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Defesa Civil vistoria cidades afetadas por temporais devastadores no interior de SP: Veja os estragos e o suporte emergencial

Temporais causam estragos em cidades do interior de São Paulo; Defesa Civil atua na recuperação e avaliação dos danos.

Temporais causam estragos em cidades do interior de São Paulo; Defesa Civil atua na recuperação e avaliação dos danos.

O interior de São Paulo foi duramente atingido por temporais intensos neste último final de semana, deixando um rastro de destruição em diversas cidades. As consequências incluem a queda de árvores de grande porte, danos estruturais significativos em residências e estabelecimentos comerciais, além da interrupção temporária de serviços essenciais, como o fornecimento de energia elétrica. As equipes da Defesa Civil já foram mobilizadas e iniciaram nesta segunda-feira (3/11) a vistoria das cidades mais afetadas** para avaliar a extensão dos estragos e prestar o suporte necessário aos municípios.

Regente Feijó Lidera o Rastro de Destruição Após Temporal

Em Regente Feijó, os estragos foram particularmente severos. A cidade registrou a queda de uma arquibancada e o colapso de uma estrutura metálica em um evento promovido por estudantes de medicina no Aeropark Clube de Voo Desportivo SDY. Além disso, quedas de árvores, danos estruturais, vias obstruídas, a queda do letreiro da cidade e o rompimento de energia elétrica foram extensivamente reportados. A Defesa Civil informou que, infelizmente, 59 pessoas ficaram feridas, e uma delas evoluiu para óbito. Um homem morreu após ser atingido por um galho de árvore, sofrendo traumatismo craniano; ele chegou a ser socorrido, mas não resistiu. Outras cerca de 40 pessoas precisaram de atendimento médico em hospitais da região, com três ainda internadas na manhã de domingo (2/11).

Assis, Araraquara e Américo Brasiliense Sofrem com Ventos Fortes e Chuvas Intensas

Outras cidades importantes também sentiram o impacto dos temporais. Em Assis, foram registradas diversas quedas de árvores, levando à interdição parcial e temporária de algumas vias. Para agravar a situação, 22 escolas municipais foram alagadas, prejudicando as atividades educacionais. O município foi atingido por uma forte chuva acompanhada de rajadas de vento entre a madrugada de sábado e domingo.

Já em Araraquara, a força dos ventos e das chuvas causou a interdição de dois imóveis e deixou seis pessoas desalojadas. A cidade contabilizou quedas de árvores, algumas caindo sobre veículos, a soltura de uma placa de concreto, a queda de um outdoor, além de pontos de alagamentos e enxurradas.

Em Américo Brasiliense, as chuvas, também acompanhadas por rajadas de vento que chegaram a 95 km/h em algumas regiões, provocaram cerca de 80 quedas de árvores. O município também sofreu com o destelhamento de estabelecimentos, danos em vias públicas e o rompimento de postes de energia, o que resultou na interrupção temporária do fornecimento elétrico em alguns bairros.

Barretos e Outras Cidades Lidam com Danos e Pedem Suporte da Defesa Civil

A cidade de Barretos registrou pontos de alagamentos, quedas de árvores e de um poste de energia elétrica. Houve também o registro de solapamento de solo e rompimento de tubulação de água, evidenciando a força destrutiva do temporal. A Defesa Civil está empenhada em oferecer suporte técnico e administrativo aos municípios atingidos.

O apoio da Defesa Civil inclui a análise detalhada dos danos ocorridos, auxílio na instrução de documentos necessários, orientação para a elaboração de decretos municipais de situação de emergência e o acompanhamento do registro no sistema federal. Essas ações são cruciais para que os municípios afetados possam ter acesso mais rápido a recursos e medidas emergenciais que permitam a recuperação das áreas danificadas.

Outras cidades do interior paulista também relataram ocorrências. Em Presidente Prudente, a queda de um muro causou a interdição parcial de uma via. Em Limeira e Morro Agudo, quedas de árvores também levaram à interdição temporária de vias.

