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Michele Bolsonaro cancela visita ao Maranhão e Lula confirma presença em Imperatriz; bastidores agitam a política maranhense

O fim de semana promete fortes emoções na política do Maranhão. Enquanto o presidente Lula confirma presença em Imperatriz para entregar casas do programa Minha Casa, Minha Vida, a ex-primeira-dama Michele Bolsonaro cancelou de última hora sua visita ao evento do PL Mulher, que seria realizado na cidade neste sábado (5).

O cancelamento surpreendeu apoiadores e lideranças conservadoras que já se mobilizavam para recebê-la. Michele seria a principal atração do encontro, mas, segundo informações divulgadas no programa Tá Na Hora Maranhão, o motivo da desistência estaria ligado ao estado de saúde do ex-presidente Jair Bolsonaro, que enfrenta novas complicações médicas.

“Ela está muito próxima do ex-presidente, cuidando dele, e talvez tenha sido por isso que cancelou a viagem”, destacou o apresentador Olavo Sampaio durante o programa.

Enquanto isso, o presidente Lula chega ao Maranhão na segunda-feira (7) para inaugurar o Conjunto Habitacional Canto da Serra, em Imperatriz — uma obra iniciada há mais de 12 anos e retomada pelo programa Minha Casa, Minha Vida.
A visita deve reunir Carlos Brandão, Felipe Camarão, Flávio Dino e outras lideranças da base governista no mesmo palanque, o que já está sendo chamada de “a grande foto do ano” da política maranhense.

O encontro promete expor tensões entre brandonistas e dinistas, num momento em que a base aliada de Lula enfrenta disputas internas por espaço e protagonismo no Maranhão.

Além disso, o programa trouxe ainda:

  • A polêmica das obras paralisadas no estado, criticadas pelo próprio Lula;
  • Os bastidores da Federação Maranhense de Futebol, com o ministro Flávio Dino atuando como relator do caso no STF;
  • E a movimentação do ministro André Fufuca para tentar manter influência no Ministério do Esporte em meio à pressão do Progressistas.

🎥 Assista agora ao vídeo completo com todos os bastidores da política maranhense:

Prefeito acusado de matar PM é solto no Maranhão e Felipe Camarão cutuca Brandão sobre nepotismo

Vice-governador Felipe Camarão fala sobre nepotismo e dispara indiretas que atingem em cheio o grupo de Carlos Brandão.

Vice-governador Felipe Camarão fala sobre nepotismo e dispara indiretas que atingem em cheio o grupo de Carlos Brandão.

O Maranhão foi sacudido nesta semana por três fatos que prometem mexer com os bastidores da política estadual. O Tribunal de Justiça decidiu conceder liberdade ao prefeito de Igarapé Grande, João Vittor Xavier, acusado de matar um policial militar durante uma vaquejada. A decisão dividiu opiniões e gerou revolta popular, já que o crime chocou o estado pela violência e pelas circunstâncias.

Enquanto isso, o vice-governador Felipe Camarão usou as redes sociais para falar sobre nepotismo, num discurso aparentemente técnico, mas carregado de indiretas políticas. A fala foi interpretada como um recado direto ao governador Carlos Brandão, que já sofreu decisões do STF determinando a exoneração de parentes nomeados em cargos de confiança. O tema reacende o debate sobre a sucessão de 2026 e expõe as fissuras cada vez mais visíveis entre dinistas e brandonistas.

Outro episódio que trouxe ainda mais polêmica foi a decisão do ministro Flávio Dino, no Supremo Tribunal Federal, de suspender um procedimento que investigava suposta negociação de cargos no Tribunal de Contas do Estado (TCE-MA). A denúncia partiu da advogada Ana Clara Alcântara, mas agora ficará sob responsabilidade da Polícia Federal, levantando críticas sobre o fato de Dino relatar um processo que envolve figuras de seu grupo político.

Nos bastidores, cresce a pressão sobre o governo Lula com o ultimato do União Brasil para entrega de cargos, enquanto o maranhense André Fufuca segue garantido no Ministério do Esporte. A movimentação mostra como o xadrez político local está cada vez mais conectado às decisões de Brasília.

