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Brandão quebra o silêncio sobre Flávio Dino, tarifaço de Trump e racha com Felipe Camarão: “Cada um cuidando da sua vida”

 

Em entrevista ao Portal Metrópoles, o governador do Maranhão, Carlos Brandão (PSB), abordou temas centrais da política nacional e estadual, revelando bastidores pouco conhecidos sobre sua relação com o ministro do STF Flávio Dino, os efeitos do tarifaço imposto pelos Estados Unidos, a articulação com o vice-presidente Geraldo Alckmin e os conflitos internos que envolvem o vice-governador Felipe Camarão (PT).

Com tom cauteloso e discurso técnico, Brandão minimizou os efeitos do tarifaço anunciado pelo ex-presidente Donald Trump sobre o Maranhão. Ele afirmou que a exportação de celulose e papel feita pela empresa Suzano será a única diretamente atingida, com impacto estimado em 16% do faturamento. Já produtos como soja e milho, com destino à China e à Europa, não sofrerão com as tarifas americanas. Na importação, Brandão alertou que o principal risco está na área de combustíveis, pois cerca de 70% do petróleo importado pelo Brasil entra pelo Porto do Itaqui.

A resposta do governo brasileiro, segundo Brandão, deve ser baseada no diálogo. Ele defende que o país esgote todas as possibilidades diplomáticas antes de adotar a lei da reciprocidade com tarifas equivalentes. “Trump já recuou antes com o México e o Canadá. Pode recuar com o Brasil também”, argumentou.

Sobre a atuação direta do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, que procurou aliados de Trump para tentar contornar o problema, Brandão foi enfático: “Eu sou liderado pelo presidente Lula e pelo vice Alckmin. Não acho conveniente atropelar”. O governador destacou que já está articulando com Alckmin uma reunião do Consórcio Nordeste e acredita que o enfrentamento ao problema deve ser coletivo e coordenado com o Planalto.

Ao falar sobre política local, Brandão confirmou que não será candidato ao Senado em 2026, reforçando que sua permanência no governo é estratégica para garantir a coesão de seu grupo político. Segundo ele, sua saída poderia desarticular a base que hoje reúne 35 dos 42 deputados estaduais e mais de 90% dos prefeitos. “Ou penso no meu projeto, ou penso no grupo. E escolhi pensar no grupo”, declarou.

Questionado sobre o vice-governador Felipe Camarão, Brandão admitiu o afastamento e classificou a relação como apenas cordial. Camarão, aliado histórico de Flávio Dino, estaria entre os nomes que pressionam por mais espaço no governo, o que teria contribuído para o distanciamento. “A gente não tem rompimento, mas está afastado”, disse.

Sobre a relação com Flávio Dino, Brandão fez questão de lembrar que foi ele quem abriu espaço para o então juiz federal ingressar na política, cedendo parte de sua base eleitoral. Apesar do histórico de parceria, o atual ministro do STF não o convidou para seu casamento — fato que, segundo Brandão, foi interpretado com naturalidade. “Ele convidou quem está mais próximo. Achei normal”, afirmou.

A entrevista também abordou a suspensão de indicações de Brandão ao Tribunal de Contas do Estado pelo próprio Dino. O governador alegou que todas as exigências feitas foram cumpridas pela Assembleia Legislativa, com aval da AGU e do Ministério Público. Agora, aguarda que o ministro delibere. “O processo está com ele, vamos aguardar”, disse, sugerindo que o episódio pode ter motivações mais políticas do que técnicas.

Brandão ainda comentou a decisão do ministro Alexandre de Moraes, que suspendeu nomeações de parentes do governador em cargos públicos. Segundo ele, a denúncia foi inflada, com nomes de 15 pessoas, mas apenas três foram considerados incompatíveis com a função. “A gente cumpriu imediatamente a decisão. Não tem o que discutir”, garantiu.

Encerrando a entrevista, o governador destacou os programas sociais de sua gestão, como o “Maranhão Livre da Fome”, que combina transferência de renda, saúde e qualificação profissional para combater a extrema pobreza. Segundo ele, um milhão de pessoas já saíram da linha da pobreza no estado, e o objetivo é zerar o número com ações integradas. “A gente não dá só o peixe. Ensina a pescar”, resumiu.

Brandão defendeu o presidente Lula e afirmou que, com a execução do novo PAC, o governo federal colherá os frutos das obras iniciadas em 2023. Para ele, Lula é o nome natural para a reeleição em 2026 e, mesmo com o surgimento de nomes da direita como Tarcísio, Romeu Zema e Ronaldo Caiado, o petista continua sendo a principal liderança política do país.

A entrevista deixou evidente a estratégia de Brandão: manter-se como elo entre o Maranhão e o Palácio do Planalto, preservar a força de seu grupo político, evitar confrontos diretos com adversários e reforçar sua imagem de gestor técnico e agregador, mesmo em meio a um cenário político nacional turbulento.

