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OPINIÃO: A noite de Ancelotti no Maracanã e o Brasil que precisa aprender a ser protagonista fora do discurso

Ganhar do Chile no Maracanã foi fácil. Mas será que Ancelotti vai fazer o Brasil voltar a meter medo em França e Argentina?

Ganhar do Chile no Maracanã foi fácil. Mas será que Ancelotti vai fazer o Brasil voltar a meter medo em França e Argentina?

Carlo Ancelotti sabe o peso dos palcos. O italiano, que coleciona noites históricas na Champions League e em estádios lendários da Europa, não queria passar pela Seleção Brasileira sem sentir a energia do Maracanã. Foi mais que capricho: foi um gesto de reverência. Ancelotti entendeu o que muitos brasileiros esquecem — que o Maraca é mais do que cimento e cadeiras vermelhas, é símbolo, é mística, é cobrança.

A vitória sobre o Chile por 3 a 0, em jogo sem valor oficial, foi tratada como laboratório. Mas, convenhamos, laboratório nenhum vale se a Seleção não entregar futebol capaz de incendiar corações. E aqui está a polêmica: será que o Brasil, embalado por uma noite agradável, não está se iludindo demais com a fragilidade de um rival em decadência?

João Pedro e Estêvão comemoram gol do Brasil contra o Chile — Foto: André Durão

João Pedro e Estêvão comemoram gol do Brasil contra o Chile — Foto: André Durão

Sim, a equipe pressionou, dominou e finalizou. Mas também demorou para transformar o volume em gols. O belo lance acrobático de Estêvão abriu o placar apenas aos 37 minutos, depois de muita insistência. Contra seleções de peso, esse desperdício pode custar caro. E aí entra a principal questão: o Brasil precisa aprender a transformar supremacia em eficiência.

O segundo tempo trouxe alívio. Luiz Henrique entrou, acelerou o jogo e criou as jogadas que resultaram nos gols de Paquetá e Bruno Guimarães. O placar, finalmente, refletiu a superioridade. Mas aqui cabe um alerta: não adianta golear o Chile e acreditar que o mesmo futebol será suficiente contra França, Argentina ou Inglaterra.

A Seleção, sob Ancelotti, começa a mostrar organização, intensidade e identidade — algo que faltava nos últimos anos. Mas ainda há o risco do encantamento passageiro. Futebol brasileiro precisa se reconciliar com a obsessão pelo resultado e com a frieza cirúrgica, aquela que diferencia campeões de bons times.

E há um detalhe político que não pode ser ignorado: Ancelotti quis o Maracanã porque sabe da importância de se aproximar da torcida brasileira. Mas será que esse carinho se sustenta quando o adversário for maior? Ou será que vamos voltar a ver o estádio virar caldeirão de vaias e desconfiança?

A próxima parada será na altitude de El Alto, contra a Bolívia. Experiência completamente diferente, adversário tecnicamente inferior, mas campo hostil. Uma espécie de teste psicológico para a Seleção e para o próprio Ancelotti. Se no Maraca havia mística, na Bolívia haverá sufoco.

O torcedor precisa entender que Ancelotti não veio para romantizar o futebol brasileiro, veio para ganhar. Mas, se quiser deixar marca além de levantar taça, terá que resgatar a ousadia e a confiança de um Brasil que há muito tempo não encanta nem assusta.

O recado da noite no Maracanã é claro: existe caminho, existe talento, existe ambiente. Mas ainda não existe certeza. A seleção venceu, jogou bem, mas precisa mostrar muito mais para convencer que pode voltar ao topo do mundo. O Maraca foi só o ensaio. O verdadeiro julgamento será no próximo ano, nos Estados Unidos.

Provável escalação do Brasil contra o Chile: Ancelotti testa defesa e mantém ataque com quatro homens

Ancelotti define provável Brasil contra o Chile: defesa em teste e ataque com quatro homens no Maracanã

A Seleção Brasileira entra em campo contra o Chile, nesta quinta-feira (4), no Maracanã, pela penúltima rodada das Eliminatórias da Copa do Mundo 2026. Já classificado para o Mundial, o Brasil de Carlo Ancelotti encara os últimos compromissos como um verdadeiro laboratório tático, com ajustes importantes na defesa e no meio-campo.