Em Indiana, a queda de árvores sobre a fiação elétrica deixou 50 famílias sem energia. Águaí e Ituverava também registraram quedas de árvores e interrupções no fornecimento de energia. Bebedouro contabilizou quedas de árvores, destelhamentos, falta de energia e duas pessoas desalojadas. Cândido Mota também sofreu com quedas de árvores.

Um caso preocupante ocorreu em Santa Fé do Sul, onde uma mulher desapareceu após ser levada por uma enxurrada. No município de Magda, um raio causou um incêndio que destruiu o telhado e causou danos estruturais em um imóvel na Chácara Paraíso, deixando duas pessoas desalojadas.

A Defesa Civil vistoria cidades afetadas por temporais em todo o estado, demonstrando a importância da preparação e da rápida resposta para mitigar os impactos de eventos climáticos extremos. O acompanhamento contínuo e o suporte às prefeituras são fundamentais para a restauração da normalidade e a segurança da população.

COP30 em Belém: Lula afirma que evento vai redefinir o olhar global sobre a Amazônia e sua bioeconomia

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva fez um pronunciamento inspirador durante sua visita à comunidade ribeirinha do Jamaraquá, no oeste do Pará, enfatizando o potencial transformador da COP30, que ocorrerá em Belém de 10 a 21 de novembro. Segundo Lula, a conferência representa um marco histórico para o Brasil e, especialmente, para a Amazônia, pois irá “obrigar o mundo a olhar a Amazônia com os olhos que deve olhar para a Amazônia”. Essa declaração sinaliza uma mudança de paradigma, onde a região amazônica será vista não apenas como um santuário ecológico a ser preservado, mas como um palco para o desenvolvimento sustentável e a geração de oportunidades econômicas e sociais.

A visita à comunidade do Jamaraquá, composta por mais de mil famílias de extrativistas e ribeirinhos, serviu como um prelúdio para as agendas que antecedem a COP30. Lula aproveitou a oportunidade para reforçar que a preservação da floresta em pé não é suficiente. “Não é só pedir para a gente manter a floresta em pé”, ressaltou o presidente, complementando que a sustentação da Amazônia passa, invariavelmente, pelo desenvolvimento econômico, educacional e de saúde para as populações que dela dependem. “Para ela ficar em pé, nós temos que dar sustentação econômica, educacional, de saúde para as pessoas que tomam conta dessa floresta em pé, porque essas pessoas não ganharam o que comer, as pessoas não vão tomar conta de nada”, argumentou Lula, evidenciando a necessidade de um modelo que concilie conservação e prosperidade.

Bioeconomia e Sociobiodiversidade: O Exemplo do Jamaraquá

A ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, que acompanhou o presidente na visita, destacou o Jamaraquá como um exemplo vivo do potencial da bioeconomia e da sociobiodiversidade. “Aqui é exemplo de bioeconomia, aqui é exemplo de sociobiodiversidade, aqui é exemplo de como mantém a floresta em pé e ela gera condições de vida e dignidade para as pessoas”, afirmou a ministra. A comunidade, localizada próxima a Alter do Chão, é reconhecida pelo seu turismo de base comunitária, que inclui trilhas ecológicas e a produção de biojoias, demonstrando como as atividades econômicas locais podem estar intrinsecamente ligadas à conservação ambiental.

Marina Silva enfatizou que o modo de vida das famílias da região é um modelo de conservação e desenvolvimento. “Aqui tem os extrativistas, aqui tem os artesãos e as artesãs, aqui tem os seringueiros e seringueiras, aqui são muitas as atividades que eles vão combinando ao longo do ano”, explicou. A ministra ressaltou a sabedoria dos ribeirinhos em respeitar os ciclos da natureza, garantindo a preservação da mata por gerações e, consequentemente, a dignidade de suas famílias. A Floresta Nacional (Flona) do Tapajós, onde se localiza o Jamaraquá, abriga cerca de 1,2 mil famílias em uma área preservada de mais de 500 mil hectares, um testemunho da importância dessas comunidades para a manutenção da floresta.

