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Idoso é preso em Grajaú por abusar de filhote de cadela

 

Cadela filhote resgatada em Grajaú após denúncia de maus-tratos; caso gerou comoção e alerta para importância das denúncias.

Cadela filhote resgatada em Grajaú após denúncia de maus-tratos; caso gerou comoção e alerta para importância das denúncias.

Prisão em flagrante em Grajaú

Um idoso de 68 anos foi preso em flagrante no município de Grajaú, após ser denunciado por abusar uma cadela filhote.
A ação foi realizada pela Polícia Civil, com apoio da Guarda Municipal, no bairro Aeroporto.

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De acordo com informações preliminares, o animal — uma cadela de apenas quatro meses — foi resgatado e recebeu atendimento veterinário. O caso gerou grande indignação entre moradores e organizações de proteção animal da cidade.

Crime é enquadrado na Lei de Crimes Ambientais

O suspeito foi detido e deve responder com base na Lei nº 9.605/1998 (Lei de Crimes Ambientais), que protege os animais domésticos e silvestres de abusos, maus-tratos e atos de crueldade.

Veja mais: Suspeito de tentar matar ex-namorada com tiro no rosto é preso em hotel no Maranhão

A legislação prevê pena de reclusão de dois a cinco anos, além de multa e proibição de guarda de animais para quem praticar esse tipo de crime.

A Polícia Civil informou que o caso será encaminhado ao Ministério Público do Maranhão (MPMA), que deverá acompanhar o andamento da investigação e adotar as medidas cabíveis.

Caso provoca indignação e reforça necessidade de denúncia

O episódio provocou repercussão e revolta em Grajaú, levando entidades de proteção animal a reforçar campanhas de denúncia contra maus-tratos.
Autoridades locais destacaram a importância de comunicar imediatamente às forças de segurança qualquer suspeita de abuso contra animais.

“Toda forma de maus-tratos é crime e deve ser denunciada. A sociedade tem papel fundamental para que esses casos não fiquem impunes”, afirmou um representante da Polícia Civil.

Como denunciar casos de maus-tratos a animais

Denúncias de maus-tratos ou abandono de animais podem ser feitas de forma anônima por meio dos seguintes canais:

  • Disque 190 (Polícia Militar);
  • Delegacia de Polícia Civil mais próxima;
  • Ouvidoria do IBAMA, pelo site www.gov.br/ibama;
  • Aplicativos de denúncia ambiental disponíveis em algumas prefeituras e estados.

A população de Grajaú também pode acionar diretamente a Guarda Municipal ou órgãos locais de proteção animal.

Vítima do “Boa Noite Cinderela” em Balsas quebra o silêncio e faz apelo por justiça

Danielly Morais pede justiça após ser vítima de “Boa Noite Cinderela” em Balsas e alerta: “Nenhuma mulher merece passar por isso”.

Danielly Morais pede justiça após ser vítima de “Boa Noite Cinderela” em Balsas e alerta: “Nenhuma mulher merece passar por isso”.

Imagens de câmeras de segurança registraram o momento em que um homem manipula a bebida de Danielly Morais, vítima de um caso conhecido como “Boa Noite Cinderela”, ocorrido em Balsas (MA). A jovem decidiu quebrar o silêncio e relatar o que viveu, pedindo justiça e alertando outras mulheres sobre os riscos de confiar até em pessoas próximas.

Danielly revelou que não consome bebidas alcoólicas e que o drink adulterado era sem álcool, preparado por um homem com quem mantinha amizade há dez anos — seu compadre, pai de sua afilhada. Segundo o relato, os efeitos da substância foram devastadores.

“Fiquei dois dias desacordada, com problemas de visão e risco de morte. O médico deixou claro que eu corri risco de vida”, contou.

Mesmo debilitada, ela conseguiu registrar denúncia na Delegacia Especial da Mulher (DEM), que iniciou as investigações. As imagens mostram o momento em que o suspeito altera o drink e, em seguida, leva a vítima desacordada. Segundo a polícia, ele permaneceu com Danielly por cerca de duas horas em local ainda não identificado.

Em áudios que circulam nas redes sociais, o próprio suspeito admite ter solicitado o medicamento com a intenção de cometer o crime. Ao despertar, Danielly relatou sentir vergonha, nojo e repulsa.

“Nenhuma mulher merece passar por isso. Nunca confie sua bebida a ninguém”, desabafou.

Um alerta às mulheres

O caso expõe um tipo de violência cada vez mais comum: o uso de substâncias para anular a resistência da vítima. Danielly pediu que seu depoimento sirva de alerta.

“Achei que estava segura porque era alguém conhecido. Esse foi meu maior erro”, disse.

