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Gabinete de Brandão nega encontro com Lula hoje; presidente viaja amanhã para a Indonésia e Malásia

 

Secretária chefe de gabinete do governo, Luzia Frazão, desmentiu informações sobre encontro entre Brandão e Lula, esclarecendo agenda do governador em São Luís.

Secretária chefe de gabinete do governo, Luzia Frazão, desmentiu informações sobre encontro entre Brandão e Lula, esclarecendo agenda do governador em São Luís.

Governo do Estado desmente encontro entre Brandão e Lula

A secretária chefe de gabinete do governo do Maranhão, Luzia Frazão, desmentiu informações divulgadas nesta segunda-feira (20), que indicavam um encontro entre o governador Carlos Brandão e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Segundo Luzia, o governador não terá reunião com Lula hoje, como noticiado, e esclareceu que a informação é incorreta.

“O governador tem agenda cheia hoje em São Luís. Às 15h, por exemplo, participa de um evento no ginásio Castelinho para entrega do cartão universitário. Depois, terá agendas internas no palácio”, explicou a secretária ao portal O Informante.

Lula viaja ao Sudeste Asiático

Enquanto isso, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva segue com sua agenda internacional e embarca nesta terça-feira (21) para uma missão oficial ao Sudeste Asiático. O presidente participará de compromissos em Jacarta, Indonésia, nos dias 23 e 24 de outubro, e em Kuala Lumpur, Malásia, entre 25 e 27 de outubro, onde se reunirá com o primeiro-ministro malaio, Anwar Ibrahim, e participará como convidado da 46ª Cúpula da Asean (Associação de Nações do Sudeste Asiático).

Além disso, Lula poderá se encontrar com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, durante sua visita à Malásia, embora o encontro ainda não tenha sido confirmado oficialmente. A possível reunião deve ocorrer no domingo (26) ou na segunda-feira (27), em Kuala Lumpur, à margem da cúpula.

Lançamento do Programa Reforma Casa Brasil

Nesta segunda-feira (20), Lula lançou o Programa Reforma Casa Brasil, que visa facilitar o acesso ao crédito para reformas e ampliações de moradias em todo o Brasil. A nova política habitacional, desenvolvida pelos ministérios das Cidades e da Fazenda, em parceria com a Caixa Econômica Federal, tem como objetivos assegurar o direito à moradia digna, promover inclusão social e urbana, e gerar emprego e renda na cadeia da construção civil.

 

Moraes autoriza Bolsonaro a realizar festa de 15 anos da filha sob vigilância

Alexandre de Moraes autorizou o ex-presidente Jair Bolsonaro a realizar festa de 15 anos da filha Laura neste sábado (18), sob vigilância da Polícia Penal.

Alexandre de Moraes autorizou o ex-presidente Jair Bolsonaro a realizar festa de 15 anos da filha Laura neste sábado (18), sob vigilância da Polícia Penal.

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), autorizou nesta sexta-feira (17) o ex-presidente Jair Bolsonaro a realizar uma comemoração pelos 15 anos da filha, Laura Bolsonaro, em sua residência em Brasília, onde cumpre prisão domiciliar desde 4 de agosto.

De acordo com a decisão, o evento poderá ocorrer neste sábado (18), das 9h às 18h, com monitoramento integral da Polícia Penal Federal, responsável pela vigilância do imóvel.

A autorização determina que todos os veículos e convidados sejam revistados e que apenas pessoas previamente cadastradas possam entrar. Entre os convidados confirmados estão amigos de Laura, familiares e a senadora Damares Alves (Republicanos-DF), aliada próxima da família Bolsonaro.

Festa autorizada sob vigilância e regras rígidas

A medida, segundo Moraes, respeita o direito de convivência familiar, mas mantém fiscalização constante para impedir qualquer violação das condições da prisão domiciliar.

“O acompanhamento deverá ser feito em tempo integral por agentes da Polícia Penal Federal, sem uso de equipamentos de comunicação externos e sem presença de pessoas não autorizadas”, diz o despacho.

