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Promessa de 14 anos do Moto Club, Luquinhas, assina com Athletico Paranaense e mira futuro vitorioso no futebol

Luquinhas é anunciado pelo Athletico Paranaense após deixar o Moto Club.

Luquinhas é anunciado pelo Athletico Paranaense após deixar o Moto Club.

O futebol maranhense celebra mais uma revelação com potencial para brilhar nos gramados nacionais. O Moto Club anunciou oficialmente a saída do seu jovem meia-atacante, Mário Lucas Meireles Veras, mais conhecido como Luquinhas, de apenas 14 anos, para o Athletico Paranaense. O acordo, que marca um passo significativo na carreira do atleta, foi confirmado pelo clube nordestino através de suas redes sociais, gerando grande expectativa entre os torcedores.

A transferência de Luquinhas para o Furacão, equipe de Curitiba, foi formalizada na última quarta-feira, dia 29. O jovem jogador vinha se destacando intensamente na equipe sub-15 do Moto Club, chamando a atenção de olheiros e despertando o interesse de grandes clubes. A saída do atleta representa um marco no trabalho de desenvolvimento de base que o Moto Club vem implementando desde o início de 2024, com o objetivo de lapidar talentos e transformar sonhos em conquistas.

O perfil oficial do Moto Club expressou o otimismo com essa nova fase: “Esse é apenas o começo de uma nova era na base rubro-negra, um trabalho iniciado em 2024, que veio para revelar talentos, transformar sonhos em conquistas e fortalecer ainda mais o futuro do Papão”, declarou o clube, reforçando o compromisso com a formação de atletas.

Contrato de Formação e Garantia de Futuro para o Moto Club

No cenário do futebol brasileiro, contratos profissionais só são permitidos a partir dos 16 anos. Diante disso, Luquinhas assinou um **contrato de formação** com o Athletico Paranaense. Essa modalidade contratual permite que o jovem atleta possa se desenvolver tecnicamente e taticamente nas categorias de base do clube paranaense, visando uma futura transição para o profissional. Ele passará a treinar e disputar competições oficiais com a equipe de Curitiba.

Um ponto crucial deste acordo, que demonstra a visão estratégica do Moto Club, é a garantia de um **percentual em futura venda**. O clube maranhense assegurou **20% do valor global de uma futura negociação** do atleta. Essa cláusula é fundamental para que o Moto Club possa colher os frutos do investimento e do trabalho de formação, caso Luquinhas se torne um jogador de sucesso e seja vendido para outro clube no futuro.

A presença do percentual em uma negociação futura é uma prática comum e importante no mercado do futebol, permitindo que clubes formadores continuem sendo beneficiados pelo desenvolvimento de seus atletas, mesmo após a saída deles. Para o Moto Club, este acordo representa uma oportunidade de reinvestir na sua própria base e fortalecer ainda mais o trabalho de captação e desenvolvimento de novos talentos.

Luquinhas já veste a camisa do Furacão e expressa gratidão

A adaptação de Luquinhas ao seu novo clube parece ter sido rápida. O jovem promissor já vestiu a camisa do Athletico Paranaense e teve a oportunidade de conhecer as modernas instalações do CT do Furacão. A experiência de conhecer um centro de treinamento de ponta, repleto de recursos para o desenvolvimento de atletas, certamente servirá de grande estímulo para o meia-atacante.

Em suas primeiras manifestações após a concretização da transferência, Luquinhas demonstrou **profunda gratidão** ao Moto Club, seu clube de origem. O atleta fez questão de mencionar integrantes da comissão técnica e da gestão que o auxiliaram em seu desenvolvimento. Esse reconhecimento é um sinal da importância das pessoas que o apoiaram em sua jornada inicial, contribuindo para que seu futebol evoluísse a ponto de despertar o interesse de um clube com a estrutura e o histórico do Athletico Paranaense.

O depoimento do atleta reforça a ideia de que a formação de um jogador vai muito além dos aspectos técnicos e táticos, envolvendo também o apoio psicológico e a orientação de pessoas dedicadas. A atitude de Luquinhas em agradecer publicamente demonstra maturidade e um forte senso de pertencimento, características que, aliadas ao seu talento, podem levá-lo longe.

