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Empresário usa identidade falsa e é condenado por sonegar R$ 1,1 milhão em ICMS no Maranhão

 

Empresário condenado em Imperatriz por fraude tributária e sonegação de mais de R$ 1 milhão em ICMS.

Empresário condenado em Imperatriz por fraude tributária e sonegação de mais de R$ 1 milhão em ICMS.

Justiça condena empresário por fraude e sonegação de ICMS em Imperatriz

A Justiça do Maranhão condenou o empresário Braulino de Sousa Ramos Neto, que usava o nome falso Gildino Rodrigues de Oliveira Filho, por fraude à fiscalização tributária e sonegação de ICMS.

O crime foi cometido em novembro de 2016, por meio da empresa B. de S. Ramos Neto Comércio ME, e causou um débito fiscal superior a R$ 1,1 milhão aos cofres do Estado.

A ação foi movida pelo Ministério Público do Maranhão (MPMA), por meio da promotora Glauce Lima Mallheiros, da 10ª Promotoria de Justiça Especializada de Imperatriz. A sentença foi proferida pela juíza Elaile Silva Carvalho.

Identidade falsa e fraude comprovada

De acordo com o MPMA, as investigações comprovaram a autoria e a materialidade do crime por meio de auto de infração da Secretaria de Estado da Fazenda (Sefaz) e da Certidão de Dívida Ativa.

O empresário utilizou identidade falsa para abrir e administrar a empresa, com o objetivo de ocultar a prática de sonegação.
Segundo o processo, ele inseriu informações falsas e omitiu operações fiscais em documentos exigidos por lei, o que permitiu reduzir ilegalmente o pagamento de tributos.

Um auditor da Sefaz confirmou que as declarações enviadas à Receita Federal divergiam das apresentadas à Secretaria da Fazenda, evidenciando a fraude.

Prejuízo aos cofres públicos e condenação

Na sentença, a juíza destacou o grave dano à coletividade, ressaltando que o desvio de mais de R$ 1,1 milhão causou impacto direto na arrecadação estadual, prejudicando áreas essenciais como saúde, educação e segurança pública.

A pena de 2 anos e 8 meses de reclusão foi substituída por duas penas restritivas de direitos, com o pagamento de R$ 200 mil, divididos em duas parcelas de R$ 100 mil, destinadas a entidades públicas ou assistenciais.

Embora não tenha sido fixada indenização por danos materiais, a Fazenda Pública Estadual poderá cobrar o valor sonegado por meio de execução fiscal.

Combate à sonegação no Maranhão

O caso reforça o papel do Ministério Público e da Justiça maranhense no combate à sonegação fiscal e à fraude tributária, crimes que enfraquecem os serviços públicos e prejudicam o desenvolvimento econômico do estado.

PF deflagra operação contra crime organizado no setor de combustíveis; Receita identificou irregularidades em postos do Maranhão

A Polícia Federal deflagrou nesta terça-feira (26) uma grande operação para combater o crime organizado no setor de combustíveis. A ação contou com apoio da Receita Federal, que identificou irregularidades graves em postos de combustíveis no Maranhão.

Segundo informações, os alvos da operação estariam ligados a um esquema de fraude fiscal e sonegação, que teria movimentado milhões de reais. O objetivo da PF é desarticular grupos que atuam de forma estruturada para manipular o mercado e lesar os cofres públicos.

As investigações apontam que o esquema envolvia não apenas a adulteração e comercialização irregular de combustíveis, mas também práticas de lavagem de dinheiro. O trabalho conjunto entre Receita e PF buscou cruzar dados financeiros e fiscais para aprofundar a apuração.

No Maranhão, a Receita Federal constatou indícios de irregularidades em postos de combustíveis, levantando suspeitas sobre a atuação de empresas locais. Essa constatação reforçou a necessidade da ação coordenada, que também atinge outros estados.

A operação mobilizou dezenas de agentes federais e auditores fiscais em diferentes cidades, com o cumprimento de mandados de busca e apreensão. A medida visa coletar provas e documentos que possam confirmar a extensão da atuação do grupo criminoso.

O impacto do esquema no setor é considerado significativo. Além das perdas financeiras para a União, consumidores também acabam sendo prejudicados, já que irregularidades no comércio de combustíveis afetam preços e a qualidade do produto entregue ao público.

Autoridades destacam que operações desse tipo são essenciais para garantir justiça fiscal e a livre concorrência. Empresas que cumprem suas obrigações acabam sendo penalizadas pela ação de concorrentes desleais, o que desequilibra o mercado.

A Receita Federal informou que a fiscalização segue em andamento e que outras empresas podem ser incluídas nas investigações. Já a Polícia Federal reforçou que a operação busca não apenas punir, mas também desmantelar toda a estrutura criminosa.

O caso tem gerado grande repercussão no Maranhão, onde o setor de combustíveis é alvo constante de questionamentos e denúncias. Para muitos consumidores, a expectativa é que a ação traga mais transparência e segurança no abastecimento.

Ainda não há informações oficiais sobre prisões, mas o avanço das investigações pode levar a novas medidas judiciais. A Justiça acompanha o caso e deve avaliar os próximos passos diante das provas coletadas.

As operações seguem em curso, e novas fases não estão descartadas. Tanto PF quanto Receita reforçam o compromisso de combater o crime organizado e assegurar que a população não continue sendo prejudicada por práticas ilegais no setor de combustíveis.

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