A autorização reforça a política do STF de equilibrar garantias individuais e cumprimento rigoroso das medidas cautelares impostas a réus de alta relevância política.

Por que Bolsonaro está em prisão domiciliar

A prisão domiciliar de Jair Bolsonaro foi imposta no âmbito do inquérito que investiga o ex-presidente e o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) por suposta tentativa de influenciar o governo do então presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, em ações de retaliação contra o governo brasileiro e ministros do STF.

O caso, conduzido por Alexandre de Moraes, integra um conjunto de investigações sobre a trama golpista e os ataques às instituições democráticas.

Em setembro de 2025, a Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal condenou Jair Bolsonaro a 27 anos e três meses de prisão por tentativa de golpe de Estado, abolição violenta do Estado Democrático de Direito, formação de organização criminosa e incitação pública à desobediência militar.

Símbolo de tensão institucional

A decisão de Moraes é vista como um gesto controlado e simbólico. O ministro permite que Bolsonaro participe de um momento íntimo e familiar, mas sob vigilância total, reafirmando que nenhum benefício pessoal anula o cumprimento da pena.

Para analistas, a decisão também busca neutralizar críticas de que o Supremo estaria sendo excessivamente rigoroso, sem abrir brechas para novas alegações de perseguição política.

“Moraes demonstra que o STF aplica a lei com equilíbrio — reconhecendo direitos humanos básicos, mas sem relaxar o rigor das medidas impostas”, avalia um jurista ouvido pelo blog.

O impacto político da decisão

A autorização para a festa pode ser explorada por aliados do ex-presidente como um gesto de humanidade e por adversários como um possível privilégio.
Na prática, o STF sinaliza que atua dentro da legalidade, sem ceder à pressão política e mantendo o controle absoluto da situação.

A imagem de Bolsonaro recebendo familiares e amigos sob vigilância reforça um paradoxo: o homem que chegou ao topo do poder, agora vive monitorado pela Justiça que tentou confrontar.

Por que essa decisão importa

  • Institucionalmente, reafirma o poder do STF de fiscalizar medidas cautelares com equilíbrio e sem arbitrariedade.
  • Politicamente, mostra que mesmo figuras de grande influência continuam sujeitas ao cumprimento da lei.
  • Narrativamente, a festa de Laura se transforma em um retrato simbólico do novo papel de Bolsonaro — pai presente, mas sob custódia do Estado.

A autorização da festa de 15 anos de Laura Bolsonaro não é apenas um gesto familiar. É um episódio que sintetiza a nova realidade do ex-presidente — cercado por vigilância, isolado politicamente e condenado judicialmente, mas ainda símbolo de uma base social que tenta manter viva sua narrativa de injustiça.

O despacho de Moraes, ao mesmo tempo humanizado e firme, marca um novo capítulo da relação entre o STF e Bolsonaro, onde a Justiça observa cada passo — até mesmo os que se dão em meio a balões, música e bolo de aniversário.

Lula revela conversa “extraordinária” com Donald Trump e entrega quase 3 mil moradias no Maranhão

Lula entrega 2.837 moradias em Imperatriz e fala sobre relação com Donald Trump e o futuro político do Brasil.

Lula entrega 2.837 moradias em Imperatriz e fala sobre relação com Donald Trump e o futuro político do Brasil.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) falou pela primeira vez sobre sua conversa com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. Segundo ele, o diálogo foi “extraordinariamente bom”, com tom amigável e produtivo, abordando temas econômicos e comerciais entre os dois países.

“Foi uma conversa franca. Mostrei para ele que os Estados Unidos têm superávit em relação ao Brasil e que o melhor jeito de começar era falando sobre zerar as taxações”, afirmou Lula.

De acordo com o presidente, o comércio bilateral foi o ponto central da conversa. Lula também disse ter convidado Trump a conhecer o Brasil pessoalmente, alegando que “precisa ouvir as verdades diretamente e sem intermediários”.

