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STJ quebra sigilo e mantém investigação contra desembargadores do Maranhão

A Corte Especial do Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidiu, por unanimidade, manter sob sua competência a investigação contra desembargadores do Tribunal de Justiça do Maranhão (TJMA) acusados de corrupção e lavagem de dinheiro. A decisão inclui ainda a quebra do sigilo do inquérito, tornando públicos documentos e provas já analisados.

Permanecem no STJ os procedimentos contra Nelma Celeste Souza Silva Sarney Costa, Marcelino Everton Chaves, Luiz Gonzaga Almeida Filho e Antônio Pacheco Guerreiro Júnior, além dos juízes Alice de Sousa Rocha e Cristiano Simas de Sousa, e ex-assessores ligados diretamente às condutas investigadas.

Quanto aos demais acusados – entre advogados, políticos e ex-servidores –, o processo foi desmembrado e seguirá para o Tribunal de Justiça do Maranhão, que será responsável por avaliar sua competência para julgar os casos.

Na mesma sessão, a Corte declarou a perda de objeto de recursos apresentados durante a investigação, como o agravo impetrado pelo ex-deputado federal Edilázio Gomes da Silva Júnior. A decisão consolidou todas as medidas cautelares já adotadas.

Com o levantamento do sigilo, a sociedade poderá acompanhar de perto o andamento do inquérito, considerado um dos mais relevantes envolvendo magistrados do Maranhão. O caso expõe não apenas suspeitas de corrupção, mas também a necessidade de transparência no Judiciário.

A votação unânime reforça a gravidade das acusações e a responsabilidade do STJ em conduzir os casos que envolvem desembargadores do TJMA, enquanto a parte local ganha novos capítulos sob a análise da Justiça estadual.

Prefeito de Igarapé Grande é indiciado por homicídio após PM ser morto pelas costas em vaquejada

O prefeito de Igarapé Grande (MA), João Vitor Xavier (PDT), foi indiciado por homicídio qualificado e porte ilegal de arma após a conclusão do inquérito policial que apura o assassinato do policial militar Geidson Thiago da Silva, de 39 anos, ocorrido em 6 de julho, durante uma vaquejada em Trizidela do Vale. Segundo a polícia, o prefeito teria efetuado todos os disparos pelas costas da vítima, contrariando a versão de legítima defesa apresentada por ele.

Após o crime, João Vitor se entregou à Polícia Civil em São Luís no dia 15 de julho e permanece em prisão preventiva em cela individual desde então. A medida foi determinada para garantir a ordem pública e viabilizar a busca pela arma calibre .38 utilizada no crime, que até o momento não foi localizada.

Testemunhas relataram que a discussão começou quando o policial, que estava de folga, pediu ao prefeito para reduzir a intensidade dos faróis do carro, pois estavam incomodando os demais participantes. Segundo a defesa do prefeito, foi neste ponto que ocorreu confronto e ele teria agido em legítima defesa, afirmando ainda que o policial sacou uma arma. Contudo, a perícia apontou que Geidson foi atingido pelo menos cinco vezes pelas costas, o que reforça a tese de homicídio premeditado.

O inquérito, conduzido pela 14ª Delegacia Regional de Pedreiras e remetido ao Ministério Público em 23 de julho, aponta não apenas o homicídio, mas também a posse ilegal de arma de fogo. A defesa lamentou que o indiciamento tenha ocorrido sem análise completa do conjunto probatório, alegando que o laudo descartou os disparos pelas costas, principal motivador da acusação.

Mesmo afastado de suas funções — após solicitar licença médica por 125 dias motivada por abalo emocional —, João Vitor continua recebendo o salário integral de prefeito, conforme previsto. A vice‑prefeita Maria Etelvina assumiu o cargo interinamente. O caso agora será analisado pelo Ministério Público, que poderá apresentar denúncia formal e encaminhar João Vitor para julgamento em instâncias superiores devido ao foro privilegiado.

Prefeito que matou PM tenta evitar prisão com licença psiquiátrica no Maranhão

O prefeito de Igarapé Grande, João Vitor Xavier (PDT), confessou ter matado o policial militar Geidson Thiago com cinco tiros durante um desentendimento em um evento. Alegando legítima defesa, ele admitiu que a arma usada não tinha documentação e que a possuía há dois anos. Agora, para evitar a prisão preventiva e salvar o mandato, o gestor prepara um pedido de licença de seis meses para tratamento psiquiátrico.

