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Feminicídio em Porto Franco: Paulo Mesquita é condenado a 22 anos

Justiça decidida: Paulo Mesquita foi condenado em Porto Franco a 22 anos de prisão pelo feminicídio de Jhenifer Machado, com indenização de R$ 50 mil à família.

Justiça decidida: Paulo Mesquita foi condenado em Porto Franco a 22 anos de prisão pelo feminicídio de Jhenifer Machado, com indenização de R$ 50 mil à família.

O Tribunal do Júri da 2ª Vara de Porto Franco (MA) condenou Paulo Sérgio Barros Mesquita a 22 anos de prisão pelo feminicídio de sua companheira, Jhenifer da Silva Machado, em sessão realizada em 9 de outubro e presidida pelo juiz Francisco Simões. O Conselho de Sentença considerou o réu culpado, determinando que ele cumpra a pena em regime fechado na Unidade Prisional de Ressocialização de Porto Franco ou em local designado pela administração penitenciária.

Crime e investigação

Segundo a denúncia, o crime ocorreu em 8 de julho de 2024, no bairro Vila Esperança B. Na época, Paulo e Jhenifer viviam juntos havia quatro meses e entraram em discussão por ciúmes: o acusado desconfiou de uma suposta traição ao ver a companheira falando ao celular. Em depoimento, Paulo confessou que “perdeu a cabeça” durante a briga, agrediu a vítima e a feriu com uma faca.

O corpo de Jhenifer foi encontrado por vizinhos amarrado e ensanguentado; na parede do quarto do casal havia a frase “Mal da vagabunda é trair” escrita pelo agressor. A polícia localizou o acusado em Marabá (PA) no dia seguinte. Testemunhas relataram que Paulo era possessivo e que já havia queimado roupas da vítima, o que a levou a buscar medidas protetivas; posteriormente, ela retirou as medidas após ele alegar que tomava remédios para se suicidar. A mãe do réu afirmou que ele já tinha tentado matar outra companheira em Açailândia, grávida dele.

Decisão judicial e indenização

Na sentença, o juiz manteve Paulo Sérgio em prisão preventiva, citando entendimento do Supremo Tribunal Federal (RE 1235340) que autoriza a execução imediata da pena após o veredito do júri. “Se durante toda a instrução processual o réu permaneceu preso, agora que condenado, com muito mais razão deverá permanecer custodiado”, registrou.

Além da pena de reclusão, o magistrado aceitou pedido do Ministério Público para fixar indenização por danos morais à família da vítima. Com base no artigo 387 do Código de Processo Penal, o juiz estabeleceu valor mínimo de R$ 50 mil, destacando que a reparação deve compensar os familiares e ter efeito pedagógico, desestimulando novos crimes semelhantes.

Servidores da Sinfra viram réus por criar perfil falso com nome de Marcus Brandão

🧾 Justiça recebe denúncia contra servidores da Sinfra acusados de fraude digital com nome do irmão do governador.

🧾 Justiça recebe denúncia contra servidores da Sinfra acusados de fraude digital com nome do irmão do governador.

 

A Justiça do Maranhão aceitou denúncia contra três servidores da Secretaria de Estado da Infraestrutura (Sinfra) acusados de criar um perfil falso no Sistema Eletrônico de Informações (SEI) utilizando o nome de Marcus Barbosa Brandão, irmão do governador Carlos Brandão (PSB). A decisão foi proferida no dia 6 de outubro de 2025 pela juíza Lidiane Melo de Souza, da 2ª Vara Criminal da Capital.

Os denunciados são Webston Carlos Inojosa Neves, analista de Tecnologia da Informação e gestor do SEI na Sinfra; Gilberto Pereira Martins, servidor do setor de Protocolo; e Carlos Augusto Silva, também lotado no mesmo setor. Segundo o Ministério Público do Maranhão (MP-MA), o trio teria agido de forma coordenada para inserir dados fraudulentos no sistema, vinculando o nome de Marcus Brandão à empresa Vigas Engenharia, contratada pelo governo estadual para obras de infraestrutura.

De acordo com a investigação conduzida pela Superintendência Estadual de Investigações Criminais (Seic), o caso teve início em 15 de outubro de 2024, quando foi feito um pré-cadastro no SEI com dados de Francisco José Cruz Silva, sócio da Vigas Engenharia. No entanto, o cadastro trazia informações falsas, incluindo o e-mail “vigasengenharia@gmail.com” e o campo “nome social” preenchido com Marcus Brandão.

No dia 16 de dezembro de 2024, às 17h42, Webston validou o usuário fraudulento sem apresentar os documentos obrigatórios exigidos pelo sistema. Três minutos depois, às 17h45, Carlos Augusto criou o processo SEI nº 2024.530101.05500, vinculando o perfil falso — o que, segundo o MP, demonstra a coordenação entre os envolvidos.