Paulo Victor confirma pré-candidatura a deputado estadual e fala sobre eleição da Câmara

Na manhã desta quarta-feira (9), o presidente da Câmara Municipal de São Luís, vereador Paulo Victor (PSB), concedeu entrevista a uma emissora de TV local. Durante a conversa, o parlamentar confirmou sua pré-candidatura a deputado estadual e fez um balanço do momento vivido pela Casa, destacando a relação com o Executivo e a importância da votação da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO).

Ao comentar sobre a LDO, Paulo Victor ressaltou que a Câmara está cumprindo rigorosamente todos os prazos constitucionais, demonstrando responsabilidade e compromisso com a cidade. “A LDO é o instrumento que define critérios e metas para a elaboração do orçamento anual da cidade. Tivemos o cuidado de realizar audiências públicas com todos os atores envolvidos: a Prefeitura, a Câmara e, principalmente, o povo. A expectativa é aprovar hoje, com responsabilidade, esse importante instrumento de planejamento”, afirmou.

Segundo o presidente, há uma previsão de superávit de cerca de R$ 600 milhões, o que aumenta ainda mais a necessidade de planejamento criterioso e técnico, sempre com foco nas prioridades da população.

Harmonia entre os Poderes

Questionado sobre a relação entre Executivo e Legislativo, Paulo Victor fez questão de destacar a melhoria no diálogo entre os poderes e defendeu uma atuação conjunta em favor da cidade.

“A harmonia nasce do povo. Quando a gente escuta a população e compreende as necessidades reais, é natural que Câmara e Prefeitura atuem como auxiliares uma da outra. O papel da Câmara é colaborar com o Executivo para garantir políticas públicas de qualidade. Nunca seremos um obstáculo ao desenvolvimento da cidade”, afirmou.

Ele destacou ainda que tem exercido a presidência com presença e organização, focado na coletividade e na construção de consensos dentro da Casa.

Pré-candidatura a deputado estadual

Na entrevista, Paulo Victor confirmou publicamente sua pré-candidatura à Assembleia Legislativa do Maranhão. Ele destacou que vai aguardar a movimentação do presidente estadual do PSB, o governador Carlos Brandão, para definir diretrizes partidárias visando as eleições de 2026. Ele lembrou que, no pleito do ano passado, a sigla saiu como a maior bancada da Câmara Municipal.

“Então, de fato, eu aguardo este movimento, essa diretriz do PSB, pra que a gente coloque o nosso nome para a pré-candidatura a deputado estadual”, finalizou.

Paulo Victor ainda falou sobre a eleição da Presidência da Casa que deve ocorrer em abril do próximo ano. Uma comissão foi formada para adequar o seu Regimento Interno para realização da próxima eleição da sua Mesa Diretora, referente ao biênio 2027/28.

Após decisão de Dino, Lula bloqueia novos pagamentos de emendas

Presidente Lula é esperado na Grande BH, na próxima semana | O Tempo

O governo do presidente Lula (PT) suspendeu o pagamento de todas as emendas de comissão e dos restos das emendas de relator para cumprir decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Flávio Dino.

O Palácio do Alvorada comunicou a suspensão à AGU (Advocacia-Geral da União) e para todos os ministérios.

O texto determina que a “Secretaria de Orçamento Federal efetive imediatamente o bloqueio de empenhos e pagamentos das referidas emendas parlamentares”.

“O cumprimento imediato da decisão é indispensável para que o desenvolvimento dos trabalhos de conciliação, em andamento no Supremo Tribunal Federal, seja eficaz”, diz o documento obtido pela Folha.

A decisão do governo também suspende o pagamento de emendas individuais de parlamentares que enviaram recursos para estados pelos quais não foram eleitos.

A suspensão do pagamento das emendas, mesmo com potencial de desgastar a relação do Congresso com o Palácio do Planalto, terá impacto real reduzido. Isso porque a legislação eleitoral proíbe que o governo inicie processos para pagamento de emendas parlamentares até três meses antes das eleições.

A trava eleitoral se iniciou em 6 de julho, com as disputas municipais de outubro. Resquícios de empenhos (quando determinada despesa tem seu dinheiro reservado) e pagamentos de emendas podem ser feitos durante esse período, caso os convênios com as prefeituras tenham sido fechados antes da janela eleitoral.

A expectativa no governo é que uma eventual derrubada da suspensão possa ocorrer na terça-feira (9). Flávio Dino marcou para esta data uma reunião técnica entre assessores do Supremo, do Congresso Nacional, do governo, do Ministério Público Federal e do Tribunal de Contas da União.

Prefeito Raimundinho prestigia Flávio Dino nos últimos dias como Senador

O prefeito de Presidente Dutra, Raimundinho e a primeira dama Fabiana Carvalho estão em Brasília, prestigiando os últimos momentos de Flávio Dino como Senador da República e sua posse no Supremo Tribunal Federal.

Há uma forte ligação entre o grupo hoje liderado pelo prefeito Raimundinho e o ex-governador do Maranhão e futuro ministro do STF.

“Acompanhado da minha esposa Fabiana Carvalho, estive hoje em visita ao senador Flávio Dino. Demonstramos nossa gratidão às benfeitorias dadas por ele ao nosso município, como Sorrir, Policlínica e Socorrão e desejamos sorte no seu retorno à magistratura, agora como ministro do Supremo Tribunal Federal”, postou o prefeito em suas redes sociais.

