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Entenda o esquema que desviou mais de R$ 13 milhões do Fundeb no Maranhão

PF investiga desvio de R$ 13 milhões do Fundeb em São Benedito do Rio Preto; prefeito e secretários são afastados.

PF investiga desvio de R$ 13 milhões do Fundeb em São Benedito do Rio Preto; prefeito e secretários são afastados.

PF investiga uso de recursos públicos da educação para financiar campanha eleitoral em São Benedito do Rio Preto

A Polícia Federal (PF) investiga um esquema de desvio de recursos do Fundeb em São Benedito do Rio Preto, interior do Maranhão. Segundo as apurações, mais de R$ 13 milhões teriam sido desviados das contas públicas da educação.

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O caso levou ao afastamento do prefeito Wallas Gonçalves Rocha (Republicanos) e de membros do seu secretariado, apontados como envolvidos na fraude.

Dinheiro público financiava campanha política

De acordo com a investigação, o dinheiro do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (Fundeb) era utilizado para financiar a campanha eleitoral do prefeito em 2024.

Ainda segundo a PF, mais de mil pessoas teriam sido beneficiadas pelo esquema, entre apoiadores políticos, familiares e candidatos a vereador ligados ao grupo do prefeito.

Como funcionava o esquema

Desde o início de 2023, foram realizadas diversas transferências bancárias das contas do Fundeb. Os valores eram enviados para blogueiros, empresas de fachada e até pessoas já falecidas.

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As movimentações também alcançavam familiares e aliados políticos. Em troca, muitos deles atuavam em ações de campanha ou na promoção da imagem do prefeito nas redes sociais.

Para dificultar o rastreamento, as transferências eram fracionadas em valores pequenos — de R$ 1 mil, R$ 1,2 mil e R$ 5 mil — e feitas por meio de contas de terceiros, que recebiam R$ 50 por operação.

Quem são os investigados

Além do prefeito Wallas Gonçalves Rocha, também são alvos da investigação:

  • Jairo Viana Frazão , secretário de Educação e ordenador de despesas;
  • Andreya Almeida Aguiar Monteiro da Silva , também apontada como ordenadora de despesas;
  • Celina Maria Albuquerque, secretária-adjunta de Educação;
  • José Luís Rodrigues Barbosa, ex-secretário de Planejamento e atual vereador.

Esses nomes, segundo a PF, teriam atuado em conjunto para autorizar os repasses e ocultar a origem do dinheiro público.

Impacto e próximos passos

A operação da PF busca recuperar os valores desviados e identificar outros possíveis envolvidos. As investigações continuam sob sigilo.

Enquanto isso, a população de São Benedito do Rio Preto cobra transparência e punição aos responsáveis, já que os recursos desviados deveriam ser usados na melhoria da educação básica do município.

PF deflagra operação contra crime organizado no setor de combustíveis; Receita identificou irregularidades em postos do Maranhão

A Polícia Federal deflagrou nesta terça-feira (26) uma grande operação para combater o crime organizado no setor de combustíveis. A ação contou com apoio da Receita Federal, que identificou irregularidades graves em postos de combustíveis no Maranhão.

Segundo informações, os alvos da operação estariam ligados a um esquema de fraude fiscal e sonegação, que teria movimentado milhões de reais. O objetivo da PF é desarticular grupos que atuam de forma estruturada para manipular o mercado e lesar os cofres públicos.

As investigações apontam que o esquema envolvia não apenas a adulteração e comercialização irregular de combustíveis, mas também práticas de lavagem de dinheiro. O trabalho conjunto entre Receita e PF buscou cruzar dados financeiros e fiscais para aprofundar a apuração.

No Maranhão, a Receita Federal constatou indícios de irregularidades em postos de combustíveis, levantando suspeitas sobre a atuação de empresas locais. Essa constatação reforçou a necessidade da ação coordenada, que também atinge outros estados.

A operação mobilizou dezenas de agentes federais e auditores fiscais em diferentes cidades, com o cumprimento de mandados de busca e apreensão. A medida visa coletar provas e documentos que possam confirmar a extensão da atuação do grupo criminoso.

O impacto do esquema no setor é considerado significativo. Além das perdas financeiras para a União, consumidores também acabam sendo prejudicados, já que irregularidades no comércio de combustíveis afetam preços e a qualidade do produto entregue ao público.

Autoridades destacam que operações desse tipo são essenciais para garantir justiça fiscal e a livre concorrência. Empresas que cumprem suas obrigações acabam sendo penalizadas pela ação de concorrentes desleais, o que desequilibra o mercado.

A Receita Federal informou que a fiscalização segue em andamento e que outras empresas podem ser incluídas nas investigações. Já a Polícia Federal reforçou que a operação busca não apenas punir, mas também desmantelar toda a estrutura criminosa.

O caso tem gerado grande repercussão no Maranhão, onde o setor de combustíveis é alvo constante de questionamentos e denúncias. Para muitos consumidores, a expectativa é que a ação traga mais transparência e segurança no abastecimento.

Ainda não há informações oficiais sobre prisões, mas o avanço das investigações pode levar a novas medidas judiciais. A Justiça acompanha o caso e deve avaliar os próximos passos diante das provas coletadas.

As operações seguem em curso, e novas fases não estão descartadas. Tanto PF quanto Receita reforçam o compromisso de combater o crime organizado e assegurar que a população não continue sendo prejudicada por práticas ilegais no setor de combustíveis.

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