Com tantos ingredientes explosivos — crime, justiça, nepotismo e poder — a cena política maranhense se mantém em ebulição. E a pergunta que não quer calar é: até onde esses escândalos podem mexer nas eleições de 2026?

👉 Deixe sua opinião nos comentários: você acha que houve justiça na soltura do prefeito? E o recado de Felipe Camarão, foi indireta para Brandão?
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STF: Luiz Fux vota para anular processo da trama golpista e diverge de Moraes e Dino

Ministro Luiz Fux durante sessão no STF em que votou pela anulação do processo da trama golpista, divergindo de Alexandre de Moraes e Flávio Dino.

Ministro Luiz Fux durante sessão no STF em que votou pela anulação do processo da trama golpista, divergindo de Alexandre de Moraes e Flávio Dino.

O julgamento da chamada trama golpista no Supremo Tribunal Federal ganhou novos contornos após o voto do ministro Luiz Fux, que divergiu dos colegas Alexandre de Moraes e Flávio Dino. Em sua manifestação, Fux votou três vezes pela anulação do processo, apontando incompetência da Corte para julgar o caso, defendendo que a ação deveria ser analisada pelo plenário e alegando que houve cerceamento de defesa.

Para o ministro, nem Jair Bolsonaro (PL) nem os outros sete réus do processo possuem prerrogativa de foro. Ele afirmou que os crimes investigados ocorreram entre 2020 e 2023 e que, à época, a jurisprudência era clara: cessado o exercício do cargo, cessava também o foro privilegiado. Por isso, no seu entendimento, a ação deveria tramitar na primeira instância da Justiça Federal.

Esse posicionamento contrasta diretamente com o entendimento consolidado pelo STF em março deste ano, que definiu que casos relativos ao 8 de janeiro e conexos devem permanecer na Corte, mesmo quando o inquérito ou a ação penal tenham sido abertos após o término do exercício do cargo. Foi com base nessa tese que Bolsonaro e ex-ministros foram mantidos como réus na Suprema Corte.

O voto de Fux foi interpretado como um gesto de alinhamento às críticas feitas pela defesa dos acusados contra a condução do relator Alexandre de Moraes. O magistrado concordou com vários dos argumentos das defesas, como a alegação de nulidade em decisões de Moraes e a dificuldade para analisar o enorme volume de informações apresentadas ao longo da investigação, que chamou de “tsunami de dados”, comparando ao “document dump” do direito anglo-saxão.

Mesmo reconhecendo falhas processuais, Fux não endossou todos os pedidos da defesa. Ele manteve a validade da delação premiada do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, afirmando que o militar colaborou sempre acompanhado de advogados e que as advertências feitas por Moraes sobre o risco de prisão em caso de descumprimento de termos não configuram irregularidade.

No voto, o ministro defendeu ainda que, se o julgamento continuar no Supremo, ele deveria ocorrer no plenário do STF e não na Primeira Turma. Para ele, a gravidade do caso e o número de réus exigiriam deliberação com a participação de todos os ministros da Corte.

Durante sua fala, Fux destacou que juízes precisam ter “firmeza para condenar quando se tem certeza e humildade para absolver quando houver dúvida”, numa referência indireta ao clima de polarização em torno do processo.

A divergência de Fux foi considerada incomum, já que ele participou de todas as etapas do processo desde que Bolsonaro se tornou réu, mantendo acompanhamento próximo dos autos. Assessores e advogados ouvidos por veículos de imprensa interpretaram o movimento como uma tentativa de atuação independente.

Até agora, os votos de Alexandre de Moraes e Flávio Dino foram pela continuidade do julgamento e pela condenação dos réus. Já Fux abriu divergência ao apontar nulidade processual. Os próximos votos de Cármen Lúcia e Cristiano Zanin devem definir o rumo da ação.

Advogados de defesa têm sustentado que a Corte estaria julgando ilegalmente pessoas sem foro especial, argumento reforçado pelo voto de Fux. A Procuradoria-Geral da República, porém, defende a competência do Supremo para tratar dos fatos por causa da ligação direta com os atos golpistas de 8 de janeiro.

Em sua avaliação, manter o processo no STF sem observar a regra do juiz natural e a segurança jurídica seria um vício intrínseco impossível de ignorar. “Estamos diante de uma incompetência absoluta”, afirmou o ministro, ressaltando que esse tipo de falha não pode ser corrigido apenas com atos posteriores.

