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Maranhão Atlético faz história: massacre de 3 a 0 contra o ASA garante acesso à Série C após 19 anos

Histórico! Maranhão Atlético atropela o ASA por 3 a 0 em Arapiraca e garante retorno à Série C após 19 anos de espera

Histórico! Maranhão Atlético atropela o ASA por 3 a 0 em Arapiraca e garante retorno à Série C após 19 anos de espera

O Maranhão Atlético Clube (MAC) está de volta à Série C do Brasileirão depois de quase duas décadas. A vitória esmagadora por 3 a 0 sobre o ASA-AL não só selou o acesso, como também levantou debates sobre o futuro do futebol maranhense. Afinal, o “Bode” voltou para ficar ou é só um lampejo passageiro?

Maranhão Atlético atropela o ASA e conquista acesso histórico

O estádio Coaracy da Mata Fonseca, o tradicional Fumeirão em Arapiraca-AL, foi palco de um verdadeiro choque de realidades neste sábado (6).
Enquanto o ASA tentava pressionar com apoio da torcida, o Maranhão Atlético não tomou conhecimento e aplicou um sonoro 3 a 0, calando milhares de alagoanos.

  • Gols do MAC: Ryan (2x) e Keven.

  • Situação: acesso garantido à Série C de 2026 e vaga nas semifinais da Série D 2025.

  • Próximo adversário: América-RN ou Santa Cruz-PE.

Polêmica: 19 anos de espera e críticas à gestão do futebol maranhense

O acesso traz festa, mas também provoca debate.
Foram 19 anos fora da Série C. Desde 2006, o MAC não respirava o ar da terceira divisão nacional.
Especialistas questionam: como um clube tradicional passou quase duas décadas longe da elite do futebol brasileiro?
A diretoria promete renovação, mas críticos lembram a falta de investimento e a instabilidade crônica no futebol do Maranhão.

Como foi o massacre: lances que definiram o jogo

1º Tempo

  • 11 min: Vagalume deu passe magistral e Ryan abriu o placar com um golaço.

  • 28 min: Keven ampliou de cabeça após cobrança de falta de Radija.

  • 32 min: Pênalti para o ASA! Mas Jean brilhou e defendeu a cobrança de Júnior Viçosa.

  • 44 min: Outro pênalti, agora para o MAC. Clessione bateu, mas Jerfesson defendeu.

O primeiro tempo terminou eletrizante: ASA pressionava, mas o MAC foi mortal nos contra-ataques.

2º Tempo

  • 4 min: Ryan quase marcou novamente em chute perigoso.

  • 7 min: O camisa 11 recebeu livre e desperdiçou.

  • 26 min: Não perdoou! Ryan recebeu de Vagalume e fuzilou: 3 a 0, calando o Fumeirão.

Ficha técnica – ASA-AL 0 x 3 Maranhão Atlético

Data: 06/09/2025 – Local: Estádio Coaracy da Mata Fonseca – Horário: 17h
Gols: Ryan (2x) e Keven (MAC)

ASA-AL: Jerfesson; Paulinho, Cristian Lucca, Zulu e Charles (Juan Xavier); Guilherme Borges, Fabrício Bigode e Thiago Alagoano; Will (Iarley), Keliton (Felipe Ramon) e Júnior Viçosa (Jaíson).
Técnico: Ranielle Ribeiro.

Maranhão Atlético: Jean; Igor Nunes, Júlio Nascimento (Fernando), Keven e André Radija; Dudu, Rosivan e Vagalume (Jorge); Ryan (Raílson), Rafael (Manga) e Clessione.
Técnico: Marcinho Guerreiro.

Maranhão Atlético pode surpreender na Série C 2026?

O acesso já é motivo de comemoração, mas a dúvida paira no ar:
➡️ O MAC terá fôlego para competir em alto nível na Série C ou voltará a ser apenas figurante?
➡️ A torcida cobra reforços e mais profissionalismo da diretoria.

Seja como for, a vitória contra o ASA entra para a história como um dos momentos mais marcantes do futebol maranhense neste século.

O Maranhão Atlético provou que tradição e raça ainda fazem a diferença no futebol brasileiro.
Mas o acesso também expõe feridas: anos de descaso, gestão duvidosa e falta de apoio ao esporte no estado.
Agora, a responsabilidade aumenta: manter-se na Série C será o verdadeiro desafio.

