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Flávio Dino causa crise com os EUA: “Ele é louco”, diz autoridade americana após fala no STF

"Declaração de Flávio Dino no STF provoca reação negativa nos EUA"

“Declaração de Flávio Dino no STF provoca reação negativa nos EUA”

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Flávio Dino, voltou a se envolver em uma polêmica internacional após um comentário feito durante o julgamento do chamado **plano de golpe de Estado**, que condenou o ex-presidente Jair Bolsonaro e outros sete réus.

Na sessão da última quinta-feira (11), Dino fez uma referência ao atentado sofrido pelo comentarista norte-americano Charlie Kirk, ligado ao movimento conservador MAGA (Make America Great Again), do presidente Donald Trump.

> “Ontem, infelizmente, houve um grave crime político: um jovem, que ocupa uma posição política aparentemente ao lado do atual presidente dos EUA, mas isso pouco importa, levou um tiro. (…) Às vezes, a paz se obtém pelo funcionamento adequado das instâncias repressivas do Estado”, afirmou Dino.

A fala foi traduzida e chegou ao Departamento de Estado americano, onde, segundo apuração da jornalista Débora Bergamasco (CNN), a reação foi imediata e dura. Uma autoridade resumiu o sentimento com apenas duas palavras: “he’s crazy” (“ele é louco”).

A repercussão negativa não é pouca coisa. Kirk é considerado um dos principais articuladores da base jovem de Donald Trump, e sua influência política é notória. A declaração de Dino, portanto, atingiu em cheio um ponto sensível da política norte-americana.

➡️ Para muitos analistas, o episódio pode abrir espaço até para retaliações diplomáticas ou sanções pessoais contra Flávio Dino, aumentando a tensão entre Brasil e EUA.

👉 O mais curioso: Dino queria criticar a ideia de anistia concedida a mais de 1.500 invasores do Capitólio em 2021, mas acabou colocando o Brasil no radar da política internacional por uma fala vista como imprudente e desrespeitosa.

📢 E você, acha que Flávio Dino passou do limite ou apenas disse uma verdade incômoda?
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7 de Setembro vira palco de guerra política: atos pró e contra Bolsonaro marcam o feriado em todo o Brasil

Dia da Independência foi marcado por manifestações, tendo como mote a defesa da soberania do lado governista e a defesa da anistia do lado bolsonarista

Dia da Independência foi marcado por manifestações, tendo como mote a defesa da soberania do lado governista e a defesa da anistia do lado bolsonarista

O Dia da Independência de 2025, celebrado neste domingo (7), não foi apenas uma data cívica. Ruas e praças em várias cidades do país se transformaram em palcos de disputas ideológicas entre apoiadores e críticos do ex-presidente Jair Bolsonaro, em um cenário que reflete a polarização extrema que o Brasil vive.

Em Brasília, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva participou do desfile cívico-militar na Esplanada dos Ministérios. O evento, com o tema “Brasil Soberano”, teve forte conotação política em meio à crise diplomática com os Estados Unidos, após Donald Trump impor tarifas comerciais contra produtos brasileiros. A solenidade serviu como vitrine para o governo reforçar o discurso de soberania nacional.

Mas o foco das atenções se dividiu entre os protestos organizados pela esquerda e os atos convocados pela direita bolsonarista. Nas ruas, o que se viu foram duas narrativas opostas, que sintetizam a tensão da semana: de um lado, gritos contra a anistia dos envolvidos no 8 de Janeiro e críticas a Bolsonaro; de outro, um movimento massivo pedindo justamente anistia para o ex-presidente e seus apoiadores.

Em São Paulo, milhares de pessoas se reuniram na Praça da República em ato organizado por frentes como o Povo Sem Medo, Brasil Popular, MST, MTST e centrais sindicais. Os manifestantes levantaram bandeiras que iam além da questão bolsonarista, como a isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil, a taxação dos super-ricos e o fim da jornada de trabalho 6×1. Segundo levantamento com drones e inteligência artificial feito pelo Monitor do Debate Político do Cebrap e pela ONG More in Common, o ato reuniu 8,8 mil pessoas em seu pico, às 11h11.

