Informação com credibilidade

Tag: organização criminosa

PF quer investigar entrada de ex-assessor de Bolsonaro nos EUA

Ex-assessor de Bolsonaro, Filipe Martins é alvo de nova investigação da PF sobre possível entrada irregular nos Estados Unidos, em 2022.

Ex-assessor de Bolsonaro, Filipe Martins é alvo de nova investigação da PF sobre possível entrada irregular nos Estados Unidos, em 2022.

Departamento americano negou que Filipe Martins ingressou no país

A Polícia Federal (PF) pediu nesta segunda-feira (20) ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), a abertura de uma nova investigação. O objetivo é apurar a suposta entrada de Filipe Martins, ex-assessor de Jair Bolsonaro, nos Estados Unidos em dezembro de 2022.

O pedido ocorreu após Moraes solicitar explicações à PF sobre divergências na possível viagem de Martins. A entrada teria acontecido uma semana antes dos atos de 8 de janeiro de 2023, quando prédios dos Três Poderes foram invadidos em Brasília.

Veja mais: Moraes autoriza Bolsonaro a realizar festa de 15 anos da filha sob vigilância

O Departamento de Alfândega e Proteção de Fronteiras dos Estados Unidos (CBP) divulgou uma nota pública negando a entrada do ex-assessor em 30 de dezembro de 2022. Essa é a mesma data registrada no sistema brasileiro como o suposto desembarque de Martins em Orlando, na Flórida.

A origem da polêmica

A confusão começou no início das investigações sobre a trama golpista associada a aliados de Bolsonaro. A PF encontrou registros migratórios que indicavam a entrada de Martins em território americano usando passaporte diplomático. Isso teria ocorrido poucos dias antes de Bolsonaro deixar o Brasil.

Essa informação serviu como base para incluir Martins entre os investigados na Petição 12.100/DF, que apura a tentativa de anular o resultado das eleições de 2022.

A Procuradoria-Geral da República (PGR) apontou o ex-assessor como um dos autores da chamada “minuta de golpe”, documento que previa medidas para impedir a posse do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva.

No entanto, a nota divulgada pelo governo dos EUA negando a entrada de Martins criou um impasse. Agora, a PF quer esclarecer se houve erro administrativo ou simulação deliberada de passagem migratória.

O que diz a Polícia Federal

O delegado Fábio Shor explicou que existem indícios suficientes para justificar uma investigação independente. Segundo ele, o caso pode envolver o uso indevido de prerrogativas diplomáticas para criar um registro falso.

“O registro de entrada, ainda que indiciário, mostra a possibilidade de que integrantes da organização criminosa, abusando das prerrogativas diplomáticas, tenham simulado uma entrada de Filipe Martins em território norte-americano”, disse o delegado.

O procedimento migratório de chefes de Estado e assessores com passaporte diplomático é diferente. Ele dispensa a presença física do viajante perante as autoridades de imigração. Segundo Shor, esse processo especial pode ter sido usado para fabricar uma entrada inexistente.

Nos registros iniciais, a PF havia identificado o uso do passaporte de Martins e um registro de chegada em Orlando no dia 30 de dezembro de 2022. Por isso, o delegado defende que o caso seja tratado como um inquérito específico, para evitar dúvidas sobre a autenticidade dos dados.

A defesa de Filipe Martins

A defesa nega qualquer viagem aos Estados Unidos naquele período. Os advogados afirmam que Martins não deixou o Brasil e que a prisão preventiva, decretada com base nessa informação, foi injusta.

Os representantes do ex-assessor também afirmam que ele foi vítima de um erro e que seu nome foi incluído indevidamente em registros diplomáticos.

Em agosto de 2024, Moraes determinou a libertação de Martins, que passou a usar tornozeleira eletrônica. Apesar disso, ele continua réu no inquérito sobre a organização criminosa e a tentativa de golpe de Estado.

“O caso foi construído sobre uma premissa falsa”, afirmam os advogados, que continuam pedindo a revisão das acusações.

Implicações políticas e jurídicas

A nova investigação tem peso político e jurídico. Se for comprovado que houve fraude, a PF poderá descobrir quem criou ou autorizou o registro falso. Caso contrário, se ficar provado que foi um erro administrativo, a defesa pode alegar abuso processual e enfraquecer parte da acusação.

Além disso, o caso reacende o debate sobre o uso de passaportes diplomáticos e a falta de transparência nas viagens oficiais do último governo. Martins fazia parte do núcleo estratégico do Palácio do Planalto e tinha acesso direto ao ex-presidente.

Por outro lado, a situação mostra que o processo migratório especial de comitivas oficiais pode abrir brechas para manipulação de registros. O tema deve gerar novas medidas de controle tanto no Brasil quanto em futuras cooperações internacionais.

