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Comércio varejista maranhense atinge o maior patamar em 23 meses

O volume de vendas do comércio varejista restrito maranhense cresceu 1,1% na passagem de setembro para outubro, representando a terceira alta consecutiva, conforme mostra a Pesquisa Mensal de Comércio – IBGE. Esse dado é apontado pela Nota de Comércio Varejista, referente a outubro de 2022, lançada nesta sexta-feira (23) pelo Instituto Maranhense de Estudos Socioeconômicos Cartográficos (Imesc), autarquia vinculada à Secretaria de Estado do Planejamento e Orçamento (Seplan).

Com o resultado de outubro, o volume de vendas do comércio varejista restrito atingiu o maior patamar desde novembro de 2020. Em relação ao acumulado de 2022, registrou-se expansão de 2,1%. Referente ao comércio varejista ampliado estadual, que inclui as atividades de veículos e materiais de construção, houve um aumento de 1,2% no volume de vendas em outubro comparativamente com setembro.

“O desempenho recente do varejo estadual está relacionado à melhora do cenário econômico, onde temos a desaceleração da inflação, a melhora do mercado de trabalho e a intensificação das políticas de transferência de renda. Houve também a influência de datas e eventos como o Dia das Crianças, que costuma levar milhares de consumidores às compras”, destacou a presidenta do Imesc, Talita Nascimento.

Preço da gasolina nos postos volta a subir após 15 semanas

O preço da gasolina nos postos de combustível do país teve alta de 1,47% segundo a pesquisa semanal realizada pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). A última edição do levantamento, divulgada hoje (17), indicou que o consumidor brasileiro pagou em média R$ 4,86 por litro na semana de 9 a 15 de outubro.

O aumento foi registrado após 15 semanas de quedas sucessivas, e ocorre após nova alta da gasolina na Refinaria de Maritape, a maior do país sob controle do setor privado. A Acelen, empresa responsável pela sua operação, anunciou no sábado (15) um reajuste de 2%. Ela já havia corrigido os valores 7 dias antes em 9,7%.

Os anúncios da Acelen seguem a tendência das variações no mercado internacional. A cotação do barril de petróleo tipo brent, que registrou uma forte queda em setembro, chegando a custar US$ 82, voltou a subir acima dos US$ 90 neste mês. A alta foi influenciada pela decisão da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) de efetuar um profundo corte na produção.

A Petrobras, no entanto, não anuncia mudanças nos preços praticados em suas refinarias há mais de 1 mês. A última alteração foi uma redução de 7% anunciada no início de setembro.

Desde 2016, a Petrobras adota a Política de Preços de Paridade de Importação (PPI), que vincula os preços praticados no país aos que são praticados no mercado internacional. A referência é o barril de petróleo tipo brent, cotado em dólar.

Com base no PPI, os combustíveis sofreram forte alta no primeiro semestre do ano, o que gerou manifestações de insatisfação do presidente da República, Jair Bolsonaro. Em maio, ele trocou o comando da estatal pela quarta vez durante seu mandato, nomeando Caio Mário Paes de Andrade. Bolsonaro também editou uma medida provisória, posteriormente aprovada no Congresso, desonerando tributos e contribuindo para a queda nos preços dos combustíveis.

Não houve, no entanto, nenhum anúncio de mudança no PPI. Nas redes sociais, parlamentares de oposição alertam que o governo vem pressionando a direção da Petrobras para segurar os preços em meio ao processo eleitoral. O segundo turno acontecerá no dia 30 de outubro. Em resposta, Bolsonaro tem feito publicações sustentando que a desoneração possibilitou a manutenção dos preços no patamar atual e permitiu consequentemente o barateamento dos alimentos.

Segundo cálculo da Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom), o valor médio da gasolina nas refinarias do país está defasado em R$ 0,30 por litro, ou 8%. A entidade monitora quase diariamente as variações levando em conta o PPI.

Diesel e gás

Os postos brasileiros também subiram os preços do etanol hidratado. É o segundo aumento consecutivo. O litro tem sido comercializado em média a R$ 3,46. O valor é 2,08% superior ao registrado no levantamento anterior.

A pesquisa semanal da ANP aponta ainda uma alta de 0,33% no preço do gás de cozinha. O botijão de 13 quilos tem sido vendido em média a R$ 110,99. Já o diesel se manteve estável, sendo comercializado a R$ 6,51 na semana passada, R$ 0,01 abaixo do último levantamento.

Porto do Itaqui já movimentou 25,9 milhões de toneladas no ano

Depois de bater a marca histórica de movimentação mensal em agosto deste ano, o Porto do Itaqui manteve, em setembro, o patamar de volume de cargas na marca de mais de 3,5 milhões de toneladas movimentadas. O volume do último mês representa um aumento de 27% em relação a setembro do ano passado e de 19,8% sobre o planejado para o período.

“Esse resultado demonstra a consistência das nossas operações, mantendo o volume do recorde de agosto, e sinaliza que vamos chegar ao final de 2022 acima do volume movimentado no ano passado. São números que asseguram aos produtores do Maranhão e do centro norte do país a nossa capacidade para o escoamento dessa produção”, afirma o presidente do Porto do Itaqui, Ted Lago.