O caminho para o sucesso no Athletico Paranaense

O Athletico Paranaense é conhecido por sua **excelente estrutura de base** e por um trabalho de desenvolvimento de jovens atletas que frequentemente revela craques para o futebol brasileiro e mundial. A aposta em Luquinhas demonstra a confiança do clube paranaense no potencial do maranhense.

Nas categorias de base do Furacão, Luquinhas terá a oportunidade de ser lapidado por treinadores qualificados, participar de competições de alto nível e vivenciar um ambiente profissional que o preparará para os desafios futuros. O objetivo é que ele possa, no futuro, integrar a equipe profissional e seguir os passos de outros talentos que passaram pelas divisões de base do clube.

A trajetória de Luquinhas no Athletico Paranaense é acompanhada com grande expectativa, tanto pelo clube quanto pelos torcedores do Moto Club, que torcem para que o jovem atleta alcance o sucesso e honre as cores que um dia defendeu. O futebol é feito de sonhos e oportunidades, e Luquinhas parece estar trilhando um caminho promissor para realizar os seus.

Paysandu é o primeiro rebaixado da Série B: a campanha desastrosa que selou o destino do Papão para 2025

Em uma sexta-feira que remete ao clima sombrio do Halloween, o Paysandu viu seu pior pesadelo se tornar realidade. A derrota para o Atlético-GO selou o destino do time bicolor, que se tornou o primeiro rebaixado da Série B de 2025. Com o resultado, o Papão garantiu sua queda para a Série C com três rodadas de antecedência, encerrando de forma melancólica sua participação na segunda divisão do futebol nacional.

Uma campanha marcada pela tragédia e pela lanterna

A trajetória do Paysandu na Série B 2025 foi, nas palavras da fonte, “trágica, digna de filme de terror”. Dos 38 jogos programados para a competição, o time bicolor passou a maior parte deles na zona de rebaixamento. O clube chega ao fim do campeonato com 35 rodadas dentro do Z-4, um indicativo claro das dificuldades enfrentadas ao longo da temporada. Apenas nas rodadas 17 e 18 o time conseguiu respirar um pouco, saindo momentaneamente da zona perigosa, impulsionado por uma sequência de vitórias sob o comando do técnico Claudinei.

Com 27 pontos na lanterna, a matemática se tornou implacável. Mesmo que o Paysandu vença todas as partidas restantes, a pontuação máxima que pode alcançar é a mesma do primeiro time fora do Z-4. No entanto, o critério de desempate, o número de vitórias, já condena o Papão, que possui significativamente menos triunfos que seus concorrentes diretos. Essa falta de vitórias é um dos pontos mais críticos da campanha, consolidando o Paysandu como o time com menos vitórias e mais derrotas na atual edição da Série B.

O retorno à Série C e os jogos restantes

O rebaixamento marca o retorno do Paysandu à Série C, divisão onde o clube esteve pela última vez em 2023. Agora, com o futuro na terceira divisão já definido, o time cumpre tabela nas rodadas finais. Os adversários que ainda enfrentarão o Papão são o Coritiba, em casa, o Amazonas, também como mandante, e, por fim, o Athletic Club, fora de seus domínios. Estes jogos, embora sem o peso do resultado para a classificação, representam a chance de tentar amenizar a má impressão deixada pela campanha.

O impacto do rebaixamento e a busca por reestruturação

O rebaixamento para a Série C não é apenas um resultado esportivo, mas também um golpe financeiro e de moral para o clube e sua torcida. A expectativa agora se volta para o planejamento da próxima temporada, com o desafio de montar um time competitivo para buscar o acesso imediato. A gestão do clube terá que lidar com a necessidade de reestruturação, buscando corrigir os erros que levaram a este desfecho tão negativo. A torcida, por sua vez, espera por uma resposta rápida e eficaz, com o objetivo de ver o Papão de volta à elite do futebol brasileiro.

A campanha de 2025 do Paysandu na Série B ficará marcada como um triste capítulo na história do clube. A falta de consistência, os resultados adversos e a permanência prolongada na zona de rebaixamento foram fatores determinantes para o inevitável rebaixamento. Agora, o foco se volta para o futuro, com a esperança de que o clube consiga dar a volta por cima e retornar mais forte para as próximas disputas.

