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[VÍDEO]: Flávio Dino nega envolvimento político, mas volta ao centro do debate com decisão sobre emendas

Ministro Flávio Dino, durante sessão no STF, voltou ao centro do debate político após decisão que amplia fiscalização sobre emendas estaduais e municipais.

Ministro Flávio Dino, durante sessão no STF, voltou ao centro do debate político após decisão que amplia fiscalização sobre emendas estaduais e municipais.

Ministro afirma ter “virado a chave” ao assumir o STF, mas decisão que impõe regras às emendas estaduais reacende debate sobre sua influência política no Maranhão

O nome do ministro Flávio Dino, do Supremo Tribunal Federal (STF), voltou ao centro da cena política maranhense.
Durante a resenha do programa Tá Na Hora Maranhão, os jornalistas Olavo Sampaio, John Cutrim e Ricardo Marques repercutiram as recentes declarações do ministro e as decisões que vêm gerando discussões dentro e fora do estado.

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Em nota divulgada por sua assessoria, Dino negou qualquer envolvimento em articulações políticas ou partidárias, afirmando que desde que assumiu o STF, em fevereiro, “virou a chave” e passou a se dedicar exclusivamente ao Poder Judiciário.

“A hipótese é obviamente absurda. O ministro Dino esteve na política até fevereiro de 2024. De lá para cá, ele virou a chave e está no Judiciário. Portanto, ele não trata mais sobre política”, diz a nota enviada à imprensa.

STF impõe novas regras às emendas estaduais e municipais

Enquanto nega interferência política, Flávio Dino tomou uma decisão que deve impactar diretamente os orçamentos estaduais e municipais em todo o país.
O ministro determinou que, a partir de 2026, as emendas parlamentares estaduais e municipais deverão seguir as mesmas regras de transparência e rastreabilidade aplicadas às verbas federais.

A decisão, que obriga os Tribunais de Contas Estaduais a se adequarem às normas ainda neste ano, foi vista por analistas como uma tentativa de moralizar o uso das emendas, após uma série de denúncias envolvendo desvios e falta de fiscalização.

“O STF quer garantir que o mesmo nível de controle aplicado às emendas do Congresso seja exigido nos estados e municípios. É um avanço para a transparência”, analisou o jornalista John Cutrim, durante o programa.

No entanto, a medida também gerou desconforto em setores políticos, especialmente entre deputados estaduais e vereadores que temem perder autonomia na destinação dos recursos.

PSB tentou expulsar Brandão, mas descobriu que ele já havia deixado o partido

No mesmo programa, a equipe do Tá Na Hora Maranhão revelou outro capítulo da crise política que movimenta o estado.
O PSB se preparava para expulsar o governador Carlos Brandão, mas acabou descobrindo que ele já havia pedido desfiliação em 17 de setembro, diretamente à Justiça Eleitoral — sem comunicar à direção da legenda.

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O caso ganhou repercussão após a senadora Ana Paula Lobato assumir o comando do PSB no Maranhão, com apoio do prefeito do Recife, João Campos, e do presidente da Câmara, Othelino Neto.
Brandão teria perdido o controle da sigla, o que consolidou o racha político com o grupo dinista, liderado por Flávio Dino e Márcio Jerry.

“O PSB ia expulsar o governador, mas ele já tinha saído antes. O partido tentou humilhar Brandão, e a situação virou um constrangimento nacional”, comentou o jornalista Ricardo Marques.

Racha político e bastidores em ebulição

A ruptura entre os grupos de Brandão e Dino se intensifica.
Após a saída do PSB e a entrega de cargos pelo PCdoB, o governo estadual se reorganiza com apoio do Republicanos e do PSD, enquanto os dinistas devem buscar abrigo em legendas da base lulista.

A crise expôs divergências internas no Palácio dos Leões, escancarando uma disputa que ultrapassa as fronteiras partidárias e se projeta nas eleições de 2026, quando Felipe Camarão (PT) e Orleans Brandão (PSB) despontam como possíveis candidatos ao governo.