Ancelotti sinaliza mudanças na defesa do Brasil

O técnico italiano comandou um treino fechado na Granja Comary, em Teresópolis, e esboçou o time que deve enfrentar os chilenos.

A defesa é o setor com mais dúvidas:

  • Alisson segue absoluto no gol.
  • Marquinhos mantém a titularidade na zaga.
  • Wesley deve ganhar nova chance na lateral-direita.
  • Gabriel Magalhães e Alexsandro disputam posição como parceiro de Marquinhos.
  • Na esquerda, a briga é entre Douglas Santos e Caio Henrique.

Ou seja, Ancelotti ainda testa alternativas, mas já deixou claro que pretende dar minutos a jogadores que buscam espaço definitivo no elenco.

Bruno Guimarães sob pressão de Lucas Paquetá

No meio-campo, Casemiro continua sendo o homem de confiança de Ancelotti. Ao lado dele, a tendência é pela titularidade de Bruno Guimarães, mas o retorno de Lucas Paquetá — absolvido recentemente do processo na Federação Inglesa — aumenta a concorrência.

Paquetá pode até começar no banco, mas é quase certo que terá minutos importantes diante do Chile, já que o treinador enxerga nele uma peça-chave para dar mais criatividade ao setor.

Ataque ofensivo e rotativo

Se há dúvidas na defesa, o ataque parece definido. Ancelotti deve manter a formação com quatro atacantes, algo que agrada ao torcedor e coloca a Seleção em postura agressiva em casa.

O quarteto ofensivo deve ser formado por:

  • Estêvão
  • João Pedro
  • Raphinha
  • Martinelli

Todos com liberdade para trocar de posição e movimentar o sistema ofensivo. A ideia é sufocar a defesa chilena e transformar o jogo em mais um teste para a Copa de 2026.

Provável escalação do Brasil contra o Chile

👉 Alisson; Wesley, Marquinhos, Gabriel Magalhães (Alexsandro) e Douglas Santos (Caio Henrique); Casemiro e Bruno Guimarães (Lucas Paquetá); Estêvão, João Pedro, Raphinha e Martinelli.

Brasil encara as Eliminatórias como preparação para a Copa

Classificado com antecedência, o Brasil usa os dois últimos jogos das Eliminatórias como testes de luxo. Após o Chile, a Seleção encara a Bolívia, fechando sua participação antes de focar totalmente no Mundial de 2026.

Para Ancelotti, esse é o momento de observar opções, testar variações e definir quem terá espaço real no elenco principal. Para os jogadores, é a chance de mostrar serviço e garantir um lugar na convocação final.

América-MG 2×0 Avaí: Coelho acaba com jejum de 9 jogos e respira no Z4 da Série B 2025

Fim do jejum: América-MG vence o Avaí por 2 a 0 e respira na luta contra o rebaixamento na Série B.

O torcedor do América-MG enfim pôde soltar o grito preso na garganta. Após nove rodadas de angústia e frustração, o Coelho voltou a vencer na Série B do Brasileirão 2025. E não foi qualquer vitória: com gols de Arthur Sousa e Kauã Diniz, o time mineiro derrotou o Avaí por 2 a 0, na noite desta terça-feira (2), na Arena Independência, em Belo Horizonte.

O resultado pela 24ª rodada da Série B interrompe um dos piores jejuns recentes da equipe e reacende a esperança na briga contra o rebaixamento. Mas a pergunta que fica é: será que o América-MG acordou a tempo de evitar a queda?

Fim da seca: nove jogos sem vencer e pressão explodindo

Foram nove partidas de pura agonia para o torcedor. Uma sequência que colocou o América-MG no Z4 da Série B, levantando questionamentos sobre a gestão do clube, o trabalho de Alberto Valentim e até a postura dos jogadores dentro de campo.