Moto Club mantém esperança de vaga na Série D de 2026 com decisões do STJD e resultados estaduais

Moto Club mantém viva a esperança de voltar à Série D em 2026 — torcedores seguem acreditando em novos desdobramentos ⚽🔥

Moto Club mantém viva a esperança de voltar à Série D em 2026 — torcedores seguem acreditando em novos desdobramentos ⚽🔥

O Moto Club segue firme na esperança de garantir uma vaga na Série D do Campeonato Brasileiro de 2026.
Mesmo após as recentes definições do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) e os resultados nos campeonatos estaduais, o Rubro-Negro maranhense ainda tem caminhos possíveis para alcançar o acesso.

Decisão do STJD mantém cenário em aberto

A primeira possibilidade envolve o Tocantinópolis, atual campeão estadual do Tocantins.
O STJD revogou o rebaixamento do time e determinou a repetição da semifinal do campeonato entre Tocantinópolis e Gurupi — confronto que pode beneficiar o Moto Club.

Se o Tocantinópolis avançar à final, o Moto retomaria sua vaga na Série D por meio do Ranking Nacional de Clubes (RNC), já que o Verdão subiria na classificação estadual e abriria espaço para o Rubro-Negro.
As datas das partidas de ida e volta ainda não foram definidas.

Olho em Santa Catarina e no Rio Grande do Sul

Além do Tocantins, o Moto também acompanha resultados de outras competições estaduais.
Na Copa Santa Catarina, o foco é o Marcílio Dias.
Se o time catarinense ficar com o vice-campeonato, e o campeão optar por disputar a Copa do Brasil, uma vaga seria aberta no Ranking, beneficiando o Moto Club.

O Marcílio Dias já garantiu vaga nas quartas de final com duas rodadas de antecedência, o que mantém o sonho vivo.

Outro cenário envolve a Copa FGF, no Rio Grande do Sul.
O Brasil de Pelotas, que está à frente do Moto no Ranking, pode abrir espaço para o Rubro-Negro se conquistar o título da competição, que dá vaga direta à Série D.

A torcida motense agora precisa torcer pelo título gaúcho do Brasil de Pelotas, já que essa é a única vaga restante para a federação.

Esperança rubro-negra segue viva

Com esses possíveis desdobramentos, o Moto Club mantém viva a esperança de retornar ao cenário nacional em 2026.
A diretoria e os torcedores seguem atentos às decisões do STJD e aos resultados dos torneios estaduais, confiantes em um desfecho positivo para o time maranhense.

“Joias da Colina!” Rayan e GB salvam o Vasco, mostram personalidade e viram símbolos da nova era com Diniz

Rayan e GB celebram vitória do Vasco em São Januário: confiança, talento e a marca da nova geração com Fernando Diniz.

Rayan e GB celebram vitória do Vasco em São Januário: confiança, talento e a marca da nova geração com Fernando Diniz.

As joias da Colina voltaram a brilhar

O Vasco viveu uma noite épica em São Januário. Num jogo de sete gols, com drama, emoção e talento da base, o time venceu o Vitória por 4 a 3 — e os protagonistas foram justamente as joias da Colina, Rayan e GB.

A vitória não foi apenas um alívio na tabela, mas uma declaração de força e identidade. O técnico Fernando Diniz, fiel à filosofia de apostar na base e dar confiança aos jovens, mostrou mais uma vez por que é um dos treinadores mais respeitados do futebol brasileiro quando o assunto é revelar talentos.

GB: o herói improvável dos acréscimos

Aos 20 anos, GB entrou em campo no segundo tempo no lugar de Tchê Tchê. Minutos depois, foi o nome do jogo. Aos 47 do segundo tempo, subiu mais alto que a zaga e cabeceou para o fundo das redes, garantindo o triunfo cruz-maltino.

Mais impressionante do que o gol foi a profecia de Diniz antes da entrada:

“Ele falou que eu ia entrar e fazer o gol da vitória. Ia dar a vitória para o Vasco. Só agradecer o professor pela oportunidade”, revelou GB, ainda emocionado.

A fala do atacante simboliza o ambiente criado por Diniz — um vestiário de confiança e propósito, onde os jovens se sentem protagonistas.

