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Petrobras anuncia nova redução de 4,9% no preço da gasolina a partir de terça-feira (21)

Preço da gasolina nas distribuidoras cai para R$ 2,71 por litro e pode reduzir pressão sobre a inflação no Brasil.

Preço da gasolina nas distribuidoras cai para R$ 2,71 por litro e pode reduzir pressão sobre a inflação no Brasil.

Segunda queda no ano acumula recuo de 10,3% e deve aliviar a inflação

A Petrobras anunciou nesta segunda-feira (20) que vai reduzir em 4,9% o preço da gasolina A vendida às distribuidoras. O novo valor passa a vigorar a partir desta terça-feira (21) em todo o país.

Com o corte, o preço médio de venda da estatal para as distribuidoras cai de R$ 2,85 para R$ 2,71 por litro, uma redução de R$ 0,14 por litro.

A gasolina A é o combustível puro que sai das refinarias e recebe a mistura de etanol anidro nas distribuidoras antes de chegar aos postos de revenda.

Segunda redução do ano

Esta é a segunda redução promovida pela Petrobras em 2025.
Em 3 de junho, a empresa já havia diminuído o valor em 5,6%.
Com isso, o acumulado de queda no ano chega a 10,3%, equivalente a R$ 0,31 por litro.

Segundo o comunicado oficial da estatal, desde dezembro de 2022, o preço da gasolina já recuou 22,4%, o que representa R$ 0,36 por litro considerando a inflação do período.

Efeito na inflação

O movimento deve representar alívio para a inflação nos próximos meses, já que a gasolina é um dos produtos com maior peso no IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) — indicador que mede a inflação oficial do país.

A redução também pode impactar positivamente o transporte, os fretes e os custos de produção, refletindo no preço de produtos e serviços que dependem da logística rodoviária.

Por que o preço na bomba pode variar

Mesmo com a redução nas refinarias, o valor final da gasolina nos postos depende de outros fatores, como:

  • Custos de frete e transporte;
  • Percentual da mistura com etanol;
  • Cobrança de impostos federais e estaduais;
  • Margens de lucro das distribuidoras e dos postos.

Diesel segue sem alteração

A Petrobras informou que o diesel não terá mudança de preço nesta atualização.
Desde março, o combustível acumula três reduções consecutivas, o que representa uma queda de 35,9% desde o fim de 2022.

Conta de luz deve ter bandeira verde até o fim do ano, diz ONS

Cinco dias após o presidente Jair Bolsonaro anunciar o fim de bandeira de escassez hídrica na conta de luz e a entrada em vigor da bandeira verde a partir de 16 de abril, o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) informou que ela deve vir pra ficar. Novas mudanças não são esperadas até o fim de ano. Isso significa que provavelmente as tarifas não voltarão a sofrer acréscimos em 2022.


O sistema de bandeiras tarifárias é o que define o real custo da energia. Quando as condições de geração de energia não são favoráveis, é preciso acionar as usinas termelétricas, elevando os custos. Assim, cobranças adicionais têm por objetivo cobrir a diferença e também funcionam para frear o consumo.

Quando vigora a bandeira verde, não há acréscimos na conta de luz. Já na bandeira amarela, o consumidor paga um adicional de R$ 0,01874 para cada quilowatt-hora (kWh). A bandeira vermelha é dividida: no patamar 1, o acréscimo é de R$ 0,03971 e no patamar 2 é de R$ 0,09492.

No ano passado, foi criada a bandeira de escassez hídrica, que fixa um acréscimo de R$ 14,20 a cada 100 kWh consumidos. Ela estava vigente há sete meses, desde setembro. Segundo o governo federal, a medida era necessária para compensar os custos da geração de energia, que ficaram mais caros em consequência do período seco em 2021, apontado como o pior em 91 anos.

Inflação em alta pelo segundo mês consecutivo; Famílias de classe média são as mais afetadas

Que a situação do brasileiro está mais difícil, não é novidade pra ninguém. Os dados do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) divulgados hoje (13), mostram que pelo segundo mês consecutivo, a Inflação por Faixa de Renda registrou alta da taxa para todas as faixas de renda. As famílias mais atingidas em março foram as de renda média (rendimentos entre R$ 4.127,41 e R$ 8.254,83) e média alta (entre R$ 8.254,83 e R$ 16.509,66). No primeiro grupo a inflação de fevereiro para março passou de 0,98% para 1,09%; no segundo grupo, foi de 0,97% para 1,08%.

Assim como ocorreu em fevereiro, o segmento de Transportes foi o que mais contribuiu para a alta da inflação em todas as faixas de renda, no mês de março. O aumento de 11,2% no preço dos combustíveis impactou, mais fortemente, as famílias mais ricas. Já os reajustes de 0,11% nos preços de ônibus urbano e de 1,84% no preço dos trens, pesaram no resultado da variação para a classe de renda mais baixa. As famílias mais ricas, no entanto, tiveram um alívio inflacionário nesse segmento com o recuo de 2% no preço das passagens aéreas e de 3,4% nos valores cobrados por aplicativos de transporte.

Habitação

As famílias mais pobres tiveram ainda a pressão do grupo Habitação, que também contribuiu para a alta inflacionária desta faixa de renda, especialmente por causa do aumento de 5% do botijão de gás, de 1,1% dos artigos de limpeza e de 0,76% da energia elétrica.

Comparação

No acumulado do ano, as famílias mais ricas registram pressão inflacionária maior do que as mais pobres. No grupo de rendas mais altas a inflação acumulada nos três primeiros meses de 2021 ficou em 2,3%. Já para as famílias de renda mais baixa, o acumulado ficou em 1,6%. Apesar disso, a taxa de inflação das famílias mais pobres (7,2%) segue acima do segmento mais rico da população (4,7%) na comparação da inflação acumulada nos últimos 12 meses (de abril de 2020 a março de 2021).

Vacinação

Para especialistas, o avanço da vacinação contra a covid-19, a partir do início do segundo semestre a economia brasileira tende a volte a um desempenho mais próximo do que tinha antes da pandemia, em 2019.

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