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Em Coroatá, gabinete do prefeito se transforma em salão de festa em pleno expediente

Prefeitura de Coroatá vira palco de chá de bebê em pleno expediente com a presença do prefeito Edimar Vaqueiro e secretária de Administração.

Prefeitura de Coroatá vira palco de chá de bebê em pleno expediente com a presença do prefeito Edimar Vaqueiro e secretária de Administração.

A população de Coroatá está em choque com a cena que viralizou nesta semana: um chá de bebê/revelação realizado dentro do gabinete da Prefeitura, em plena segunda-feira, às 9h da manhã, horário de expediente.

O evento contou com a presença do prefeito Edimar Vaqueiro (PSB) e de sua cunhada, a secretária de Administração e Finanças, que foi a protagonista da comemoração.

O gabinete — que deveria ser o centro das decisões administrativas — virou palco de festa íntima.
Balões, bolo e convidados ocuparam o espaço que deveria estar voltado para o atendimento das demandas da cidade.

“É um absurdo com a população de Coroatá”, desabafou um morador nas redes sociais.

Edimar Vaqueiro, foi eleito em 2024 com 21.609 votos (61,03% dos válidos).

O episódio levanta a questão: até onde vai o limite entre vida pessoal e função pública?
Para muitos, a imagem do chá de bebê dentro do gabinete simboliza a velha política, onde cargos e espaços institucionais se confundem com interesses familiares.

TST investe R$ 10,4 milhões em 27 veículos de luxo para ministros circularem em Brasília

O Tribunal Superior do Trabalho (TST) aprovou a aquisição de 27 sedãs híbridos de luxo modelo Lexus ES 300h ao custo de R$ 346,5 mil cada, totalizando um investimento estimado de R$ 10,4 milhões em recursos públicos para renovar sua frota oficial e proporcionar deslocamentos com padrões elevados de segurança e conforto para seus ministros em Brasília.

O valor unitário do Lexus ES 300h foi negociado com desconto, após constar em estudo técnico preliminar realizado pelo próprio TST como a opção mais cara entre outras alternativas — como o Honda Accord (cerca de R$ 332 mil), o Toyota Camry (aproximadamente R$ 344 mil) e o elétrico BYD Seal (cerca de R$ 310 mil). A compra segue critérios do Tribunal baseados em resolução do CNJ e normas internas sobre vida útil e depreciação — com limite de sete anos e 50% de depreciação como referência para substituição dos veículos.

Além do valor elevado dos automóveis, a decisão gerou polêmica por ocorrer logo após a divulgação de outra medida igualmente questionada: a contratação de uma sala VIP no Aeroporto de Brasília para uso exclusivo dos ministros, no valor de R$ 1,5 milhão.

A iniciativa já chamou a atenção de parlamentares — como o deputado Leonardo Siqueira (Novo–SP), que acionou o Tribunal de Contas da União (TCU) para apurar os gastos, argumentando que a compra contradiz princípios como moralidade, economicidade e finalidade pública.

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