A COP30 como Plataforma para o Desenvolvimento Sustentável

A COP30 em Belém não será apenas um encontro para discutir metas climáticas globais, mas uma vitrine para apresentar ao mundo as soluções e o potencial da Amazônia. Lula antecipa que a conferência servirá como um catalisador para atrair investimentos e parcerias que promovam um desenvolvimento mais justo e sustentável na região. A expectativa é que o evento gere um impacto positivo duradouro, mudando a narrativa sobre a Amazônia e fortalecendo as comunidades locais como protagonistas na gestão e no uso sustentável dos recursos naturais.

A presença de dezenas de chefes de Estado, prevista para os dias 6 e 7 de novembro na Cúpula do Clima, que Lula presidirá antes da COP30, reforça a importância estratégica do evento. Essa mobilização global tem o potencial de direcionar recursos e tecnologias para a Amazônia, impulsionando a bioeconomia e garantindo que a floresta em pé se traduza em prosperidade para seus habitantes. A visão de Lula é clara: a Amazônia tem um papel central na luta contra as mudanças climáticas, mas também é um polo de inovação e desenvolvimento que merece um olhar renovado e mais inclusivo.

O Futuro da Amazônia em Debate Global

A próxima semana será crucial para a Amazônia, com a permanência do presidente no Pará para liderar as discussões pré-COP. A participação em eventos como este, em comunidades como o Jamaraquá, demonstra o compromisso do governo em ouvir e valorizar as populações locais, que são guardiãs da floresta. A COP30, portanto, se apresenta como uma oportunidade única para que o Brasil apresente ao mundo um modelo de desenvolvimento que integra a preservação ambiental com o bem-estar social e o crescimento econômico, consolidando a Amazônia como um exemplo global de sustentabilidade e bioeconomia.

O debate na COP30 certamente irá além das pautas tradicionais sobre desmatamento e emissões. A conferência promete ser um palco para a apresentação de iniciativas inovadoras, como as desenvolvidas no Jamaraquá, que demonstram a viabilidade de uma economia que valoriza os produtos da floresta e o conhecimento tradicional. O objetivo é que o mundo não apenas admire a beleza da Amazônia, mas também invista em seu futuro, reconhecendo o valor inestimável de sua biodiversidade e de seus povos.

Lula envia Projeto de Lei Antifacção ao Congresso: saiba quais são as novas regras e como elas visam desarticular o crime organizado no Brasil

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva deu um passo significativo no enfrentamento ao crime organizado ao encaminhar ao Congresso Nacional o Projeto de Lei Antifacção. Enviada em regime de urgência e publicada em edição extra do Diário Oficial da União, a proposta visa endurecer o combate a essas organizações, apresentando um conjunto de medidas que buscam enfraquecer seu poder econômico, territorial e de atuação.

A nova legislação proposta traz em seu cerne o aumento de penas para crimes cometidos sob a égide ou em benefício de facções criminosas. Um dos pontos mais destacados é o endurecimento para homicídios ligados a facções, com a pena podendo variar de 12 a 30 anos de prisão. Essa medida busca enviar uma mensagem clara de que a violência orquestrada por esses grupos terá consequências mais severas.

Novas ferramentas para investigação e inteligência no combate às facções

Além do aumento de penas, o Projeto de Lei Antifacção introduz novos instrumentos de investigação e inteligência que prometem municiar as forças de segurança com ferramentas mais eficazes. Entre as novidades, destaca-se a possibilidade de infiltração de policiais e colaboradores em facções criminosas, uma tática que pode fornecer informações cruciais diretamente da fonte.

Outra medida de grande relevância é a autorização para que juízes determinem o acesso a dados de geolocalização de suspeitos. Com o apoio de provedores de internet, telefonia e empresas de tecnologia, essa ferramenta poderá ser utilizada em casos que envolvam risco à vida, permitindo um acompanhamento mais ágil e preciso de indivíduos sob investigação.

Para centralizar e otimizar o fluxo de informações, o projeto também prevê a criação do Banco Nacional de Facções Criminosas. Este banco de dados reunirá informações estratégicas essenciais para subsidiar as investigações, permitindo uma visão mais completa e integrada do cenário do crime organizado no país.

