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STJ quebra sigilo e mantém investigação contra desembargadores do Maranhão

A Corte Especial do Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidiu, por unanimidade, manter sob sua competência a investigação contra desembargadores do Tribunal de Justiça do Maranhão (TJMA) acusados de corrupção e lavagem de dinheiro. A decisão inclui ainda a quebra do sigilo do inquérito, tornando públicos documentos e provas já analisados.

Permanecem no STJ os procedimentos contra Nelma Celeste Souza Silva Sarney Costa, Marcelino Everton Chaves, Luiz Gonzaga Almeida Filho e Antônio Pacheco Guerreiro Júnior, além dos juízes Alice de Sousa Rocha e Cristiano Simas de Sousa, e ex-assessores ligados diretamente às condutas investigadas.

Quanto aos demais acusados – entre advogados, políticos e ex-servidores –, o processo foi desmembrado e seguirá para o Tribunal de Justiça do Maranhão, que será responsável por avaliar sua competência para julgar os casos.

Na mesma sessão, a Corte declarou a perda de objeto de recursos apresentados durante a investigação, como o agravo impetrado pelo ex-deputado federal Edilázio Gomes da Silva Júnior. A decisão consolidou todas as medidas cautelares já adotadas.

Com o levantamento do sigilo, a sociedade poderá acompanhar de perto o andamento do inquérito, considerado um dos mais relevantes envolvendo magistrados do Maranhão. O caso expõe não apenas suspeitas de corrupção, mas também a necessidade de transparência no Judiciário.

A votação unânime reforça a gravidade das acusações e a responsabilidade do STJ em conduzir os casos que envolvem desembargadores do TJMA, enquanto a parte local ganha novos capítulos sob a análise da Justiça estadual.

Operação bloqueia R$ 60 milhões e mira esquema de lavagem de dinheiro ligado ao tráfico de drogas

A Força Integrada de Combate ao Crime Organizado (Ficco/MG) deflagrou, nesta quarta-feira (2), a Operação Rota Clandestina, com ações em Imperatriz (MA) e Abel Figueiredo (PA). O alvo é o principal operador financeiro de uma organização criminosa ligada ao tráfico de drogas.

A operação cumpre um mandado de prisão temporária, três mandados de busca e apreensão, além do bloqueio de até R$ 60 milhões em bens. A ação é desdobramento da Operação Rota do Ferro, deflagrada em 2022, que desarticulou um esquema de tráfico com ramificações em cinco estados.

As investigações revelaram que o suspeito usava familiares como laranjas para movimentar dinheiro do tráfico e ocultar a origem dos recursos. A Ficco/MG é coordenada pela Polícia Federal e atua com apoio de outras forças estaduais de segurança.

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