Essa vitória contra o Avaí, portanto, não é apenas um respiro na tabela. É também um alívio psicológico para um elenco que parecia perdido. A permanência no Z4 (17ª colocação, com 25 pontos) mostra que ainda há muito a ser feito. Mas, ao menos, o time provou que pode reagir.

Avaí sofre, mas América-MG foi letal

O primeiro tempo mostrou duas faces: o América-MG com posse de bola, tentando se impor, e o Avaí mais perigoso nas chegadas. Emerson Ramon quase marcou de cabeça, não fosse a defesa milagrosa do goleiro Gustavo, que fazia sua estreia.

E foi justamente quando o Avaí parecia melhor que veio o castigo. Aos 33 minutos, Arthur Sousa recebeu belo passe de Stênio, entrou nas costas da zaga e tocou na saída do goleiro. Um gol que não apenas abriu o placar, mas mudou o astral do time e da torcida.

O golaço que pode marcar a virada do Coelho

Logo no início do segundo tempo, aos 7 minutos, Kauã Diniz soltou uma bomba no ângulo. Um golaço para qualquer DVD de carreira. O 2 a 0 trouxe a tranquilidade que faltava: o América passou a administrar o jogo, com direito a mais chances criadas e o goleiro Gustavo garantindo a segurança.

Do outro lado, o Avaí até tentou reagir com Cléber, mas parou em outra defesa espetacular. O time catarinense, que vinha de bons resultados, foi freado em Belo Horizonte e estacionou nos 33 pontos, agora em 12º lugar.

O que essa vitória realmente significa?

Aqui vai a análise sem filtro: essa vitória não resolve a vida do América-MG. O time segue no Z4, ainda com desempenho instável, e depende de uma arrancada imediata para sonhar com permanência. Mas o simbolismo de vencer após tanto tempo é gigantesco.

Mais do que os três pontos, esse jogo pode representar uma quebra de ciclo negativo. Se houver sequência, pode ser lembrado no futuro como o divisor de águas da temporada. Caso contrário, terá sido apenas um alívio momentâneo em uma campanha frustrante.

Ficha técnica – América-MG 2×0 Avaí

  • Competição: Série B do Campeonato Brasileiro 2025 – 24ª rodada
  • Data: 2 de setembro de 2025
  • Local: Estádio Independência, Belo Horizonte (MG)
  • Gols: Arthur Sousa (33’/1ºT) e Kauã Diniz (7’/2ºT)

América-MG: Gustavo; Mariano (Rafa Barcelos), Ricardo Silva, Lucão e Paulinho; Felipe Amaral (Aloísio), Kauã Diniz (Yago Souza) e Fer Elizari (Emerson); Stênio, Arthur e Willian Bigode (Arthur Sousa). Técnico: Alberto Valentim.

Avaí: César; Raylan (Léo Reis), Jonathan Costa, Eduardo Brock e Douglas Teixeira; Zé Ricardo, João Vitor (Thayllon), Del Piage (Jamerson) e Marquinhos Gabriel; Emerson Ramon e Cléber (Hygor). Técnico: Jair Ventura.

Arbitragem: Paulo Belence Alves dos Prazeres Filho (PE), auxiliado por Luis Carlos de Franca Costa (RN) e Bruno César Chaves Vieira (PE). VAR: Douglas Marques das Flores (SP).

Cartões: Kauã Diniz e Yago Souza (América-MG); Douglas Teixeira (Avaí).

Resultados da 24ª rodada da Série B 2025

  • Remo 0x1 Criciúma
  • Operário 1×0 Coritiba
  • CRB 2×0 Paysandu
  • Goiás 2×3 Botafogo-SP
  • Athletico 2×1 Novorizontino
  • Atlético-GO 2×0 Amazonas
  • Volta Redonda 0x2 Athletic
  • Chapecoense 2×2 Vila Nova
  • Ferroviária 2×2 Cuiabá
  • América-MG 2×0 Avaí

América-MG vai escapar do rebaixamento?

Essa é a dúvida que todo torcedor se faz. O Coelho mostrou força, mas precisa provar consistência. Não adianta vencer o Avaí e perder os próximos três jogos. A Série B é cruel, e quem vacila paga caro.