Ainda conforme o MP, Gilberto Pereira Martins teria atuado como intermediário. Em depoimento, Webston admitiu ter feito a validação irregular a pedido verbal de Gilberto. Já Carlos Augusto alegou ter cometido um “suposto erro”, sem fornecer detalhes. O Ministério Público enquadrou a conduta no artigo 313-A do Código Penal, que trata do crime de inserção de dados falsos em sistema de informações, com pena prevista de 2 a 12 anos de prisão.

Marcus Brandão, empresário ligado ao agronegócio em Colinas, é irmão do governador e presidente estadual do MDB no Maranhão. Seu filho, Orleans Brandão, é atual secretário estadual e pré-candidato ao governo em 2026.

O rastreamento digital apontou que o pré-cadastro foi feito a partir de um IP localizado no bairro Vila Palmeira, em São Luís. O proprietário do endereço teve o celular apreendido, mas negou envolvimento. A investigação não conseguiu comprovar sua participação direta na fraude.

O processo tramita sob o número 0869180-43.2025.8.10.0001. Os réus terão 10 dias após a citação para apresentar defesa. O MP-MA arrolou cinco testemunhas, entre elas servidores da Sinfra que atuam diretamente com o SEI.

Flávio Dino vence ação contra hospital por morte do filho e anuncia doação da indenização

Flávio Dino vence ação por morte do filho e anuncia que indenização será integralmente doada ❤️⚖️

Flávio Dino vence ação por morte do filho e anuncia que indenização será integralmente doada ❤️⚖️

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Flávio Dino, anunciou nesta sexta-feira (10) ter vencido em definitivo a ação judicial movida por sua família contra o Hospital Santa Lúcia, em Brasília, pela morte de seu filho, Marcelo Dino, aos 13 anos, em 2012.

A ação, ajuizada por Dino e sua então esposa, Deane Fonseca, tramitou por mais de 13 anos e teve sentença final transitada em julgado, sem possibilidade de recurso.
A indenização fixada foi de R$ 600 mil para cada um dos pais, valor que o ministro informou que será integralmente doado.

“A ‘indenização’ que foi paga por essa gente não nos interessa e será integralmente doada. O que importa é o reconhecimento da culpa do hospital. Espero que essa decretação de responsabilidade tenha resultado no fim dos péssimos procedimentos que levaram à trágica e evitável morte de uma criança de 13 anos”, escreveu Dino nas redes sociais.

Um caso que marcou o país

O processo teve origem na morte de Marcelo Dino, em 13 de fevereiro de 2012, em decorrência de uma crise de asma.
Segundo o hospital, o garoto foi encaminhado à UTI, estabilizado e acompanhado por equipe médica. No entanto, durante a madrugada, voltou a sentir falta de ar e morreu na manhã seguinte.

A família alegou negligência médica, afirmando que a médica plantonista da UTI pediátrica havia deixado o posto, o que teria atrasado o atendimento adequado.
Com base nesses indícios, Dino e Deane processaram o hospital e obtiveram decisão favorável em todas as instâncias.

Homenagem e reflexão

Ao relembrar o filho, Dino escreveu uma mensagem emocionada, mencionando as memórias de Marcelo e o amor que o une ao menino até hoje.

“Meu filho Marcelo era forte, adorava brincar, jogava bola muito bem, amava a escola, o Flamengo, o seu cachorro Fred e a guitarra que dorme silenciosa no meu armário. Hoje ele teria 27 anos.”

O ministro também fez um apelo a outras famílias que enfrentam situações semelhantes:

“Conto essa triste história para que outras famílias, vítimas de negligências profissionais e empresariais, não deixem de mover os processos cabíveis. Nada resolve para nós próprios, mas as ações judiciais podem salvar outras vidas.”

Esferas judicial e criminal

Durante as investigações, uma médica e uma enfermeira chegaram a ser denunciadas por homicídio culposo (sem intenção de matar), mas foram absolvidas em 2018 por falta de provas.

Para Dino, a vitória judicial representa mais do que uma reparação financeira — é o reconhecimento da responsabilidade do hospital e um ato de justiça à memória do filho.

Mulher que pichou casarão histórico em São Luís é identificada e pede desculpas à polícia

Após viralizar nas redes, mulher que pichou casarão histórico em São Luís é identificada e pede desculpas às autoridades

Após viralizar nas redes, mulher que pichou casarão histórico em São Luís é identificada e pede desculpas às autoridades

A mulher que aparece em vídeos pichando a fachada de um casarão no Centro Histórico de São Luís foi identificada e apresentada à polícia na tarde desta quinta-feira (9).
Ela compareceu ao Batalhão de Polícia de Turismo (BPTur) e, em seguida, foi encaminhada à Polícia Civil para prestar depoimento sobre o caso.

A informação foi confirmada pelo governador Carlos Brandão, que usou as redes sociais para informar que a autora se apresentou voluntariamente.
Segundo o governador, a mulher alegou que as imagens são antigas, afirmou não praticar mais esse tipo de ato e pediu desculpas públicas.