Rayan: maturidade de veterano aos 19

Se GB decidiu no fim, Rayan incendiou o jogo desde o início. O ponta-direita de 19 anos marcou dois dos quatro gols vascaínos, um deles de pênalti — mesmo com Philippe Coutinho, o camisa 10 e batedor oficial, em campo.

O bastidor da cobrança revela muito sobre a relação de confiança entre treinador e jogador:

“Na hora que o juiz estava no VAR, a gente foi conversar com o Diniz. Ele sempre me chama de joia e perguntou: ‘Joia, tu tá confiante?’. Eu disse que sim e ele respondeu: ‘Então vamos ver lá’. Ele decidiu e pediu pra eu bater”, contou Rayan.

E deu certo. Gol, comemoração vibrante e o agradecimento direto ao técnico que o fez acreditar em si mesmo.

Rayan ainda fez questão de destacar o companheirismo dentro do elenco:

“O Coutinho é o batedor oficial, mas eu estava confiante e ele confiou em mim. Deu certo. A gente sempre conversa.”

Um Vasco com alma e futuro

Com o resultado, o Vasco chegou a 33 pontos, abrindo oito de vantagem sobre a zona de rebaixamento. Mas o número que mais importa, neste momento, é outro: 2, o número de jovens da base que decidiram o jogo e reacenderam o orgulho vascaíno.

Mais do que três pontos, o Vasco ganhou identidade e esperança.
Rayan e GB representam o que a torcida tanto pedia — um time com raça, talento e sangue cruz-maltino.

Fernando Diniz, por sua vez, parece ter encontrado o equilíbrio entre experiência e juventude, transformando o elenco em um grupo que joga com coração e confiança.

Opinião: Diniz está criando o Vasco do futuro

A noite em São Januário mostrou algo que vai além do placar. Diniz está plantando as raízes de uma nova era no clube — um time que joga com coragem, que valoriza a base e que acredita até o último minuto.

Se o presente ainda exige luta, o futuro já tem nome: Rayan e GB, as joias da Colina.

Pedro volta ao time e De La Cruz ganha chance: veja escalação do Flamengo contra o Bahia

Pedro e De La Cruz antes da partida em Salvador: dupla volta com moral e promete movimentar o ataque do Flamengo contra o Bahia.

Pedro e De La Cruz antes da partida em Salvador: dupla volta com moral e promete movimentar o ataque do Flamengo contra o Bahia.

Pedro está de volta: Flamengo aposta em força máxima contra o Bahia

O Flamengo vai com tudo para enfrentar o Bahia, neste domingo, em Salvador, pelo Campeonato Brasileiro. A principal novidade é o retorno de Pedro ao time titular, após ser poupado na última rodada. O camisa 9 volta a comandar o ataque rubro-negro, que promete ser ofensivo e criativo.

A equipe será formada por Rossi, Emerson Royal, Danilo, Léo Ortiz e Ayrton Lucas; Jorginho, De La Cruz e Arrascaeta; Carrascal, Samuel Lino e Pedro.

De La Cruz ganha vaga e reforça o meio

No meio-campo, De La Cruz substitui Saúl, que ficou fora por conta de um problema no tornozelo. O uruguaio deve atuar mais adiantado, próximo de Arrascaeta, formando uma dupla de criação explosiva que pode desequilibrar o jogo.

A expectativa é que o Flamengo tenha mais velocidade e movimentação, já que Tite optou por um time com perfil ofensivo e jogadores técnicos nas três faixas do campo.

Mudanças na defesa e equilíbrio tático

Na linha defensiva, Emerson Royal e Ayrton Lucas começam nas laterais, com Danilo fazendo dupla de zaga ao lado de Léo Ortiz. A presença de Danilo traz mais segurança aérea e saída de bola.

Segundo pessoas próximas ao elenco, Tite tem insistido em treinos de transição rápida e compactação — uma das maiores preocupações após os últimos jogos fora de casa.

Bahia aposta na força de casa

Do outro lado, o Bahia vem com: Ronaldo, Gilberto, David Duarte, Rezende e Iago Borduchi; Acevedo, Jean Lucas e Everton Ribeiro; Ademir, Tiago e Willian José.