A delegada Ana Marisa Barbat, responsável pelo caso, destacou a importância da denúncia e afirmou que as provas coletadas são robustas, incluindo vídeos e confissões do acusado. O homem foi preso preventivamente e responderá pelo crime de estupro de vulnerável, previsto no artigo 217-A do Código Penal, cuja pena pode chegar a 15 anos de prisão.

A importância da denúncia

A Delegacia da Mulher de Balsas reforçou o pedido para que a população colabore com informações e denuncie casos de violência sexual. As denúncias podem ser feitas de forma anônima, pelo número 180.

“O apoio da sociedade é essencial para proteger as vítimas e garantir que casos como esse não se repitam”, afirmou a delegada.

Contexto e repercussão

O caso gerou comoção em Balsas e acendeu o alerta sobre o uso do chamado “Boa Noite Cinderela”, substância que anula a capacidade de defesa da vítima. Em todo o Brasil, cresce o número de ocorrências semelhantes registradas pela polícia, muitas delas cometidas por pessoas conhecidas da vítima.

Especialistas alertam: nunca aceite bebidas de terceiros e evite deixar copos ou garrafas desacompanhados, mesmo em ambientes aparentemente seguros.

Influenciadora de São Luís denuncia agressões e expõe vídeo de violência doméstica do ex-companheiro

A influenciadora Keren Leão denunciou o ex-companheiro por violência doméstica e divulgou vídeo mostrando o momento da agressão ⚠️💔

A influenciadora Keren Leão denunciou o ex-companheiro por violência doméstica e divulgou vídeo mostrando o momento da agressão ⚠️💔

 

A influenciadora digital maranhense Keren Leão, de São Luís, publicou nesta segunda-feira (13) um vídeo chocante em que denuncia o ex-companheiro, Cássio Daniel, por violência doméstica.
Nas imagens, o homem aparece enforcando a influenciadora durante uma discussão, registrada no último dia 5 de outubro.

Keren afirmou ter decidido tornar o caso público após “muito tempo sofrendo em silêncio”.

“Acreditei na mudança, nas promessas, e mais uma vez dei uma chance, acreditando que o amor e a esperança seriam suficientes. Mas, na verdade, era a dependência emocional que me prendia em um ciclo de dor, manipulação e tortura psicológica. Esse ciclo se encerra hoje”, escreveu a influenciadora.

A vítima também revelou que essa não foi a primeira agressão cometida por Cássio.
Ela publicou uma imagem de câmera de segurança mostrando outro episódio de violência ocorrido anteriormente, reforçando o histórico de abusos durante o relacionamento.

Casos de violência doméstica em alta

De acordo com dados do Disque 180, do Ministério da Mulher, o Brasil registrou em 2025 um total de 99.818 denúncias de violência doméstica — a maioria feitas pelas próprias vítimas.
No Maranhão, já são 1.886 casos registrados neste ano, sendo que 714 ocorreram dentro da casa das vítimas.

Os números reforçam o alerta sobre a gravidade da violência de gênero e a importância da denúncia. O serviço Disque 180 funciona 24 horas por dia, de forma gratuita e sigilosa, em todo o território nacional.

Polícia incinera cerca de 20 kg de entorpecentes apreendidos em Carutapera nos últimos meses

A Polícia Civil do Maranhão realizou, nesta quinta-feira (8), a incineração de cerca de 20 kg de entorpecentes no município de Carutapera. A ação faz parte dos esforços contínuos da Secretaria de Estado da Segurança Pública no combate ao narcotráfico, reforçando o compromisso do Governo do Maranhão em garantir a segurança da população.

“Estamos atentos para combater e prevenir o tráfico de drogas, pois entendemos que esse crime impulsiona a ocorrência de roubos, latrocínios e homicídios, dentre outros crimes violentos. Por isso, enfrentá-lo é uma prioridade da segurança pública do Maranhão”, afirmou o delegado-geral da Polícia Civil, Manoel Almeida Neto.

A destruição das drogas foi autorizada judicialmente após a conclusão dos inquéritos das operações policiais que resultaram nas apreensões ao longo dos últimos meses na cidade. Entre os entorpecentes incinerados, estavam maconha, crack e cocaína. A queima foi realizada em ambiente controlado.

O procedimento de incineração reflete o comprometimento das forças de segurança em combater o narcotráfico no Maranhão e representa o resultado de um esforço contínuo para garantir a segurança população, conforme destacou o titular da Delegacia de Carutapera, delegado Allisson Guimarães.

“A destruição significa o fim desse ciclo da droga no âmbito social, significa que agora, destruída, essa droga não tem possibilidade alguma de retorno à sociedade, contribuindo para a diminuição da criminalidade”.