Lula confirma candidatura em 2026

Encerrando uma semana de reviravoltas, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) confirmou que pretende disputar um quarto mandato.
A fala, dada a aliados e repercutida pela imprensa nacional, fortalece o campo governista, mas também acirra a disputa por espaço entre os partidos aliados — inclusive no Maranhão.

“O cenário político está completamente redesenhado. Lula se mantém como o principal nome da esquerda, enquanto Brandão tenta sobreviver a um isolamento dentro da própria base”, resumiu Olavo Sampaio, apresentador do Tá Na Hora Maranhão.

Assista à resenha completa

O Tá Na Hora Maranhão vai ao ar de segunda a sexta, às 18h30, na TV Difusora/SBT, com apresentação de Olavo Sampaio, John Cutrim e Ricardo Marques, trazendo os principais bastidores e análises da política maranhense.

Brandão reage com nota dura, PSB entrega cargos e crise política se amplia no Maranhão

Governador Carlos Brandão reagiu com nota dura às denúncias e marcou posição em meio à saída do PSB e do PCdoB do governo.

Governador Carlos Brandão reagiu com nota dura às denúncias e marcou posição em meio à saída do PSB e do PCdoB do governo.

A tensão política no Maranhão atingiu um novo patamar. Após a divulgação de áudios envolvendo lideranças do grupo governista, o governador Carlos Brandão (sem partido) quebrou o silêncio e divulgou uma nota oficial contundente, na qual denuncia tentativas de “chantagem” e “barganhas nada republicanas” dentro do cenário político estadual.

“Fui parceiro, mas impus limites. A reação foi insana e agressiva, utilizando-se até de chantagens e barganhas nada republicanas”, afirmou Brandão no comunicado.

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A nota foi publicada nas redes sociais do governador e rapidamente repercutiu em todo o meio político, escancarando um racha entre brandonistas e dinistas — que antes formavam o núcleo do governo.

PSB entrega cargos e rompe oficialmente com o governo

O PSB, partido pelo qual Brandão foi eleito, anunciou oficialmente a entrega de todos os cargos que ainda ocupava no Palácio dos Leões.
A decisão foi comunicada pela presidente estadual da sigla, senadora Ana Paula Lobato, que justificou a medida como “um gesto de coerência política e defesa da ética”.

Nos bastidores, porém, analistas avaliam que o movimento tem caráter mais estratégico do que ideológico, marcando a consolidação do distanciamento do grupo ligado ao senador Flávio Dino e ao deputado Márcio Jerry.

O gesto do PSB ocorre logo após o PCdoB também entregar a Secretaria das Cidades, confirmando o esvaziamento político do governo e ampliando o isolamento de Brandão.

Colinas vira o epicentro da crise

De acordo com informações apuradas no Tá Na Hora Maranhão, as conversas que originaram os áudios teriam ligação direta com acordos políticos não cumpridos em Colinas, cidade natal tanto de Carlos Brandão quanto de Márcio Jerry e Marcos Brandão.
O impasse sobre o apoio a candidaturas locais e a disputa por vagas no Tribunal de Contas do Estado (TCE) estariam entre os principais fatores de conflito.

Wellington do Curso deixa o NOVO e mira novos partidos

Em meio à turbulência, o deputado estadual Wellington do Curso confirmou sua desfiliação do Partido NOVO.
O parlamentar, conhecido por sua atuação crítica e independente, afirmou que já recebeu convites do PL e do PSD, siglas que buscam reforçar suas bancadas para 2026.

“Não teve nada que desabonasse. Caminho que segue. Recebi convites do PL, do PSD e de outros partidos. Ainda vou avaliar com calma”, declarou Wellington, em entrevista ao Tá Na Hora Maranhão.

O deputado destacou ainda que seguirá seu trabalho de fiscalização, denúncias e defesa dos servidores públicos, bandeiras que o tornaram um dos nomes mais populares da Assembleia Legislativa.

Notas e reações em cadeia

A nota de Brandão provocou reações imediatas.
O irmão do governador, Marcos Brandão, presidente estadual do MDB, também se manifestou, reforçando as acusações de pressões e “ameaças” contra o governo.

