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STF autoriza quebra de sigilo de Pacovan em apuração de desvio de emendas no MA

STF quebra sigilo telefônico de Pacovan: decisão mira esquema de desvio de emendas e envolve deputados maranhenses.

STF quebra sigilo telefônico de Pacovan: decisão mira esquema de desvio de emendas e envolve deputados maranhenses.

O ministro Cristiano Zanin, do Supremo Tribunal Federal (STF), autorizou nesta quinta‑feira (16) a quebra do sigilo telefônico de Josival Cavalcanti da Silva, conhecido como Pacovan, empresário assassinado em junho de 2024 em Zé Doca. A medida faz parte de uma investigação que apura corrupção passiva e organização criminosa envolvendo parlamentares e gestores públicos.

Operador em esquema de propinas

Segundo a Procuradoria‑Geral da República, Pacovan desempenhava papel central em um esquema de desvio de recursos de emendas parlamentares. Ele teria sido encarregado pelo deputado federal Josimar Maranhãozinho (PL‑MA) de cobrar pagamentos indevidos do ex‑prefeito de São José de Ribamar, Eudes Sampaio Nunes, como condição para liberar verbas federais. A investigação também cita os deputados Pastor Gil (PL‑MA) e Bosco Costa (PL‑SE).

O despacho de Zanin determina que a operadora Vivo forneça, em até cinco dias, os registros telefônicos do número usado por Pacovan — (98) 9 9150‑16** — relativos aos períodos de 1º de janeiro a 31 de dezembro de 2019 e de 25 de novembro a 3 de dezembro de 2020. Mesmo após a morte do empresário, o acesso aos dados visa cruzar depoimentos, mapear ligações e movimentações e subsidiar a ação penal em curso no STF.

Garantia do devido processo

Ao autorizar a medida, Zanin afirmou que a quebra de sigilo é necessária para que os fatos sejam apurados com rigor, preservando a integridade da investigação e o devido processo legal. A decisão insere‑se em um contexto mais amplo de ações da Suprema Corte sobre esquemas de desvio de emendas parlamentares, que têm revelado o uso de operadores para cobrar propina em troca de repasses federais.

Os deputados citados negam envolvimento em crimes e sustentam que Pacovan agia por conta própria. A apuração seguirá com coleta de provas e novas diligências; as informações obtidas a partir dos registros telefônicos poderão reforçar ou contestar as alegações apresentadas pelos investigados.

Ministro do STJ manda soltar “Cearense”, acusado de tramar o assassinato de Pacovan

O ministro Rogério Schietti Cruz, da Sexta Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ), deferiu liminar e determinou a soltura de Francisco
Heydyne do Nascimento Sampaio, acusado de encomendar a morte do empresário Josival Cavalcanti da Silva, conhecido como “Pacovan”, assassinado no último dia 14 de maio na cidade de Zé Doca.

A defesa de Francisco Heydyne, através da advogada criminalista Sâmara Braúna(foto abaixo), ajuizou pedido de extensão da decisão em que o ministro determinou a soltura de Fernanda Costa de Moraes, ex-gerente do Posto Joyce (antigo ‘Cavalo de Aço’) na cidade de Zé Doca.

“À vista do exposto, defiro o pedido de extensão, nos termos do art. 580 do CPP, para deferir o pedido liminar formulado em favor de Francisco Heydyne do Nascimento Sampaio, para tornar sem efeito o decreto de prisão temporária até o julgamento deste writ, sem prejuízo da possibilidade de nova imposição de medida cautelar – inclusive prisão preventiva – se concretamente demonstrada sua necessidade cautelar”, diz o despacho.

Fernanda Costa é apontada pela Polícia Civil do Maranhão, junto com seu namorado, Francisco Heydyne do Nascimento, conhecido como “Cearense”, de tramar o assassinato de Pacovan. Eles foram presos no dia 10 de julho e agora responderão pelas acusações em liberdade. A motivação do crime seria a descoberta da apropriação por parte de Fernanda de grande quantidade em dinheiro pertencente a Pacovan, desviado por parte desta e a cobrança por parte deste. Do blog do John Cutrim.

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