Uma coisa é certa: se o América-MG repetir a intensidade e a frieza que teve nesse jogo, pode sim brigar de igual para igual com os rivais e escapar da degola. Mas, se voltar à apatia que marcou os últimos meses, essa vitória será lembrada apenas como um sopro de esperança que morreu rápido.

Cruzeiro vence com eficiência, São Paulo domina sem objetividade – e Rafael evita vexame

O futebol, muitas vezes, não premia quem tem a bola. No Mineirão, pela 22ª rodada do Brasileirão, o Cruzeiro venceu o São Paulo por 1 a 0, com gol de Matheus Pereira em cobrança de falta desviada na barreira. Foi um jogo que escancarou duas verdades: o Cruzeiro aprendeu a ser pragmático, enquanto o São Paulo segue refém de um domínio que não se converte em gols.

O gol da vitória saiu aos 18 minutos do segundo tempo. Matheus Pereira, o maestro da Raposa, bateu falta com força, contou com desvio de Alan Franco e enganou Rafael. Sorte? Talvez. Mas se sorte é estar no lugar certo e ter coragem de arriscar, o Cruzeiro mereceu.

O São Paulo, por sua vez, teve mais posse, mais iniciativa e até certa organização. Mas futebol não é planilha. O time de Hernán Crespo esbarrou na própria ineficiência ofensiva e, não fosse Rafael, teria voltado de Belo Horizonte com uma goleada na bagagem. Sim, goleada: o goleiro fez pelo menos três milagres, contra Matheus Pereira, Gabigol e Kaiki.

E aqui vai a provocação: até quando o São Paulo vai se contentar em jogar bem, mas perder? O discurso da “boa atuação” soa vazio quando se olha a tabela. O Tricolor estacionou nos 32 pontos e continua fora da zona da Libertadores, na sétima colocação. É pouco para quem se vende como protagonista.

O Cruzeiro, por outro lado, assumiu a vice-liderança provisória com 44 pontos. Pode até ser ultrapassado pelo Palmeiras, mas já deixou claro que não é mais apenas um coadjuvante: é candidato a brigar pelo título. O time de Fernando Seabra é consistente, sabe sofrer e aprendeu a vencer jogos grandes.

O primeiro tempo foi equilibrado em estatísticas, mas não em emoção. Cássio, goleiro cruzeirense, quase entregou um gol em saída atrapalhada, enquanto Rafael se esticava para evitar bomba de William. No ataque, o São Paulo errou nas finalizações: Patryck isolou dentro da área, e Ferreirinha desperdiçou boa chance.

Na volta do intervalo, o São Paulo até tentou pressionar, mas esbarrou na zaga celeste. E quando conseguiu finalizar, faltou capricho. Já o Cruzeiro foi cirúrgico: cada estocada virou um sufoco. Matheus Pereira obrigou Rafael a voar, Gabigol parou em defesa de cinema e Kaiki viu a estrela do goleiro brilhar mais uma vez.

Depois do gol, o São Paulo perdeu intensidade e só voltou a assustar nos minutos finais, quando Henrique costurou pela direita e cruzou para Dinenno, que testou firme. Cássio, agora sim, apareceu para garantir os três pontos.

Tecnicamente, foi um duelo interessante: o Cruzeiro mostrou repertório, velocidade nos contra-ataques e um Matheus Pereira cada vez mais decisivo. Já o São Paulo mostrou que volume de jogo não é sinônimo de vitória. Futebol exige frieza, e esse tem sido o maior calcanhar de Aquiles do Tricolor.

O resultado deixa uma lição incômoda para Crespo. O São Paulo até tem elenco, até tem padrão, mas falta poder de decisão. Sem isso, vai continuar colecionando boas atuações inúteis. O torcedor não quer elogio em coletiva; quer pontos na tabela.

A arbitragem de Anderson Daronco foi segura, apesar da polêmica do toque de mão de Bobadilla que originou a falta do gol. O lance foi interpretativo, mas difícil contestar. A bola realmente tocou no braço.