Veja também: Márcio Jerry anuncia que PCdoB entregou comando da Secid no governo Brandão

Do outro lado, o deputado Márcio Jerry (PCdoB) respondeu com críticas duras, alimentando ainda mais o embate entre antigos aliados.

O PT nacional, por sua vez, emitiu uma nota de solidariedade a Rubens Júnior, vice-presidente do partido, mas evitou ataques diretos ao governador, em um gesto de tentativa de pacificação entre as alas.

Cenário eleitoral e próximos passos

Com PSB e PCdoB fora do governo, Carlos Brandão agora deve reorganizar sua base política, com maior aproximação do PSD e do Republicanos.
O movimento abre caminho para uma nova configuração eleitoral, em que Felipe Camarão (PT) e Orleans Brandão (PSB) despontam como possíveis protagonistas da disputa pelo Palácio dos Leões em 2026.

Nos bastidores, a avaliação é unânime: a aliança que sustentou o poder por mais de uma década está desfeita.

“Agora é cada um por seu lado. E, pelo que tudo indica, nem o presidente Lula conseguirá costurar essa reconciliação”, comentou o jornalista John Cutrim, durante a resenha política.

📺 Assista ao Tá Na Hora Maranhão

O programa vai ao ar de segunda a sexta, às 18h30, na TV Difusora/SBT, com apresentação de Olavo Sampaio, e comentários de John Cutrim e Ricardo Marques.

Brandão rompe o silêncio e reage à crise política no Maranhão após vazamento de áudios

 

Governador Carlos Brandão se manifesta sobre crise política e acusa antigos aliados de tentarem manter controle do governo após eleição de 2022.

Governador Carlos Brandão se manifesta sobre crise política e acusa antigos aliados de tentarem manter controle do governo após eleição de 2022.

Governador quebra o silêncio após crise política

O governador do Maranhão, Carlos Brandão (PSB), se pronunciou nesta quarta-feira (22) sobre a crise política que tomou conta do estado após a divulgação de áudios atribuídos a aliados do ex-governador e atual ministro do STF, Flávio Dino.

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Os áudios, revelados pelo deputado estadual Yglésio Moyses (PRTB), mostram supostas conversas internas entre lideranças do grupo dinista sobre acordos políticos e articulações com o Palácio dos Leões. O conteúdo gerou forte repercussão e desencadeou uma onda de rupturas e exonerações no governo.

Rompimentos e reações em cadeia

Na Câmara Federal, o deputado Rubens Jr. (PT) anunciou emocionado a entrega do cargo do pai, Rubens Pereira, então secretário de Articulação Política do governo Brandão.

Logo depois, o deputado Márcio Jerry (PCdoB) declarou incompatibilidade do PCdoB com a atual gestão e o secretário Robson Paz pediu desligamento da Secretaria de Estado das Cidades e Desenvolvimento Urbano (Secid).

A crise se aprofundou quando a Executiva Estadual do PSB, partido do governador, recomendou que todos os filiados deixem cargos no governo estadual.

Brandão acusa “chantagens e barganhas”

Em publicação nas redes sociais, Brandão criticou antigos aliados e afirmou que parte do grupo de Dino tentou manter o controle do governo mesmo após a eleição de 2022.

“Em política, tem que se ter coerência. Sou parceiro do presidente Lula sob qualquer circunstância, mas aqui no Maranhão plantou-se uma divisão. O governo que se encerrou em 2022 quis permanecer no comando da gestão para a qual fui eleito. Fui parceiro, mas impus limites.”

O governador classificou a reação do grupo ligado a Dino como “insana e agressiva”, citando “chantagens e barganhas nada republicanas”.

“Tudo que agora veio a público já era sabido, porque eles próprios falavam abertamente. O deputado Rubens Júnior me trouxe um recado, uma oferta: eu apoiaria uma candidatura de interesse do deputado Márcio Jerry em Colinas e as vagas retidas do TCE seriam liberadas. O próprio Rubens Júnior confirmou isso na Câmara Federal”, declarou Brandão.

Negativa sobre gravações e defesa política

Carlos Brandão negou que seu governo tenha feito gravações. Segundo ele, os próprios envolvidos se gravaram e agora “temem os efeitos da exposição vexatória a que se submeteram”.