CBF reage à intervenção na Federação Maranhense de Futebol e ameaça excluir clubes de competições nacionais

A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) protocolou nesta terça-feira (5) um recurso contra a decisão judicial que afastou a diretoria da Federação Maranhense de Futebol (FMF) e nomeou, por 90 dias, a advogada Susan Lucena como interventora da entidade. No pedido de embargos de declaração, a CBF alega que seu interesse direto no processo foi ignorado pelo juiz Douglas de Melo Martins, da Vara de Interesses Difusos e Coletivos de São Luís.

Segundo a entidade máxima do futebol nacional, a intervenção representa uma grave violação ao princípio constitucional da autonomia das entidades esportivas, previsto no artigo 217 da Constituição Federal, e também contraria normas estabelecidas pela Lei Geral do Esporte, além de regulamentos internacionais da FIFA e da CONMEBOL.

A CBF afirma que a nomeação de Susan Lucena configura ingerência externa no sistema esportivo, já que ela não integra a estrutura tradicional de governança do futebol. Como alternativa, a confederação propõe o nome de Milton Dantas de Farias Júnior — atual presidente da Federação Sergipana de Futebol — como interventor legítimo, com base em sua experiência e alinhamento com o modelo institucional do esporte.

O documento alerta para as possíveis consequências caso a decisão do juiz seja mantida. A CBF sinaliza que poderá excluir os clubes maranhenses das competições nacionais em andamento, como a Série D do Campeonato Brasileiro, além de suspender todos os repasses financeiros destinados às equipes e à própria FMF.

Agora, caberá ao juiz Douglas de Melo Martins reavaliar o caso diante dos embargos apresentados. A decisão poderá confirmar a intervenção determinada ou acatar os argumentos da CBF, alterando o rumo da gestão do futebol maranhense nos próximos meses.

CPI do Futebol retoma oitivas e colhe depoimentos de três árbitros do Campeonato Maranhense

CPI do Futebol retoma oitivas e colhe depoimentos de três árbitros do Campeonato Maranhense

A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Futebol reuniu-se, nesta terça-feira (31), na Sala das Comissões, para dar continuidade às oitivas das testemunhas. Foram ouvidos os árbitros José Henrique de Azevedo Júnior, Cley Randal Freitas Aires e Maykon Matos Nunes. Os três apitaram jogos do Campeonato Maranhense de Futebol.

O objetivo da CPI é investigar o suposto favorecimento de apostadores por meio de ajustes em resultados de jogos do Campeonato Maranhense. O deputado Osmar Filho (PDT) comandou os trabalhos, que contaram com a presença dos parlamentares Yglésio Moysés (PSB), Leandro Bello (Podemos), Davi Brandão (PSB) e Zé Inácio (PT).

A Comissão foi bastante incisiva ao longo dos interrogatórios e, por algumas vezes, as testemunhas precisaram conversar com o advogado que as acompanhava. As três foram interrogadas em separado e responderam a diversas perguntas, como sobre processo de escolha de árbitros para apitar jogos, principalmente no que diz respeito ao critério adotado nos sorteios. Os árbitros afirmaram concordar com o atual processo.

Além disso, quando questionados sobre se acreditam haver manipulação de resultados de jogos, os três afirmaram que não. O primeiro interrogado, José Henrique de Azevedo Júnior, chegou a se negar a responder algumas perguntas. O mesmo aconteceu com Maykon Matos Nunes. No entanto, o deputado Yglésio Moysés explicou que isso só poderia acontecer quando os interrogados achassem que a resposta poderia incriminá-los.

“No entanto, eu lhe advirto que, se insistir em não querer responder a várias perguntas, a Comissão poderá convocá-lo para novo interrogatório, mas na condição de suspeito”, alertava Yglésio Moysés, que considerou que as testemunhas se contradisseram em vários pontos.

Segundo o deputado Osmar Filho, os interrogatórios desta terça-feira foram satisfatórios. “A Comissão ouviu árbitros que atuaram em partidas consideradas suspeitas de manipulação de resultados. Foram depoimentos que puderam esclarecer alguns pontos e nós daremos continuidade aos trabalhos. Novas oitivas serão realizadas a partir do dia 21 de novembro. Já temos bastantes elementos, tanto provas documentais quanto colhidas por meio de depoimentos. A Comissão segue para que possamos ter um relatório conclusivo efetivo que, de fato, contribua para o futebol maranhense”, disse Osmar Filho.

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