“A mulher que aparece pichando um casarão histórico foi identificada e se apresentou. Disse que o vídeo é antigo e pediu desculpas”, escreveu Brandão.

O prefeito Eduardo Braide também havia se pronunciado sobre o caso, determinando que a Guarda Municipal atuasse para identificar a responsável e adotar as medidas cabíveis, incluindo limpeza, multa e responsabilização criminal pelo vandalismo.

Apesar do pedido de perdão, a Delegacia de Meio Ambiente (Dema) informou que a investigação será mantida, pois o ato é enquadrado como crime de dano ao patrimônio histórico, com previsão de detenção e multa, conforme a legislação vigente.

Os vídeos das pichações circularam amplamente nas redes sociais, gerando indignação entre internautas e autoridades. A repercussão ajudou na localização da autora, que agora responde pelo ato que danificou um dos símbolos do patrimônio cultural de São Luís.

Mulher é morta a golpes de foice por vizinho em frente de casa em Imperatriz; crime foi presenciado pelos filhos

Tragédia em Imperatriz: mulher é morta a golpes de foice pelo vizinho enquanto levava os filhos à escola 😔💔

Tragédia em Imperatriz: mulher é morta a golpes de foice pelo vizinho enquanto levava os filhos à escola 😔💔

Uma manhã marcada pela violência abalou a cidade de Imperatriz nesta quinta-feira (9). Por volta das 7h30, Mailane Rego da Silva, de 20 anos, foi assassinada a golpes de foice na porta de casa, no bairro Planalto, enquanto se preparava para levar os três filhos à escola.

O crime foi cometido pelo vizinho da vítima, identificado como Widegilson Martins de Sousa, de 56 anos, e foi presenciado pelas crianças.

Imagens de uma câmera de segurança mostram o momento em que o agressor ataca a jovem assim que ela sai de casa. Mesmo tentando correr e pedir ajuda a vizinhos, Mailane não resistiu aos ferimentos e morreu no local.

O bairro foi tomado pela comoção dos moradores e por viaturas da Polícia Militar, que iniciaram buscas imediatamente após o crime.

Com base em denúncias, os policiais conseguiram localizar o suspeito horas depois, no bairro Bacuri, onde foi preso. A motivação do crime ainda não foi esclarecida, mas relatos de vizinhos apontam que o homem “não era de fácil convívio”.

O caso chocou a comunidade local e levantou novas discussões sobre a violência contra a mulher e a falta de segurança nos bairros residenciais.

A reportagem entrou em contato com a Polícia Militar do Maranhão para obter mais detalhes sobre o caso, mas não recebeu resposta até a publicação desta matéria.

Justiça libera 979 presos para saída temporária do Dia das Crianças no Maranhão

Mais de 900 presos do regime semiaberto foram liberados para visita às famílias durante o feriado do Dia das Crianças no Maranhão.

Mais de 900 presos do regime semiaberto foram liberados para visita às famílias durante o feriado do Dia das Crianças no Maranhão.

O juiz Francisco Ferreira de Lima, titular da 1ª Vara de Execuções Penais da Comarca da Ilha de São Luís, autorizou a saída temporária de 979 detentos do regime semiaberto. O benefício foi concedido em razão do Dia das Crianças, celebrado neste sábado (12).

De acordo com o ofício encaminhado à Secretaria de Administração Penitenciária (Seap), os internos poderão deixar as unidades prisionais às 9h desta quarta-feira (8) e deverão retornar até as 18h da próxima terça-feira (14).

Critérios da saída temporária

O benefício está previsto na Lei de Execução Penal (LEP) e só pode ser concedido aos presos que cumprem pena em regime semiaberto e atendem aos requisitos legais.
Segundo o artigo 123 da lei, a autorização depende de decisão do juiz da execução, com manifestação do Ministério Público e da administração penitenciária.

Para ter direito à saída, o preso deve:

  • Apresentar bom comportamento carcerário;
  • Ter cumprido ao menos um sexto da pena, se for primário, ou um quarto, se reincidente;
  • Comprovar compatibilidade do benefício com os objetivos da pena.

O artigo 122 da LEP também determina que a saída pode ocorrer sem vigilância direta, embora o juiz possa exigir o uso de tornozeleira eletrônica. Condenados por crimes hediondos com resultado morte não têm direito ao benefício.

Retorno e controle dos internos

O juiz determinou que os dirigentes das unidades prisionais da Grande Ilha comuniquem à Vara de Execuções Penais, até o meio-dia do dia 24 de outubro, o retorno dos apenados ou qualquer ocorrência registrada durante o período.

Reintegração social

A saída temporária em datas comemorativas, como Páscoa, Dia das Mães, Natal e Dia das Crianças, é um direito previsto em lei. O objetivo é favorecer a reinserção social dos presos em fase final de cumprimento de pena, fortalecendo os laços familiares e reduzindo índices de reincidência criminal.

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