Veja também: Márcio Jerry anuncia que PCdoB entregou comando da Secid no governo Brandão

O Partido dos Trabalhadores (PT) divulgou nota de apoio a Rubens Jr., ressaltando que suas decisões seguem “a defesa da democracia e da soberania”.

Já o presidente estadual do MDB, Marcus Brandão, irmão do governador, reforçou a defesa da atual gestão e criticou o grupo político ligado a Flávio Dino.

Márcio Jerry anuncia que PCdoB entregou comando da Secid no governo Brandão

 

Márcio Jerry anuncia a saída do PCdoB da Secretaria de Cidades; Robson Paz deixa o cargo em meio a denúncias de gravações ilegais e crise política no governo Brandão.

Márcio Jerry anuncia a saída do PCdoB da Secretaria de Cidades; Robson Paz deixa o cargo em meio a denúncias de gravações ilegais e crise política no governo Brandão.

PCdoB anuncia saída da Secretaria de Cidades

O Partido Comunista do Brasil (PCdoB) decidiu deixar o comando da Secretaria de Estado das Cidades e Desenvolvimento Urbano (Secid) do governo Carlos Brandão (PSB). O anúncio foi feito nesta terça-feira (21) pelo deputado federal Márcio Jerry, presidente estadual do partido e vice-líder do governo Lula na Câmara Federal.

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A pasta era chefiada pelo jornalista Robson Paz, que formalizou seu pedido de desligamento após o surgimento de denúncias sobre gravações clandestinas envolvendo membros e aliados do governo estadual.

Pedido de exoneração de Robson Paz

Em comunicado publicado nas redes sociais, Robson Paz afirmou que decidiu deixar o cargo em razão da gravidade das denúncias e em respeito ao partido e à população maranhense.

“Em face das graves denúncias de gravações clandestinas, ilegais e imorais, que teriam sido feitos por membros e aliados do governo do Estado, tendo como vítimas o deputado federal Rubens Júnior, vice-líder do governo Lula na Câmara; o secretário executivo do Ministério do Turismo, Diego Galdino; e o deputado federal Márcio Jerry, também vice-líder do governo e presidente estadual do PCdoB Maranhão, encaminho meu pedido de desligamento do cargo de Secretário de Estado das Cidades e Desenvolvimento Urbano, que ora ocupo por indicação partidária”, escreveu Paz.

O agora ex-secretário agradeceu à equipe da Secid pelo trabalho desenvolvido ao longo dos 13 meses e 6 dias em que esteve à frente da pasta.

Crise política e rompimentos

A decisão do PCdoB de entregar o cargo ocorre em meio à crise política que se intensificou após o rompimento do deputado federal Rubens Jr. (PT) com o governo Brandão. Rubens anunciou, em discurso emocionado na Câmara dos Deputados, a exoneração do pai, Rubens Pereira, da Secretaria de Articulação Política, afirmando ter sido gravado ilegalmente enquanto atuava em uma missão de paz entre os grupos políticos ligados ao governador e ao ministro do STF, Flávio Dino.

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As denúncias foram apresentadas na Assembleia Legislativa do Maranhão pelo deputado estadual Yglésio Moyses (PSB), que exibiu áudios e mensagens supostamente atribuídas a Márcio Jerry, Rubens Jr. e Diego Galdino, mencionando articulações políticas e jurídicas voltadas à redistribuição de poder dentro do governo estadual.

Márcio Jerry confirma entrega da pasta

Durante pronunciamento na Câmara Federal, Márcio Jerry confirmou a decisão partidária de entregar o cargo e manifestou solidariedade aos aliados citados nas denúncias. O deputado classificou o episódio como “inaceitável e desleal”, reforçando que o PCdoB seguirá atuando com lealdade ao projeto político do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, mas que não compactuará com práticas de espionagem interna ou ataques a aliados.

Saída pode ampliar instabilidade no governo

A entrega da Secid pelo PCdoB e a provável saída de Rubens Pereira da Articulação Política agravam a instabilidade na base do governador Carlos Brandão, que já enfrenta rachas entre dinistas e brandonistas e dificuldades para manter a unidade da aliança entre PT, PSB e PCdoB no Maranhão.

