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Flávio Dino na berlinda: O impacto político no Maranhão em 2026

Flávio Dino, ex-governador e atual ministro do Supremo Tribunal Federal, está no centro de uma investigação que promete abalar a política do Maranhão. As recentes denúncias e ações envolvendo sua postura política estão criando um clima de tensão entre dinistas e brandonistas, e o impacto disso nas eleições de 2026 não poderia ser mais significativo.

Em um momento crucial para o cenário político local, a disputa entre esses dois grupos já está influenciando as articulações para a sucessão no governo, mas o futuro de Dino também está em jogo. A investigação que está em andamento coloca Dino sob um holofote, com acusações de envolvimento em questões que podem colocar em risco a sua imagem, além de abalar a confiança dentro do próprio governo.

A obra do prolongamento da Avenida Litorânia, que gerou tanta expectativa, agora se vê questionada judicialmente, principalmente no que diz respeito ao impacto ambiental. Se por um lado isso poderia beneficiar o trânsito da região, por outro, está causando danos irreparáveis ao meio ambiente, o que coloca a execução da obra sob risco de paralisação, com a ameaça de ações judiciais e multas pesadas.

E agora, o que esperar para 2026? Com o Maranhão dividindo-se entre as forças de Dino e Brandão, o cenário político se aproxima de uma encruzilhada histórica, que pode mudar o rumo da política estadual.

🚨 Fique atento: o Maranhão está em ebulição, e as próximas semanas podem definir o futuro político do estado. Não deixe de acompanhar e entender todos os detalhes dessa crise política que promete ser o palco das próximas disputas eleitorais.

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Pesquisa revela liderança de Braide e crescimento de Orleans no Maranhão

Uma nova pesquisa eleitoral no Maranhão movimentou o tabuleiro político e trouxe números que já mexem com os bastidores de 2026. O levantamento do Instituto Real Time Big Data, divulgado pela CNN Brasil, ouviu 1.200 eleitores entre os dias 29 e 30 de setembro, com margem de erro de 3 pontos percentuais e nível de confiança de 95%.

Nos cenários para o Governo do Maranhão, o prefeito de São Luís, Eduardo Braide (PSD), aparece liderando com índices que variam entre 36% e 42%, dependendo da simulação. Em seguida, surge Orleans Brandão (MDB), que já alcança até 25% das intenções de voto, consolidando-se como o principal nome do grupo governista.

Outro destaque é Laésio Bonfim (Novo), que mantém entre 18% e 20%, e o vice-governador Felipe Camarão (PT), que aparece com até 10%, dependendo da margem.

A pesquisa também avaliou a rejeição dos pré-candidatos. O ex-senador Roberto Rocha (Republicanos) lidera nesse quesito, com 47% de rejeição. Já Orleans Brandão tem a menor taxa, com 21%, mostrando espaço para crescimento.

No Senado, os cenários são variados. O governador Carlos Brandão (PSB) aparece forte com até 31%, enquanto o senador Weverton Rocha (PDT) oscila entre 24% e 31%, mantendo-se competitivo. Outros nomes citados foram Elisiane Gama, Laésio Bonfim, André Fufuca e Felipe Camarão.

Além das intenções de voto, a pesquisa trouxe também a avaliação do governo de Carlos Brandão: 64% aprovam a gestão, e 35% a classificam como ótima ou boa. Esse dado é visto como um dos fatores que impulsionam o crescimento de Orleans Brandão.

📺 Confira a análise completa dos números no vídeo especial do programa Tá Na Hora Maranhão, com Olavo Sampaio, John Cutrim e Ricardo Marques.

Brandão quebra o silêncio sobre Flávio Dino, tarifaço de Trump e racha com Felipe Camarão: “Cada um cuidando da sua vida”

 

Em entrevista ao Portal Metrópoles, o governador do Maranhão, Carlos Brandão (PSB), abordou temas centrais da política nacional e estadual, revelando bastidores pouco conhecidos sobre sua relação com o ministro do STF Flávio Dino, os efeitos do tarifaço imposto pelos Estados Unidos, a articulação com o vice-presidente Geraldo Alckmin e os conflitos internos que envolvem o vice-governador Felipe Camarão (PT).