Já a direita mostrou força à tarde, na Avenida Paulista, com o protesto “Reaja Brasil”, convocado pelo pastor Silas Malafaia. O foco central foi a anistia de Bolsonaro e dos condenados pelos atos golpistas do 8 de Janeiro, além da defesa do direito do ex-presidente disputar as eleições de 2026 — mesmo após sua inelegibilidade decretada pelo TSE em 2023. O ato reuniu 42,2 mil pessoas, segundo a mesma metodologia.

No Rio de Janeiro, o clima foi semelhante. Na orla de Copacabana, 42,7 mil pessoas foram às ruas pela manhã, reforçando o tom de apoio a Bolsonaro e protestando contra o STF. Com bandeiras do Brasil, cartazes e gritos de “anistia já”, os bolsonaristas deram mostras de que, mesmo com o líder em prisão domiciliar, continuam mobilizados e dispostos a pressionar as instituições.

Esses atos acontecem na véspera de um julgamento decisivo no STF, que deve concluir nesta semana o processo contra Bolsonaro e outros sete réus por tentativa de golpe e abolição do Estado Democrático de Direito. A expectativa é de que as ruas sigam funcionando como termômetro da temperatura política do país, em um momento de tensão máxima.

A leitura dos protestos é clara: o 7 de Setembro de 2025 não foi um dia de unidade nacional, mas de divisões escancaradas. Enquanto governistas tentaram reforçar a narrativa de soberania e estabilidade, a oposição bolsonarista mostrou resiliência e números expressivos, em um movimento que promete repercutir nos próximos embates políticos.

Ministros do STF boicotam desfile de 7 de Setembro e ausência vira recado político em meio a Bolsonaro e Trump

Palanque montado com autoridades: ausência de ministros do STF

Palanque montado com autoridades: ausência de ministros do STF

O desfile de 7 de Setembro de 2025, realizado na Esplanada dos Ministérios, ganhou um simbolismo além da celebração da Independência. Nenhum ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) compareceu ao evento, apesar de terem recebido convites oficiais do Palácio do Planalto. A decisão coletiva foi interpretada como um gesto político em meio às tensões institucionais envolvendo Jair Bolsonaro, Donald Trump e o próprio Judiciário.

A ausência chama ainda mais atenção porque ocorre no momento em que a Primeira Turma do STF julga Bolsonaro por tentativa de golpe de Estado. O ex-presidente cumpre prisão domiciliar desde o início de agosto, e seu futuro político depende diretamente da Corte. Ao não comparecer, os magistrados sinalizaram que preferem manter distância de um ambiente onde recados políticos estavam explícitos, inclusive voltados a Bolsonaro e ao ex-presidente norte-americano Donald Trump.

Nos bastidores, governistas interpretaram a atitude como calculada. A presença de ministros poderia transformar o desfile em palco de constrangimentos ou novas provocações entre os Poderes. A ausência, por outro lado, reforça a imagem de independência do Supremo em um momento em que a relação com o bolsonarismo se tornou uma das mais delicadas da história recente.

Enquanto os ministros do STF mantiveram discrição, o Planalto buscou reforçar a solenidade com a presença de ministros de Estado, autoridades militares e representantes do Legislativo. O presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), marcou presença, reforçando a imagem de alinhamento entre governo e Congresso.

Historicamente, magistrados do Supremo costumam prestigiar o desfile da Independência, ainda que de forma esporádica. Em 2024, por exemplo, Alexandre de Moraes, Luís Roberto Barroso e Edson Fachin estiveram presentes. A ausência unânime deste ano, portanto, rompeu uma tradição e deixou claro o desconforto institucional.

Fontes ligadas ao STF afirmam que a decisão foi tomada em conjunto, após avaliação do risco político que a presença poderia gerar. A assessoria da Corte foi questionada, mas não respondeu até a publicação desta matéria. No sábado, já havia a confirmação de que Luís Roberto Barroso e Edson Fachin não estariam em Brasília, reforçando o cenário de esvaziamento.