As duas exonerações representam perdas importantes na estrutura política do governo, especialmente às vésperas das articulações para as eleições municipais de 2024 e para o pleito estadual de 2026, quando Brandão deve tentar eleger seu sucessor.

Rubens Jr anuncia exoneração do pai e rompe com governo após críticas e denúncias de gravações ilegais

 

Deputado Rubens Jr. anuncia a exoneração de seu pai e rompe com o governo Brandão, após alegações de gravações ilegais e articulações políticas.

Deputado Rubens Jr. anuncia a exoneração de seu pai e rompe com o governo Brandão, após alegações de gravações ilegais e articulações políticas.

Exoneração e rompimento com o governo

O deputado federal Rubens Pereira Jr. (PT-MA) anunciou nesta terça-feira (21), durante discurso na tribuna da Câmara dos Deputados, que pediu a exoneração de seu pai, Rubens Pereira, do cargo de secretário de Articulação Política do governo do Maranhão, comandado por Carlos Brandão (PSB). O parlamentar chamou a atenção para a gravidade do momento e se emocionou ao falar sobre o assunto.

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“Meu pai é secretário de Articulação Política do governador. Diante disso, quero informar de forma irrevogável e irretratável o pedido de exoneração do secretário Rubens Pereira. Não me resta outro caminho que não seja a entrega do cargo”, disse Rubens Jr., visivelmente emocionado, enquanto fazia críticas ao governo e anunciava o rompimento político com a administração estadual.

Acusações e denúncias de gravações ilegais

Durante seu discurso, Rubens Jr. também comentou as denúncias feitas pelo deputado Yglésio Moyses (PSB), que apresentou áudios atribuídos a Rubens Jr. e Márcio Jerry (PCdoB), além de uma conversa envolvendo o ministro do STF Flávio Dino. Os áudios sugerem uma suposta articulação política e jurídica com aliados do ex-governador, visando interferir em decisões do governo estadual e em órgãos de controle.

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Rubens Jr. explicou que havia sido enviado pelo governador Carlos Brandão para “construir a paz” dentro do grupo político e dialogar com Flávio Dino, mas afirmou ter sido gravado ilegalmente enquanto desempenhava sua missão. “Eu fui emissário de paz. Ao chegar ao ministro Flávio Dino e ao desembargador Ney Bello eu disse: ‘estou vindo aqui numa missão de paz e venho em nome do governador Brandão’”, disse Rubens Jr.

Áudios e supostas articulações políticas

O deputado Yglésio Moyses reproduziu trechos de áudios que indicariam acordos políticos relacionados às eleições municipais de 2024, além de negociações envolvendo o TCE (Tribunal de Contas do Estado) e a “paz” entre os grupos políticos. Em um dos áudios, o ex-secretário Diego Galdino menciona uma conversa com Flávio Dino sobre um acordo em Colinas, cidade natal de Carlos Brandão, e a intenção de “deixar para lá” outras questões políticas.

Mensagens reveladas e pressão sobre o governo

Yglésio Moyses também exibiu prints de mensagens atribuídas a um desembargador federal, que, segundo ele, faziam orientações para que o governador Brandão adotasse gestos políticos para “conter danos” e evitar o avanço de investigações, incluindo a retirada de parentes do governo.

Em uma das mensagens lidas por Moyses, o texto sugeria que Brandão deveria “baixar a bola e segurar a arrogância dos irmãos” e tomar decisões políticas estratégicas para “segurar sua posição política”.

Denúncias e envolvimento de servidores públicos

O deputado também trouxe à tona informações sobre servidores da Sinfra, envolvidos em um esquema de fraude no sistema interno, que supostamente tinham o objetivo de incriminar Marcus Brandão, irmão do governador. As denúncias envolveram campanhas eleitorais do PCdoB, com servidores sendo apresentados como participantes de atos eleitorais durante a disputa.