Fux também alertou para o impacto das divergências jurídicas no debate público, lembrando que, em processos de grande repercussão política, o respeito aos ritos processuais é fundamental para evitar questionamentos futuros e manter a legitimidade das decisões.

A votação continua na Primeira Turma, composta por cinco ministros. Com o placar momentâneo de 2 a 1, a expectativa é que os votos restantes determinem se a ação seguirá válida no Supremo ou se haverá anulação, o que representaria um duro revés para a acusação.

Flávio Dino acompanha Moraes e vota pela condenação de Bolsonaro por tentativa de golpe no STF

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Flávio Dino, acompanhou o voto do relator Alexandre de Moraes e se manifestou pela condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) por participação em um plano de golpe. Com os dois votos, o placar está 2 a 0 pela responsabilização do ex-presidente. Caso o próximo ministro a votar, Luiz Fux, também acompanhe o relator, a Primeira Turma do STF terá maioria suficiente para confirmar a condenação.

Bolsonaro foi denunciado pela Procuradoria-Geral da República (PGR) por cinco crimes: tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, tentativa de golpe de Estado, participação em organização criminosa armada, dano qualificado e deterioração de patrimônio tombado. Tanto Moraes quanto Dino votaram pela condenação em todas as acusações.

O julgamento segue em andamento na Primeira Turma e a expectativa é que os próximos votos sejam determinantes para o desfecho do processo e a definição sobre a responsabilização penal de Jair Bolsonaro.

Assembleia reage à decisão de Flávio Dino no STF e defende autonomia na escolha de conselheiros do TCE

A Assembleia Legislativa do Maranhão se manifestou oficialmente nesta quarta-feira (6) após o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Flávio Dino, rejeitar o pedido de uma advogada que tentava atuar como amicus curiae na ação que trata da composição do Tribunal de Contas do Estado (TCE-MA). A resposta, assinada pela presidente da Alema, deputada Iracema Vale (PSB), foi direta: a atuação da advogada não preenche os requisitos legais exigidos e ultrapassou os limites éticos do processo.

A Procuradoria da Assembleia avalia entrar com recurso contra a decisão, alegando que houve tentativa de politizar o Judiciário por meio de uma ação sem base jurídica sólida. A nota enviada à imprensa classifica a iniciativa como litigância de má-fé e abuso do direito de petição, em uma tentativa de desestabilizar o processo legítimo de nomeação dos conselheiros do TCE.

Além de rebater os argumentos apresentados no pedido, a Alema destacou que a suposta denúncia apresentada ao STF pela advogada — de que haveria irregularidades no processo — se resume ao envio de uma “notícia de fato”, procedimento padrão, sem qualquer análise de mérito por parte do Supremo. A própria nota oficial reforça que o STF sequer é o foro adequado para investigar esse tipo de questão, e que transformá-lo em palco para disputas políticas compromete o andamento institucional.

O posicionamento da Assembleia também chama atenção para os impactos práticos dessa disputa: o atraso na nomeação de dois conselheiros do TCE, que deveria estar funcionando com sua composição completa. A alegação é de que disputas partidárias e estratégias políticas têm prejudicado o funcionamento técnico da Corte, gerando consequências para o controle das contas públicas no Estado.

A reação da Assembleia ocorre num momento em que o ministro Flávio Dino, relator de ações envolvendo as chamadas emendas parlamentares, tem cobrado maior transparência e controle sobre os repasses feitos entre o Legislativo e o Executivo. Em março, o plenário do STF validou o plano pactuado para destravar bilhões em emendas, reforçando o papel do Judiciário como fiscal da Constituição, acima de qualquer interesse político. Dino, inclusive, tem afirmado publicamente que o STF “não atua por interesse do governo”, numa tentativa de blindar a Corte de disputas narrativas.

No caso do Maranhão, porém, a nota da Assembleia Legislativa evidencia um incômodo crescente com o que considera ingerência em prerrogativas institucionais. Ao se posicionar, o Legislativo estadual busca reafirmar sua autonomia frente ao Supremo e garantir que o processo de escolha dos novos conselheiros do TCE siga seu rito legal, sem interferências externas ou tentativas de tumultuar o debate público com pautas fabricadas.

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