Contexto da investigação

A Petição 12.100/DF, conduzida por Moraes, investiga vários núcleos que teriam participado da tentativa de golpe. Filipe Martins aparece no Núcleo 2, ao lado de militares e ex-assessores de Bolsonaro. Todos são acusados de participar da elaboração de medidas para reverter o resultado das urnas.

A nova apuração pode revelar outros envolvidos na suposta simulação de viagem. A nota do governo americano, divulgada oficialmente pelo CBP, é vista como prova importante para o avanço da investigação.

O STF deve decidir nos próximos dias se autoriza a nova linha de apuração. Caso seja aprovada, a investigação ocorrerá dentro do processo principal dos atos antidemocráticos, garantindo transparência e acesso direto às informações.

Enquanto isso, a PF continua coletando dados e analisando os protocolos de viagem usados por comitivas presidenciais no fim de 2022. O objetivo é identificar se houve manipulação deliberada dos sistemas migratórios.

O que vem a seguir

A solicitação da PF marca uma nova fase nas apurações sobre o 8 de janeiro. O caso de Filipe Martins pode abrir precedentes para revisar outras viagens diplomáticas do período de transição de governo.

Além das implicações jurídicas, o caso tem repercussões políticas. Ele reforça o debate sobre responsabilidade institucional e uso indevido do poder público durante o governo Bolsonaro.

Por fim, o resultado dessa investigação pode influenciar decisões futuras do STF e definir novos rumos para os processos relacionados aos atos antidemocráticos.

 

Fonte Agência Brasil

Família é condenada por tráfico de drogas em Imperatriz

Quatro membros de uma família em Imperatriz foram condenados por tráfico de drogas e organização criminosa. Penas variam de 5 a 9 anos de prisão.

Quatro membros de uma família em Imperatriz foram condenados por tráfico de drogas e organização criminosa. Penas variam de 5 a 9 anos de prisão.

O juiz Glender Malheiros Guimarães, da 2ª Vara Criminal da Comarca de Imperatriz, condenou quatro pessoas de uma mesma família por envolvimento no tráfico de drogas na “Chácara Manelão”, localizada no bairro Nova Imperatriz. A propriedade foi identificada pela polícia como um ponto tradicional de venda de entorpecentes, onde eram armazenados e comercializados maconha e crack.

Durante a operação, foram encontrados diversos itens ligados ao tráfico, incluindo porções de drogas, rolos de papel alumínio, tesouras, aparelhos celulares e a quantia de R$ 214,00 em dinheiro. O Ministério Público denunciou os envolvidos por tráfico de drogas e organização criminosa, baseando-se em provas como laudos periciais, depoimentos e registros de mensagens entre os membros da organização.

Os condenados foram:

  • Lucas Rodrigues Sousa e Robson dos Santos Sousa, ambos sentenciados a 5 anos de reclusão pelo crime de tráfico de drogas.
  • Clodomir da Silva Farias, que foi sentenciado a 8 anos e 5 meses de prisão por ser identificado como fornecedor de drogas para o grupo.
  • Deusina Lusia da Costa Souza, que recebeu uma pena de 9 anos, 3 meses e 15 dias de reclusão e teve o imóvel confiscado. O local será destinado ao município de Imperatriz para ser utilizado em políticas públicas contra o tráfico e para a reintegração social de dependentes químicos.

A condenação também envolveu a perda do imóvel de Deusina, que será usado em benefício das políticas públicas de combate ao tráfico de drogas. No entanto, os réus Lucas e Robson foram absolvidos da acusação de formação de associação criminosa, já que não havia provas suficientes para caracterizar o vínculo associativo necessário para esse crime.

A decisão do juiz indicou que, embora houvesse transações regulares entre Clodomir e os outros réus, essas não foram suficientes para caracterizar uma associação criminosa estável, motivo pelo qual ele foi absolvido da acusação de associação para o tráfico.

Homem é morto a tiros em ataque armado no bairro Vieira, em São José de Ribamar

Homem é executado a tiros em ataque armado no bairro Vieira, em São José de Ribamar. Polícia investiga motivação e autoria do crime. ⚠️

Homem é executado a tiros em ataque armado no bairro Vieira, em São José de Ribamar. Polícia investiga motivação e autoria do crime. ⚠️

Um homem foi morto a tiros na manhã deste domingo (12), na Rua Bernardo M. Matos, localizada no bairro Vieira, em São José de Ribamar, na Região Metropolitana de São Luís.

A vítima foi identificada como Vinicius José Carneiro Santos, de 27 anos.

De acordo com informações do 13º Batalhão da Polícia Militar (PMMA), o crime teria sido cometido por membros de uma facção rival. Um dos suspeitos foi identificado apenas pelo apelido de “Chiquinho”, que fugiu do local em um carro branco, cujo número de ocupantes ainda não foi confirmado.

