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Operação bloqueia R$ 60 milhões e mira esquema de lavagem de dinheiro ligado ao tráfico de drogas

A Força Integrada de Combate ao Crime Organizado (Ficco/MG) deflagrou, nesta quarta-feira (2), a Operação Rota Clandestina, com ações em Imperatriz (MA) e Abel Figueiredo (PA). O alvo é o principal operador financeiro de uma organização criminosa ligada ao tráfico de drogas.

A operação cumpre um mandado de prisão temporária, três mandados de busca e apreensão, além do bloqueio de até R$ 60 milhões em bens. A ação é desdobramento da Operação Rota do Ferro, deflagrada em 2022, que desarticulou um esquema de tráfico com ramificações em cinco estados.

As investigações revelaram que o suspeito usava familiares como laranjas para movimentar dinheiro do tráfico e ocultar a origem dos recursos. A Ficco/MG é coordenada pela Polícia Federal e atua com apoio de outras forças estaduais de segurança.

PF desarticula esquema de extração ilegal de minério que operava até no Maranhão

 

A Polícia Federal deflagrou, nesta quarta-feira (2), a Operação Cancela de Ferro para combater uma associação criminosa envolvida na extração ilegal de minério de ferro. Foram cumpridos dez mandados de busca e apreensão em cinco cidades de Minas Gerais e uma no Maranhão.

O grupo explorava áreas de preservação ambiental sem autorização. Segundo a PF, quase 19 mil toneladas de minério foram extraídas ilegalmente, causando prejuízo ambiental superior a R$ 1,9 milhão. Além disso, os investigados são suspeitos de sonegação fiscal e lavagem de dinheiro, com uma empresa movimentando quase R$ 12 milhões em apenas um mês.

Documentos, veículos e maquinários foram apreendidos, e os investigados poderão responder por crimes ambientais, usurpação de bens da União, entre outros delitos.

Ex-prefeito de Campestre do Maranhão é solto após prisão por suspeita de violência doméstica

 

Foi liberado nesta terça-feira (1º) o ex-prefeito de Campestre do Maranhão, Valmir Morais, preso no último domingo (29) pela Polícia Militar após denúncia de violência doméstica contra a própria esposa. A soltura aconteceu após audiência de custódia e decisão da Justiça pela liberdade provisória.

A prisão em flagrante foi realizada em Imperatriz, onde o ex-prefeito foi encaminhado ao Plantão Central. De acordo com o relato da vítima, as agressões teriam ocorrido após uma discussão por supostas traições, resultando em hematomas. Um dos filhos do casal, menor de idade, teria presenciado o episódio, o que agravou ainda mais a situação. A mulher solicitou medidas protetivas à Justiça.

Defesa nega acusações e emite nota

A defesa de Valmir Morais se manifestou por meio de nota pública, reforçando que ele é uma pessoa “de reputação ilibada”, “pai dedicado de cinco filhos” e que nunca teve histórico de violência. No comunicado, os advogados destacam que confiam na Justiça e na elucidação dos fatos ao longo do processo:

“O Poder Judiciário determinou a sua liberdade provisória — medida que se impunha como expressão da Justiça e do respeito às garantias constitucionais.”

O caso agora segue em fase de investigação, e a Justiça deverá avaliar os elementos apresentados pelas partes. A acusação é grave e será apurada com os rigores da Lei Maria da Penha. O Ministério Público poderá oferecer denúncia caso entenda haver indícios suficientes.

Teto de unidade do McDonald’s desaba em São Luís e funcionária fica ferida

Uma funcionária do McDonald’s ficou ferida após o desabamento de parte do teto da unidade localizada na Avenida Colares Moreira, no bairro Renascença, em São Luís. O acidente ocorreu por volta das 3h20 da madrugada desta sexta-feira (27), horário em que o restaurante seguia em funcionamento.

Segundo o Corpo de Bombeiros Militar do Maranhão (CBMMA), a mulher foi atingida por parte da estrutura da cozinha e acabou ficando presa sob os escombros. Ela foi resgatada pela equipe de salvamento e encaminhada imediatamente para uma unidade hospitalar. Apesar do susto, o estado de saúde da funcionária é estável e ela passa bem.

