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Polícia Civil recupera 11 toneladas de cobre roubado em São Luís

Operação em São Luís recupera 11 toneladas de cobre roubado na BR‑135; dono de sucata é preso e caminhonete de luxo é apreendida. Investigações continuam.

Operação em São Luís recupera 11 toneladas de cobre roubado na BR‑135; dono de sucata é preso e caminhonete de luxo é apreendida. Investigações continuam.

A Polícia Civil do Maranhão recuperou cerca de 11 toneladas de cobre e prendeu em flagrante, por receptação, um homem de 41 anos na tarde de terça‑feira, 14 de outubro. A operação, conduzida pelo Departamento de Combate ao Roubo de Cargas (DCRC) e pela Superintendência Estadual de Investigações Criminais (SEIC), também resultou na apreensão de uma caminhonete de luxo.

Carga roubada na BR‑135

O cobre recuperado é parte de uma carga avaliada em mais de R$ 570 mil que havia sido tomada por criminosos no dia 5 de outubro na BR‑135, nas proximidades de Matões do Norte. Na ocasião, o motorista do caminhão foi rendido e o veículo, posteriormente localizado pela Polícia Rodoviária Federal em Peritoró, estava vazio.

As investigações indicam que a mercadoria pertence a uma empresa produtora de alumínio. O roubo mobilizou equipes do DCRC, que rastrearam a carga até um imóvel no bairro Jardim São Cristóvão, em São Luís. Oficialmente registrado como casa de eventos, o local servia para esconder o cobre e era mantido pelo suspeito, já monitorado pelos investigadores.

Prisão e devolução do material

O homem foi levado à sede da SEIC e autuado por receptação, enquanto parte da carga recuperada será devolvida à empresa proprietária. Os policiais também apreenderam a caminhonete de luxo encontrada no imóvel, possivelmente usada para transportar ou ocultar o material furtado.

Apoio e continuidade das investigações

A operação contou com o apoio da Polícia Rodoviária Federal, do Centro Integrado de Operações de Segurança (CIOPS), do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) e da Polícia Militar do Maranhão. As autoridades destacam que as contribuições dessas instituições foram essenciais para o sucesso da ação.

A Polícia Civil continua as diligências para identificar outros envolvidos no esquema de roubo e receptação e recuperar o restante da carga subtraída.

Justiça obriga o município de Matões do Norte a revisar cadastros do Bolsa Família

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O Ministério Público Federal (MPF) obteve sentença que obriga o município de Matões do Norte, no interior do Maranhão, a tomar providências para revisar cadastros dos benefícios do Programa Bolsa Família de pessoas listadas em informações fornecidas pela Caixa Econômica Federal (CEF), que apontam indícios de irregularidades cadastrais. A Justiça Federal determinou que os cadastros sejam revisados mediante visita prévia às famílias beneficiárias, com foco especial na caracterização do requisito de renda per capita vinculado à situação de pobreza e miserabilidade.

De acordo com a sentença, o município deve cancelar os benefícios com irregularidades e dar publicidade aos resultados obtidos e às medidas adotadas, informando à Justiça os CPF’s dos beneficiários cujo benefício foi cancelado. Será aplicada multa de R$ 1 mil para cada dia de descumprimento da determinação.

Irregularidades – Na ação civil pública proposta pelo MPF na Justiça Federal, ao todo, foram identificados, por meio do “Projeto Raio-X Bolsa Família”, 64 benefícios com indícios de irregularidades, sendo eles relativos a 7 servidores com família menor ou igual a quatro pessoas, 1 doador de campanha em valores superiores aos recebidos, 55 empresários e 1 pessoa falecida. Segundo consta no documento, o MPF expediu uma recomendação orientando ao município para que regularizasse pendências na execução do Programa Bolsa Família, concedendo o prazo máximo de 60 dias para regularização da situação. No entanto, não obteve resposta do município.

Após um levantamento da Caixa Econômica Federal (CEF), foram encontrados 28 benefícios com indícios de fraude ainda ativos, sendo eles de 2 servidores com família menor ou igual a quatro pessoas, 1 doador de campanha em valores superiores aos recebidos e 25 empresários. O MPF destaca que a principal inconsistência verificada nessa apuração relaciona-se com a presença de sinais exteriores de riqueza em beneficiários do programa, o que desqualifica os mesmos a permanecerem no Bolsa Família.

Saiba mais – O projeto Raio-X Bolsa Família, promovido pela 5ª Câmara de Coordenação e Revisão do MPF, dedicada ao combate à corrupção, identificou, a partir de ferramenta de inteligência desenvolvida pela própria instituição, quatro perfis suspeitos de beneficiários: falecidos, servidores públicos, doadores de campanha e empresários.

O levantamento, de abrangência nacional, é inédito porque não parte da autodeclaração de renda do cidadão, mas da análise do cruzamento de dados públicos fornecidos por diversas instituições, como Tribunal de Contas da União (TCU), Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Receita Federal e o próprio Governo Federal, por meio da Secretaria Nacional de Renda e Cidadania (Senarc).

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