A ação foi conduzida com a participação de representantes do Ministério Público e da Vigilância Sanitária do município, em conformidade com as exigências legais. Ao término do procedimento, um auto circunstanciado de incineração foi lavrado e será anexado aos processos judiciais correspondentes.

Vistoria na cooperativa de catadores de Paço do Lumiar, revela descaso da prefeitura

O titular da Promotoria Regional Ambiental, Francisco Teomário Serejo Silva, acompanhado de sua equipe de trabalho, realizou, no dia 11 de janeiro, uma inspeção à Cooperativa dos Catadores de Materiais Recicláveis de Paço do Lumiar (COOPCARE).

Durante a inspeção, representantes da COOPCARE denunciaram que a Prefeitura de Paço do Lumiar não está realizando a coleta dos resíduos rejeitos separados pela cooperativa, o que tem gerado impacto no processo de gestão de resíduos sólidos na região.

A situação, segundo informações da COOPCARE, afeta a eficiência do trabalho da cooperativa. Além disso, foi informado que o Ecoponto da área, destinado ao descarte adequado de resíduos sólidos urbanos, não está em funcionamento.

Conforme apontado pelos representantes da Cooperativa, essa ausência compromete a conscientização ambiental e dificulta a destinação correta dos materiais, prejudicando tanto os catadores quanto a população em geral.

Diante dessas informações, a 1ª Promotoria Regional do Meio Ambiente ressaltou a importância de ações coordenadas entre a cooperativa, a prefeitura e demais órgãos competentes para garantir o pleno funcionamento do sistema de coleta seletiva e destinação adequada dos resíduos.

Durante a vistoria, a cooperativa estava funcionando normalmente, com os catadores desempenhando as atividades de separação de resíduos recicláveis.

O promotor de justiça destacou a relevância do trabalho desenvolvido pela COOPCARE na promoção da reciclagem e no fomento à inclusão social. Ele salientou que a cooperação entre a sociedade civil, as autoridades locais e os órgãos ambientais é fundamental para o sucesso de iniciativas voltadas à sustentabilidade e preservação do meio ambiente.

Francisco Teomário anunciou que serão adotadas medidas objetivando garantir a regularização da coleta e manejo dos resíduos, bem como para viabilizar o efetivo funcionamento do Ecoponto na região.
Por fim, enfatizou o compromisso da Promotoria em defender os direitos ambientais e assegurar o cumprimento das normas que regem a gestão adequada dos resíduos sólidos.

Ministério Público denuncia ex-secretária municipal e mais 11 por irregularidades em compra de peixes, em São Luís

Irregularidades na compra de peixes pela Secretaria Municipal de Segurança Alimentar (Semsa) de São Luís, levaram a 5ª Promotoria de Justiça de Defesa do Patrimônio Público e da Probidade Administrativa a propor uma Denúncia contra a ex-secretária Francisca de Fátima Ribeiro e outras 11 pessoas.

Figuram entre os denunciados Luis Claudio Gomes Moraes (administrador da Ocean Comércio de Pescados Ltda.), Danilo Rafael Ferreira Moraes, Ana Glaucia Martins Gonçalves, Inaldo Sousa, Yasmin Ribeiro Moraes, Zenith Ribeiro Fialho, Tanus José Beliche Neto, Isabel Cristina de Freitas Ribeiro Moraes, Josivaldo Mendes Martins, Nora Suely Carvalho Ribeiro e Ana Paula Carvalho Costa (empresários do ramo de pescados).

A investigação do Ministério Público do Maranhão foi iniciada a partir de um processo de auditoria realizado pelo Tribunal de Contas do Estado do Maranhão (TCE-MA). Chamou a atenção da corte de contas o valor de R$ 14.784.000,00 para aquisição de 2.200.000 quilos de pescados, em atendimento ao Programa Peixe Solidário, no exercício financeiro de 2018.

A análise apontou uma série de irregularidades que vão desde o planejamento orçamentário, passando pelos processos licitatórios e chegando ao processamento da despesa. Na fase de planejamento, a auditoria verificou que o orçamento inicial do Programa Peixe Solidário era de R$ 100 mil, subindo para R$ 9.456.006,05.

De acordo com o TCE-MA, não existiram estudos por parte da Administração Municipal que demonstrassem os métodos e critérios usados para a definição dos quantitativos de pescados nem uniformidade no total distribuído, destacando que em alguns meses não houve distribuição do alimento.

Além disso, o valor da despesa executada com o Programa foi superior ao previsto na Lei Orçamentária Anual (LOA) para a despesa total da Semsa, incluindo todos os seus programas e despesas de custeio e pessoal.