Jogando na Fonte Nova, o Tricolor baiano quer surpreender e manter o ótimo desempenho como mandante.

Duelo promete equilíbrio e emoção

Com dois times técnicos e em bom momento, o confronto promete ser um dos mais interessantes da rodada. A volta de Pedro e a titularidade de De La Cruz reacendem a expectativa da torcida rubro-negra por uma atuação dominante fora de casa.

O Flamengo precisa da vitória para seguir na briga pela liderança, enquanto o Bahia luta para se consolidar na parte de cima da tabela.

OPINIÃO: A noite de Ancelotti no Maracanã e o Brasil que precisa aprender a ser protagonista fora do discurso

Ganhar do Chile no Maracanã foi fácil. Mas será que Ancelotti vai fazer o Brasil voltar a meter medo em França e Argentina?

Ganhar do Chile no Maracanã foi fácil. Mas será que Ancelotti vai fazer o Brasil voltar a meter medo em França e Argentina?

Carlo Ancelotti sabe o peso dos palcos. O italiano, que coleciona noites históricas na Champions League e em estádios lendários da Europa, não queria passar pela Seleção Brasileira sem sentir a energia do Maracanã. Foi mais que capricho: foi um gesto de reverência. Ancelotti entendeu o que muitos brasileiros esquecem — que o Maraca é mais do que cimento e cadeiras vermelhas, é símbolo, é mística, é cobrança.

A vitória sobre o Chile por 3 a 0, em jogo sem valor oficial, foi tratada como laboratório. Mas, convenhamos, laboratório nenhum vale se a Seleção não entregar futebol capaz de incendiar corações. E aqui está a polêmica: será que o Brasil, embalado por uma noite agradável, não está se iludindo demais com a fragilidade de um rival em decadência?

João Pedro e Estêvão comemoram gol do Brasil contra o Chile — Foto: André Durão

João Pedro e Estêvão comemoram gol do Brasil contra o Chile — Foto: André Durão

Sim, a equipe pressionou, dominou e finalizou. Mas também demorou para transformar o volume em gols. O belo lance acrobático de Estêvão abriu o placar apenas aos 37 minutos, depois de muita insistência. Contra seleções de peso, esse desperdício pode custar caro. E aí entra a principal questão: o Brasil precisa aprender a transformar supremacia em eficiência.

O segundo tempo trouxe alívio. Luiz Henrique entrou, acelerou o jogo e criou as jogadas que resultaram nos gols de Paquetá e Bruno Guimarães. O placar, finalmente, refletiu a superioridade. Mas aqui cabe um alerta: não adianta golear o Chile e acreditar que o mesmo futebol será suficiente contra França, Argentina ou Inglaterra.

A Seleção, sob Ancelotti, começa a mostrar organização, intensidade e identidade — algo que faltava nos últimos anos. Mas ainda há o risco do encantamento passageiro. Futebol brasileiro precisa se reconciliar com a obsessão pelo resultado e com a frieza cirúrgica, aquela que diferencia campeões de bons times.

E há um detalhe político que não pode ser ignorado: Ancelotti quis o Maracanã porque sabe da importância de se aproximar da torcida brasileira. Mas será que esse carinho se sustenta quando o adversário for maior? Ou será que vamos voltar a ver o estádio virar caldeirão de vaias e desconfiança?

A próxima parada será na altitude de El Alto, contra a Bolívia. Experiência completamente diferente, adversário tecnicamente inferior, mas campo hostil. Uma espécie de teste psicológico para a Seleção e para o próprio Ancelotti. Se no Maraca havia mística, na Bolívia haverá sufoco.

O torcedor precisa entender que Ancelotti não veio para romantizar o futebol brasileiro, veio para ganhar. Mas, se quiser deixar marca além de levantar taça, terá que resgatar a ousadia e a confiança de um Brasil que há muito tempo não encanta nem assusta.

O recado da noite no Maracanã é claro: existe caminho, existe talento, existe ambiente. Mas ainda não existe certeza. A seleção venceu, jogou bem, mas precisa mostrar muito mais para convencer que pode voltar ao topo do mundo. O Maraca foi só o ensaio. O verdadeiro julgamento será no próximo ano, nos Estados Unidos.

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