Segundo a PM, Vinicius seria integrante de uma organização criminosa e foi executado em um ataque armado.

A Polícia Civil do Maranhão (PC-MA) foi acionada e deve investigar o caso para identificar e capturar os envolvidos.

Até o momento, nenhum suspeito foi preso, e a motivação do crime segue sob apuração.

O portal solicitou informações atualizadas à Polícia Civil, mas não obteve retorno até a publicação desta matéria.

Travesti suspeita de matar companheiro desaparece após crime no Anil; relatos apontam possível execução

Travesti suspeita de matar companheiro está desaparecida em São Luís; relatos indicam possível execução por criminosos na região do Anil.

 Travesti suspeita de matar companheiro está desaparecida em São Luís; relatos indicam possível execução por criminosos na região do Anil.

Uma travesti suspeita de matar o companheiro Manoel Melo Lopes está desaparecida desde domingo (5), em São Luís.
O caso ocorreu na Travessa da Matança, no bairro Anil, e está sendo investigado pela Polícia Civil do Maranhão.

De acordo com as primeiras informações, a vítima foi morta com golpes de faca após uma discussão dentro da residência onde morava com a suspeita. Eles mantinham um relacionamento e viviam juntos há alguns meses.

Relatos anônimos recebidos pela equipe do programa Bandeira 2, da TV Difusora, indicam que a travesti teria sido sequestrada e executada por integrantes de uma organização criminosa da região.
As mensagens enviadas por moradores afirmam que o grupo teria capturado a suspeita ainda na noite do crime, em uma área conhecida como “Ponte Estreita”, que liga os bairros Anil e Bequimão.

Segundo os relatos, o corpo da travesti pode ter sido esquartejado e ocultado, mas até o momento as informações não foram confirmadas oficialmente pela polícia.

A Polícia Civil informou que as investigações estão em andamento, mas não respondeu aos pedidos de atualização até a publicação desta matéria.

TCE suspende pagamentos da prefeitura de Mirador a empresa acusada de integrar organização criminosa

O Tribunal de Contas do Estado (TCE-MA), na sessão do Pleno desta quarta-feira (21), condenou a administração do município de Mirador a um débito valor de R$ 314,8 mil, a serem recolhidos aos cofres municipais. A condenação é parte da decisão que manteve a sustação dos pagamentos em favor da empresa LST Service Ltda. até que seja constatada a correta execução do contrato, cujo objeto é a prestação de serviços de limpeza pública.
O débito corresponde ao valor pago à empresa no exercício financeiro de 2023 sem a documentação comprovando a efetiva prestação dos serviços remunerados. O valor total do contrato é de total de RE 1,027 milhão (R$ 1.027.500,00) tendo sido empenhado o total de R$ 139,9 mil (R$ 139.940,27) para o exercício financeiro de 2023.

A decisão atende à representação com pedido de medida cautelar formulada pelo Ministério Público de Contas (MPC) contra a prefeitura de Mirador, diante do contrato firmado com a Empresa Servicol – Serviços de Limpeza e Transportes Ltda. Ao longo da execução do contrato, a empresa alterou o seu nome empresarial, passando a chamar-se LST Service Ltda., mantendo o mesmo CNPJ e mesma sede, dando continuidade ao mesmo contrato com o município.

A representação destaca o fato de que a empresa é ré em processo criminal, tendo sido acusada de ser parte de organização criminosa, obtendo contratos ilicitamente em municípios maranhenses, conforme decisão judicial. A investigação judicial apontou que o sócio da empresa, Joacy José dos Santos Filho, utilizava meios de adquirir contratos ilicitamente e movimentar recursos financeiros de modo suspeito, remetendo quantias em dinheiro para servidores públicos, ficando evidente que a empresa era parte de organização criminosa, tendo sido decretada a prisão preventiva do sócio mencionado.

Revogada por meio de habeas corpus, a justiça manteve cautelarmente, no entanto, uma série de restrições ao réu, entre as quais a de contratar com a administração pública. Além desses impedimentos judiciais, a empresa está com as contas bancárias bloqueadas.
Diante desse conjuntos de fatos, confirmados pela análise da unidade técnica do órgão, o Pleno decidiu não acolher as justificativas apresentadas pela secretária municipal de Administração e Finanças do município, Josinete Rodrigues da Costa, impondo a ela o pagamento de multa no valor de R$ 50 mil.

A decisão fixa prazo para que o responsável adote as providências necessárias ao cumprimento das exigências legais incluindo a rescisão do contrato firmado, determinando ainda que sejam canceladas as inscrições em restos da pagar tendo a empresa como credora.

Desenvolvido em WordPress & Tema por WeZ | Agência Digital