Estrangulamento financeiro e combate à infiltração no poder público como pilares da nova lei

O Projeto de Lei Antifacção também mira o estrangulamento financeiro das facções, buscando cortar suas fontes de receita e enfraquecer seu poder econômico. Para isso, o texto propõe a apreensão de bens e o bloqueio de operações financeiras de organizações criminosas. A possibilidade de intervenção judicial em empresas usadas por facções também está prevista, visando desmantelar as estruturas empresariais que servem como fachada para atividades ilícitas.

O combate à infiltração no poder público é outro pilar fundamental da nova legislação. Caso haja indícios de envolvimento de agentes públicos com facções criminosas, o projeto permite o afastamento imediato por decisão judicial. Além disso, réus condenados por ligação com facções ficarão proibidos de contratar com o poder público ou receber incentivos fiscais por 14 anos, uma medida que visa impedir que recursos públicos sejam direcionados, direta ou indiretamente, para organizações criminosas.

Medidas no sistema prisional também foram contempladas, com a permissão para o monitoramento de encontros de presos ligados a facções no parlatório e a possibilidade de transferências emergenciais entre presídios, sem necessidade de autorização judicial em casos de motim ou risco à segurança. O projeto ainda reforça a cooperação internacional no combate ao crime organizado, sob coordenação da Polícia Federal, e inclui o setor privado na colaboração com provas e informações úteis às investigações.

Durante o envio da proposta, o presidente Lula ressaltou a importância de uma tramitação rápida no Congresso, afirmando que o projeto “garante instrumentos que blindam o poder público contra a atuação de membros de facções criminosas e fortalecem o Estado no combate ao crime organizado”. A expectativa é que a nova lei traga um endurecimento significativo nas ações contra o crime organizado, com foco em desarticular essas organizações em diversas frentes.

Janja na COP30: Primeira-dama aposta na ‘COP da Virada’ em Belém com apelo por igualdade e Amazônia

Em um palco vibrante e repleto de estrelas da música e da política, a primeira-dama, Janja da Silva, marcou presença no Festival Global Citizen em Belém, no Pará. O evento, que serve como prelúdio para a aguardada COP30, a Conferência do Clima da ONU a ser realizada na capital paraense, ganhou um tom de esperança e determinação com as palavras de Janja. Subindo ao palco em meio a apresentações de artistas como Chris Martin (Coldplay), Gilberto Gil, Anitta e Gaby Amarantos, a primeira-dama não poupou esforços ao declarar que a COP30 será a “COP da Virada”.

A mensagem ecoou com a força do mantra repetido pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, de que esta conferência tem o potencial de “virar o jogo” na luta contra a crise climática global. “Como dizemos no futebol, já que estamos no país do futebol, o mundo ainda tem tempo para virar o jogo. Faremos o que estiver ao nosso alcance para avançar em compromissos que façam a diferença”, afirmou Janja, em uma clara analogia esportiva para engajar o público. A sua fala, entremeada pelas atrações musicais, ressaltou a urgência e a importância de ações concretas para reverter o quadro atual de degradação ambiental.

Igualdade de gênero e a força da mulher na preservação ambiental

Um dos pontos altos do discurso de Janja foi o seu enfático apelo por uma maior participação das mulheres nas discussões e ações voltadas para o clima, associando diretamente o empoderamento feminino à proteção ambiental. “Sem mulher não tem floresta em pé”, declarou a primeira-dama, sublinhando a importância crucial do papel feminino na conservação dos ecossistemas. Essa fala ressoa com a crescente percepção global de que a igualdade de gênero é um pilar fundamental para o desenvolvimento sustentável e a resiliência climática.

Janja aproveitou a ocasião para destacar a grandeza da Amazônia e o papel de Belém como anfitriã de um evento de tamanha magnitude. “Em poucos dias, Belém será a capital do mundo. Nada no planeta se compara à grandeza da Amazônia”, disse. Ela projetou a expectativa de que, ao chegarem à cidade, os líderes mundiais terão a oportunidade de vivenciar a realidade amazônica e compreender a interconexão intrínseca entre a humanidade e a natureza. “Vão entender que a divisão entre humanidade e natureza não faz sentido. Mudar nossa relação com o planeta é uma tarefa urgente”, concluiu, reforçando a necessidade de uma mudança de paradigma na forma como nos relacionamos com o meio ambiente.