Na ficha técnica, destaque para os cartões: Luciano, Patryck, Bobadilla e Rodriguinho no Tricolor; Villalba e Lucas Silva no Cruzeiro. Um jogo de intensidade alta, mas sem violência desmedida.

Agora, a pausa: o São Paulo só volta a campo em 14 de setembro, contra o Botafogo. Tempo suficiente para repensar estratégias e talvez rever a postura ofensiva. O Cruzeiro, por sua vez, tem clássico contra o Atlético-MG pela Copa do Brasil no dia 11 — e chega empolgado.

No fim das contas, a vitória mineira foi menos sobre brilho e mais sobre eficiência. O Cruzeiro foi cirúrgico; o São Paulo, burocrático. E no Brasileirão, eficiência vale mais do que posse.

Copa do Brasil: Bahia e Fluminense duelam pelas quartas com clima de decisão

A bola vai rolar nesta quarta-feira (27), às 19h30, em Salvador, e não será apenas mais um jogo: é Bahia x Fluminense, pelas quartas de final da Copa do Brasil. Duas camisas pesadas, dois estilos de jogo diferentes e um ingrediente que sempre apimenta esses confrontos — a pressão por resultado.

O Bahia chega embalado pela força da torcida na Fonte Nova, onde costuma transformar o estádio em um verdadeiro caldeirão. O time de Rogério Ceni, apesar das oscilações no Brasileirão, tem mostrado competitividade nos jogos de mata-mata. E convenhamos: se tem um momento para provar que o projeto esportivo do clube pode dar certo, é agora.

Do outro lado, o Fluminense vive um dilema. O time de Fernando Diniz, campeão da Libertadores recentemente, não conseguiu manter o mesmo ritmo em 2025. O elenco é talentoso, mas a irregularidade preocupa. O torcedor tricolor, que já viu grandes noites de futebol sob o comando de Diniz, cobra consistência. A Copa do Brasil virou, portanto, uma oportunidade de redenção.

E aqui está a polêmica: será que o estilo de posse de bola e paciência do Flu ainda intimida adversários? Para muitos críticos, a fórmula está desgastada e previsível. O Bahia, por exemplo, deve apostar na intensidade e na velocidade para explorar as fragilidades defensivas de um time que, por vezes, parece “bonito demais” para ser eficiente.

Vale lembrar que a Copa do Brasil não perdoa erros. Um vacilo pode custar caro, e tanto Bahia quanto Fluminense já provaram do veneno em edições passadas. É mata-mata raiz, daqueles que exigem raça, estratégia e, acima de tudo, frieza para decidir.

Os destaques individuais também chamam atenção. Pelo Bahia, o atacante Everaldo vem crescendo e pode ser a válvula de escape em jogadas rápidas. No Fluminense, a expectativa recai sobre o veterano Cano, que tem faro de gol e costuma aparecer justamente nos momentos de maior pressão.

Outro ponto que pode ser determinante é o fator psicológico. O Bahia joga em casa e conta com a festa da torcida, mas isso também traz responsabilidade. Já o Flu, acostumado a grandes jogos, precisa provar que ainda tem “casca” para suportar ambientes hostis.

A arbitragem, como sempre, entra no radar das discussões pré-jogo. Torcedores já levantam o debate sobre lances polêmicos que marcaram confrontos anteriores. A pergunta é inevitável: será que a arbitragem vai suportar a pressão de um duelo tão carregado de expectativas?

Independentemente da estratégia, uma coisa é certa: a partida desta noite carrega um peso que vai além da classificação. Para o Bahia, é a chance de mostrar que pode brigar de igual para igual com os gigantes do futebol brasileiro. Para o Fluminense, é a oportunidade de calar as críticas e resgatar a confiança perdida ao longo da temporada.

E aqui fica meu palpite ousado: não espere um jogo morno. Bahia e Fluminense devem nos entregar 90 minutos de tensão, nervos à flor da pele e, quem sabe, uma daquelas histórias que só a Copa do Brasil é capaz de escrever.

No fim das contas, o duelo em Salvador não é apenas uma partida de quartas de final. É um teste de caráter, de projeto e de identidade para dois clubes que carregam a pressão de suas torcidas e a tradição de sua história.

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