Pesquisa Quaest mostra empate técnico entre aprovação e desaprovação do governo Lula, com 48% e 49%, respectivamente.

Pesquisa Quaest mostra empate técnico entre aprovação e desaprovação do governo Lula, com 48% e 49%, respectivamente.

 

Aprovação e desaprovação de Lula ficam tecnicamente empatadas, aponta pesquisa Quaest

A aprovação do governo Lula voltou a empatar com a desaprovação, dentro da margem de erro, segundo pesquisa Quaest divulgada nesta quarta-feira (8).
De acordo com o levantamento, 48% dos brasileiros aprovam a gestão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, enquanto 49% desaprovam.

É a primeira vez desde janeiro que os números ficam tão próximos. No início de 2025, 49% desaprovavam o governo e 47% aprovavam. Já em dezembro de 2024, a aprovação havia superado a desaprovação (52% a 47%).

Tendência de oscilação ao longo do ano

Entre fevereiro e setembro, a diferença entre os dois índices foi mais expressiva, chegando a 17 pontos em maio, quando 57% desaprovavam e apenas 40% aprovavam o governo.
Agora, os dados indicam uma recuperação gradual da imagem do governo, especialmente entre os eleitores mais jovens e das regiões Nordeste e Sudeste.

Dados detalhados da pesquisa

📌 Aprovação e desaprovação do governo Lula:

  • Aprovam: 48% (eram 46% em setembro)
  • Desaprovam: 49% (eram 51%)
  • Não souberam/não responderam: 3%

📊 Avaliação geral da gestão:

  • Positiva: 33% (eram 31%)
  • Negativa: 37% (eram 38%)
  • Regular: 27% (eram 28%)
  • Não sabe/não respondeu: 3%

Metodologia da pesquisa Quaest

O levantamento foi encomendado pela Genial Investimentos e ouviu 2.004 pessoas com 16 anos ou mais, em entrevistas realizadas entre os dias 2 e 5 de outubro de 2025.
A margem de erro é de 2 pontos percentuais, para mais ou para menos, e o nível de confiança é de 95%.

O que o resultado indica

O novo empate técnico mostra que o governo Lula enfrenta um cenário de estabilidade, mas com polarização ainda evidente entre apoiadores e críticos.
Enquanto parte da população reconhece avanços econômicos e sociais, outra parcela mantém desconfiança em relação à condução política e fiscal.