Consequências políticas

A repercussão dessas denúncias e a emoção demonstrada por Rubens Jr. durante seu discurso revelam um profundo racha no seio da base aliada ao governo estadual. O rompimento pode fortalecer outras correntes políticas no Maranhão e complicar ainda mais as relações internas dentro do governo Carlos Brandão.

Deputados Márcio Jerry e Rubens Jr. pedem investigação da PF sobre suspeita de gravações ilegais no Maranhão

Deputados Márcio Jerry e Rubens Jr. pedem que a PF investigue suspeita de gravações ilegais que teriam sido usadas politicamente no Maranhão

Deputados Márcio Jerry e Rubens Jr. pedem que a PF investigue suspeita de gravações ilegais que teriam sido usadas politicamente no Maranhão

Os deputados federais Márcio Jerry (PCdoB-MA) e Rubens Pereira Júnior (PT-MA) protocolaram, na manhã desta segunda-feira (13), uma representação à Câmara dos Deputados pedindo investigação da Polícia Federal sobre supostas gravações ilegais que envolveriam ambos e o secretário executivo do Ministério do Esporte, Diego Galdino.

O documento foi encaminhado ao presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), solicitando que a Casa adote providências imediatas para garantir uma apuração independente e transparente.

Gravações e uso político

De acordo com os parlamentares, circulam em Brasília informações de que integrantes do Governo do Maranhão teriam gravações em áudio atribuídas aos dois deputados e ao secretário, supostamente produzidas em um inquérito da Polícia Civil do Estado.
Segundo a representação, esse material teria sido submetido a perícia técnica e encaminhado à imprensa sem consentimento dos envolvidos.

Jerry e Rubens classificam o caso como “gravíssimo”, afirmando que, se confirmado, pode representar “uso político da Polícia Civil para perseguir adversários ou constranger aliados”.

“Tratar-se-ia de uma repugnante violação das prerrogativas parlamentares, exigindo pronta e enérgica defesa e reação por parte da Câmara dos Deputados”, afirmam os parlamentares no documento.

Pedido de investigação federal

A representação reforça que o caso deve ser investigado pela Polícia Federal, já que envolve possíveis crimes contra parlamentares federais, o que amplia a gravidade da denúncia.

“Diante de tais revelações, pede-se a urgente tomada de providências, inclusive com encaminhamento para a Polícia Federal apurar possível prática de crimes tendo como vítimas parlamentares federais”, diz o texto.

Os deputados lembram ainda que, dias antes da repercussão das supostas gravações, Márcio Jerry havia apresentado uma notícia de fato ao Ministério Público do Maranhão, solicitando investigação sobre o uso político do aparato policial.

Próximos passos

O caso agora será analisado pela Presidência da Câmara, que poderá encaminhar o pedido às autoridades competentes, entre elas a Polícia Federal e o Ministério Público Federal, para garantir uma apuração rigorosa e transparente.

O que diz o governo

Em resposta às declarações recentes, a Secretaria de Estado da Segurança Pública do Maranhão (SSP-MA) divulgou uma nota oficial negando qualquer investigação que envolva o deputado federal Márcio Jerry ou outros nomes mencionados por ele em publicações nas redes sociais. O órgão reforça que não houve escutas, perícias ou apurações nesse contexto e repudia o que classifica como uma denúncia “descabida”. A nota completa da SSP-MA pode ser lida na íntegra abaixo.

A Secretaria de Estado da Segurança Pública do Maranhão (SSP-MA) esclarece que jamais houve investigação que envolva o deputado federal Márcio Jerry e todos os demais por ele relacionados em recente publicação em rede social.

A Polícia Civil informa que não houve investigação, não foram feitas escutas e nem perícias relacionadas aos senhores Márcio Jerry, Rubens Júnior e Diego Galdino, assim como de quem quer seja nesse contexto de utilização da força de segurança pública para fins políticos.

Deputado federal tem foro diferenciado, muito além da competência de atuação da Secretaria de Segurança Pública do Estado.

A SSP repudia com veemência a denúncia descabida do deputado federal Marcio Jerry e se coloca à disposição de todos os níveis da Justiça para os esclarecimentos necessários.

Atualizada em 13/10/25, às 20h06

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