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Blue Tree São Luís celebra Dia das Crianças com ação inclusiva para pacientes do Instituto Amor Incondicional

Blue Tree São Luís recebeu crianças com síndromes neurológicas em manhã de diversão e inclusão pelo Dia das Crianças

Blue Tree São Luís recebeu crianças com síndromes neurológicas em manhã de diversão e inclusão pelo Dia das Crianças

O Blue Tree São Luís realizou, na manhã do último sábado (11) uma programação especial em celebração ao Dia das Crianças. O hotel abriu suas portas para receber 15 crianças atendidas pelo Instituto Amor Incondicional, que participaram de um café da manhã divertido e de uma atividade de pintura, promovendo momentos de integração, inclusão e alegria.

O Instituto Amor Incondicional – localizado na Rua das Hortas, em São Luís – atende 32 crianças de 4 a 10 anos do interior do estado com síndromes neurológicas. O espaço serve de apoio às crianças em tratamento.

Para Leidiana Dias, secretária do Instituto, a ação do Blue Tree foi um momento especial para as crianças participantes. “Foi um gesto extraordinário de proporcionar esse momento para nossas crianças e para as mamães também, que estão sendo bem cuidadas”, destacou.

Leomara da Silva e Silva, mãe de Marcos Holiver da Silva, 10 anos, também elogiou a iniciativa do hotel em promover esse momento de inclusão e alegria para as crianças. “Foi muito bom e gratificante. Temos poucos momentos para as mães, que vivem uma rotina puxada de hospitais, consultas e viagens para os tratamentos. Foi um momento para eles e para as mães”, disse. Leomara viaja semanalmente da cidade de Dom Pedro, distante 322 quilômetros de São Luís – para que o filho possa receber o tratamento de que necessita.

Para a gerente-geral do Blue Tree São Luís, Meire Perez, a ação reforça o compromisso do hotel com a responsabilidade social e com a valorização da diversidade.

“Mais do que uma comemoração, quisemos proporcionar um momento de acolhimento e diversão para essas crianças e suas famílias. O Blue Tree acredita que a hospitalidade vai muito além da hospedagem, ela está em gestos que fazem a diferença na vida das pessoas”, destacou Meire Perez.

Justiça realiza primeiro casamento comunitário indígena no Maranhão

O Poder Judiciário realizou o primeiro casamento comunitário voltado para a comunidade indígena do Maranhão, na aldeia São José, da etnia Krikati, distante 675km de São Luís.

A cerimônia, no final da tarde do dia 2 de junho, reuniu 53 casais Krikati, entre jovens e idosos, que se inscreveram no projeto “Casamentos Comunitários” junto aos cartórios de Montes Altos, e termos judiciários de Sítio Novo e Lajeado Novo.

O roteiro do evento seguiu o modelo adotado nas outras cerimônias realizadas pelo Judiciário, mas incluiu rituais próprios da cultura da aldeia Krikati, a maior e mais antiga, que ocupa uma área 85 mil hectares, correspondendo a 58,78% do Município de Montes  Altos, sede da comarca.

RITUAL INDÍGENA

Enquanto as lideranças entoavam cantos, as  noivas se dirigiram ao barracão decorado para a ocasião, para aguardar os noivos, conforme manda a cultura indígena. Algumas seguiram a tradição de vestir branco para o momento solene. Os homens cobriram o corpo de tinta vermelho e preto e usaram colares, cocares e adornos de penas coloridas.

A cerimônia foi iniciada com um casamento simbólico realizado seguindo o ritual indígena, em que os noivos se deitam sobre um tapete de palha, no chão e se abraçam para ouvir a palavra do ancião da aldeia.

Urbano Apinajé, de 104 anos de idade, conselheiro da tribo, foi conduzido pelos filhos e netos ao barracão da cerimônia para encontrar a companheira Filomena Creru, de 102. Eles formavam o par mais idoso da cerimônia e representaram noivos e noivas presentes.

COMITÊ DE DIVERSIDADE

O juiz Marcos Adriano Fonseca, coordenador do Comitê de Diversidade do Tribunal de Justiça celebrou a união do casal mais idoso, que recebeu a Certidão de Casamento do presidente do TJMA, desembargador Paulo Velten.

“Hoje, de livre e espontânea vontade, eu posso dizer que eu sou casado”, enfatizou a liderança indígena Jackson Krikati, que se casou com a companheira Joseane.

A juíza Adriana Chaves, ouvidora indígena, informou que a iniciativa de realizar o casamento indígena atendeu a um pedido feito pelos krikatis em audiência pública realizada pelo Comitê de Diversidade do Poder Judiciário. “Importante mencionar que este foi um pedido dos próprios indígenas, porque do reconhecimento do casamento surgem direitos”, declarou a juíza

Os casais foram saudados pelos desembargadores Paulo Velten, presidente do Tribunal de Justiça; Froz Sobrinho, corregedor-geral e Jorge Rachid, idealizador do projeto “Casamentos Comunitários”, realizado desde 1998 em todo o Maranhão, com saldo de milhares de casais beneficiados.

Durante a ação, o corregedor-geral da Justiça informou que além do direito ao registro civil de casamento, gratuito, os indígenas também puderam optar por colocar o sobrenome da etnia Krikati em seus documentos, valorizando e fortalecendo a sua cultura.

“Nós só teremos um país forte, capaz de entregar bons serviços, de realizar sua integração norte a sul, leste a oeste, se respeitarmos a diversidade, se criarmos a cultura da paz, da tolerância, do pluralismo e da diversidade. E tudo isso só será possível se construirmos instituições fortes. E o Poder Judiciário, nessa quadra, tem esse papel fundamental”, ressaltou o presidente do Tribunal de Justiça.

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