De janeiro a setembro passaram pelo porto público do Maranhão 25,9 milhões de toneladas de cargas, 6% acima do volume movimentado no mesmo período de 2021. O destaque vai para os granéis sólidos, soja e milho, com alta de 16%, e carga geral, que cresceu 9%. A carga de milho teve a sua melhor performance do ano, com 1,3 milhão de toneladas movimentadas, e a soja – mesmo em fim de escoamento da safra – chegou a quase 700 mil toneladas embarcadas.

No acumulado do ano, no entanto, a soja segue na dianteira como a principal carga movimentada no Itaqui, com 10,8 milhões de toneladas e aumento de 15% sobre o mesmo período de 2021. O milho cresceu 81%, com volume de 3,4 milhões de toneladas até setembro, e as cargas de fertilizantes totalizam 2,2 milhões de toneladas neste ano.

Os números de setembro confirmam a estimativa da Empresa Maranhense de Administração Portuária (EMAP), gestora do Porto do Itaqui, de fechar 2022 com movimentação acima dos 31 milhões de toneladas de cargas e chegar aos 15 milhões de toneladas de grãos (soja, milho e farelo de soja) até o final deste ano.

Roupa é o item preferido para presentear os pais, diz pesquisa da Fecomercio

Pesquisa de Intenção de Compras para o Dia dos Pais em São Luís mostra que em 2022 a data deve ser comemorada com direito a presentes tradicionalmente conhecidos por agradar aos diversos gostos. Na lista de preferências dos consumidores, os itens de vestuário e acessórios aparecem como a principal escolha para presentear, apontada por 46,1% do público entrevistado.

Esta opção tem sido a preferência número 1 para presentear os pais ludovicenses desde 2011, quando a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Maranhão (Fecomércio-MA) realizou a primeira pesquisa para a data comemorativa. Em comparação ao último levantamento apurado em 2018, as roupas e acessórios lideram as intenções de compras com uma alta de +60,6%, uma vez que naquele ano, esta era a primeira opção para 28,7% dos consumidores.

Outros dois itens de uso pessoal fecham o tripé de artigos queridinhos para agradar no Dia dos Pais. Os calçados aparecem na segunda colocação com 14,5% das intenções de compra, o que representa uma redução de -41,1% em relação a 2018. Os itens de perfumaria e cosméticos fecham a lista dos três principais produtos, com a fatia de 11,1% da preferência. Este percentual mostra uma queda de -52,9% no comparativo com a pesquisa anterior, incentivada pela maior concentração de consumidores que, neste momento, devem comprar peças de vestuário mais fortemente.

“A decisão pela compra concentrada nos artigos de vestuário reflete a avaliação dos consumidores sobre a sua capacidade de renda atual, deslocando a prioridade da escolha para itens essenciais no dia a dia, como as roupas e calçados” avalia o presidente da Fecomércio-MA, Maurício Feijó.

Relógios digitais

Na lista de intenções de compras para o Dia dos Pais este ano, os relógios aparecem mais bem-posicionados no ranking de presentes, agradando ao gosto de 9,6% dos consumidores. No 4º lugar entre as escolhas, de 2018 para cá, a alta na preferência para o segmento foi de +159,5%. A atenção do público para estes produtos tem ocorrido com maior frequência nas últimas pesquisas em datas comemorativas realizadas pela Fecomércio, a exemplo do Dia das Mães e Dia dos Namorados.

Este destaque é decorrente das melhorias tecnológicas significativas pelas quais os relógios têm passado nos últimos anos. Os smartwatches (relógios inteligentes), chamam cada vez mais a atenção dos consumidores pelos benefícios ofertados, já que estes produtos agregam valor pela interatividade, personalização e uso de aplicativos conforme as necessidades dos usuários.

“A tendência é que este produto ganhe cada vez mais espaço no gosto do consumidor e esteja mais disponível em lojas físicas e online, dada a atual procura. Entretanto, é necessário observar que este é um produto importado e pode sofrer os impactos da alta do câmbio, encarecendo a sua compra em um cenário como este”, ressalta Feijó.

Formas de pagamento

O cartão de crédito foi apontado por 85,8% dos consumidores para a compra do presente dos pais. Isso mostra que, apesar do cenário de desestímulo ao uso do crédito, o apelo emocional da data leva os consumidores ludovicenses a recorrerem ao endividamento para não deixar de presentear neste dia.

O estrangulamento da renda das famílias neste momento de alta da inflação contribuiu para que os consumidores, em sua grande maioria, tivessem que optar por esta forma de pagamento, diferente do que ocorreu em 2018. Na última pesquisa, o cartão de crédito era a 3ª opção e atendia a fatia de 25,5%, ou seja, uma alta de +29,7% em 2022.