“Eu disse a ele que não sei o que contaram sobre o Brasil, mas que ele precisa saber da verdade. Temos que conversar olho no olho”, completou.

Lula defende parceria entre Brasil e EUA

Durante a entrevista, Lula afirmou que Brasil e Estados Unidos devem ser exemplo para o mundo, por representarem “as duas maiores democracias ocidentais”. O presidente ainda se disse surpreso com a cordialidade de Trump, revelando que ambos chegaram a trocar contatos pessoais.

Fufuca reafirma apoio a Lula e desafia pressão do PP

Ministro André Fufuca reafirma apoio a Lula e diz que seguirá ajudando o presidente mesmo sob pressão do PP para deixar o cargo.

Ministro André Fufuca reafirma apoio a Lula e diz que seguirá ajudando o presidente mesmo sob pressão do PP para deixar o cargo.

Mesmo sob pressão do Partido Progressistas (PP) para deixar o Ministério dos Esportes, o ministro André Fufuca (PP-MA) declarou nesta segunda-feira (6) que vai “ajudar Lula a ser presidente do Brasil em 2026”.

Durante discurso, o maranhense disse que seu compromisso com Lula vai além do cargo:

“Em 2022, cometi um erro. Mas agora, em 2026, pode ser que o meu corpo esteja amarrado, mas a minha alma, o meu coração e a minha força de vontade estarão livres para ajudar Lula a ser presidente do Brasil”, afirmou.

O PP e o União Brasil determinaram a saída de todos os filiados que ocupam cargos no governo. A medida afeta diretamente Fufuca e Celso Sabino, ministro do Turismo.
Sabino, por sua vez, enfrenta processo de expulsão partidária no União Brasil, caso não deixe o cargo até terça-feira (7).

Lula entrega 2.837 moradias do Minha Casa Minha Vida em Imperatriz (MA)

Ainda durante a visita ao Maranhão, Lula participou da entrega de 2.837 unidades habitacionais do programa Minha Casa, Minha Vida, no Residencial Canto da Serra, em Imperatriz.

O investimento federal foi de R$ 358,6 milhões, beneficiando mais de 11 mil pessoas.
Entre os contemplados, estão 1.619 famílias inscritas no Bolsa Família e no BPC, todas incluídas na Faixa 1 do programa, que garante moradia totalmente gratuita.

Desde a retomada do programa em 2023, o governo federal isentou os beneficiários do pagamento de parcelas, medida que permanece válida mesmo se deixarem de receber os benefícios sociais.

Os recursos do empreendimento vieram do Fundo de Arrendamento Residencial (FAR) e do Fundo de Desenvolvimento Social (FDS).

💰 Faixas de renda do Minha Casa, Minha Vida:

  • Faixa 1: renda familiar até R$ 2.850 – subsídio total;
  • Faixa 2: renda entre R$ 2.850,01 e R$ 4.700;
  • Faixa 3: renda entre R$ 4.700,01 e R$ 8.600.

Flávio Dino causa crise com os EUA: “Ele é louco”, diz autoridade americana após fala no STF

"Declaração de Flávio Dino no STF provoca reação negativa nos EUA"

“Declaração de Flávio Dino no STF provoca reação negativa nos EUA”

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Flávio Dino, voltou a se envolver em uma polêmica internacional após um comentário feito durante o julgamento do chamado **plano de golpe de Estado**, que condenou o ex-presidente Jair Bolsonaro e outros sete réus.

Na sessão da última quinta-feira (11), Dino fez uma referência ao atentado sofrido pelo comentarista norte-americano Charlie Kirk, ligado ao movimento conservador MAGA (Make America Great Again), do presidente Donald Trump.

> “Ontem, infelizmente, houve um grave crime político: um jovem, que ocupa uma posição política aparentemente ao lado do atual presidente dos EUA, mas isso pouco importa, levou um tiro. (…) Às vezes, a paz se obtém pelo funcionamento adequado das instâncias repressivas do Estado”, afirmou Dino.