Durante o afastamento, a vice-prefeita Maria Etelvina Sampaio deve assumir o comando da cidade. A medida é vista como uma estratégia para driblar uma possível cassação, considerada improvável devido ao apoio unânime da Câmara Municipal, composta apenas por aliados do prefeito.

A defesa aposta em laudos psiquiátricos para reforçar a tese de desequilíbrio emocional. Enquanto isso, o caso repercute em todo o estado, misturando crime, política e manobras jurídicas em um dos episódios mais polêmicos da política recente no Maranhão.

Polícia Federal investiga suspeito de armazenar e compartilhar pornografia infantil no Maranhão


A Polícia Federal deflagrou nesta quinta-feira (4) uma operação contra um suspeito de armazenar e compartilhar conteúdo de abuso sexual infantil no Maranhão. O mandado de busca e apreensão foi cumprido em São Luís, onde o indivíduo teve seus equipamentos eletrônicos apreendidos para análise. A investigação está sendo conduzida com base em monitoramento internacional de crimes digitais.

De acordo com a PF, a ação integra a Operação Guardiões da Infância, que tem como objetivo identificar usuários que compartilham material de exploração infantil pela internet. A polícia chegou ao suspeito após rastrear o endereço IP vinculado ao envio de arquivos contendo imagens de crianças em situação de abuso. O material era distribuído por meio de redes de compartilhamento de arquivos.

Durante o cumprimento do mandado, foram apreendidos celulares, computadores e dispositivos de armazenamento digital. Todo o conteúdo será periciado. Se confirmado o crime, o suspeito poderá responder por armazenamento e distribuição de pornografia infantil, cujas penas, somadas, podem ultrapassar dez anos de prisão.

A Polícia Federal reforça que a cooperação internacional tem sido fundamental para a identificação de criminosos digitais que utilizam plataformas virtuais para cometer crimes contra crianças e adolescentes. A operação contou com apoio técnico de agências internacionais que monitoram a dark web e redes P2P.

A sociedade pode colaborar com denúncias anônimas por meio dos canais oficiais da PF. A proteção da infância é prioridade nas ações de combate ao abuso sexual, e novas operações semelhantes devem ocorrer nos próximos meses, segundo o órgão.

Ex-prefeito de Campestre do Maranhão é solto após prisão por suspeita de violência doméstica

 

Foi liberado nesta terça-feira (1º) o ex-prefeito de Campestre do Maranhão, Valmir Morais, preso no último domingo (29) pela Polícia Militar após denúncia de violência doméstica contra a própria esposa. A soltura aconteceu após audiência de custódia e decisão da Justiça pela liberdade provisória.

A prisão em flagrante foi realizada em Imperatriz, onde o ex-prefeito foi encaminhado ao Plantão Central. De acordo com o relato da vítima, as agressões teriam ocorrido após uma discussão por supostas traições, resultando em hematomas. Um dos filhos do casal, menor de idade, teria presenciado o episódio, o que agravou ainda mais a situação. A mulher solicitou medidas protetivas à Justiça.

Defesa nega acusações e emite nota

A defesa de Valmir Morais se manifestou por meio de nota pública, reforçando que ele é uma pessoa “de reputação ilibada”, “pai dedicado de cinco filhos” e que nunca teve histórico de violência. No comunicado, os advogados destacam que confiam na Justiça e na elucidação dos fatos ao longo do processo:

“O Poder Judiciário determinou a sua liberdade provisória — medida que se impunha como expressão da Justiça e do respeito às garantias constitucionais.”

O caso agora segue em fase de investigação, e a Justiça deverá avaliar os elementos apresentados pelas partes. A acusação é grave e será apurada com os rigores da Lei Maria da Penha. O Ministério Público poderá oferecer denúncia caso entenda haver indícios suficientes.

Homem invade agência bancária com machado na cidade de Rosário

Um homem responsável por invadir uma agência bancária em Rosário, utilizando um machado para arrombar os caixas eletrônicos, foi preso nesta segunda-feira (2). O crime, ocorreu no início do ano.

Segundo informações da Polícia Civil, imagens de câmeras de segurança registraram a entrada do criminoso no banco, além do momento em que ele danificava os equipamentos, o que acionou o alarme da agência.

A polícia também informou que o homem tinha um mandado de prisão temporária em aberto por suspeita de embriaguez ao volante, resistência, desobediência e desacato. Ele foi encaminhado à Unidade Prisional de Rosário, onde está à disposição da Justiça.

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