O PIX, por sua vez, ganhou destaque dentre as formas de pagamento, sendo a segunda principal escolha, apontada por 21,1% dos entrevistados. Esta modalidade tem aumentado rapidamente desde sua criação, superando o uso de pagamentos à vista com dinheiro (19,9%) e à vista com cartão de débito (2,8%). Por ser uma transação mais segura e ágil, os consumidores têm preferido esta opção, assim como alguns lojistas que veem seu custo com recebíveis reduzirem com a utilização do PIX.

Perfil do consumidor

Entre os interessados em presentear no Dia dos Pais, o gênero feminino leva vantagem em relação ao masculino. Dentre as mulheres entrevistadas, 80,3% afirmam que devem comprar pelo menos um presente. Já no recorte entre os homens, 72,2% pretendem ir às compras nesta data comemorativa.

O público com idade a partir de 36 anos é o responsável pela maior fatia entre aqueles que irão agradar no Dia dos Pais atendendo por 85,6% dos entrevistados com esta idade ou mais. Dentre os consumidores com faixa etária entre 21 e 35 anos, 79,1% têm a intenção de comprar pelo menos um item.

No recorte por faixa de renda, aqueles com rendimento familiar entre 3 e 6 salários-mínimos são os que mais devem presentear, com 81,1% deste público afirmando ir às compras.

Nota

A Pesquisa de Intenção de Compras do Dia dos Pais foi realizada entre 4 e 6 de julho de 2022, no município de São Luís, com 700 questionários aplicados em diversos pontos de fluxo de pessoas. Os entrevistados têm idade acima de 18 anos, de modo que o tamanho da amostra foi espelhado com base na população adulta de São Luís estimada pelo último Censo Demográfico, que é de cerca de 70,6%. O intervalo de confiança da pesquisa é de 95%, com desvio-padrão de 3,7% para mais ou menos.

Rendimento dos brasileiros é o menor desde 2012, aponta IBGE

No segundo ano de pandemia, em 2021, o rendimento médio dos brasileiros caiu para o menor patamar registrado desde 2012. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o rendimento médio mensal real domiciliar per capita em 2021 foi de R$ 1.353. Em 2012, primeiro ano da série histórica da pesquisa, esse rendimento era o equivalente a R$ 1.417. Em 2020, no primeiro ano de pandemia, era de R$ 1.454.

Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua Rendimento de todas as fontes 2021, divulgados hoje (10). Esses valores referem-se a uma média de quanto recebe cada um dos brasileiros, por mês. Os valores de anos anteriores são atualizados pela inflação do período para que possam ser comparados. Esses rendimentos tratam-se de médias, o que significa que há grupos que ganham mais, grupos que ganham menos e ainda aqueles que não possuem rendimento.

A pesquisa mostra que, em média, os brasileiros estão recebendo menos e também que menos brasileiros possuem algum rendimento. O percentual de pessoas com rendimento na população do país caiu de 61% em 2020 para 59,8% em 2021, o mesmo percentual de 2012 e também o mais baixo da série histórica.

O IBGE considera no levantamento os rendimentos provenientes de trabalhos; de aposentadoria e pensão; de aluguel e arrendamento; de pensão alimentícia, doação e mesada de não morador; além de outros rendimentos.

Considerados apenas os brasileiros que possuem rendimento, a média mensal registrada em 2021 foi R$ 2.265, segundo o IBGE, a menor da série histórica. As menores médias desde 2012 entre as pessoas com rendimento também foram registradas em aposentadoria e pensão, com média de R$1.959 e em outros rendimentos (R$ 512). Da Agência Brasil.

TCU aprova privatização da Eletrobras

O plenário do Tribunal de Contas da União (TCU) aprovou nesta quarta-feira (18), por 7 votos a 1, o modelo de privatização da Eletrobras, estatal considerada a maior empresa energética da América Latina. Esta era a última etapa pendente para que o governo pudesse executar o processo de desestatização da companhia, o que pode ocorrer ainda em 2022.

Votaram a favor os ministros Aroldo Cedraz (relator), Benjamin Zymler, Bruno Dantas, Augusto Nardes, Jorge Oliveira, Antonio Anastasia e Walton Alencar Rodrigues. O ministro Vital do Rêgo, que era o revisor do processo, votou contra.

Aprovada pelo Congresso Nacional e sancionada pelo presidente da República em meados do ano passado, a privatização da Eletrobras aguardava uma análise do TCU para ser concluída. A Corte de contas já havia aprovado, em fevereiro deste ano, a modelagem financeira da desestatização e, agora, validou a forma como a empresa será repassada para controle acionário privado, nos moldes propostos pelo governo federal, por meio da venda de papéis.

A Eletrobras registra lucros líquidos anuais desde 2018 – em 2022, a empresa anunciou lucro líquido de R$ 2,7 bilhões no primeiro trimestre.

Em março de 2021, o governo federal informou a inclusão da Eletrobras no Programa Nacional de Desestatização, alegando que a medida possibilitará à empresa melhorar sua capacidade de investimento e contribuir para o desenvolvimento do setor energético brasileiro. A Eletrobras detém um terço da capacidade geradora de energia elétrica instalada no país. A companhia também possui quase a metade do total de linhas de transmissão. Da Agência Brasil.

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