A área do acidente foi isolada para que as causas do desabamento sejam investigadas. Até o momento, não há confirmação oficial sobre o que motivou o colapso da estrutura.

Por meio de nota, a empresa McDonald’s informou que está prestando todo o apoio à colaboradora e acompanhando o caso de perto. “A empresa está apurando os fatos e permanece à disposição das autoridades, reforçando seu compromisso com a segurança e bem-estar de seus colaboradores e clientes”, diz o comunicado.

Homem invade agência bancária com machado na cidade de Rosário

Um homem responsável por invadir uma agência bancária em Rosário, utilizando um machado para arrombar os caixas eletrônicos, foi preso nesta segunda-feira (2). O crime, ocorreu no início do ano.

Segundo informações da Polícia Civil, imagens de câmeras de segurança registraram a entrada do criminoso no banco, além do momento em que ele danificava os equipamentos, o que acionou o alarme da agência.

A polícia também informou que o homem tinha um mandado de prisão temporária em aberto por suspeita de embriaguez ao volante, resistência, desobediência e desacato. Ele foi encaminhado à Unidade Prisional de Rosário, onde está à disposição da Justiça.

Atentado contra Bolsonaro: seis anos depois, perguntas continuam sem resposta

Os inquéritos da Polícia Federal (PF) apontam que Adélio Bispo de Oliveira teria agido sozinho no atentado contra Jair Bolsonaro.

A recente cirurgia abdominal realizada no ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) reacendeu discussões sobre o atentado a faca sofrido por ele em 6 de setembro de 2018, durante a campanha presidencial. Seis anos se passaram e, apesar das investigações da Polícia Federal (PF), muitas dúvidas persistem sobre o caso que marcou a história política recente do Brasil.

Logo após o ataque em Juiz de Fora (MG), o autor, Adélio Bispo de Oliveira, foi preso em flagrante. Natural de Minas Gerais e com 40 anos na época, ele foi enquadrado por crime de motivação política, conforme a antiga Lei de Segurança Nacional. A pena prevista varia de três a trinta anos, dependendo da gravidade da lesão.

A primeira investigação da PF durou apenas 22 dias. Nesse período, foram analisados celulares, notebooks, documentos, contas bancárias e ouvidas mais de 70 pessoas entre testemunhas e envolvidos. O resultado apontou que Adélio teria agido sozinho, com motivação política clara.

Diante da pressão pública, um segundo inquérito foi aberto para apurar se houve participação de terceiros ou financiamento por parte de outras pessoas ou grupos. Apesar da análise de mensagens, e-mails e dados bancários, a PF concluiu, em 2020, que Adélio agiu sem mandantes ou cúmplices.

Mesmo assim, Bolsonaro sempre questionou essa versão, destacando o uso de vários celulares por Adélio e o fato de ele ter sido defendido, inicialmente, por quatro advogados — dois deles já envolvidos em casos de grande repercussão, como o do goleiro Bruno. A defesa chegou a contar com até 17 advogados, mas atualmente ele é representado pela Defensoria Pública da União.

A estratégia inicial da defesa foi alegar insanidade mental. Após idas e vindas judiciais, uma perícia foi autorizada e confirmou que Adélio sofre de Transtorno Delirante Persistente, sendo considerado inimputável. Isso significa que, mesmo se condenado, ele não poderia cumprir pena em regime prisional comum, mas sim em um hospital de custódia. No entanto, Adélio permanece, até hoje, na Penitenciária Federal de Campo Grande (MS), sob segurança máxima.

Em 2019, novas investigações da PF buscaram esclarecer quem financiou a equipe de defesa de Adélio. Um grupo de mensagens no aplicativo WeChat, intitulado “Adélio PCC”, chegou a ser analisado. Mais tarde, em 2024, a PF concluiu que, embora um dos advogados de Adélio tenha tido contato com membros do PCC, não houve qualquer envolvimento da facção criminosa no atentado.

Procurada, a Polícia Federal não se manifestou sobre atualizações recentes. Também não houve retorno por parte da administração penitenciária de Mato Grosso do Sul, nem dos advogados de Bolsonaro ou da defesa de Adélio.

Apesar das conclusões oficiais, o caso ainda levanta muitas perguntas que seguem sem resposta, especialmente em um país onde a desconfiança em relação a instituições e processos judiciais é cada vez mais presente.

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