A fala foi traduzida e chegou ao Departamento de Estado americano, onde, segundo apuração da jornalista Débora Bergamasco (CNN), a reação foi imediata e dura. Uma autoridade resumiu o sentimento com apenas duas palavras: “he’s crazy” (“ele é louco”).

A repercussão negativa não é pouca coisa. Kirk é considerado um dos principais articuladores da base jovem de Donald Trump, e sua influência política é notória. A declaração de Dino, portanto, atingiu em cheio um ponto sensível da política norte-americana.

➡️ Para muitos analistas, o episódio pode abrir espaço até para retaliações diplomáticas ou sanções pessoais contra Flávio Dino, aumentando a tensão entre Brasil e EUA.

👉 O mais curioso: Dino queria criticar a ideia de anistia concedida a mais de 1.500 invasores do Capitólio em 2021, mas acabou colocando o Brasil no radar da política internacional por uma fala vista como imprudente e desrespeitosa.

📢 E você, acha que Flávio Dino passou do limite ou apenas disse uma verdade incômoda?
💬 Deixe sua opinião nos comentários e acompanhe o Blog Olavo Sampaio para mais análises sem filtro.

7 de Setembro vira palco de guerra política: atos pró e contra Bolsonaro marcam o feriado em todo o Brasil

Dia da Independência foi marcado por manifestações, tendo como mote a defesa da soberania do lado governista e a defesa da anistia do lado bolsonarista

Dia da Independência foi marcado por manifestações, tendo como mote a defesa da soberania do lado governista e a defesa da anistia do lado bolsonarista

O Dia da Independência de 2025, celebrado neste domingo (7), não foi apenas uma data cívica. Ruas e praças em várias cidades do país se transformaram em palcos de disputas ideológicas entre apoiadores e críticos do ex-presidente Jair Bolsonaro, em um cenário que reflete a polarização extrema que o Brasil vive.

Em Brasília, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva participou do desfile cívico-militar na Esplanada dos Ministérios. O evento, com o tema “Brasil Soberano”, teve forte conotação política em meio à crise diplomática com os Estados Unidos, após Donald Trump impor tarifas comerciais contra produtos brasileiros. A solenidade serviu como vitrine para o governo reforçar o discurso de soberania nacional.

Mas o foco das atenções se dividiu entre os protestos organizados pela esquerda e os atos convocados pela direita bolsonarista. Nas ruas, o que se viu foram duas narrativas opostas, que sintetizam a tensão da semana: de um lado, gritos contra a anistia dos envolvidos no 8 de Janeiro e críticas a Bolsonaro; de outro, um movimento massivo pedindo justamente anistia para o ex-presidente e seus apoiadores.

Em São Paulo, milhares de pessoas se reuniram na Praça da República em ato organizado por frentes como o Povo Sem Medo, Brasil Popular, MST, MTST e centrais sindicais. Os manifestantes levantaram bandeiras que iam além da questão bolsonarista, como a isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil, a taxação dos super-ricos e o fim da jornada de trabalho 6×1. Segundo levantamento com drones e inteligência artificial feito pelo Monitor do Debate Político do Cebrap e pela ONG More in Common, o ato reuniu 8,8 mil pessoas em seu pico, às 11h11.

Já a direita mostrou força à tarde, na Avenida Paulista, com o protesto “Reaja Brasil”, convocado pelo pastor Silas Malafaia. O foco central foi a anistia de Bolsonaro e dos condenados pelos atos golpistas do 8 de Janeiro, além da defesa do direito do ex-presidente disputar as eleições de 2026 — mesmo após sua inelegibilidade decretada pelo TSE em 2023. O ato reuniu 42,2 mil pessoas, segundo a mesma metodologia.