Flávio Dino como disse Raimundinho fez muito pelo município de Presidente Dutra durante os quase 8 anos a frente do governo do Maranhão. Do Blogo do Pedro Jorge.

Deputado Júnior França prestigia homenagem a Flávio Dino, na Alema

O deputado Júnior França participou da sessão solene realizada na tarde desta sexta-feira (2), em homenagem ao senador Flávio Dino, ex-governador, ex-ministro da Justiça e ministro nomeado do Supremo Tribunal Federal (STF). O evento foi realizado no plenário da Assembleia Legislativa do Maranhão.

O ato solene foi comandado pela presidente da Assembleia, deputada Iracema Vale (PSB, e contou com a presença do governador Carlos Brandão (PSB), do vice-governador Felipe Camarão (PT) e outras autoridades.

O deputado Júnior França ressaltou a importância da homenagem. “Desejo muito sucesso a esse maranhense de grande importância para todos nós e de uma longa carreira brilhante. Somos orgulhosos! Tenho certeza que conduzirá a Justiça do nosso Brasil com maestria”, disse o parlamentar, ao lado do pré-candidato a prefeito de Santa Luzia, Wellington França.

Em seu pronunciamento, o senador Flávio Dino (PSB), muito emocionado, agradeceu à Assembleia Legislativa pela homenagem. “Sem o povo do Maranhão não teria chegado a lugar nenhum. O momento não é uma despedida do Maranhão, mas da política. Moro no estado, embora trabalhe em Brasília. Vou procurar fazer o melhor como ministro do STF”, afirmou.

Flávio Dino, ao lado de Carlos Brandão, Iracema Vale e Roberto Costa, durante ato solene realizado em sua homenagem

Homenageado

O senador e ministro nomeado do Supremo Tribunal Federal (STF), Flávio Dino de Castro e Costa, foi professor da Universidade Federal do Maranhão (UFMA), desde 1994. É advogado licenciado, ex-juiz federal (1994-2006), ex-deputado federal (2007/2011), ex-presidente da Agência Brasileira de Promoção Internacional do Turismo – Embratur (2011-2014), ex-governador do Maranhão (2015-2022). Foi eleito e empossado senador da República para o mandato de 2023-2031). Exerceu o cargo de ministro da Justiça e Segurança Pública (MJSP) do Governo Lula, de janeiro de 2023 a janeiro de 2024.

No final de 2023, foi indicado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva para ministro do Supremo Tribunal Federal, com posterior aprovação pela Senado Federal. Na quarta-feira (31), foi nomeado ministro do STF pelo presidente Lula. Sua posse no STF será dia 22 de fevereiro, em Brasília (DF).

Lula indica Flávio Dino para vaga no STF

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva indicou, nesta segunda-feira (27), os nomes de Flávio Dino para ocupar vaga no Supremo Tribunal Federal (STF) e de Paulo Gonet para ser o novo procurador-geral da República. A informação foi confirmada pelo Palácio do Planalto, em comunicado.

As indicações foram encaminhadas ao presidente do Senado Federal, Rodrigo Pacheco (PSD-MG).

Agora, Dino e Gonet passarão por sabatina e precisarão ser aprovados pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado e pelo plenário da Casa. Em seguida, terão a cerimônia de  posse marcada pelos respectivos órgãos.

Pelas redes sociais, Dino disse que está “imensamente” honrado com a indicação. “Agradeço mais essa prova de reconhecimento profissional e confiança na minha dedicação à nossa Nação. Doravante irei dialogar em busca do honroso apoio dos colegas senadores e senadoras. Sou grato pelas orações e pelas manifestações de carinho e solidariedade”, escreveu.

Supremo

O novo ministro do STF assumirá a vaga deixada pela ministra Rosa Weber, que se aposentou compulsoriamente da Corte, ao completar 75 anos, no início do mês. Rosa foi nomeada pela então presidenta Dilma Rousseff, em 2011.

Apesar de algumas campanhas de movimentos organizados, Lula havia afirmado que não escolheria o novo ministro pautado pelo critério de gênero ou cor da pele. Com a saída de Rosa, o plenário da Corte está composto por apenas uma mulher, a ministra Cármen Lúcia.

Formado em direito pela Universidade Federal do Maranhão (UFMA), com mestrado na Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Flávio Dino foi juiz federal por 12 anos, período no qual ocupou postos como a presidência da Associação dos Juízes Federais do Brasil (Ajufe) e a secretaria-geral do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).

Ele deixou a magistratura para seguir carreira política, elegendo-se deputado federal pelo Maranhão em 2006. Presidiu a Embratur entre 2011 e 2014, ano em que se elegeu governador do Maranhão. Em 2018, foi reeleito para o cargo. Nas últimas eleições, em 2022, elegeu-se senador e, logo após tomar posse, foi nomeado ministro da Justiça e Segurança Pública. Agora, aos 55 anos, é o indicado de Lula para o STF. Da Agência Brasil.

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