabalhou com o amarelo e o último com o branco, todos altos e ricamente decorados.

A Flor do Samba contou com comissão de frente, 14 alas, três carros alegóricos, dois casais de mestre-sala e porta-bandeira, um tripé e bateria, com um total de 1.500 integrantes. Foi fundada em 1939, no Desterro.


Realizado pela Prefeitura de São Luís, o Carnaval na Passarela do Samba foi coordenado pela Secretaria Municipal de Cultura (Secult), em parceria com as secretarias municipais de Trânsito e Transporte (SMTT), de Segurança com Cidadania (Semusc), de Saúde (Semus), de Meio Ambiente (Semmam), de Comunicação (Secom) e de Turismo (Setur), e Agência Municipal de Desenvolvimento Econômico e Social (Amdes).

O evento também teve a parceria da Associação Maranhense de Blocos Carnavalescos (AMBC), Academia dos Blocos Tradicionais do Estado do Maranhão (Abtema), Liga das Escolas de Samba e Demais Agremiações Artísticas, Folclóricas e Culturais do Estado Do Maranhão (Liesma), e Conselho Municipal de Cultura (Comcult).

Bruno Hrabovsky apresenta “Queen ao Piano” nesta sexta (04) no Teatro Arthur Azevedo

Na estrada há nove anos, o projeto “Rock ao Piano” chega a São Luís nesta sexta-feira (04), às 20h no Teatro Arthur Azevedo, com a apresentação “Queen ao Piano”, com o curitibano Bruno Hrabovsky. 

Depois de passar por mais de 100 cidades com o projeto “Rock ao Piano” e lotar teatros Brasil afora com o especial “Pink Floyd ao Piano”, o pianista apresenta um especial dedicado à banda Queen, em releituras feitas exclusivamente com o piano.  

Como em todos seus projetos, o concerto conta com falas do músico narrando a trajetória da banda e contextualizando todas as canções, escolhidas com muito cuidado.   

“O projeto foi surgindo da minha vontade de criar arranjos do rock usando só o piano. Eu fui percebendo que conseguia tocar no piano aquilo que eu sempre mais ouvi. É muito legal fazer um projeto focado em uma banda só, porque é possível contar mais histórias. Eu sempre gosto de falar muito nas apresentações a história da banda, sua trajetória e explorar sons diferentes que essas bandas trabalharam”, diz o pianista. 

Sobre os arranjos, Hrabovsky garante que a intenção é mostrar a proposta de que o rock e o piano têm muito em comum. “Para mim não tem coisa melhor do que estar vivendo da música e levando isso para lugares cada vez mais distantes, e ainda sempre com uma recepção muito boa”, afirma animado. 

Sempre apreciou obras clássicas, porém, ao desenvolver uma grande facilidade de tirar as músicas de ouvido, passou a dar mais espaço para interpretações próprias dos gêneros musicais que mais se identifica, rock e metal. Graduado em Geologia pela Universidade Federal do Paraná, Bruno Hrabovsky decidiu apostar no projeto de releituras. 

No repertório estão previstos clássicos como “Love of my Life” (A Night at the Opera, 1975), “Don’t Stop Me Now” (Jazz, 1978), “Bohemian Rhapsody” (A Night at the Opera, 1975), “You Take My Breath Away” (A Day at the Races, 1976) e “Under Pressure” (Hot Space, 1982).  

Os ingressos já estão à venda no site Ingresso Digital e na Bilheteria do teatro. 

“Vai ser a cidade mais longe em que vou ter me apresentado, tirando um show feito na Nova Zelândia. Fiz apenas três shows no Nordeste até hoje. Fico muito feliz, as experiências têm sido maravilhosas, recepção muito bacana. O teatro será um dos mais lindos em que já terei tocado, fico muito esperançoso sobre como vai ser a apresentação. Vai ser, além de levar o meu trabalho, uma imersão cultural. Mais uma das coisas que estar na estrada proporciona”, finaliza. 

SERVIÇO 

O que: “Queen ao Piano” com Bruno Hrabovsky 

Quando: 04 de novembro, às 20h 

Onde: Teatro Arthur Azevedo 

Ingressos: R$ 20 a R$ 60, no site Ingresso Digital e bilheteria do teatro 

Mais informações: (98) 99182-3910. 

Projeto tornar vaquejada prática desportiva e cultural

A Assembleia Legislativa do Maranhão aprovou, na sessão plenária desta terça-feira (25),  em segundo turno, o Projeto de Lei 213/2022, de autoria do deputado Vinicius Louro (PL), que prevê a regulamentação da vaquejada como prática desportiva e cultural no Maranhão, instituindo medida de proteção e combate a maus tratos a animais durante o evento.

O PL objetiva estabelecer normas de realização dos eventos, bem-estar animal e definir procedimentos, estabelecendo diretrizes garantidoras do bom andamento do esporte por meio do controle e prevenção sanitário-ambientais, higiênico-sanitárias e da segurança em geral.

A matéria diz, ainda, que os promotores dos eventos, suas equipes de apoio, juízes e organização, assim como os competidores, têm a obrigação de preservar os animais envolvidos no esporte e qualquer maltrato proposital a eles acarretará a responsabilização civil e criminal, bem como a imediata desclassificação.

De acordo com o projeto, a competição deverá ser realizada em espaço físico apropriado com dimensões e formato que propiciem segurança aos vaqueiros, animais e ao público.

Além disso, fica determinado à equipe veterinária que faça a verificação das condições de saúde de cada animal, antes e imediatamente após cada participação no evento.

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