O desfile em 2025 também teve forte tom político. Além das tradicionais apresentações militares, foram exibidos símbolos e mensagens que remetiam ao patriotismo exaltado por apoiadores de Bolsonaro e Trump. Para analistas, a festa cívica transformou-se em palco de mensagens veladas sobre soberania, poder e identidade nacional.

No fim, a ausência do STF se destacou mais do que os discursos. A decisão coletiva foi vista como um gesto de autopreservação e de resistência em um cenário marcado por polarização extrema. O episódio evidencia que, em 2025, até mesmo um ato cívico como o 7 de Setembro virou parte do tabuleiro político.

Boatos sobre morte de Donald Trump expõem o poder das fake news em escala global

Desde a madrugada deste sábado (30), circula nas redes sociais um dos boatos mais perigosos dos últimos tempos: a suposta morte do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. A informação, como já foi confirmado por imagens e comunicados oficiais, é falsa. Mas o que impressiona não é apenas a mentira — é a velocidade com que ela ganhou o mundo.

Publicações no X (antigo Twitter) e em grupos de mensagens diziam que Trump teria morrido. O “argumento” dos boatos se sustentava em três pontos frágeis: a ausência de compromissos oficiais em sua agenda, o silêncio do presidente desde terça-feira e uma foto que mostrava um hematoma em sua mão. Bastou isso para alimentar teorias e viralizar globalmente.

Para apimentar ainda mais, a bandeira dos Estados Unidos foi hasteada a meio-mastro na Casa Branca. Rapidamente, usuários afirmaram que se tratava de sinal de luto presidencial. Nada mais enganoso: o ato foi uma determinação de Trump após o ataque em uma igreja em Minneapolis, que matou duas crianças e feriu outras 17 pessoas.

No fim das contas, uma simples determinação oficial foi usada como combustível para a especulação. A foto mais compartilhada como “prova” foi desmentida na manhã de hoje pela Agência France-Presse (AFP), que registrou Trump deixando a Casa Branca ao lado da neta Kai, a caminho do campo de golfe. Ou seja, o presidente estava vivo, visível e ativo.

A explicação para o hematoma também veio do próprio time de comunicação: irritação na pele causada pelo uso de aspirina, medicamento comum em tratamentos cardiovasculares. Em julho, Trump foi diagnosticado com insuficiência venosa crônica, condição comum em idosos, que pode causar inchaço e manchas. Fato médico, não mistério.

Mas o episódio escancara um problema maior. Se até a morte de um presidente norte-americano pode ser inventada, compartilhada e defendida por milhares em questão de horas, o que isso diz sobre a nossa era digital? As fake news já não são apenas ruído: tornaram-se ferramenta de manipulação, capaz de influenciar mercados, gerar pânico e até tensionar relações internacionais.

O caso de Trump mostra como a desinformação se alimenta de contextos frágeis — uma agenda vazia, uma foto mal interpretada, um símbolo deslocado do seu verdadeiro sentido. E, a partir daí, constrói uma narrativa sedutora para quem já desconfia do sistema ou busca confirmar suas crenças.

Há também um componente político: Trump, aos 79 anos, enfrenta questionamentos sobre saúde e idade. Não é de hoje que rumores circulam sobre sua condição física, e cada detalhe vira combustível para ataques ou teorias conspiratórias. Mas transformar suposições em “notícia” é ultrapassar todos os limites.

É verdade: a morte de um presidente seria um terremoto político e econômico de escala mundial. Talvez seja por isso que essa fake news tenha ganhado tanta força — porque toca no nervo da instabilidade global. E é exatamente esse o perigo: quando a mentira se veste de plausibilidade, milhões acreditam antes mesmo de questionar.

Mais do que desmentir um boato, esse caso serve como alerta. A velocidade das redes sociais ultrapassou a capacidade de checagem. E, se não aprendermos a duvidar antes de compartilhar, corremos o risco de transformar qualquer especulação em “verdade instantânea” — com consequências imprevisíveis.

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