Com tom cauteloso e discurso técnico, Brandão minimizou os efeitos do tarifaço anunciado pelo ex-presidente Donald Trump sobre o Maranhão. Ele afirmou que a exportação de celulose e papel feita pela empresa Suzano será a única diretamente atingida, com impacto estimado em 16% do faturamento. Já produtos como soja e milho, com destino à China e à Europa, não sofrerão com as tarifas americanas. Na importação, Brandão alertou que o principal risco está na área de combustíveis, pois cerca de 70% do petróleo importado pelo Brasil entra pelo Porto do Itaqui.

A resposta do governo brasileiro, segundo Brandão, deve ser baseada no diálogo. Ele defende que o país esgote todas as possibilidades diplomáticas antes de adotar a lei da reciprocidade com tarifas equivalentes. “Trump já recuou antes com o México e o Canadá. Pode recuar com o Brasil também”, argumentou.

Sobre a atuação direta do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, que procurou aliados de Trump para tentar contornar o problema, Brandão foi enfático: “Eu sou liderado pelo presidente Lula e pelo vice Alckmin. Não acho conveniente atropelar”. O governador destacou que já está articulando com Alckmin uma reunião do Consórcio Nordeste e acredita que o enfrentamento ao problema deve ser coletivo e coordenado com o Planalto.

Ao falar sobre política local, Brandão confirmou que não será candidato ao Senado em 2026, reforçando que sua permanência no governo é estratégica para garantir a coesão de seu grupo político. Segundo ele, sua saída poderia desarticular a base que hoje reúne 35 dos 42 deputados estaduais e mais de 90% dos prefeitos. “Ou penso no meu projeto, ou penso no grupo. E escolhi pensar no grupo”, declarou.

Questionado sobre o vice-governador Felipe Camarão, Brandão admitiu o afastamento e classificou a relação como apenas cordial. Camarão, aliado histórico de Flávio Dino, estaria entre os nomes que pressionam por mais espaço no governo, o que teria contribuído para o distanciamento. “A gente não tem rompimento, mas está afastado”, disse.

Sobre a relação com Flávio Dino, Brandão fez questão de lembrar que foi ele quem abriu espaço para o então juiz federal ingressar na política, cedendo parte de sua base eleitoral. Apesar do histórico de parceria, o atual ministro do STF não o convidou para seu casamento — fato que, segundo Brandão, foi interpretado com naturalidade. “Ele convidou quem está mais próximo. Achei normal”, afirmou.

A entrevista também abordou a suspensão de indicações de Brandão ao Tribunal de Contas do Estado pelo próprio Dino. O governador alegou que todas as exigências feitas foram cumpridas pela Assembleia Legislativa, com aval da AGU e do Ministério Público. Agora, aguarda que o ministro delibere. “O processo está com ele, vamos aguardar”, disse, sugerindo que o episódio pode ter motivações mais políticas do que técnicas.

Brandão ainda comentou a decisão do ministro Alexandre de Moraes, que suspendeu nomeações de parentes do governador em cargos públicos. Segundo ele, a denúncia foi inflada, com nomes de 15 pessoas, mas apenas três foram considerados incompatíveis com a função. “A gente cumpriu imediatamente a decisão. Não tem o que discutir”, garantiu.

Encerrando a entrevista, o governador destacou os programas sociais de sua gestão, como o “Maranhão Livre da Fome”, que combina transferência de renda, saúde e qualificação profissional para combater a extrema pobreza. Segundo ele, um milhão de pessoas já saíram da linha da pobreza no estado, e o objetivo é zerar o número com ações integradas. “A gente não dá só o peixe. Ensina a pescar”, resumiu.

Brandão defendeu o presidente Lula e afirmou que, com a execução do novo PAC, o governo federal colherá os frutos das obras iniciadas em 2023. Para ele, Lula é o nome natural para a reeleição em 2026 e, mesmo com o surgimento de nomes da direita como Tarcísio, Romeu Zema e Ronaldo Caiado, o petista continua sendo a principal liderança política do país.

A entrevista deixou evidente a estratégia de Brandão: manter-se como elo entre o Maranhão e o Palácio do Planalto, preservar a força de seu grupo político, evitar confrontos diretos com adversários e reforçar sua imagem de gestor técnico e agregador, mesmo em meio a um cenário político nacional turbulento.

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