LICITAÇÃO

Irregularidades também foram apontadas no pregão presencial realizado pela Secretaria Municipal de Segurança Alimentar e nos contratos firmados com a empresa Ocean. Entre os problemas estão deficiências na pesquisa de mercado; participação contínua e não justificada das mesmas empresas nas pesquisas de preços dos processos licitatórios; ausência de comprovação, na fase de habilitação, da regularidade da empresa Ocean junto à Prefeitura de São Luís; e sobrepreço de R$ 544 mil ao comparar o valor da ata de registro de preços de 2018 em relação à de 2017, ainda vigente na época.

Também foi constatada a utilização de uma declaração falsa, assinada por Ana Gláucia Martins Gonçalves, de que a Ocean Comércio de Pescados Ltda. se enquadraria como pequena empresa. Para isso, o faturamento da empresa deveria ser de, no máximo, R$ 360 mil, mas a receita operacional bruta obtida em 2017 foi de quase R$ 9 milhões. Além disso, no balanço patrimonial da empresa são informados veículos em um total de R$ 267.712,00, mas consultas ao Detran realizados em novembro de 2018 e fevereiro de 2019 não mostraram registros de automóveis em nome da Ocean.

Foi verificada, ainda, a existência de conluio entre empresas para beneficiar a Ocean. As mesmas empresas sempre participaram das pesquisas de preços de licitações verificadas pelo TCE-MA. De acordo com o setor da Semsa responsável pelas pesquisas, isso aconteceria pois essas seriam as únicas empresas com capacidade técnica para fornecer o volume de pescados necessários. No entanto, não foram apresentados estudos ou documentos que comprovem o argumento.

Nas pesquisas, os menores valores cotados sempre foram os da Ocean. Além disso, embora várias empresas participassem dessa etapa prévia, a Ocean era sempre a única a participar da fase de apresentação de propostas dos processos licitatórios. Dessa forma, a empresa sempre foi vencedora nos pregões em que participou, tanto em São Luís quanto em outros municípios maranhenses.

VÍNCULOS

Uma das empresas envolvidas no esquema, a Comercial RM Ltda., tem endereço praticamente idêntico ao da Ocean Comércio de Pescados Ltda., além de pertencer Yasmin Ribeiro Moraes, filha do administrador e ex-sócio da Ocean, Luis Claudio Gomes Moraes. Os vínculos entre os denunciados, no entanto, não param por aí.

As empresas e pessoas participantes dos supostos processos de licitação estão diretamente ligadas entre si, o que foi comprovado pela quebra dos sigilos bancário e fiscal dos envolvidos e das empresas. A análise desses dados pelo Laboratório de Lavagem de Dinheiro do MPMA constatou “a contínua movimentação financeira realizada entre os sócios e demais envolvidos das empresas que, repetidamente, participam das licitações referentes à contratação de pescados”.

Para o promotor de justiça José Augusto Cutrim Gomes, autor da ação, as ligações apontadas “indicam o comprometimento da isonomia entre os licitantes e da própria vantajosidade da proposta vencedora”.

CONTINUIDADE

Embora a análise do TCE-MA tenha sido restrita ao exercício financeiro de 2018, as investigações da 5ª Promotoria de Justiça de Defesa do Patrimônio Público e da Probidade Administrativa apontaram que a contratação da Ocean pela Secretaria Municipal de Segurança Alimentar continuou em 2019. Dois contratos foram firmados, com valores de R$ 1.506.701,0 e R$ 1.617.955,22.

Chama a atenção que o primeiro contrato foi firmado em abril de 2019, com vigência até 31 de dezembro do mesmo ano. Logo em seguida, em junho, foi assinado o segundo contrato, com objeto idêntico ao anterior, alterando-se apenas a quantidade de quilos de peixes a ser fornecida.

Em 2020, a Semsa firmou contrato de fornecimento de pescados com a empresa I C Fesh do Maranhão, cujo endereço é idêntico ao descrito no CNPJ da Ocean Comércio de Pescados Ltda.

CRIMES

O Ministério Público do Maranhão denunciou todos os envolvidos pela prática dos crimes previstos no artigo 90 da lei nº 8.666/1993 (Frustrar ou fraudar, mediante ajuste, combinação ou qualquer outro expediente, o caráter competitivo do procedimento licitatório, com o intuito de obter, para si ou para outrem, vantagem decorrente da adjudicação do objeto da licitação), cuja pena prevista é de detenção de dois a quatro anos e multa.

Eles também foram denunciados por associação criminosa (um a três anos de reclusão) e por crime continuado, o que pode aumentar a pena de um sexto a dois terços.

Ana Gláucia Martins Gonçalves também foi denunciada por falsidade ideológica, cuja pena é reclusão de um a três anos, além de multa.

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