Governo do Pará denuncia “preconceito” na preparação para a COP30

Antes mesmo da intervenção da primeira-dama, o governador do Pará, Hélder Barbalho, utilizou o palco do Global Citizen Festival para expressar sua indignação com o que descreveu como “preconceito” enfrentado pelos paraenses durante os preparativos para a COP30. Em um discurso carregado de emoção e firmeza, Barbalho afirmou que houve uma descrença na capacidade do estado e de seu povo em sediar um evento de tal porte.

“Nós fomos vítima de muito preconceito de quem achava que nós não seríamos capazes. Nós podemos, a Amazônia pode, o Pará pode e nós vamos mostrar para o mundo que eles vão vir aqui e vão ver que nós somos um povo acolhedor”, declarou o governador. A sua fala abordou as dificuldades logísticas e de infraestrutura que marcaram os meses que antecederam a conferência, incluindo a alta exorbitante nos preços de hospedagem, que chegou a afastar delegações, especialmente de países em desenvolvimento. Diversas nações chegaram a ameaçar não participar da COP30 devido a esses obstáculos, gerando preocupação entre os organizadores.

Expectativas para a COP30 e a Cúpula de Líderes

A COP30, programada para ocorrer entre 10 e 21 de novembro em Belém, é vista como um marco crucial na agenda climática global. Antes da conferência principal, nos dias 6 e 7 de novembro, o presidente Lula liderará a Cúpula de Líderes, um encontro que reunirá cerca de 53 chefes de Estado e 143 delegações internacionais. Este evento servirá como um importante aquecimento e espaço para negociações prévias, com o objetivo de alinhar posições e intensificar os compromissos climáticos globais.

A expectativa da presidência brasileira da COP é de uma participação expressiva, com a presença de até 191 dos 198 membros da Convenção do Clima da ONU. A escolha de Belém como sede da COP30 não é apenas simbólica, mas também um chamado para que o mundo volte seus olhos para a Amazônia, o maior bioma tropical do planeta, e compreenda a urgência de sua preservação. A “COP da Virada”, como Janja a batizou, carrega a esperança de que as discussões e os acordos firmados em Belém possam, de fato, impulsionar uma nova era de ação climática, com um olhar especial para a justiça social e a igualdade de gênero, garantindo que a Amazônia e seus povos sejam protagonistas dessa transformação.

Câmara Municipal retorna às atividades legislativas nesta terça-feira, 2

As atividades legislativas na Câmara Municipal de São Luís serão retomadas nesta terça-feira, dia 2. Uma sessão solene que será realizada às 9h, marcará o início dos trabalhos do Legislativo Municipal, no Plenário Simão Estácio da Silveira, na capital maranhense.

Em virtude da pandemia causada pelo novo coronavírus, a sessão desta terça-feira terá restrições. Ela será realizada de forma híbrida, ou seja, parte dos vereadores estarão no plenário, enquanto o restante fará parte do momento solene por meio de videoconferência. Além disso, no plenário, será obrigatório o uso de máscaras e respeitado o distanciamento social, conforme as recomendações das autoridades médicas e sanitárias.

Renovação – A Câmara Municipal de São Luís teve uma renovação parlamentar de 48% após as eleições do ano passado. Nessa perspectiva, são grandes as expectativas para a retomada das atividades nesta nova legislatura que está se iniciando. Além disso, pela primeira vez na história da Casa, haverá um mandato coletivo formado por seis co-vereadores.

A sessão desta terça-feira também marcará o início dos trabalhos da nova Mesa Diretora da Casa, eleita no dia 1º de janeiro deste ano. A mesa é composta pelos seguintes parlamentares: vereador Osmar Filho (PDT), como presidente; vereador Dr. Gutemberg Araújo (PSC), como 1º vice-presidente; vereador Paulo Victor (PCdoB), como 2º vice-presidente; vereador Thyago Freitas (DC), como 3º vice-presidente; vereador Octávio Soeiro (Podemos), como 1º secretário; vereador Aldir Júnior (PL), como 2º secretário; vereador Ribeiro Neto (PMN), como 3º secretário; vereadora Karla Sarney (PSD), como 4º secretária; e vereadora Rosana da Saúde (Republicanos), como a 5º secretária.