No Rio de Janeiro, o clima foi semelhante. Na orla de Copacabana, 42,7 mil pessoas foram às ruas pela manhã, reforçando o tom de apoio a Bolsonaro e protestando contra o STF. Com bandeiras do Brasil, cartazes e gritos de “anistia já”, os bolsonaristas deram mostras de que, mesmo com o líder em prisão domiciliar, continuam mobilizados e dispostos a pressionar as instituições.

Esses atos acontecem na véspera de um julgamento decisivo no STF, que deve concluir nesta semana o processo contra Bolsonaro e outros sete réus por tentativa de golpe e abolição do Estado Democrático de Direito. A expectativa é de que as ruas sigam funcionando como termômetro da temperatura política do país, em um momento de tensão máxima.

A leitura dos protestos é clara: o 7 de Setembro de 2025 não foi um dia de unidade nacional, mas de divisões escancaradas. Enquanto governistas tentaram reforçar a narrativa de soberania e estabilidade, a oposição bolsonarista mostrou resiliência e números expressivos, em um movimento que promete repercutir nos próximos embates políticos.

Ministros do STF boicotam desfile de 7 de Setembro e ausência vira recado político em meio a Bolsonaro e Trump

Palanque montado com autoridades: ausência de ministros do STF

Palanque montado com autoridades: ausência de ministros do STF

O desfile de 7 de Setembro de 2025, realizado na Esplanada dos Ministérios, ganhou um simbolismo além da celebração da Independência. Nenhum ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) compareceu ao evento, apesar de terem recebido convites oficiais do Palácio do Planalto. A decisão coletiva foi interpretada como um gesto político em meio às tensões institucionais envolvendo Jair Bolsonaro, Donald Trump e o próprio Judiciário.

A ausência chama ainda mais atenção porque ocorre no momento em que a Primeira Turma do STF julga Bolsonaro por tentativa de golpe de Estado. O ex-presidente cumpre prisão domiciliar desde o início de agosto, e seu futuro político depende diretamente da Corte. Ao não comparecer, os magistrados sinalizaram que preferem manter distância de um ambiente onde recados políticos estavam explícitos, inclusive voltados a Bolsonaro e ao ex-presidente norte-americano Donald Trump.

Nos bastidores, governistas interpretaram a atitude como calculada. A presença de ministros poderia transformar o desfile em palco de constrangimentos ou novas provocações entre os Poderes. A ausência, por outro lado, reforça a imagem de independência do Supremo em um momento em que a relação com o bolsonarismo se tornou uma das mais delicadas da história recente.

Enquanto os ministros do STF mantiveram discrição, o Planalto buscou reforçar a solenidade com a presença de ministros de Estado, autoridades militares e representantes do Legislativo. O presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), marcou presença, reforçando a imagem de alinhamento entre governo e Congresso.

Historicamente, magistrados do Supremo costumam prestigiar o desfile da Independência, ainda que de forma esporádica. Em 2024, por exemplo, Alexandre de Moraes, Luís Roberto Barroso e Edson Fachin estiveram presentes. A ausência unânime deste ano, portanto, rompeu uma tradição e deixou claro o desconforto institucional.

Fontes ligadas ao STF afirmam que a decisão foi tomada em conjunto, após avaliação do risco político que a presença poderia gerar. A assessoria da Corte foi questionada, mas não respondeu até a publicação desta matéria. No sábado, já havia a confirmação de que Luís Roberto Barroso e Edson Fachin não estariam em Brasília, reforçando o cenário de esvaziamento.

O desfile em 2025 também teve forte tom político. Além das tradicionais apresentações militares, foram exibidos símbolos e mensagens que remetiam ao patriotismo exaltado por apoiadores de Bolsonaro e Trump. Para analistas, a festa cívica transformou-se em palco de mensagens veladas sobre soberania, poder e identidade nacional.

No fim, a ausência do STF se destacou mais do que os discursos. A decisão coletiva foi vista como um gesto de autopreservação e de resistência em um cenário marcado por polarização extrema. O episódio evidencia que, em 2025, até mesmo um ato cívico como o 7 de Setembro virou parte do tabuleiro político.

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