O presidente da Casa, vereador Osmar Filho, abrirá a sessão solene com um pronunciamento aos parlamentares e demais presentes. O evento poderá ser acompanhado ao vivo pelo site da Câmara (www.camara.slz.br) e também por meio do seu canal no YouTube.

Foram convidados para o momento solene, o governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB); o prefeito de São Luís, Eduardo Braide (Podemos); o presidente da Assembleia Legislativa, deputado estadual Othelino Neto (PCdoB); o procurador-geral de justiça do Maranhão, Eduardo Jorge Hiluy Nicolau; o presidente do Tribunal de Justiça do Maranhão (TJ-MA), desembargador Lourival Serejo; o presidente do Tribunal Regional Eleitoral do Maranhão (TRE-MA), desembargador Tyrone José Silva; e o presidente da OAB Maranhão, Thiago Diaz.

As sessões deliberativas da Câmara Municipal continuarão sendo realizadas de forma híbrida, em virtude da pandemia do novo coronavírus. Os setores administrativos continuam operando com quantidade reduzida de servidores, em escala de rodízio.

Maranhão foi o estado que mais criou empregos em 2020 na região nordeste

O Maranhão teve saldo positivo de 19.753 novos empregos com carteira assinada em 2020. Segundo o Governo, este é o melhor desempenho registrado entre os estados da região Nordeste e o sétimo melhor em todo o Brasil. 

Ainda de acordo com os dados divulgados nesta semana pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados, do Ministério da Economia, o Maranhão também teve o quarto maior crescimento proporcional entre todos os 26 estados e o Distrito Federal. A alta foi de 4,11% em relação a 2019. 

No Nordeste, cinco estados tiveram desempenho positivo (Maranhão, Ceará, Paraíba, Alagoas e Rio Grande do Norte) e quatro tiveram desempenho negativo (Piauí, Sergipe, Pernambuco e Bahia). O governador Flávio Dino destacou: 

“Fechamos 2020 com um dos maiores saldos positivos de empregos do Brasil. Em termos de variação percentual, o 4º melhor desempenho do Brasil e o 1º lugar do Nordeste”,

Brasil

No acumulado do ano, o Brasil teve saldo de 142.690 novos empregos, o número mais baixo desde 2017.

Os setores que mais geraram empregos no país foram a Construção, a Indústria e a Agropecuária, nesta ordem. O setor de Serviços teve a maior perda. 

Nordeste

Veja abaixo como ficou o desempenho de cada estado nordestino em 2020:

Maranhão +19.753
Ceará +18.546
Paraíba +5.152
Alagoas +4.595
Rio Grande do Norte +1.769
Piauí -181
Sergipe -4.475
Pernambuco -5.163
Bahia -5.307

Demissões em dezembro

Após cinco meses de saldo positivo, em dezembro, o número de demissões superou o de contratações no Brasil, com o fechamento de 67.906 postos de trabalho. De acordo com o ministro Paulo Guedes, dezembro é um mês “de ressaca” no mercado e essas perdas são comuns. Ele destacou ainda que essa é a menor perda de empregos desde 1995. Em dezembro de 2019, por exemplo, também foram fechadas 307 mil vagas.

Na avaliação do ministério, o Benefício Emergencial de Preservação do Emprego e da Renda (BEm) também contribui para que essa queda em dezembro fosse menor. No mês passado, o Brasil teve 1.239.280 admissões e 1.307.186 desligamentos.

No Maranhão, o ultimo mês de 2020 também seguiu a tendência de queda no número de empregos formais. Foram 10.756 admissões e 13.841 demissões, assim o saldo ficou negativo (-3.085), segundo os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). O setor da construção civil foi o que mais demitiu (-2.760).

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